Chamem os Bombeiros escrita por Juliana Rizzutinho


Capítulo 32
Troca Justa


Notas iniciais do capítulo

Sem mais delongas... Vamos à história



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— Pode ser qualquer um? – ela me pergunta.

— Pode!

— Então vamos fazer o seguinte... – ela dá um solucinho pelo excesso de saquê com Coca-Cola. Definitivamente não é uma boa combinação. Não para Gi. Até porque ela pensa que está no país das fadas! – Vou propor casais, certo?

Estamos em um restaurante na Liberdade, depois de um dia bem cheio. E esse é um dos nossos recantos de sossego, que fica na Rua Tomás Gonzaga. Estamos discutindo... Bem, como posso falar? Queremos fazer um cosplay juntos. Digo um casal.

— Você vai escolher sua personagem e eu que vou ser o consorte, é isso?

— Exato! – afirma tão categoricamente com dedo indicador flutua no ar. Bem, a minha namorada não está no seu normal. Mas quer saber? Não vou ligar. Ela fica mais sincera e mais bocuda. Consegue superar a Juliana. E olha que não é para qualquer um!

— Vamos lá, Lydia Carlton e Edgar Ashenbert de Hakushaku to Yousei!

— Hum? Aquele louro de olhos...

— Violetas-acinzentados... ai, ai. – E do nada ela suspira.

— Gi, não vale! Outro!

— Ah, sério isso?

— Outro! – sou categórico.

— Misaki Ayuzawa e Takumi Usui de Maid-sama!

— O extraterrestre pervertido?

— Esse mesmo! – afirma levantando o copo e levando a boca. Mas me adianto e a impeço com a mão.

— Vamos parar, mocinha?

— Ah, chato! Não sou eu que vou dirigir mesmo! – e levanta os ombros.

— Sim, mas desse jeito a senhorita vai vomitar!

— Tem razão! – concorda e coloca o copo na mesa com uma cara triste. Mas não por muito pouco tempo...- E então o que me diz?

— Hum... Não!

— Mas por quê? – ela pergunta quase indignada.

— Pô, Gi! Primeiro vou ter que comprar uma peruca loura. E acredito que vou ficar medonho de louro. Depois as lentes de contato!

— Do Edgar era violeta, sei que é difícil, mas do Usui...

— Verde? Sei! Mas poxa, você bem que poderia...

— Já sei! – Ela bate as mãos na mesa convicta do que irá falar. E...- Que tal... Haruhi Fujioka e Tamaki Suoh!?

Na boa? Agora ela forçou a amizade!

— O rei do Ouran Host Club?

— O próprio!

— Gi, até agora você me pediu três louros, com lentes difíceis de achar...

— O do Usui é mais fácil do que o Edgar e o Tamaki, vai... E outra, eles são parecidos, poxa!

— Sem contar que tenho que fazer a minha barba!

— Ah, sim!

— E o que serei de mim sem a barba?

— Mas o Darth Vader não tinha barba! – ela tenta me convencer.

— Mas fique sabendo, senhorita, que ele usa uma máscara, né?

Ela bufa e diz:

Hipster!

— Sim, sou e não escondi de você em nenhum momento! Próximo!

Ela encara os pratos com restos de comida japonesa sendo retirados pelo garçom. O seu olhar perdido denuncia cansaço e que ela está meio fora de órbita. Logo a minha pequenina que é tão controlada.

— Gi?

Ela se vira para mim com cara que foi acordada de supetão.

— E aí, escolheu outro?

— Outro casal?

— Isso!

— Então, tá bom, vai... Que tal... Sailor Moon e Tuxedo Mask?

— Você diz a Usagi e o Mamoru?

— Muito bem! – A minha garota levanta os dois braços para cima em sinal de vitória.

— Hum... aí, sim, hein?

— Oh, os cabelos do Mamoru são negros, como seus...

— Mas os meus cabelos não são tããããão negros.

— Mas serve, ué? E posso fazer chapinha em você!

Dou uma risada e aí me volto para ela:

— Mas Gi, vou ter que raspar a barba...

— Ah, não! De novo essa história? O que tem?

Aí vejo um bom pretexto para fazer uma contraoferta.

