A Única Coisa... escrita por Troublemaker Girl


Capítulo 12
She just wanted to calm


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, meu Deus!
É vergonhoso estar aqui dando explicações "simples" pela ausência. Espero que entendam, eu estive com um bloqueio mental em relação dessa história. Até pensei em desistir de postar :c Eu estava tão perdida. Mas meu anjo ♥ (KathDelayed) me ajudou a desenvolver o capítulo e em si, o enredo.

Espero que me desculpem mesmo, não irei desaparecer mais assim sem explicação.
Sem mais delonga, boa leitura!



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– Aconteceu alguma coisa? – Ele murmurou, ainda sem entender.

– Aconteceu! – esbravejei sem perder o controle. John apenas sorriu amarelo.

– Isso tem alguma a ver comigo?

– Tem. – fui mais uma vez direta, tentando ficar calma. – Onde você estava esse tempo todo?

– O que mais poderia estar fazendo? Treinando pro jogo de sábado, oras. – ele sorriu sarcasticamente. Eu não iria ficar calma.

– Que legal! – dei um sorriso de orelha a outra, fazendo John também sorrir. – E o trabalho? Como é que fica? – esbravejei, o assustando.

– A gente nem decidiu o que iria fazer. – ele disse normalmente, dando de ombros.

– John, entenda: Quando um trabalho é feito em dupla, se um se ferra, o outro também se ferra. Eu não vou me ferrar por sua causa! – ele revirou os olhos.

– Isso é tempestade em copo d’água, Rose. A professora não vai nos xingar, relaxa. O trabalho nem para hoje era.

– Mas perdemos uma aula! Eu perdi, e por SUA culpa. – enfatizei, cuspindo as palavras.

– Minha culpa? – John soltou uma risada irônica. – Eu não pedi para você vir atrás de mim.

– E você acha que eu q... – ele me interrompeu.

– Se você está aqui, é porque quis. – ele aumentou o tom de sua voz, me fazendo fechar a cara. – E quer saber? Você tem que parar de ser tão rabugenta, isso irrita! – ele jogou a bola em um canto da quadra com força e saiu de lá, sem ao menos falar mais alguma coisa.

Fiz o mesmo que ele, indo até meu armário. A próxima aula seria Filosofia. Enquanto pegava meu material e me preparava para ir até a outra sala, fiquei pensando no que acontecera. Rabugenta? Tsc... John que era mimado demais e achava que o mundo girava em torno dele. Bufei ao lembrar dele e fui para a sala, que já estava com os alunos.

– Bom dia, classe. – o professor disse, em seguida todos o respondeu, entusiasmados. – Por que tamanha felicidade? – ele riu.

– Só sei que nada sei! – um dos garotos do time de futebol gritou do fundo da sala, tirando risadas da maioria da sala. Revirei os olhos e dei um meio sorriso.

O professor passou um dever e logo após o sinal tocou. Alertando todos, acontecendo a mesma monotonia. Esperei todos saírem e peguei meu material, indo até meu armário. Guardei o material que não iria precisar e peguei os que eu precisaria para estudar hoje a noite. Avistei John com seus amigos, revirei os olhos ao perceber que eles estavam na porta da sala que Kath estava. A esperei numa distância boa o suficiente para não poder ouvir a voz dele. Kath saiu e sorriu de orelha a outra ao me ver.

– ROSE! – ela gritou, atraindo os olhares de John e seus amigos até onde ela estava correndo. Ou seja, até minha direção.

– Oi. – sorri para ela, que me abraçou. John continuou olhando, já seus amigos deram de ombro e voltaram a conversar. Senti incômodo e saí o mais rápido que pude com Kath.

Nosso caminho até o ponto de ônibus havia sido diferente; não trocamos uma palavra sequer. Kath cantarolava alguma música baixinho, enquanto eu apenas andava com as mãos no bolso do meu moletom. Eu só queria chegar em casa e dormir, já que hoje não daria aula.

– O que aconteceu? – Kath me despertou, olhei para ela.

– Eu sou rabugenta? – resolvi perguntar, ignorando sua pergunta. Kath arqueou uma sobrancelha. – Por favor, seja sincera. – pedi mordendo o lábio inferior, com medo da resposta.

– Ahn... Não exatamente, sabe? – franzi o cenho. – Você é legal. Mas tem vez que fica “brava” demais e com qualquer coisa. Como posso dizer? – ela sussurrou, fazendo alguns movimentos com as mãos. – Mesmo sem querer, acaba sendo sim. – suspirei. – Por que a pergunta?

– Ah, nada não. Só queria saber mesmo. – sorri amarelo e Kath se convenceu, resmungando algo que não decifrei. Logo o ônibus chegou. Sentei ao lado dela, que agora escutava alguma música em seu fone. Encostei a cabeça na janela e pensei na resposta de Kath.

Eu era tão chata assim? John estava certo? Bah, eu não fiz nada de mais! Só me preocupei com as nossas notas, e ele me trata com ignorância, ato desnecessário. Mas será que eu havia sido muito chata com ele? Respirei fundo e fechei os olhos, ignorando a resposta que viria.

Eu só queria chegar em casa e descansar a mente.


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Notas finais do capítulo

O tamanho pode não ter ficado agradável, mas sem dúvidas, o próximo capítulo será maior.

Até!
xis ó xis ó



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