Romeo And Cinderella escrita por Yuna Aikawa


Capítulo 13
Varinha de Condão


Notas iniciais do capítulo

POV Cinderella



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                A situação estava hilária. Amanda ia à frente, rebolando de medo, enquanto eu e Romeo íamos atrás, de gatinhas, nos segurando para não cair em gargalhadas. Quando Mandy finalmente chegou ao topo, eu a empurrei. É, cortei todo e qualquer discurso previsível que ela faria para não ter que descer.

- Ó, como ela é má! – Romeo levou a mão até a boca, fazendo uma pose dramática de pavor.

- Muahuaha! Você ainda não viu nada – Pisquei, sentando-me.

- Adoraria ver – Ele sorriu, engatinhando até mim até parar na minha frente, onde me roubou mais um beijo.

- O quê? Sem poodles cor-de-rosa?

- Pois é, talvez eles estejam escondidos no andar de baixo.

                Nossas risadas foram interrompidas pelos berros de Amanda, que parecia emocionada e assustada ao mesmo tempo.

- Desçam logo! Seus covardes! Eu desci, vocês também conseguem! Não dá choque! – Acho que ela bebeu um pouco de milk shake, pois houve uma pausa – O que vocês estão fazendo ai em cima? Venham logo! Não me deixem aqui sozinha! Ou eu...

- Tá, acho melhor descermos, Cindy.

- Você acha? Acho que ela está tendo um chilique lá embaixo!

- Bem, primeiro as damas – Ele me apontou o tubo roxo do escorregador.

- Ó, quanta gentilez... – O filho da puta me empurrou! Exatamente como eu fizera com Amanda. Maldito!

                Romeo desceu logo em seguida, rindo como uma criança. Sentamo-nos na mesa e começamos  a conversar sobre os mais diversos assuntos. Demoramos tanto que acabamos pedindo mais três milk shakes cada um, e batatas fritas para misturar com o sorvete.

- Gente, vocês são malucos! – Disse Amanda por fim.

- Um pouco – Concordei.

- Mas malucos felizes. Alguém quer batata? São as últimas.

- Nos oferecendo sobreviventes?

- Não, obrigada. Eu acho que vou lá pagar, quer dizer, o tio que nos atendeu era uma gracinha, né? Quem sabe ele não me dá um telefone, e-mail, endereço... hihihi!

- Vai na fé – Incentivei – Aqui está nossa parte – Abri a carteira e coloquei uma nota de vinte sobre a mesa.

- Já volto!

                A loira foi saltitante até o balcão, onde Lucca parecia sonolento atrás da máquina registradora.

- Para casa agora? – Romeo perguntou.

- Posso fazer uma parada antes?

- Onde?

- Aqui mesmo.

                Eu sabia que estava sendo ousada, e como eu sabia, mas era um tipo de sonho meu fazer o que eu fiz. É, eu sentei no colo de Romeo – eu sei, o vestido levantou um pouco, mas e daí? Ele não estava olhando para as minhas pernas mesmo! - virada para ele, e o beijei.

 

 


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