That Woman escrita por Rafa


Capítulo 4
Capítulo 4 - Tudo dará certo


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!!!
Devo confessar que fiz esse capítulo meio na pressa, mas fiz com carinho para minha grande amiga Daniniichan.
Hoje é aniversario dela e só posso lhe dar minhas fics como presente, é isso.
Parabens Dani, muitas felicidades sua linda.
Te adoro muito



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Uma batida lenta soava por todo o ambiente luxoso da suite presidencial onde a pequena mulher rebolava no embalo da musica. Já fazia um tempo que estava ali sozinha pensando no que iria fazer a seguir e então decidiu ouvir um pouco de musica para descontrair.

A musica tinha um ritmo sensual e isso a deixava cada vez mais relaxada enquanto lembranças da noite anterior passavam por sua mente atordoando-a. Não conseguia tirar Byakuya da cabeça, mas as ultimas palavras dele sempre a traziam para a realidade.

Cansada de pensar em coisas desnecessária, apenas vestiu a mesma roupa vulgar com que havia chegado ali, pegou o cartão de credito prateado que o moreno a tinha dado para as compras e deixou o quarto.

Muitas pessoas a olhavam de maneira repressiva, mas a pequena estava decidida a não se abalar e passava por todos de cabeça erguida para enfim sair do imponente Hotel cinco estrelas.

A avenida central estava movimentada. Pessoas e carros moviam-se rapidamente e Rukia não sabia nem em que direção seguir, mas mesmo assim não desistiu. Tinha que estar magnifica aquela noite para não decepcionar seu novo "chefe", então determinada caminhou pelas calçadas lotas até parar em frente de uma luxosa vitrine, onde vários vestidos belíssimos estavam a mostra.

Cada modelo era um mais bonito que o outro, então decidida ela entrou caminhando até a bela moça loira, que organizava outra arara de roupas.

— Boa tarde. — Cumprimentou Rukia sorrindo.

— B-Boa tarde. — Gaguejou a moça com um sorriso forçado olhando Rukia das cabeças aos pés. — O que deseja? Um emprego? — Questionou de maneira cínica.

— Desculpe-me, mas o que disse? — Indagou a pequena olhando surpresa. — Não. Eu não quero um emprego! — Exclamou indignada chamando a atenção das poucas mulheres que estavam dentro da loja.

— Ah sim. Então o que querer? — Perguntou desdenhosa.

— Quero comprar alguns vestidos. — Afirmou seria.

— Creio não ter nada que lhe sirva por aqui. — Declarou sem deixar de exibir aquele mesmo sorriso irônico com o qual recepcionara Rukia.

— Mas...

— Certo, Karui? — Disse interrompendo Rukia para chamar outra vendedora loira que as observava.

— Sim. Creio que essa loja não seja para alguém como você. — Disparou a morena caminhando até elas.

— Eu posso pagar. — Afirmou Rukia pegando o cartão de créditos do bolso, sentindo os olhos arder pela humilhação, mas não deixaria que vessem suas lagrimas.

— Não, não pode. — Disparou a morena.

Seu orgulho estava esmigalhado e não havia nada a fazer a não ser deixar aquela loja. Sua vontade de fazer compras desaparecera. Tudo o que queria fazer naquele momento era chorar em sua casa ou enrolada nos macios lençóis do quarto de Byakuya e era isso que iria fazer. Seguiu a passos rápidos para o hotel segurando todas as lagrimas que queriam sair.

— Ei? — Chamou uma voz desconhecia no mesmo instante que Rukia colocara os pés dentro do hall de entrada.

— O que é? — Perguntou mau-humorada virando-se para o homem loiro que lhe chamava.

— Desculpe, mas o que faz aqui? — Perguntou sorrindo de maneira fingida.

— Eu estou hospedada aqui. — Afirmou impaciente. — Pergunte a ele. — Falou vendo o mesmo homem que vira no elevador noite passada.

— Ele? — Perguntou o homem recebendo um aceno afirmativo da pequena impaciente — Tessai-san. — Chamou.

— Sim, Urahara-sama? — Indagou o moreno parando em frente a eles.

— Conhece essa senhorita? — Questionou Urahara.

— Sim senhor. Ela chegou ontem a noite acompanhada de Kuchiki-sama. — Declarou respeitosamente.

— Ah sim. Obrigado. — Agradeceu virando-se para a moça. — Venha comigo. — Mandou sorrindo de maneira gentil.

Rukia, mesmo contrariada, seguiu o loiro até uma sala mais afastado, onde presumiu ser o escritório do mesmo.

— Bom, desculpe pelo inconveniente, mas não acho apropriado que fique andando com essas roupas pelo meu hotel, as pessoas daqui não estão acostumadas com seu estilo de vida. — Declarou ele fechando a porta da sala.

— Me desculpe, mas era isso que eu estava tentando fazer. — Explodiu ela deixando grossas lagrimas saírem pelos seus olhos enquanto jogava o cartão de credito de Byakuya sobre a mesa. — Eu sai para comprar um vestido de merda, mas nenhuma daquelas vadias quiseram me vender! — Exclamou sentindo o ar faltar em seus pulmões e seu peito doer pela humilhação.

— Acalme-se. — Falou o homem, olhando-a com pena para logo puxar o telefone do guancho.

— Ah vai chamar a policia?! Pode chamar. Pelo menos eu saio desse inferno. — Falou enxugando as lagrimas que insistiam em escorrer por seus belos olhos violáceos.

— Yoruichi? — Indagou ele para o telefone, ignorando a pequena. — Esta livre? Preciso de você aqui para ser uma fada madrinha essa tarde. — Declarou ele sorrindo de maneira carinhosa para Rukia, que tinha os olhos arregalados. — Sim. A moça realmente precisa de seus mágicos cuidados. — Completou ele dando uma piscadela animada para a pequena mulher, que ainda estava surpresa pela reviravolta que acabara de acontecer.

Seu coração parecia bater mais forte pela felicidade. Nunca imaginou que aquele homem de sorriso sagaz a ajudaria, mas mais uma vez constatou que nada é o que parece, isso era uma lei da vida.

— Obrigada. — Foi tudo o que ela conseguiu dizer com a voz falha.

— Não precisa agradecer, minha querida. — Falou ele sentando-se em sua luxuosa mesa de frente para ela. — Byakuya é uma grande amigo meu e se você esta com ele tecnicamente é minha amiga também. — Declarou de maneira alegre.

— Mesmo assim. — Falou ela tentando conter as lagrimas. — Obrigada.... — Sussurrou chorosa.

— Já que é assim: Disponha. — Declarou ele. — Agora pare de chorar, você é bonita de mais para ficar chorando dessa maneira. Seu rosto vai ficar inchando e a Yoruichi vaio me matar se descobrir que te deixei chorar dessa maneira. — Disparou ele bem-humorado.

— Sim, obrigada. — Sussurrou ela pegando o lenço que ele lhe oferecia.

Secou suas lagrimas e esforçou-se para mostrar seu melhor sorriso. Seu coração batia alegremente e agora só precisava esperar que tudo daria certo. Essa era a unica certeza que teve no momento.


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Notas finais do capítulo

Então? Comentem, por favor. Isso me deixa feliz e com vontade de postar mais.
Bjos



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