— Vamos fazer o seguinte? Eu topo fazer o cosplay com você, raspar minha barba, mas com uma condição...

Ela arregala os olhos e me pergunta ansiosa:

— Qual?

— Que você passe o final de semana comigo, na minha casa. Ou melhor, pegamos suas coisas e vamos rumo ao meu apartamento. E só te devolvo no domingo à noite. Ou se preferir... você vem comigo trabalhar na segunda pela manhã! Que tal? – e termino a proposta com uma piscada.

Por um momento ela fica indecisa, aperta os olhinhos para porta e se volta para mim:

— Isso envolve também sexo?

— Hum... Se você quiser... – deixo em suspenso.

— E posso levar o Ernesto? Não vou deixar meu gato sozinho!

Hum... Pobre Mozart! Ter a companhia daquele felino durante o final de semana vai ser dose. Mas ele é esperto, né? E pela minha pequena, vale a pena.

— Pode!

— Eeeeeeeeeee! Feito! – a Gi termina levantando mais uma vez os braços e quase derruba a bandeja do garçom que nos traz as sobremesas.

*****

Chego em casa e o Mozart vem me cumprimentar.

— Tudo bem, meu amigo?

Ele está mais agitado do que normal. Será que ele sentiu que a Gi vai passar o final de semana com a gente? Bem, isso porque não avisei que o Ernesto vem no pacote. Mas isso é outro papo.

Procuro o telefone da Dona Vânia. Vou pedir para ela dar uma arrumada na casa amanhã. Não quero que a Gi chegue aqui e o apartamento esteja nessa bagunça.

— Boa-noite! Por favor, a dona Vânia?

— É ela mesma. – responde com aquele adorável humor... Ela é rabugenta, mas limpa que é uma beleza. Sempre deixo uma gorjeta polpuda, mas essa estranha senhora não caiu no meu “conto do vigário”.

— Dona Vânia, é o Júlio!

— Ah, sim! O fotógrafo atrapalhado e dono daquele cachorro babão.

Quando ela fala isso, o Mozart tenta subir no meu colo. Será que ele percebeu algo?

— Hum... Bem, a senhora está livre para amanhã?

— Depende, filho. O que seria?

— Bem, minha namorada vai passar o final de semana aqui comigo...

— Ah, é? Você então finalmente arranjou um cobertor de orelha? Quem sabe essa boa samaritana possa te ensinar como colocar algumas coisas no lugar.

Respiro para não manda-la para puta que pariu e dizer: “Que a senhora tem a ver com isso?”. Mas tudo que digo:

— Então, a senhora poderia dar uma ajeitada por aqui?

— Depende. Quanto você pode me pagar para dispensar a casa que faço faxina na sexta?

*****

Começo a fazer a minha mala. Mas antes disso, escrevo uma listinha do que vou levar para o apê do Júlio. Deixo o rádio ligado baixinho e está tocando uma música do Michael Jackson, “Rock with you”. Sou observada atentamente pelo Ernesto. Será que ele pegou alguma coisa no ar?

Eu o encaro e o gato devolve o olhar.

— Queridinho, tenho uma surpresa para você...

“Ih!!!! Lá vem bomba”.

— Vamos passar o final de semana na casa do Júlio! Não é legal?

“NÃO! Nem um pouco!”

Ernesto me olha indignado. É possível um gato ficar indignado com alguma coisa? Dá um pulo e vai para cozinha. Oh, caspita! Ele vai ter que se acostumar em: primeiro, me dividir com o Júlio e o Mozart e segundo... Quem manda aqui sou eu, né? Ou não?

Faço a lista e nela incluo escova de cabelo, xampu e condicionador, meu sabonete líquido, sabonete íntimo, minha nécessaire de maquiagem, touca de banho, toalha... vou anotando tudo que lembro.

Pego a minha mala e começo a arrumação. Coloco o celular para me despertar mais cedo, caso não tenha paciência de terminar tudo agora. Estou com sono, grogue, mas feliz. Olho para as minhas mãos. Caspita, não vai dar tempo para fazer as unhas. A depilação está ok e as unhas dos pés também, mas as das mãos... Ah, quer saber? Vou ligar no caminho do trabalho se na hora do almoço vai dar para fazer... Mas se... Se tiver alguma reportagem de última hora? Cacetada! Gosto de planejar, não é bacana tudo isso de veneta! E o Júlio, viu?

