O Mundo De Taylor escrita por Bellla


Capítulo 20
Vingança


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que desculpas como: estava doente, sem tempo, internet bugada. São mais do que clichês. Contudo, foi isso o que aconteceu recentemente comigo. Fiquei doente por um tempo, quando melhorei vieram provas e trabalhos, acabados a maratona escola-malvada, veio a internet com problemas. O bom foi que eu dei uma adiantada muito grande no enredo, então é capaz que eu consiga postar todos os dias por pelos menos essa semana.
Não vou comentar sobre a história porque a nota já está bem grandinha.
Peço desculpas pela demora e pela nota enrolona (odeio isso). Mas compensarei com esse cap. agitadão!
Boa leitura. Beijos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/554148/chapter/20

" Quando eu vi hoje de manhã o Marcus beijando a Tay, eu fiquei " P", precisava fazer alguma coisa, precisava tirar ela dos braços dele. Mas confesso, não precisava ser de uma forma tão estúpida. Contudo, minhas artimanhas deram certo, e eu ganhei uma tarde inteirinha com ela (tudo bem, sob a condição de fazer umas limpezinhas nojentas, mas pela Tay, vale tudo).

Passo o esfregão com toda minha força no chão. Daqui á pouco eu vou acabar quebrando o cabo. Mas tenho que liberar minha frustação, eu quase a beijei, foi por pouco... Porém, depois da situação da piscina, da qual eu a entreguei de bandeja pra ele, resolvi não forçar a barra. A Taylor gosta dele, gosta de verdade. Entretanto ela não é indiferente a mim, e é nessa não indiferença que eu tenho que me agarrar. Eu não posso desistir, ela vai ser minha. Não posso estragar tudo justo agora que ela reparou na minha existência."

– Eu sinto pena desse esfregão.

"Olho na direção da qual veio a voz doce que domina os meus sonhos. Taylor está encostada na porta, me observando. A quanto tempo ela está aqui? Não importa, a verdade é que ela estava me observando. Aí tem coisa..."

– O que você quer fedo?

" Fedo? Eu nem sei porque a chamo assim, só sei que é desde de sempre. Fedo... não combina com ela, em nada. Mas irrita, e isso já está de bom tamanho.
Ela morde o lábio e olha pro sapato, suas bochechas ficam um pouco rosadas. Será que ela está bem?"

– Eu... eu não sei Will.

" Ela sussurra sem me encarar. Fica tão linda assim... na verdade ela fica linda de qualquer jeito, até com lasanha na cara. Abano a cabeça, eu sou um imbecil."

– Não sabe o quê?

" Pergunto gentilmente, estou ficando preocupado. Ela lentamente levanta os olhos grandes e castanhos. Ah Taylor... dá pra tentar fazer com que seja mais fácil não te beijar?"

– Limpar...
" Começo a rir. Rir não, é pouco. Começo a morrer de rir. Essa Taylor é maluca, maluquinha... Olho pra ela, e ela está vermelha feito ketchup. Está bravíssima. Vira de costas e diz:"

– Ah deixa!

" Em meio aos risos eu tento dizer:"

– Não, fica. E-eu também não sei... e-eu...

" Não consigo falar de tanto que dou risada. Ela se vira pra mim, um pouco mais calma."

– Mas olha só o que você fez...

" Ela diz apresentando o chão todo melado. Ela faz um biquinho involuntário, como se estivesse comparando desenhos escolares. Tenho que me segurar pra não puxa-la pra mim e desfazer aquele bico lindo. "

– Isso aqui é só enrolação. Eles nem ligam.

