A Única Coisa... escrita por Troublemaker Girl


Capítulo 16
What's Happenin?


Notas iniciais do capítulo

Hey, como estão? Espero que bem!

Obrigada por comentarem, cada comentário é um sorriso aqui :3

Espero que gostem, até o próximo o/

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/553054/chapter/16

– O que aconteceu? – apertei meus olhos, esperando que a dor assim passasse. Sentei-me na beirada da simples cama da enfermaria da escola e esperei por alguma resposta, que saiu sem êxito.

– Graças a Deus você acordou! – John sobressaltou da pequena poltrona que havia do lado da cama, me assustando. – Desculpe... – sussurrou ele se aproximando, hesitei em continuar.

– O que aconteceu? – repeti a pergunta entre dentes, massageando minha têmpora devido à dor. Ele mordeu o lábio inferior e logo respondeu;

– Estávamos jogando queimada, você foi acertada e caiu. Bem, depois a professora pediu para te levar até a enfermaria, você deu um pequeno desmaio, segundo Carmen. – ele se referiu à enfermeira, que logo apareceu.

– Olha quem acordou! – a senhora disse sorridente com um copo d’água em sua mão e uma cartela de comprimidos em outra. – Beba isso. Sua enxaqueca logo melhora. – ela ergueu o copo e tirou um comprimido, o colocando na palma de minha mão.

– Ela vai ficar bem, não vai? – John murmurou para Carmen, que deu uma leve risada. Os encarei enquanto colocava lentamente o comprimido em minha boca, em seguida levei o copo até a mesma e bebi a água, levando o remédio consigo.

– Não precisa se preocupar tanto, rapazinho. – Carmen bateu de leve em seu ombro, logo em seguida olhou para mim. – Seu pé pode doer até daqui um dia, aproximadamente. Não é nada grave, mas nada de ficar andando pra lá e pra cá esforçando, viu mocinha? – entortei o lábio, franzindo a testa.

– Mas eu preciso dar aula depois da es... – antes mesmo de terminar minha explicação, John me interrompeu.

– Pode deixar que ela ficará quieta em casa. – ele piscou um olho para mim, cruzei os braços e revirei os olhos, os fechei em seguida, torcendo para ter sido apenas um sonho.

Mas não era.

– Bom, vou fazer umas anotações, você pode voltar para a escola terça feira que vem. – arregalei os olhos descruzando os braços rapidamente.

– Mas eu não posso perder mat... – John mais uma vez me interrompeu.

– Eu passo depois para você, não se preocupe. – ele deu um sorriso sem mostrar os dentes, deixando sua mão em cima das minhas, que estavam sobre a cama. Pigarreei e logo as afastei, olhando para Carmen.

– O-Ok então. Ahn, posso ir? – estreitei os olhos.

– Claro, seu namorado vai te levar? – arqueei a sobrancelha, dando uma risada sem humor após dizer um “ele não é meu namorado!” pra si mesma.

– Eu estou bem. Kath me espera. – tentei sair da cama, mas John me impediu.

– Tyler a levou para a casa, ela estava desesperada. – ele mordeu mais uma vez seu lábio. Mania, talvez. – Eu vou te levar, estou com o carro do meu irmão.

– Vai adiantar se eu recusar? – ele negou com a cabeça. Dei um longo suspiro e cedi, fazendo-o alargar o sorriso. John me ajudou a levantar e assim que despedimos de Carmen e ela me dar o atestado, fomos até o estacionamento.

O caminho foi todo em silêncio, como de costume. Não conseguia entender o porquê daquele exagero da parte de John, eu estava bem, mas ele insistia de que eu não estava, resultado de uma Rose atoa indo para a casa. Ou seja, um grande obrigada John! Fui despertada ao ouvir que já havíamos chegado.

– É, obrigada por ter-me trago. – dei um sorriso amarelo enquanto o olhava.

– Não precisa agradecer. – ele piscou seu olho, como sempre fazia. Abaixei o olhar e levei uma mão até os olhos, massageando a área. – Ainda dói?

– Ah, não muito. Quando entrar e explicar tudo pro meu pai, eu vou dormir. – soltei uma risada baixa, fazendo rir também. Após o som de nossas risadas irem embora, John soltou um suspiro.

– Eu te levo até a porta. – antes de dizer algo contra, ele já havia saído do carro e aberto a porta do carona para mim. Colocou meu braço em volta de sua nuca e ‘me guiou’ até a porta de minha casa.