Nisso chega uma mensagem via whatsApp. Falando do diabo...

“Tudo bem, minha pequena?^^ Já passou o fogo? XD”.

Haha! Muito engraçadinho.

“Estou mais sóbria, viu? :P Fique tranquilo ;)”.

“Se não passasse, poderia chamar o bombeiro aqui... ( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)”

Reviro os olhos e mando a seguinte mensagem:

“Diga, queridinho! O que gostaria de mim?”

“Nem te digo... ( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)... Mas o que queria saber mesmo é: está tudo em pé para amanhã?^^”

“Sim! Já estou fazendo a minha mala^~^~”

“Oba! E colocou aquela lingerie? ( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)”

“Júlio, antes que esqueça... vai dormir! ¬¬' Você tá muito engraçadão!”.

“E isso porque não dormi com a Bozolina ( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)”

“Não dormiu, mas deve ter comido palhacitos! ¬¬'”

Espero uma resposta mal-educada e tudo que ele manda...

“Hahahahahaha essa é muito boa! Caraca, essa você desenterrou!”

“Mas não fui eu que falei da Bozolina que é algo bem mais antigo ¬¬'”

“Enfim, meu ♥, só passei para te desejar boa-noite e estou ansioso para amanhã. Aliás, não só amanhã... Para o final de semana inteiro ( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)”

“Você não acha que tem usado demais o ( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°)?”

“Hahahaha é verdade, né?”

E depois me manda mais uma:

“Agora vou dormir e sonhe comigo... ♥ Que vou sonhar com você... ♥ Mil beijos!”

“Para você também, meu amorzinho e te amo!”

“E te amo mais ainda!”

“Não se esquece de cumprir sua promessa, hein?”

E não é que ele me manda:

“Qual?”

Ele é tonto ou faz me pra provocar?

“A de você fazer o Texudo Mask e eu, a Usagi! :P Sem contar que você irá tirar a barba!”

“Ah, sim, claro! Mas para isso... a senhora terá que fazer alguns serviços ;)”

“Vai dormir! Beijos e até amanhã!”

“Hahahahaha Ficou brava! Beijos, meu amor ♥”

Me pego rindo que nem uma boba e quando vejo o Ernesto sentado na minha mala.

— Dá para o senhor sair ou fica difícil?

Ele me olha displicente, dá uma volta em si mesmo e senta de novo.

“Só porque você quer, humana...”

*****

São seis horas e quarenta e cinco minutos. Estou esperando a minha pequena aqui no estacionamento do jornal. Ansioso para nosso final de semana, com tantos planos e programas que quase não me contenho.

— Oh, louco, Júlio! O que aconteceu que você não para com esse pé? – pergunta o Farofa, o segurança do estacionamento.

— Estou esperando a minha namorada.

— Ah, aquela garotinha espevitada, a Giovanna?

— Essa mesmo!

— Falando nela... Aqui estou eu!

Quando viro para trás, lá está ela com a mala e sua mochila.

— Nossa, Gi! Se soubesse que você levaria tudo isso, passava de manhãzinha no seu apartamento para facilitar.

— Não, senhor! O senhor tinha que ir a campo direto. Dei um jeito!

Enquanto tento, todo animado, procurar um jeito de colocar a mala e a mochila no meu baú, passa por nós o Murilo.

Ele tenta entrar correndo no carro. Olho para Gi e logo ela percebe o que quero dizer. Nossa comunicação ocorre apenas pelo olhar. Inclusive nossos insights. Indico com a cabeça a agitação do Murilo e ela:

— Murilo, você está bem?

O redator mais querido (e disputado do jornal) fica sobressaltado. Olha com apreensão e de tal forma como se tivesse sido pego fazendo algo errado, muito errado.

— Tudo! Tudo está bem!

— Murilo, você está passando mal?

— Mal, é? O que você esconde, Murilo Laerte?

