Before The Goodbye escrita por Ann G


Capítulo 4
Quando se rompem as barreiras


Notas iniciais do capítulo

AHHH! Mais um capítulo fresquinho para vcs *---*
Eu iria postar na quarta, mas hoje o post é especial. Especial de aniversário. Camila esse post é dedicado a vc. Parabéns, muitos anos de vida, tudi bom pra vc hoje e sempre. Muitas felicidades...
Esse cap é pequeno, mas aaah... Eu não queria deixá-lo muito grande e não tinha mais coisas para colocar nele, acho que tá muito bom assim.
Todos os títulos dos caps são baseados nos nomes dos episódios de Supernatural *---*
Sim, sou viciada nessa série. Dean é tão sexy. PuDean!
Enfim, escrevam reviews leitores. Estou triste hoje, não passei no vestibular da federal. =// E nem sei se meus pais irão pagar uma faculdade particular. Ou seja, perigo de euzinha virar uma VASP - vagabunda assumida sustentada pelos pais.
eahaeuheauhaeuheauheauea Mas será por pouco tempo. Arrumarei emprego. xD Quando eu não sei, mas arrumarei.
Por enquanto fico escrevendo fic. xDD
Espero que gostem. Reviews inspiradores eiin.


GENTEEEEE! ueahueahuaehaeuha Criei um desafio.
E ficarei muito feliz se vcs leitores participassem.
http://fanfiction.nyah.com.br/modules/desafios/challenges.php?chalid=648



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Agora...


 


- Falei com a Sakura ontem. – Sasuke bebeu um gole daquele liquido dourado que ele tanto amaldiçoava. Graças aquilo a mulher que ele ama está sofrendo.


 


- E como foi? – um loiro sentado ao seu lado perguntou com o olhar curioso – Hoje eu fui vê-la. Sakura chan pareceu-me bem melhor. Vocês se resolveram?


 


- Se eu tivesse resolvido alguma coisa com ela, você acha mesmo que eu estaria aqui enchendo a cara?


 


- Hm... – Naruto fingiu pensar – Acho que vocês não se resolveram.


 


- Porque será que eu tinha certeza que eram vocês aqui? Principalmente você Sasuke.


 


Sasuke e Naruto olharam para a porta recém aberta e o moreno sorriu ao ver um conhecido indo se sentar ao seu lado.


 


- Estava andando pela calçada e algumas garotas estavam comentando sobre um lindo moreno, cheio da grana estar neste pub ao lado de um loiro bobão.


 


- Quanto tempo Suigetsu. – Sasuke o cumprimentou


 


- Mas assim, quem é o loiro bobão de que elas estavam falando? – Naruto olhou para os lados


 


- Idiota. – os dois disseram juntos


 


Suigetsu sorriu e pediu uma dose de uísque para o garçom.


 


- Faz muito tempo mesmo. A sede das empresas Uchiha fica longe daqui, está de passagem?


 


- Não. Vim para ficar.


 


- Madara concordou com isso? – era a vez do loiro perguntar – Você é o sucessor dele, o prodígio.


 


- Ele ainda não sabe de nada. Acha que vim para Konoha apenas para rever meus amigos. Quero montar um escritório de advocacia.


 


- Advogado? – o homem de cabelo branco meio esverdeado o olhou intrigado – Você não tinha ido para Inglaterra para estudar administração e poder herdar a empresa?


 


- Fiz administração e direito. – bebeu mais um gole – Aquele lugar me irritava, eu precisava ocupar minha mente em tempo integral. Além do que, ser advogado sempre foi minha vontade e de minha mãe.


 


- Então foi por isso que demorou tanto para voltar. – Naruto socou-lhe levemente no braço – E agora que está de volta, podemos sair para agitar. Como nos velhos tempos.


 


- Sem mulheres. – Suigetsu bebeu a bebida que foi entregue a ele – Pode ser como nos velhos tempos, apesar de eu estar empoeirado, só que sem mulheres envolvidas.


 


- Você mudou de lado? – o moreno perguntou surpreso e discretamente foi se distanciando do amigo


 


- Suigetsu se amarrou para sempre Sasuke.


 


- Você casou... – suspirou aliviado – Eu não consigo acreditar.


 


- Eu te mandei um convite há um ano atrás.


 


- Não recebi nenhum convite. – murmurou – Qual o nome da azarada?  


 


- Isso você também não irá acreditar – o loiro sorriu – Se lembra da Myuke?


 


- Myuke?


 


- Morena, bonita...


 


- A que me tirava à paciência só ao me olhar? – olhou para Suigetsu perplexo – Você se casou com aquela maluca?


 


- Não a chame de maluca. Ela melhorou bastante, não fale assim do meu amorzinho.


 


- Céus! O que mais aconteceu depois que fui embora?


 


- Sakura está em uma reabilitação – Suigetsu olhou cauteloso para o moreno, temia sua reação


 


- Eu sei. – cruzou as mãos – Fui visitá-la ontem.


 


- Myuke me falou que Sakura parecia estar em paz.


 


- Unf! Sakura disse que poderemos ser amigos como nos velhos tempos. – o moreno sorriu com ironia – Ela sabe que não quero ser apenas um amigo.


 


- Você e a Sakura chan tiveram um relacionamento perturbado. Entendo o porquê dela querer apenas amizade. – Naruto fixou o olhar em um ponto qualquer – Você foi morar perto dela, de amizade se tornou amor e namoravam escondidos. Você foi embora e abandonou. Um tempo depois se reencontraram no colégio, passaram alguns meses de amizade e depois estavam namorando de novo. – suspirou – Aí ela descobre o que você não queria e passa a te odiar. Os dois diariamente brigavam... Sempre foi a tristeza e o amor unidos na relação de vocês.