– Não precisava. – ri sem graça, mas ele apenas ignorou. – Obrigada de novo. – dei um sorriso sincero. Ele me encarou e em questão de segundos arrumou uma mecha de meu cabelo.

– Até mais. – ele sorriu de lado. John logo voltou para o caro e eu abri a porta de casa enquanto mancava de leve, já que a dor não era tão forte.

– Onde você esta... O que aconteceu? – meu pai saltou do sofá assim que me viu. Sentei no outro sofá e respirei fundo antes de começar a explicar.

Após entrar com tudo em detalhe, meu pai resolveu fazer algo para comermos, especificamente uma sopa. Por que sempre que alguém “adoecia” nessa família, faziam sopas? Essa pergunta não haveria resposta. Despertei meus pensamentos e peguei meu celular, percebendo que havia uma ligação perdida;
“Daniel xD”

– Daniel? – soltei quando alguém atendeu a minha ligação.

Olá, Rose. Como vai? – após uns segundos ele me respondeu.

– Bem também, obrigada. – sorri, mesmo sabendo que ele não conseguira ver nada. – Vi que me ligou mais cedo, o que houve?

Ah, nada! – ouvi sua risada – Eu só queria saber se está confirmada nossa pequena viagem. – cocei a nuca ao lembrar de Wildwood, meu pai provavelmente seria um “John 2”, e não me deixaria ir segundo eles, dessa forma.Rose?! – percebi que não havia respondido Daniel, então pigareei sem graça.

– Oh, claro! – disse um pouco alto, dando uma risada sem humor – Houve um probleminha comigo hoje, nada grave, mas eu logo recupero, daqui um dia. Quando você vai?

O que aconteceu? Você está bem mesmo? – ele soltou tudo de uma vez, ignorando minha pergunta. – Ah, vou sábado de manhã.

– Eu ganhei uma bolada e acabei caindo na escola – ri baixo – Mas a enfermeira assegurou que eu estaria bem até amanhã. Então provavelmente vou sim.

Trágico. – ele também riu baixo – Que bom que não foi nada grave, então. E estarei te esperando. Sei que já devo estar chato te ligando sempre, mas te prometo que amanhã a noite vai ser a última vez. – gargalhei enquanto arrumava meu cabelo.

– Não vejo problema em me ligar, seu bobo! Tudo bem então. – enrolei uma mecha do cabelo em meu indicador.

Até!

– Até. – e assim desligamos. Meu pai chegou com uma bandeja de sopa, peguei uma almofada e coloquei sobre minha perna, deixando a bandeja logo acima.

Comi a sopa em silêncio, estranhando o fato de meu pai não questionar nada sobre a ligação, também não rendi. Após acabar de jantar e lavar a louça, voltei até a sala, com a intenção de falar com meu pai novamente sobre a viagem.

– Pai? – ele me olhou, tirando sua atenção da televisão – Lembra daquele passeio até Wildwood? Então, eu ainda vou, ‘né? – sorri amarelo enquanto brincava com meus dedos entrelaçados.

– Se você melhorar até lá, sim querida. – meu pai deu um sorriso de lado.

– Ah, a enfermeira me deu isso. – ergui o atestado e meu pai o pegou. Em seguida consentiu. Dei boa noite a ele, em seguida fui para meu quarto.

Apenas troquei de roupa e amarrei meu cabelo. Deitei em minha cama e fiquei encarando o teto, como sempre fazia. Tive vontade de tocar até o sono aparecer, mas agora o piano estava na sala, então... Nah. Apenas fechei os olhos e pensei no sono, ou tentei. Porque como sempre, eu não estava conseguindo, talvez por alguém ou algo. Enquanto o sono não apareceu pensei nas possibilidades de John ser, bem, uma boa pessoa. Quer dizer, todos nós temos alguém dócil dentro de si, e por que ele não? Não que eu esteja 100% confiável nessa mudança acelerada dele, mas acredito que ele poderia mudar algum dia. Suspirei e preferi cortar o assunto, sempre que ele invadia minha cabeça, o sono não chegava mesmo. Fechei os olhos com força e então pensei em minha mãe, que foi o motivo de eu dormir tão rápido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado.

Digam o que acharam, faça uma autora feliz o/

'xis ó xis ó ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Única Coisa..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.