" Escutamos o sinal, isso significa que tenho treino. E o técnico me mataria se eu falta-se. Me despeço da Tay, e ao passar por ela na porta lhe dou um beijo na bochecha. É, isso vai ter que bastar."
* * *

" Ando em direção á sala de literatura, mas não consigo parar de pensar ( ora, veja) no Will. E no beijo que ele me deu na porta. Foi uma coisa tão, mais tão boba que me deixou mais boba ainda. Quem um dia veria ele fazer isso? Quanto mais eu conheço Will Clark, eu vejo que realmente não o conhecia.
Entro na sala e meu estômago pula ao ver o Mar, eu havia me esquecido que nossas aulas de literatura são juntas. Me sento em uma das últimas carteiras no fundo. Estou procurando minha caneta quando Vadia-Diana se senta na carteira ao meu lado."

– E eu que te achava idiota...

" Ela começa, suspiro e evito olha-la."

– Mas justo VOCÊ, pegando o Mars e o Will ao mesmo tempo... Mas diz aí? O Will é demais, não é? Quanto ao Mars eu não sei... ainda não provei, mas logo, logo isso se resolve. Ele vai estar aqui, beijando o chão por onde eu piso.

"Ignora Taylor, ignora Taylor... Olho pro teto e agarro a caneta. Canetas podem matar? Será que se enfiar a caneta na garganta dessa vaca, ela caí mortinha? Para Taylor! Por mais que seja até brincadeira não devo pensar essas coisas. Abaixo a cabeça e começo a contar."

– Macumba de novo Taylozinha?

" IGNORA! É serio, não sei se aguento mais, por anos eu aguento essa garota me ofendendo, zuando, humilhando... Antes não me incomodava, eu nem me importava. Mas agora é diferente, agora irrita!"

– Professor, eu não sabia que é permitido rituais satânicos aqui na escola.

"Ela fala com aquela vozinha insuportável. Explodo. Me levanto e voo pra cima dela, chutes, pontapés... Ela grita, e sinto suas unhas quilométricas arranharem minha pele enquanto ela tenta se defender. Meus dedos agarram seus cabelos soltos, e eu bato a sua cabeça repetidas vezes contra o chão. Sinto algo travar minha cintura, e quando percebo minhas pernas estão chutando o ar. Alguém segura a Diana e percebo que seu uniforme está manchado de sangue, olho pra sua cabeça, seu rosto e cabelo ensopados. Percebo que o sangue jorra da cabeça. Eu bati tão forte? Olho pras minhas mãos, sujas. Ah droga...

Me viro pra trás e vejo Marcus me observando atônico. Seus lindos olhos estão arregalados e ele me olha como... como se eu sofresse de problemas mentais. Desvio o olhar. Doí vê-lo me achando uma louca."

– Dina!

" Alguém grita, olho para ela e a vejo desmaiada no chão. Marcus me põe no chão e corre pegando-a no colo."

– Senhor Hollisnewton, leve ela para a enfermaria. Rápido!

" Diz o professor. Marcus assente e saí correndo da sala. Agora estou sozinha, assim como antes. Olho ao redor e vejo que todos me olham assustados, estão afastados como se esperassem que eu atacasse novamente. Como um cachorro."

– Senhorita Vinchestter?

" Olho para trás e vejo o diretor Haper."

– Venha para minha sala. Agora.

" Sou escoltada pelo meu professor de literatura e pelo diretor. No corredor várias pessoas me encaram assustadas, e quando veem minhas mãos sujas de sangue seus olhos se enchem de pavor. Seguro o choro, eu sou forte... consegui até quebrar uma cabeça-dura. Okay a brincadeirinha foi péssima e fora de hora. Mas isso acontece quando estou nervosa, faço comparações estúpidas para tentar me distrair.

Ao dobrar um corredor vejo a Sam no meio de varias garotas da sua idade, ela me olha como se não compreendesse mas ao baixar os olhos e se deparar com as minhas mãos, seus lindos olhos idênticos ao do irmão ficam cheios de tristeza e medo, uma única lágrima escorrega pela sua bochecha e nesse momento eu não consigo mais aguentar. Choro, e mostro ao mundo a garota fraca que sou...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Mundo De Taylor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.