That Woman escrita por Rafa


Capítulo 3
Capítulo 3 - Apenas uma semana


Notas iniciais do capítulo

Oie gente.
Depois do sufoco com o ENEM estou de volta, mas não vão se animando não, esse é o ultimo capítulo que vou postar dessa fic até o dia 30 DESSE MÉS, só volto depois da FUVEST.
Irei atualizar minhas outras fanfics e só isso, elas terram mais um capítulo postado de cada uma e depois só dia 30.
Outra coisa que quero lhes dizer: Essa fic já está praticamente finalizada no meu caderno e eu só tenho que passar para o Notebook e postar, meu plano inicial era fazer essa fic com apenas 10 capítulos, mas tem alguns pessoas que querem mais e então estou pensando em continua-la. O que vcs acham?
Me digam nos comentários
Boa leitura



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Um Vapor esbranquiçado tomava o ambiente faz com que todos os elegantes espelhos do local se embasassem enquanto o Jovem bilionário Kuchiki Byakuya deixava a água quente do chuveiro cair sobre seus ombros largas para logo percorrer o restante daquele corpo bem definido, molhando-o.

Com o braço direito apoiado contra o frio azulejo da parede, tentava relaxar, mas tudo o que vinha a sua mente era a imagem da pequena mulher, que ainda dormia entre seus lençóis depois da longa noite que tiveram.

Não tinha planejado nada daquilo, apenas desejava sanar suas varias duvidas a respeito dela e não pensará em usufruir de seus serviços sexuais, mas não se arrependia de tê-lo feito. Ainda a desejava, mas aquela semelhança com Hisana o atormenta e era isso que lhe tirava o sono.

Passara o restante da noite a observa-la dormir e não conseguia formular nenhuma resposta ou opinião sobre toda aquela grande semelhança entre elas. Ter tantas perguntas sem resposta o frustrava.

Suspirou cansado ao desligar a ducha, mesmo sem admitir, a noite sem dormir começava a fazer efeito e a irritação já o tomava, afinal ainda tinha um longo dia de trabalho pela frente.

Com a toalha felpuda do hotel enrolada na cintura deixou o banheiro notando que a moça ainda dormia serenamente e mesmo sem perceber um pequeno sorriso sacana adornou seus belos lábios. Era evidente que não deixara a desejar a noite passada.

Ignorando aqueles pensamentos inúteis, decidiu por pedir o café-da-manhã para ambos, talvez conseguisse tirar algo dela enquanto comiam.

— Bom dia... — Pronunciou-se Rukia esfregando os olhos pelo sono.

— Bom dia. — Respondeu ele olhando para a mulher nua enrolada pelo fino lençol de seda. — Pedi o café-da-manhã. — Declarou friamente sem delongas.

— A-Ah sim... — Gaguejou ela corando, novamente sentia-se acanhada diante dele, ainda mais ao lembrar-se da noite anterior. — Obrigada. — Agradeceu sem olha-lo, apenas para receber o silêncio como resposta. — Eu sei que posso estar sendo inconveniente, m-mas, posso tomar um banho antes de ir embora? — Perguntou ainda mais envergonhada.

Após acenar positivamente para a moça, Byakuya voltou a caminhar pela quarto a fim de pegar algo para vestir.

— Obrigada, Byakuya-sama. — Agradeceu mais uma vez pegando ao lado da cama um roupão branco com o símbolo do hotel, para assim deixar os lençóis sobre a cama e caminhar em direção ao banheiro. — É... É, eu posso usar a banheira? — Indagou sorrindo sem graça.

— Sim, Rukia. — Respondeu Byakuya notando o acanhamento da pequena.

— Obrigada. — Falou ela alegremente adentrando de uma vez a suíte sem nem mesmo se preocupar em fechar a porta tamanha era sua euforia, afinal nunca havia se banhado em banheira alguma.

Os minutos passavam rapidamente e logo Byakuya já se encontrava vestido com sua calça social preta e com uma camisa branca tão elegante quanto a calça, mas ainda tinha a camisa aberta, pois não sabia qual gravata escolher. Sempre se enrolava na escolha mesmo que gostasse do acessório.

Seus pensamentos foram cortados ao ouvir a som agudo de seu celular.

"Alô" — Falou atendo ao ver o numero de Aizen na tela do aparelho.

"Bom dia, Kuchiki-sama." — Saldou ele gentilmente. — "Sabe que já está atrasado, não é mesmo?" — Indagou Aizen com o mesmo tom gentil para não irritar o chefe.

"Logo estarei aí." — Respondeu Byakuya secamente ainda encarrando as gravatas organizadas minuciosamente em sua grande mala.

"Certo." — Falou Aizen. — "Quero avisa-lo que consegui marcar um jantar com Ukitake-san, assim finalmente conseguira fechar o negocio com ele." — Declarou Aizen.

"Isso é bom." — Disse Byakuya.

"Penso que seja essencial a presença de Kione-san nesse jantar, Ukitake-san é um homem de família e ir acompanhado lhe daria uma boa impressão." — Declarou Aizen calmamente.

"Isso não sera possível." — Respondeu Byakuya friamente.

"Oh entendo, mas em todo o caso posso lhe arrumar uma acompanhante rapidamente." — Disparou o homem calmo do outro lado da linha.

"Não será preciso." — Afirmou Byakuya caminhando decidido em direção a suíte. — "Já tenho minha acompanhante." — Declarou encarando Rukia, que mantinha os olhos fechados ao ouvir música pelos fones de ouvido enquanto a água morna cobria seu pequeno corpo.

