– narrado por Cath.

Acho que peguei piolho. Minhas roupas estão imundas e minhas botas estão fedendo a chulé. Na minha época, eu não ia precisar passar por isso. Me lembro de todos os meus namorados tipo o Sam, o Felipe, O Denis, o Arthur, o Otávio, o Guilherme, o Jonas e quase meu namorado o Carl. Eu queria ele só pra mim e quando eu estava finalmente conseguindo, entra a Amanda e acaba com tudo. MALDITA.

Estou aqui sozinha no meio do nada em uma cidade que esta lotada de zumbis e não consigo sair dessa maldita barraca. Ela fede. Não sei para onde ir. Já fui até o CDC e la foi um fracasso, quem quer que sobreviva e chegue lá vai ter a maior decepção da vida, como eu tive. Estou aqui com fome e suja, mais a sujeira é a pior parte. Já chega, vou sair correndo e chegar até o final da rua onde com certeza deve ser mais seguro. Peguei um pedaço de pau e tomei coragem. Abri a porta e sai correndo passando por meio aos zumbis. O que foi uma idiotice da minha parte.

Senti uma grande dor no meu braço esquerdo e vejo que estou arranhada. Mas espera, eu não estava assim antes, eu estou infectada. Comecei a chorar e as minhas pernas vacilaram, parei em frente a uma casa e fiquei la sentada olhando para o céu.

– POR QUE ? POR QUE ? POR QUE ? - gritei até que senti uma enorme dor no meu pescoço como se tivessem arrancado um pedaço dele. O que era verdade, um zumbi me mordeu e eu não tinha mais forças para lutar. O sangue caia nas minhas roupas enquanto o zumbi mordia meu braço agora. Gritava sem parar tentando me soltar mais era mais doloroso do que parece.

Até que outro zumbi se aproximou. Comecei a correr mais nada adiantou, onde eu ia tinha zumbis e já tinha perdido todo meu sangue. Cai no asfalto e tudo começou a ficar preto. É o fim para ..........

– Narrado por Amanda.

Depois de passar o dia todo andando, avistamos um homem que estava fazendo algum tipo de traquinagem. Ele falava com alguém pelo Walkie-talkie, ele citou uma mulher de espada e um menino de chapéu. Michonne e Carl estão vivos? AI MEU DEUS...

Fizemos ele de refém. Na verdade foi só a Carol. Entramos na barraca que tinha um pouco a frente e ficamos lá. Tyresse também cuidava muito bem da Judy, ele a colocou em um berço improvisado. Eu e Mika ficamos no canto da barraca como Carol tinha pedido. Avistei um taco de beisebol e fiquei de olho nele. Taco de beisebol é a segunda melhor arma para você ter durante um apocalipse zumbi, ele é bem certeiro e no primeiro golpe já acontece uma chuva de cérebro. Carol pegou muitas armas e disse que iria até o terminus ver se era seguro.

Durante esse tempo eu fiquei olhando pro taco e pro carinha estranho que estava ali, o nosso refém. Mika estava deitada no meu colo dormindo. O carinha fazia perguntas e falava para nos pegarmos o carro e ir embora. Resolvi também dar uma cochilada, mas Judy começou a chorar e eu entendi o por que. O cara tinha pegado em seu pescoço, quem ele pensa que é pra tocar na minha cunhada, não pera. Peguei minha arma e fiquei em pé.

– Larga ela agora - disse destravando a Arma.

– Chuta a sua arma para cá - ele disse

– você perdeu o juízo é claro que não - Judy agora esperneava, o que atraiu os zumbis.

– Amanda da a arma pra ele.

– Mais Tyresse ....

– Agora - coloquei a arma do chão e chutei pra o outro lado da sala.

– Muito bom garotinha - ele disse - agora você - ele se virou pro Tyresse. Era minha chance, peguei o taco de beisebol e o escondi atras de mim - vai la fora.

Tyresse foi calmamente lá pra fora. Os zumbis o atacaram e eu fiquei paralisada com o sangue fervendo dentro de mim. Na hora que o cara se virou pra mim, a raiva tomou conta de mim e lhe dei uma tacada bem no meio do nariz, Agora ele esta desacordado.

– Eu não sou uma garotinha

Fui correndo para a porta e a abri Tyresse estava lá de pé são e salvo.

– Graças a Deus - o abracei e ele contribuiu o abraço.

– O que você fez para se salvar ?

– apenas quebrei um nariz - disse sorrindo - foi facil, só que ... ele esta desacordado. Leve ele lá pra cima.- apontei para um casa na arvore um pouco mais a frente.

– Tranque a porta e fique ai até eu voltar.

Confiava muito no Tyresse e nunca iria duvidar da sua incrivel força de um dinossauro. Entrei na casa e tranquei a porta. Peguei um leite que tinha na geladeira da barraca e dei para Judith se acalmar. Nunca mais iria largar aquele taco de beisebol. Ouvi uma explosão ao longe bem na hora que Tyresse entrou na barraca.

– Será que foi no Terminus ? - perguntei

– Acho que sim , você parece exausta vai dormir um pouco.

– Okay, tem nozes na bolsa caso a Mika acorde antes de mim.

Me deitei em um canto da barraca e nem liguei pro que estava acontecendo lá fora. Só queria dormir.

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– Amanda acorde. - Mika me sacudia.

– Não, só mais cinco minutinhos mãe.

– Ei, eu não sou sua mãe - ela ainda me sacudia, o que me fez levantar. Mais estava descaçada e sem um pingo de sono, e graças a Deus ainda estava claro.

– Você dormiu três horas inteiras - Tyresse disse com Judy no colinho ( serio, aquilo estava uma fofura completa) - vamos lá fora um pouquinho.

O segui indo até a direção do sol. Peguei meu companheiro Rick ( sim, eu dei um nome do meu taco de beisebol, em homenagem ao Rick) e o coloquei em cima do meu ombro e peguei a Judith também ( e não a coloquei no meu ombro okay ? ). Assim que sai pela porta avisto Carol vindo acompanhada. Todos da prisão estavam vindo. Rick soltou tudo na hora que avistou a Judith e veio correndo na nossa direção, fiz o mesmo. Demos um abraço em grupo o que assustou a Judy um pouco.

– Judy - disse pra bebê - é seu pai ! - e entreguei ela a ele. Até que avistei um chapéu.

– Carl - ele correu na minha direção e me abraçou, comecei a desabar em lagrimas e senti que ele também estava soluçando. - Você esta bem ? esta com as duas orelhas e todos os seus dedos ? - disse olhando seus incríveis olhos azuis enquanto ele ria. Não deixei ele terminar de rir e o puxei para um beijo. Não um selinho, mais um beijão. Nos afastamos pela falta de ar. Droga de Ar. Fiquei vermelha quando vi que todos estavam nos olhando.

– O que foi Daryl ? nunca viu ninguém se beijar não. - Disse Carl. Aquilo fez Daryl abrir um pequeno sorriso.

Estava tão feliz que fui abraçar todo mundo, principalmente a Michonne. Depois de algum tempo sentia falta de alguém.

– Pessoal, onde está a Beth ?