A Única Coisa... escrita por Troublemaker Girl


Capítulo 18
Surprises


Notas iniciais do capítulo

Olá, como estão? Eu demorei um pouco para postar essa ATT, depois do meu reaparecimento pensei que postaria com mais frequência (e sem dúvidas irei), mas aconteceu algo inesperado para minha família, e especialmente para mim. Comecei a escrever esse cap mas o final nunca saía, até que consegui e assim comecei a organizar mais rapidamente os capítulos. AUC está sendo um remédio para mim, e espero que vocês não tenham a abandonado.
Sem mais delonga, boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/553054/chapter/18

– Que ótimo! – Daniel disse com entusiasmo – Podemos pular pra parte em que nos divertimos esse final de semana então. – brincou, dando uma risada baixa logo em seguida. Desencontrei meu olhar com o de John e soltei um suspiro, indo até minha mala.

– Onde posso colocar essas coisas, Dan? – Olhei para Daniel, me referindo às malas.

– Oh, vou leva-las até o quarto que ficarão. – ele sorriu. Assenti e peguei minha mala e uma de Kathy, para ajuda-la; a mesma nos seguiu.

Subi a escada com passos largos, já que aquelas a mala de Kath malas estavam pesando. Como meu desastre não resolvia me dar folgas acabei tropeçando em meu próprio pé, fazendo eu me desequilibrar. Antes mesmo de fazer, ou tentar fazer algo, um par de mãos me segurou pela cintura firmemente. Suspirei aliviada por mal ter chegado e ter feito bagunça.

– Como sempre... – John soltou uma risada após pegar as malas. O encarei com os olhos franzidos, mas acabei retribuindo com outra risada.

– Obrigada, super herói – enfatizei as últimas palavras enquanto terminávamos de subir. – Não precisa levar as malas. – tentei pegar de suas mãos, mas ele me impediu. Bufei. – posso pelo menos levar uma? – sorri ironicamente. John cedeu e me entregou a menor, que me pertencia. Agradeci mentalmente com um sorriso vitorioso e quando percebi já estávamos em frente a uma porta bege.

– É esse aqui. – John abriu a porta, e um sorriso surgiu em meu rosto. Ele entrou e me puxou para acompanhá-lo, deixamos as malas num canto e eu continuei pasma com o lugar. As paredes eram claras, talvez pudessem ter chegado próximo ao tom da porta; alguns adesivos de pássaros estavam pregados sobre elas, como também pôsteres de bandas clássicas. John me chamou para sentar na cama e logo o fiz; conforto era o que mais tinha ali.

– Esse quarto é de quem? – perguntei para John ainda “namorando” o espaço.

– Da irmã do Daniel. – franzi a testa. Eu não sabia que ele tinha uma irmã. – É, eu também não sabia. – John riu e eu fiquei mais confusa. Essa mania de pensar alto um dia te afunda, Rose!

– Como assim? – entortei a boca.

– Ele perdeu sua mãe ainda criança, por aí... – consenti me lembrando da primeira vez que Daniel e eu saímos para conversar, voltei a atenção para John – Só que ele sabia que tinha uma irmã, porque logo após a morte da mãe dele, o tio dele o informou sobre isso, e ele acabou descobrindo que a garota era filha da mãe dele com outro cara, ou seja, meio irmãos. Ele nunca conseguiu sequer a encontrar, passou anos tentando, mas foi impossível. Então ele criou esse quarto nessa casa da família, para quando ela aparecer, viver com ele aqui. – John deu um sorriso sem mostrar os dentes. Cada vez mais eu ficava confusa, ou então era lenta demais para conseguir raciocinar.

– Entendi... – murmurei olhando o piso – E de onde vocês se conhecem? – Voltei a encará-lo.

– Um dia comum de apresentação na Igreja, nós iríamos tocar, mas ele estava com medo. Eu tentei acalmá-lo e desde então estamos aí... – consenti.

– Você toca? – perguntei interessada, após escutar corretamente o que ele havia dito. John se levantou da cama e soltou um suspiro leve, acompanhado com um sorriso de lado.

