His Big Chance escrita por Thaís Romes


Capítulo 11
Eu estou voltando com meu ex.


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capítulo meus amores!
Quero agradecer por todo o carinho de vocês, os comentários super fofos e a quem favoritou a historia!
Espero que gostem!



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Desculpa: Eu estou voltando com meu ex.

Tradução: Eu nem falo mais com meu ex, mas prefiro morrer sozinho, a passar mais um segundo com você.

11° ETAPA DO INFERNO DO FIM DO RELACIONAMENTO: ASSIM COMO AMAR É UMA ESCOLHA, ESQUECER TAMBÉM É. NÃO EXISTEM ETAPAS, APENAS ESCOLHA SEGUIR SUA VIDA.

Após a cafeteria fomos todos para minha casa. Eu sei, bando de velas, mas a verdade é que nossos amigos estavam tão felizes quanto nós. Os garotos resolveram cozinhar e bom, nós deixamos. Foi divertido de se ver. Diggle e Oliver ainda levavam jeito para a coisa, mas Barry e Ray só serviam para enfeitar a cozinha. Ligamos para a Helena que prometeu se juntar a nós.

Duas horas depois...

–Esse era mesmo para ser o almoço? –diz Lyla, entrando na cozinha com a filha nos braços. Os meninos já estavam cozinhando há horas, e sempre que uma de nós oferecia ajuda era expulsa da cozinha.

–Acho que o plano deles é nos fazer ficar com tanta fome, que nem seremos capazes de dizer se ficou bom ou ruim. –reclamo me jogando em um banco do balcão.

–Como sempre, minha namorada é a mais esperta. –Oliver brinca, sussurrando para Barry.

–Por falar em plano. –começo erguendo minha cabeça para encará-los. –Qual era o plano B? -odos na cozinha se olharam por um momento muito longo, a cor do rosto deles some, Oliver olhava de um para outro esperando resposta.

–Qual é Barry? –diz Oliver, olhando para meu amigo, parecendo indignado. –Você disse que tinha um plano!

–Diggle me disse que tinha um plano! –Se defende imediatamente, apontando para o outro.

John olhou para todos, parando em Ray. –Nem olhe para mim! –Ray diz erguendo as mãos. –Minha única função, era inventar um caso do qual ela quisesse participar.

–Então vocês não tinham plano nenhum? –Oliver os encarou novamente, atônito. –E se não tivesse dado certo?

–Mas deu! –diz Íris, tentando amenizar a situação, com um sorriso amarelo nos lábios, e Barry reforça o argumento balançando a cabeça. –Graças a Deus! –sussurrou. Olhei para todos, com suas expressões culpadas, e não consegui conter a risada o que acabou os contagiando.

[...]

O CASAMENTO

–Eu não vou consegui Fel! –Barry anda de um lado para o outro, em uma sala atrás do altar da igreja.

–Como assim não vai? –eu corria atrás dele feito uma barata tonta, já a alguns minutos. –Vocês se amam desde sempre, Bear. –perco paciência, o puxando pelo braço, fazendo com que se sente em minha frente. –Não existe ninguém que a ame mais no mundo. –afirmo olhando em seus olhos verdes, que estavam aterrorizados.

–Ela merece o melhor, ela merece alguém que lhe proporcione uma vida confortável, não um estagiário CSI que precisa fazer bicos terminando relacionamentos de outras pessoas, para conseguir pagar as contas! –sussurra em pânico.

–Barry! –exclamo em tom de advertência. –Íris não é nenhuma inútil! Ela não se graduou tão rápido quanto nós dois, mas em alguns meses ela já estará com o diploma nas mãos. A vida dela está perfeita. –seu semblante começa a suavizar. –Ela vai trabalhar com o que ama em breve, e essa não é a melhor parte. Ela vai chegar em casa e encontrar o amor da vida dela, todos os dias, durante o resto de sua vida. E por favor, você não vai ser estagiário para sempre! –reviro os olhos, diante de tamanho absurdo.

Barry me envolve em seus braços, com carinho. –Obrigado padrinho. –sussurra em meu ouvido. –Eu estou tão feliz agora, por ter ganhado aquela discussão por você. – começa a falar animado. –Nem imagino como a Íris está passando pela crise dela nesse momento! –debocha me fazendo rir.