Quando nos viramos para trás, damos de cara com a Juliana. Ai, caspita! O que ele aprontou com a baixinha mais brava da redação?

— Juliana, agora não dá para explicar! – diz ele entre nervoso e agitado. Ele tenta fazer tudo correndo. Joga as pastas no banco de trás do carro. Fecha e entra na posição do motorista.

Ela continua imóvel com olhar tão desconfiado como o que Ernesto faz quando ofereço algo. Com a diferença que a Juliana é mais fácil de lidar. A redatora fica o encarando com as mãos na cintura e tenta ignorar a nossa presença. O jeito que ela o encara é tão intimidador que... Caramba, o que o Murilo aprontou?

Ele faz a curva e sai de forma acelerada do estacionamento.

E nós ouvimos a Juliana falar entre os dentes:

— Tem angu nesse caroço! Oh, se tem!

E vai embora.

******

Alguns minutos antes...

— É a lógica, Murilo! Nós temos que largar na frente deles! – diz o meu tio do outro lado da linha. – Para isso, já estou negociando com os sindicatos o calendário de todas as greves.

— Mas, tio!

— Porra, Murilo! Tu não aprende? Ainda você está na redação, né?

— Eu sei! Mas, desde quando tem um calendário de greves?

— Lógico! Parece que você é uma foca, cacete! Em setembro vai ter dos bancários, por essa ocasião vai ter dos Correios. Eles não fazem mais para frente por causa...

— do Natal! Genial, isso, hein? A propósito... O aeroporto de mosquito está negociando alguma reportagem grande com eles...

— O filho da puta? Safado! A gente tem que dar um pontapé nele!

— E outra, tio... Ele tem um caso com ...

Sinto uma presença atrás de mim. Viro para um lado, não vejo nada.

— Murilo! Tu ainda está aí? Fala logo, pô!

Mas a presença ainda persiste... Viro para o outro lado e lá está ela...

— Quem tem um caso com diretor do Estado?

A minha calma vai para o saco!

— E quem é seu tio, Murilo? Por acaso é o chefe?

Não consigo me mexer! Estou perplexo, atordoado. Caralho! Como a Juliana descobriu que sou sobrinho do Edgar?

— Murilo! Porra, tá surdo? – grita meu tio do outro da linha.

— Espere um pouco! – digo quase sussurrando.

Ela fica impassível com cara que espera uma resposta. E não vai adiantar negar, porque... a Juliana possuí métodos de reportagem que chega a ser os de tortura chinesa.

— Ledo... É... Ledo engano! – engulo a minha própria saliva. E sinto a minha garganta seca. Quase engasgo com ela e não é que a baixinha continua me olhando.

— Murilo, qual é? Não é melhor sobrinho do que correr o boato que vocês têm um caso?

UM CASO? De onde o pessoal tirou isso?

— Um caso?

— É!

— Com meu...

— Você diria tio?

O celular quase escorrega da minha mão. O pego no chão, nem desligo o notebook. Saco a minha mochila, as pastas em cima da mesa e meu blazer.

— Ei, onde você pensa que vai? – grita a Juliana.

Saio em disparada pela redação e o pessoal fica me olhando. No caminho ouço a Loreta.

— Será que ele tentou assediar a Jú?

Consigo alcançar o elevador e aperto o mais rápido possível para a garagem. Quando a Juliana me alcança, a porta do elevador fecha na cara dela.

Ótimo! Vai dar tempo de sobra até ela me alcançar na garagem. Porque com certeza, a garota tem as manhas de sair correndo pelas escadas até onde vou descer.

O caminho do elevador chega sem percalços. Passo pela Gi e o Júlio empolgados. Vejo o rapaz todo feliz tentar colocar uma mala no baú. Deu vontade de falar: “Não cabe!”. Pensei até dar carona para eles. Mas... E tenho tempo? Melhor eles nem saberem da minha existência nessa hora.

Jogo as pastas que consegui sacar antes de sair correndo daquela maluca. Abro o porta-malas e jogo a minha mochila ali. Suo frio, tenho pouco tempo! E aí ouço:

— Murilo, você está bem?

É a Gi que me pergunta e é acompanhado pelo olhar tão perplexo do Júlio.

