A Única Coisa... escrita por Troublemaker Girl


Capítulo 13
One problem, one name: Katherine


Notas iniciais do capítulo

HOI! Demorei, mas voltei...

E voltei com um cap maior, talvez nem tanto, já que eu gostaria que ficasse bem maior T.T mas desenvolveu bastante coisa, então resolvi resumir já que poderia ficar cansativo caso detalhasse tudo.

Espero que gostem e comentem o que acharem, me incentiva a escrever mais rápido, e assim postar rapidamente :3

Boa leitura.



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– Ahh, por favor, vai?! – um daqueles rostos angelicais inocentes implorou pela milionésima vez. Logo o pequeno garoto foi acompanhado por mais crianças, me fazendo então ceder, e assim, dar um longo suspiro.

– Isso é um sim? – uma das minhas alunas perguntou com um sorriso gigante, era inevitável não acompanhá-los com outro sorriso.

– Pode ser que sim... – todos que estavam presentes comemoraram entre si – MAS – enfatizei, atraindo olhares até mim – Tenho que ver se ele aceitará o convite ou não. – eles consentiram e o assunto encerrou.

Eu estava terminando de dar a aula para as crianças, eles ensaiavam para um pequeno evento beneficente que teria no orfanato. 7 dias pareciam curtos demais para tantas realizações, mas de qualquer forma, estas realizações pareciam surreais a meu ver. John e eu estávamos nos interagindo civilizadamente, isso não quer dizer que somos melhores amigos 4ever, igual aqueles casais colegiais! Até estávamos indo bem com o trabalho, ele havia me surpreendido desde o dia em que tivemos aquela breve discussão desnecessária com certo interesse literário que nunca pensei que encontraria nele. Ele me esperava no estúdio sempre depois das aulas, para terminarmos o trabalho logo; e acabou conquistando as crianças, fazendo então elas desejarem sua presença no evento. E eu não sabia como o chamar, até porque não falava nada mais do que um “Olá” ou “Você está indo bem” o que era raro com ele. Mas eu não iria desapontá-las.

– Estão cansados? – perguntei após me virar para eles. Como todos os dias, nos últimos minutos eu tocava para eles, que me pediam delicadamente e sem dúvidas era impossível negar. Eles me responderam com um “Não” animado. Soltei um sorriso involuntário. – A tia Beth irá buscá-los daqui a pouco. É uma pena, queria que vocês mostrassem mais seus talentos para mim, mas vocês devem descansar.

– Mas já?!

– Amanhã tem mais, amores. – sorri para eles, que retribuíram animados. Bethany era uma garota que trabalhava e cuidava das crianças no orfanato, não passava dos vinte, tinha boa aparência e era uma garota incrível. Assim que ela chegou nos despedimos e a última parte do meu serviço foi feita; limpei a sala e organizei as notas em seus devidos lugares. Quando acabei fechei a sala e fui para a casa mais cansada do que o normal, porém contente.

– QUE SUSTO! – gritei após abrir a porta do meu quarto. Kath estava lá, sentada na minha cama enquanto comia alguns salgadinhos. Ela não estava fazendo aquilo! Não, ela estava também mexendo em minhas coisas. Realmente não estava! – O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDOOO? – ela se assustou com meu grito e começou a gritar. Não sei por que deixava meu celular em casa sabendo que pessoas como a minha bela amiga invadiam meu quarto, não pensei duas vezes e voei em seu pescoço, tirando meu celular de suas mãos.

– SE TIVER QUEBRADO A CULPA É SUA! – ela berrou arrumando seus fios que se atrapalharam.

– O que é que você estava fazendo com isso? – apontei para o celular, enquanto tirava a mochila de minhas costas.

– Ahn... Olhando algumas... – Kath olhou para os lados, mas em questão de segundos voltou seu olhar até onde eu estava. – Músicas. O quê mais poderia ser?

– Músicas... – murmurei respirando fundo. Deixei o celular em meu bolso e amarrei meu cabelo num rabo de cavalo alto. – Como você entrou aqui?

– Você está bem? Percebeu que ‘ta fazendo perguntas inúteis? – joguei uma almofada em Kath, que devolveu. – Seu pai estava saindo, disse que você estava dando aula. Aí eu entrei e resolvi te esperar.

– Eu preciso de algo para comeer. – cantarolei tirando meu tênis. Assim que avistei minhas pantufas sorri satisfeita e as coloquei. – Vou pedir uma pizza – corri até a cozinha e peguei o telefone, enquanto olhava os números que estavam num imã na porta da geladeira.

Enquanto a pizza não chegava Kath e eu ficamos na sala assistindo a um programa sem noção na TV. Minha fome só estava aumentando, e a pizza demorando;

– E você e o John? – olhei para Kath.

– O quê? – franzi a testa.

– Como vão?

– Não vamos. – revirei os olhos enquanto ela dava um sorriso malicioso.

– Ah, qual é? Você me disse que estão fazendo o trabalho ultimamente, pelos meus cálculos vocês não se mataram, então pelos meus cálculos novamente vocês estão se dando bem, aí irão começar um relacionamento sério ou aberto. – comecei a gargalhar.

– Seus cálculos estão incorretos, senhorita Einstein. – pisquei um olho e ignorei a continuação daquela conversa assim que a campainha tocou. Peguei o dinheiro na mesa de centro e caminhei até a porta, a abri e o entregador estava lá.

– Duas gigantes; uma Marguerita e a outra de chocolate.

– Obrigada. – sorri sem mostrar os dentes e lhe entreguei o dinheiro. Fechei a porta e coloquei as duas caixas sobre a mesa de centro. Kath abriu um sorriso tão grande que parecia engolir tudo presente naquela casa, ri de meus pensamentos e fomos lavar a mão; peguei dois copos e levei pra sala, enquanto Kath pegava o refrigerante.

Passamos o fim da tarde/noite comendo aquelas pizzas sozinhas; como eu estava com a Katherine era inevitável ela não fazer alguma palhaçada, exceto isso eu havia me divertido com ela.

Mas como tudo que é bom dura pouco, ela teve que ir para casa. E eu fiquei em depressão no meu quarto fui fazer os deveres que precisava levar prontos no dia seguinte para a aula.
Não demorei e arrumei a sala – vulgo estava uma zona – para que meu pai chegasse e não se tornasse alguma fera horrorizante, embora qualquer uma seja. Tomei meu banho e às 22:00 me deitei, com a intenção de dormir. Mas meu celular havia me interrompido, era uma mensagem. Estreitei os olhos e resolvi abrir.

“Olha só! Não é que a marrenta está mostrando o lado mocinha? lol estarei aí às 15:00. Não adianta desmarcar, caso seu ataque bipolar apareça... Brincadeirinha! >o< – x John“

Engasguei com minha própria saliva. Quando eu havia mandado alguma mensagem para aquele acéfalo? Marrenta? Desde quando ele tinha meu número? Bloqueei meu celular e o deixei sobre o criado, massageando minha têmpora e lembrando apenas de alguém

Katherine!


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado o/

Até o próximo

xis ó xis ó



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