Mas por mais divertido que fosse, ele estava certo. Esses dois sempre foram o reflexo um do outro, venderia meu rim se Íris não estivesse da mesma forma agora. Ajeito as abotoaduras de seu smoking, antes e de me afastar com a desculpa de que precisava usar o banheiro. Quero ter certeza de que a noiva está bem.

–Oliver. –sussurro ao telefone.

‘Graças a Deus Felicity!’ Sua voz é desesperada.

–O que está acontecendo ai?

‘Íris está tendo uma crise.’ Conta, parecendo estar perto de uma também. ‘Disse que Barry é muito bom para ela, e mais algumas coisas que não consegui entender com os soluços.’

–Oliver preciso que escute o que eu quero que você faça atentamente. –começo a instruí-lo. –Diga que ela está linda, que nunca viu noiva mais linda em sua vida, depois acrescente o quanto Barry tem sorte. Entendeu?

‘Não sei como conseguiram me fazer aceitar ser madrinha.’ Reclama.

Como eu precisava de um par para sair da igreja no fim da cerimônia, Íris em um de seus ataques de noiva, dispensou a irmã do cargo de madrinha, e convidou Oliver. O que a princípio achamos hilário, mas na despedida de solteira que ele mesmo fez questão de organizar, meu namorado conseguiu provar seu valor.

Foi feita na Verdant, com direito a gogoboy e tudo mais. Claro que eu me ferrei com Oliver ao meu lado o tempo todo, se assegurando que nenhum dançarino sem roupas se aproveitasse de mim. Mas não foi assim tão ruim na verdade... Oliver me deixou passar a mão nele quando comecei a reclamar demais, e garanto que nenhum gogoboy chega aos pés de Oliver Queen. Mas o que fez minha amiga ficar mais feliz naquela noite, foi quando a arrastaram para o escritório, e o noivo a esperava para uma performance particular!

–Oliver!

‘Eu entendi Felicity. Estou indo agora falar tudo isso para ela’ Assegura. ‘E Barry como está?’

–Já cuidei dele. –solto um suspiro cansado, massageando minhas têmporas.

‘Você é perfeita.’ Consigo ouvir o sorriso em sua voz. ‘Agora preciso ir.’

‘Eu te amo.’ Sussurro antes dele desligar.

[...]

A cerimônia foi perfeita, meus amigos declararam o amor deles em frente a seus familiares e amigos. Na volta para casa eu ainda chorava um pouco, emocionada com tudo o que aconteceu, Oliver dirigia em silencio ao meu lado.

–Belo discurso. –elogia olhando para estrada.

–Não sei como seu discurso conseguiu ser melhor que o meu! –reclamo o encarando. Oliver segura o riso, me olhando de lado. –Você os conhece a o que? Oito meses?

–Seis e meio. –corrige e eu dou um soco de leve em seu braço, o fazendo dar risada. –Não tenho culpa de ser charmoso! –Oliver já estacionava o carro em minha garagem.

–É verdade. –cruzo os braços sobre meu peito, emburrada. –Não é culpa sua. Mas sabe o que é uma pena?

–O que? –pergunta, enquanto desliga o motor.

–Eu ser uma péssima perdedora. –o encaro séria. –Tinha tantos planos para essa noite. –digo deixando minha coxa se encaixar propositalmente na abertura que a saia do vestido, mostrando minha liga.

Os olhos de Oliver percorrem minha perna sem nenhum disfarce. –Você não faria isso? É só um discurso Felicity, e eu achei o seu muito melhor que o meu! –me segue para fora do carro. –Se quiser, posso ligar para Diggle agora, e ele confirma, Lyla até chorou!

–Chorou? –finjo estar convencida, virando para ele assim que a porta de casa se fecha.

–Muito... Muitas lágrimas! –exagera caminhando em minha direção.

–Preciso que seja mais específico Oliver, de quanto nós estamos falando. –ergo uma sobrancelha para ele, enquanto eu mesma descia o zíper lateral do meu vestido.

–Felicity, ela contagiou toda a mesa ao redor dela. –acrescenta quando deixo meu vestido cair.

–Isso são mais cinco pessoas. –falo fingindo pensar por um tempo. –E quantas choraram no seu?

–Nenhuma. –responde rápido, me fazendo dar risada. –Eu vi algumas pessoas revirando os olhos, e outras bocejando entediadas. –não aguento mais, e me jogo em seus braços dando gargalhadas.