— Tudo! Tudo está bem! – respondo.

— Murilo, você está passando mal? – agora é o hipster que me pergunta.

E para meu desespero ouço:

— Mal, é? O que você esconde, Murilo Laerte?

Caramba, desconfio que a Juliana seja uma gata. Foi mais rápida do que imaginei, chegou silenciosa e ainda quando ela quer saber algo, espreme aqueles olhinhos amendoados. É... Mesmo brava, ela fica linda! E tenho que pensar nisso agora?

— Juliana, agora não dá para explicar! – digo sem-jeito e querendo com todas as forças sair correndo dali. Entro voando dentro do carro, faço uma baliza o mais ágil que consigo e tomo a rua.

Vou ter que contar para meu tio! A toca foi tomada!


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Notas finais do capítulo

Fala se você não suou frio? Hahahaha Faz parte!
Bora para o glossário que ele tá extenso hoje?
Glossário - Chamem os Bombeiros:
saquê com Coca-Cola – Essa mistura inusitada já tomei e aprovei. O barato é tão louco que amigos e amigas que experimentaram disseram: “Isso leva para o país das fadas”.
Rua Tomás Gonzaga – logradouro pertencente ao bairro Liberdade em São Paulo que concentra vários restaurantes japoneses. O que me inspirei foi o meu predileto: o Porque Sim! Ele é o cenário perfeito para esse capítulo.
Lydia Carlton e Edgar Ashenbert – personagens principais do anime, mangá e light novel Hakushaku to Yousei. Edgar é inglês, louro e com olhos malva-acinzentados (por isso a reclamação do Júlio). A Lydia é escocesa, ruiva e de olhos verdes. Falando por cima, ele a rapta para que o ajude a resgatar uma espada que o dará o título de Conde Cavaleiro Azul. #momentopropaganda Pode procurar no meu perfil que escrevi várias histórias sobre o fandom.
Misaki Ayuzawa e Takumi Usui – personagens principais de Kaichou wa Maid-sama. Misaki é a presidente do conselho escolar, durona, brava, mas ela trabalha em um Maid café, lugar onde as garçonetes servem vestidas de maid (empregadas). Quando o disputado e bonitão Usui descobre, ela tenta persuadi-lo a manter seu segredo.
Haruhi Fujioka e Tamaki Suoh – personagens principais de Ouran Highschool Host Club. Haruhi é pobrinha, pobrinha. Mas consegue uma bolsa para estudar no famoso colégio Ouran. Uma sala de música, um vaso quebrado e algumas confusões a levaram a conhecer o encantador (e atrapalhado) Tamaki, o príncipe do Ouran Host Club.
Sailor Moon e Tuxedo Mask / Usagi e o Mamoru – Usagi é uma colegial como outra qualquer, mas irá descobrir que é uma guerreira Sailor Moon. Ela será ajudada por Texudo Mask, que nada mais é seu paquera, Mamoru.
Bozolina – assistente do palhaço Bozo. Famoso nos anos 80, o palhaço, de origem americana, teve seu programa exibido no SBT.
Palhacitos – biscoitos famosos da marca Triunfo, cujo seu revelo era palhacinhos. Mesmo sendo paulista, paulistana, prefiro biscoito do que bolacha. Se contente com isso :P
Para finalizar, peço licença para os meus leitores, mas meu papo é uma puxada de orelha com os fantasmas. Pois bem, sei que a plataforma não ajuda (e até incentiva) essa coisa de privacidade. Você tem todo o direito de ficar no privado, não comentar, não favoritar. Mas, depois não reclame quando uma história que acompanha é simplesmente abandonada ou deletada. Não digo por mim, mas incluo muita gente boa que se esforça, escreve, planeja e revisa para você. E sem ganhar nada para isso. É de doer ouvir que esses mesmos autores, tão talentosos, não recebem ao menos um oi!Portanto, antes de colocar uma postagem no grupo grande do Nyah para falar: “A história que lia foi abandonada” ou “A que acompanhava foi deletada”, faça o seguinte: prestigie. Não te custa nada e faz um(a) autor(a) feliz.
Bem, é isso! Beijos e até próximo sábado com mais... Chamem os Bombeiros!



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