A Única Coisa... escrita por Troublemaker Girl


Capítulo 11
If I were him, would run.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, tudo bem?
Demorei um pouco mas aqui estou. Não sei quando sai o próximo cap, pode ser o mair rápido possível mas também posso demorar como de costume :s

Espero que gostem e comentem o que acharem.

Sem mais delonga, oa leitura.



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– Ahn, eu te conheço? – Estreitei os olhos, assustada pelo movimento.

– Me desculpe pela forma que te puxei, mas é urgente. – Ele tirou um pedaço de papel dobrado de seu bolso e me entregou. – Uma pessoa muito especial mandou lhe entregar. – O moreno disse com o indicador no queixo e eu, receosa, abri o papel. – Não! – Ele me impediu. O encarei. – Leia depois. Ordens do remetente.

– Ok... – Suspirei sem entender nada. O garoto acenou e sumiu do meu campo de visão. Olhei o corredor todo a procura dele, mas o mesmo já havia sumido. Então percebi que a aula já havia começado. Guardei o papel no bolso de minha blusa e bati na porta, que agora estava fechada; engoli seco e o professor de Biologia abriu.

– A senhorita atrasada? – Ele perguntou assustado. Mordi o lábio inferior, envergonhada.

– Me desculpe, meu armário emperrou e o meu material estava lá dentro. – Menti. O professor se deu por vencido e me mandou entrar. Realmente todos os alunos já estavam presentes, até mesmo John, que assim que me viu, deu um sorriso. Para não parecer ignorante, resolvi por impulso, devolver o sorriso, só que de forma mais discreta. Sua sobrancelha levantou e eu dei de ombro, sentando na minha carteira.

Comecei a prestar atenção na aula, que demorou para acabar e no final já estávamos no fim da terceira aula. Era ótimo poder sentir que as horas estavam se passando e à hora de sair da escola se aproximando; não que eu não goste de estudar, mas cá entre nós, ter que aturar algumas pessoas por horas não é agradável.
Suspirei quando ouvi o sinal e o tumulto na sala de aula surgiu, era raro ver um comportamento civilizado ali. Sempre a mesma monotonia, o sinal tocava e em segundos, todos levantavam como canibais morrendo de fome. Ri ao criar uma imaginação deles e guardei o material, esperando para que o tumulto diminuísse e assim eu poderia passar com tranqüilidade e claro, sem empurrões.

– Rose, onde você estava criatura? – Kath se aproximou rapidamente assim que me viu.

– Na sala (?) – Fiz uma resposta-pergunta, fazendo Kath resmungar e eu soltar uma risada. – Eu esperei aqueles seres saírem primeiro, você me conhece. – Completei passando a mão em meu cabelo, o arrumando.

– Nojenta? Claro que conheço. – Fiz uma careta e Kath respirou fundo. – Estou com fome.

– Me diga quando é que você não está com fome? – Enfatizei enquanto Kath me puxava para a cantina.

Ao chegar ela pegou o que tinha para comer e me arrastou levou até uma mesa com ela. Sentamos-nos e eu fiquei a encarando enquanto minha adorável amiga matava sua fome extrema com uma gororoba escolar qualquer, mesmo assim ela amava. A esperei comer e quando ela terminou, nos levantamos e aproveitamos o tempo que ainda sobrava.

– Como está o trabalho de literatura? – Ela resolveu cortar o silêncio, parei de encarar as pessoas aleatoriamente, passando a olhar Kath.

– Ahn... Normal. – Parei para pensar após respondê-la. Kath murmurou algo que não consegui decifrar, o que era normal saindo dela. Voltei a ficar em silêncio e alguns segundos depois um barulho ecoou pela escola, avisando que o intervalo havia acabado.

– Minha aula agora é de Filosofia, e a sua? – Kath bocejou.

– Literatura. – Dei um meio sorriso e começamos a andar. Em seguida cada uma foi para salas opostas. Ao entrar a professora já estava sentada, esperando os outros alunos chegarem. Já que como de costume, eu era sempre a primeira a chegar.

Quando todos assentaram a professora começou a falar. Comentou sobre os trabalhos, se já havíamos começado e sobre o que falaríamos. Foi então que lembrei que John era minha dupla, só que havia um porém, ele não estava na sala. Todos os alunos se juntaram com as duplas escolhidas, varri a sala de aula com o olhar e mordi o lábio.

– Algum problema, senhorita Carter? – A professora me olhou com o cenho franzido, pigarreei e resolvi falar.

– Ahn, minha dupla não está aqui. – Respondi baixo.

– Oh. Você pode procurá-lo, caso não demore muito. – Assenti e levantei, indo em direção a porta para abri-la.

Andei pelos corredores o mais rápido que pude, mas nada daquele garoto. Por que quando é preciso ele não some? Pensei comigo mesma enquanto andava pela escola. Quando percebi já estava no pátio, minha respiração estava ofegante e eu estava começando a soar por ter corrido. Sentei-me num pequeno banco para descansar, mesmo sabendo que deveria correr e coloquei as mãos em meus bolsos, para aquecê-las.

– Mas o qu... – Me interrompi ao sentir uma coisa, assim que tirei vi que era o papel de mais cedo. O abri, já que o garoto que me entregou disse que eu poderia ler mais tarde e prestei atenção em cada letra; "Tempo ou oportunidade não determinam a intimidade, apenas a disposição. ― Jane Austen."

Só havia a frase escrita, franzi a testa e fiquei mais um tempo relendo, tentando entender quem e por que havia me mandado isso. Suspirei e guardei, percebendo que o tempo estava se passando e nada de John aparecer. Andei mais um pouco e quando cheguei à quadra andei por ela torcendo para encontrar John. Ouvi um barulho vindo de onde as bolas de basquete ficavam e me aproximei, verifiquei e acabei não terminando com êxito, ao tocar nelas, as bolas caíram no chão e como sou muito esperta, acabei indo junto para o chão. Meu cabelo impediu minha visão, respirei fundo e tentei me levantar, logo senti uma mão me segurar firme.

– Perdida por aqui? – Após me levantar tirei os fios sobre meu rosto e vi John em minha frente. Ele sorria galanteadoramente, estreitei os olhos e o sinal bateu; bufei e revirei os olhos, o encarando mortalmente. – Ahn... O que foi? – O sorriso sumiu de seu rosto, eu não falei nada, apenas contei de 1 a 10 para não me mover bruscamente. Que destino é esse? Pensei e continuei o encarando ameaçadoramente. – Rose? Tudo bem com você? – Sua voz saiu falhada. Se eu fosse ele, correria, e muito.

– Não. – Respondi diretamente, sentindo minha mandíbula se contrair.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado c:

Até o próximo.
Xis ó xis ó, cah



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