– Nos vemos lá em baixo. – ele piscou um olho e se virou.

– Pode me dizer pelo menos onde a Kath vai ficar? – John parou.

– O quarto que fica de frente pra esse. – Mesmo sem se virar totalmente para minha direção, pude ver um sorriso. Logo ele saiu antes que eu pudesse falar algo a respeito. Fechou a porta e me deixou lá, curiosa, sentada olhando para as paredes.

Levantei-me e deixei a minha mala num canto. Percebi que ainda estava com a mala de Kath, então resolvi levar até ela. Abri a porta e levei a mala até a porta que John havia me falado, dei duas batidas e logo um grito afeminado soou abafado, e Kath apareceu abrindo a porta.

– Hey Delilah! – ela sorriu de orelha a outra.

– Vim entregar; – ergui a mala até ela, que pegou e balançou a cabeça.

– Obrigada. – Kath sorriu de lado, levando a mala para trás de si. – Quer entrar? – assenti e Kath deu espaço para que eu entrasse, assim o fiz. E como era de se esperar, o quarto também era impressionante. Parece que Daniel era fã de cores claras, as paredes estavam num tom de Azul Alice, a cama era de casal e as cortinas um pouco mais escuras; Borgonha. Sorri sem mostrar os dentes e terminei de apreciar o lugar. – É lindo, né?

– Realmente. – sorri e me sentei na beirada da cama, olhando para minhas unhas.

– Está assim por causa dessas companhias agradáveis? – Kath se sentou do meu lado. Eu a encarei confusa.

– Não viaja. – soltei uma risada sem humor.

– Acha que não percebi os olhares quando chegamos, né safada? – Meus olhos se arregalaram e eu desejei jogar qualquer coisa que estivesse ao meu alcance nela. Antes de ela continuar, mudei de assunto.

– Temos coisas mais interessantes para falar, honey. – pisquei um olho.

– Tipo? – Kath franziu a testa.

– Daniel tem uma irmã. – Não gostava de parecer a fofoqueira, mas comentar com minha amiga não era problema, até porque Kath não faria com que até o Obama soubesse disso.

– O QUE? – como não era acostumada com o tom de voz baixo, ela fez questão de berrar. Fechei os olhos e balancei negativamente a cabeça. – Como ficou sabendo disso?

– O J... – se eu continuasse, ela com certeza continuaria com o assunto de antes – Tenho meus contatos. – sorri amarelo.

– Mas como você nunca a viu? Você é grudada no Daniel. – fiz uma careta.

– Não exagera! – ri – Parece que ela não é por parte de pai. A mãe dele faleceu quando ele ainda era criança, foi morar com o tio porque o pai vivia cheio de negócios a resolver e o visitava às vezes, quando cresceu tentou encontrar a tal irmã, mas infelizmente não conseguiu. – suspirei imaginando no quão difícil lembrar-se disso tudo era para Daniel.

– Wow! – Kath abriu a boca – Bem, espero que ele a encontre um dia, vai que a garota é uma Kath da vida. – ela piscou um olho e eu dei um tapa leve em seu ombro, rindo.

– Está tarde, e eu estou exausta. – cocei a nuca – Não sei você, mas já vou dormir. – Kath assentiu e nos despedimos, saí do quarto e voltei para o outro. Eu não iria tomar outro banho, até porque não via necessidade. Apenas vesti uma roupa mais leve, assemelhada a um pijama e após organizar tudo da mala, deitei-me.

Como era costume, antes de pegar no sono várias coisas passaram em minha cabeça, minha conversa com John, essa surpresa em ter ele e o Tyler como companheiros de farra, essa notícia sobre a irmã de Daniel e minha mãe, que nunca saía dos meus pensamentos noturnos. Dei um meio sorriso e me ajeitei na cama, me virando para a janela e gradativamente o sono chegou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso o/ Espero que tenham gostado!

Comentem o que acharam ~

'xis ó xis ó



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Única Coisa..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.