QUATRO MESES DEPOIS

OLIVER QUEEN

Eu estava em meu escritório na CQ, enrolado com diversos documentos, quando minha secretária anunciou que minha namorada queria me ver. Felicity entra em minha sala com um vestido cinza, saltos amarelos, e o meu sorriso preferido no rosto.

–Sr. Queen. –cumprimenta, caminhando em minha direção.

–Srta. Smoak. –me levanto, dando a volta na mesa para lhe dar um beijo nos lábios. –Como foi com a nova ex-namorada do Slade Wilson?

–Eu vou resolvê-lo assim que sair daqui, ele se superou dessa vez! –reclama fazendo careta. –Mas e você? –muda de assunto, ajeitando minha gravata. –Parece cansado.

–Muito trabalho. –respondo simplesmente. –Só que com você aqui, não me importo com mais nada. –digo antes de beijá-la.

–Contratou seu supervisor de TI? –Ela questiona, sabendo o motivo do meu excesso de trabalho.

–Ainda não.

–Oliver, você precisa contratar logo!

–Não consigo. –falo a olhando nos olhos. –Não depois de ver seu currículo.

–Eu tenho um emprego, Oliver.

–E é formada em TI pelo MIT, não é fácil encontrar alguém melhor. –tento argumentar. –Você mesmo anda estressada depois que Barry saiu, e Sin assumiu o lugar dele. Ray não vai se opor, eu garanto!

–Como assim garante? -pergunta desconfiada.

–Por que nós somos sócios agora. –conto, vendo o espanto em seu rosto. –E a primeira pessoa que ele sugeriu quando viu a vaga em nosso departamento de TI foi você.

–Sério? –balanço a cabeça concordando.

–Então vai aceitar minha oferta? –começo a beijá-la, a segurando pela cintura. –Vou poder te ver todos os dias. –falo em seu ouvido. –Sempre que eu quiser, ou quando seu dia estiver difícil, vou estar a apenas dezoito andares, pronto para você a qualquer hora.

–Tem como falar não para uma oferta dessas? – Felicity responde ofegante, e eu sorrio vitorioso a girando no ar em comemoração. –Mas tenho só um último trabalho a fazer antes de ser oficialmente funcionária da QC, e por isso eu vim aqui.

–Vai terminar comigo? –finjo espanto, ela apenas nega balançando a cabeça enquanto dá risada.

–Vim buscar você, para ver o caso do Mr. Wilson dessa semana. –fala com um sorriso travesso nos lábios.

FELICITY SMOAK

Entro na cafeteria de mãos dadas com o Oliver. Como sempre Íris veio nos receber, só que hoje muito mais animada que o normal. –Ela já está aí! –conta, recebendo um beijo no rosto de Oliver, e em seguida um meu. –Então, o que vai ser? –Iris dava pulinhos de animação.

–Para ela, café descafeinado, com leite desnatado, sem açúcar, adoçante ou nada que alegre a vida! –ironizo no final, fazendo os dois darem risada. –Para mim, o de sempre, e leve Oliver para um lugar onde ele possa assistir ao espetáculo.

Caminho contendo minha satisfação, enquanto ia em direção à mesa onde ela estava. –Você! –exclamou assim que me viu.

–Oi Laurel. –cumprimento, com um sorriso feliz. –O Sr. Wilson pediu que lhe entregasse algo.

–Só pode ser brincadeira! –pragueja vendo a carta modelo padrão, do pacote mais barato.

[...]

Quando saio da cafeteria com Oliver ao meu lado, me sinto de alma lavada. Ele ainda dava risada da situação que foi ver sua ex-namorada super vaca levar um pé na bunda da namorada atual. Eu mesma estava me contendo para não rir mais, sabe como é, o carma.

–Sabia que me sinto grato, por Laurel ter pago você para me dispensar? –diz, enquanto caminhávamos pela praça.

–Agora você se sente! –corrijo.

–Você consegue ser menos marrenta, uma vez na vida? –reclama, me segurando pelos ombros, de frente para ele.

–Não sou marrenta. –murmuro cheia de mimo.

–Ela acabou me dando a pessoa que eu mais amo. -continua a falar. –Você. Eu te amo, Felicity Smoak.

Sorrio selando nossos lábios em um beijo cheio de carinho. Não é que ele estava certo? A Laurel acabou nos unindo de uma forma muito bizarra, mas uniu. Não faço ideia de como será nossa vida daqui para frente, mas sei que estaremos juntos. Sem mais términos para nós dois!

THE END


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam!
Bjnhos e até a próxima!