"Como assim? Quem sera sua acompanhante?" — Questionou Aizen de maneira curiosa antes de Byakuya encerrar a ligação sem responde-lo.

Rukia estava tão serena e, ao mesmo tempo, tão sensual, que o moreno não conseguia parar de olha-la e foi por sentir-se ser observada que ela abriu os belos olhos violáceos, encarrando-o também.

— Já estou terminando.— Declarou ela a fim de quebrar o silêncio.

— Tenho uma proposta para você. — Disparou ele ignorando a frase dela.

— Que proposta? — Perguntou curiosa.

— Fique comigo por uma semana, irei lhe pagar para ser minha acompanhante em alguns eventos que terei de ir durante esse tempo. — Falou vendo-a encarrar-lhe de maneira surpresa.

— Ser sua acompanhante por uma semana? — Perguntou abismada recebendo um aceno afirmativo. — Você sabe que cobro por hora, né? — Indagou hesitante em aceitar aquela proposta repentina.

— Posso pagar. — Respondeu simplesmente.

— Uau! — Exclamou ela incrédula. — Certo, eu aceito. — Respondeu por fim ao observar a face impaciente dele.

— Depois combinaremos o pagamento e lhe explicarei sobre os eventos, apenas vem tomar café quando terminar. — Falou Byakuya deixando o ambiente ao ouvir a resposta positiva da parte dela. Estava satisfeito com o desenrolar dos acontecimentos, levar o fora de Kione havia servido para algo no final das contas e agora teria uma semana para desvendar os mistérios da mulher que banhava-se em seu banheiro e não teria problema em seus negócios. Estava, verdadeiramente, unindo o útil ao agradável.

O desjejum que já havia sido entregue a algum tempo, ainda exalava um cheiro delicioso no ar, o soava como um convite para Byakuya, que já estava com fome. Pegou o jornal, que havia sido deixado junto com o café, e pôs-se a lê-lo enquanto degustava daquela amarga, porem deliciosa bebida ocidental: O café.

— Então? — Rukia indagou ao deixar o banheiro, vestindo o mesmo roupão branco do hotel. — Pode me explicar sobre esse nosso "negocio"? — Questionou sentando-se de frente para ele, que deixou o jornal de lado para observa-la.

— Coma primeiro. — Mandou imponente e Rukia não teve outra saída a não ser obedece-lo, afinal ele seria seu "chefe" agora.

Ambos comiam em silêncio, mergulhados em seus próprios pensamentos até que por fim já havia terminado a refeição.

— Byakuya-sama? — Rukia indagou esperando que ele lhe explica-se tudo for fim e foi isso que ele fez em poucas palavras ao levantar-se da mesa.

Para Rukia o trabalho não seria nada complicado e isso a tranqüilizou a única coisa que ficara sem ser dita fora sobre contato sexual, mas se ele não falara nada não seria ela a tocar no assunto.

— Hoje teria que lhe acompanhar em um jantar as vinte horas? — Confirmou ela ao receber um aceno dele, que acabara por pegar uma gravata azul e tentava coloca-la em frente ao espelho, mas não conseguia fazer da maneira certa, estava sem prática, porque Kione sempre o ajudava com isso.

— Terei que comprar roupas novas e você vai bancar tudo? — Perguntou mais uma vez parando em frente ao mesmo. — Posso? — Questionou oferecendo-se para ajuda-lo com a gravata, recebendo um aceno positivo para ambas as perguntas Rukia puxa-o pela mão fazendo-o sentar-se na cama para facilitar o trabalho com a gravata, afinal sua altura não ajudava muito. — Prontinho. — Falou ao terminar.

— Obrigado. — Agradeceu ele sem nem perceber que o fazia.

— Disponha. — Falou sorrindo, mesmo sentindo-se envergonhada precisava manter-se firme perante seu novo chefe.

— Aqui esta o meu cartão de crédito. — Entregou ao pegar a maleta para ir trabalhar. — Use-o para comprar tudo o que precisar para essa semana, qualquer problema pode me ligar daqui do hotel para o numero que esta anotado ao lado do telefone. — Explicou seriamente ao abrir a porta que dava acesso ao corredor do elevador.

— Sim, senhor. — Respondeu ela batendo continência. — Serei uma ótima funcionária, tanto que o senhor não vai querer nem me despedir. — Declarou de forma brincalhona para descontrair.

— Não se iluda, Rukia. — Falou ele levando a brincadeira a seria. — Quando essa semana acabar eu te deixarei ir. — Completou ele, deixando-a sozinha para trás.

— Eu só estava brincando... — Sussurrou ela de maneira melancólica ao fechar a porta.

Não conseguia entender, mas aquelas palavras a feriram de alguma maneira sem sentido. Sabia que seria impossível agora, mas desejou ter recusado aquela proposta. Temia por sair ferida daquele "trabalho", mas agora era tarde para voltar atrás.

Teria que se manter firme durante essa semana, afinal apenas uma semana era um tempo muito curto e ninguém se apaixona em tão pouco tempo assim de uma hora para outra. Era isso que Rukia pensava e não somente ela, mas também o jovem bilionário, que ainda ouvia a musica irritante do elevador, que o levava até o térreo. O destino prega peça e ambos não sabiam o quão errados estavam em relação ao tempo e a paixão.


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Notas finais do capítulo

Então? Não esqueçam de comentar e me deixarem suas criticas e sugestões.
Bjos e até dia 30 ou antes. Quem sabe?



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