 


- Naruto tem toda razão Sasuke. E além do mais, sempre vinha a amizade primeiro.


 


- A culpa é nossa dela estar na reabilitação. – Sasuke tirou uma nota da carteira e pagou as bebidas – Nós a levamos pro mau caminho. Se eu quiser ela de volta, ser minha novamente, terei que curá-la dessa doença.


 


- Quando ela sair da rehab poderíamos fazer uma festa.


 


- Suigetsu! – Naruto e Sasuke falaram ao mesmo tempo.


 


- A base de suco de laranja, é claro. – sorriu – Um jantar na minha casa. Sakura não recusaria um convite da Myuke e você tem que ver como ela mudou.


 


- Myuke e Sakura se tornaram tão amigas assim?


 


- Sim. – suspirou – Quando junta as duas, mais Ino e Hinata o mundo pode acabar que ainda estarão falando sobre roupas e cabelos.


 


- Falando em Hinata... Naruto! – Sasuke o olhou – Vocês dois?


 


- Hinata? O que tem ela?


 


- Nunca ficaram juntos Sasuke. Ele nunca percebeu.


 


- Idiota. – murmurou


 


- O que eu ainda não percebi? Hã? O que vocês dois andam escondendo de mim?


 


- Idiota! – Suigetsu repetiu o que Sasuke disse anteriormente


 


Capítulo 04 – Quando se rompem as barreiras


 


Uchiha Sasuke


 


Mais um dia no paraíso. Estávamos na sala de aula tendo aula. Quem é o lunático que da aula uma semana antes das férias? Asuma é completamente sem noção.


 


- Com licença professor. – parei de rabiscar na mesa e olhei para a porta onde Kisame acabara de entrar


 


- Claro Kisame. Algum problema?


 


- Haruno e Uchiha, levantem-se e me acompanhem.


 


Olhei para Sakura com uma cara nada amigável. Pensei que ela poderia ter aprontando algo e sobrado para mim. Só que ao olhá-la vi o quão surpresa ela estava.


Levantamo-nos e andamos silenciosamente atrás do tio sushi. Sakura não falou nada no percurso inteiro, estava estranha.


Chegamos à sala do diretor e ele estava com um sorriso imenso estampado na cara.


 


- Bem, bem. Sentem-se. – ainda sorrindo Pein indicou as cadeiras para nos sentarmos


 


- Por que estamos aqui? – perguntei ansioso, queria logo a resposta


 


- As férias de verão estão chegando...


 


- E o que tem isso?


 


- Você vai substituir nossas férias pela punição que recebemos ontem. Não é? – Sakura deduziu. O pior é que tinha coesão.


 


- Não diga isso Sakura. Ele não pode fazer isso.


 


- Ah eu posso. – o sorriso estampado no rosto dele apagou – Tem toda razão Haruno. Sua inteligência me assusta. – pigarreou – Pois então, isso é algo que irei fazer. Uma semana do inicio das férias vocês passarão aqui dando aulas de reforço.


 


- E como viajaremos depois? – perguntei


 


- Kakashi os levará. Ele será o supervisor de vocês, tudo idéia do seu tio Sasuke.


 


- Desgraçado! – Sakura se levantou e esbravejou irritada – Com que direito? Ele não pode comandar minha vida, minha sentença. Pode até ser que com Sasuke ele possa fazer isso, mas comigo não. Madara por ter o dinheiro que quiser, mas não é dono daqui!


 


- Engano seu Haruno. Uchiha Madara pode sim interferir na decisão do corpo docente, interferir aonde bem quiser. Ele é dono de 50% do colégio e se ele quiser, devo expulsá-la.


 


- Dono? – olhei-o surpreso – Desde quando?


 


- Desde ontem.


 


- Incrível como esse cara quer acabar com minha vida. Não me surpreende essa notícia, se terminou, eu gostaria de me retirar diretor.


 


- Claro Sakura, podem sair. E amanhã, começarão as aulas.


 


Eu e ela concordamos com Pein. Com as mãos nos bolsos eu pensava. Para que diabos Madara comprou o internato? Se ele me quer tanto na Inglaterra, para que comprar o colégio? Não lhe traz vantagem alguma.


 


- Você sente falta dele? – Sakura parou de andar e me olhou. Sua feição estava triste. – Mikoto e Fugaku san?


 


- Claro... Minha mãe é a que me faz mais falta.


 


- Ela me faz muita falta também. O sorriso que apenas Mikoto sabia dar. Sasuke eu... – ela não terminou de falar, não conseguiu. Seus olhos já estavam cheios de lágrimas. Sakura se sentou no chão e desabou. Fiquei preocupado, abaixei na sua frente


 


- O que foi?


 


- Seu tio quer acabar com tudo. Está óbvio o motivo dele ter comprado o colégio, ele quer ter o direito, o poder de me expulsar daqui.


 


- Ele...


 


- Ontem ele ameaçou minha tia, chegou a falar para ela que acabaria com a alegria dos meus pais. Se eu não ficar longe de você, ele irá acabar com tudo, destruir a carreira de Tsunade, me expulsar daqui e fazer com que nenhum colégio me aceite. Se eu me meter em mais alguma confusão e você se envolver, acabou tudo para mim.


 


- Não o deixarei fazer isso. – tirei os fios de grudavam em seu rosto – Não deixarei.


 


- Você não pode impedi-lo e sabe disso. – Sakura passou a mão nos olhos para tirar as lágrimas que teimavam em cair – Acho que se seus pais estivessem aqui, nada disso ocorreria. Provavelmente ainda viveríamos perto um do outro e nada da maldade que envolve esse lugar nos atingiria. Você seria diferente...


 


- Não poderíamos ter evitado o acidente deles.


 


- Eu acho... – ela respirou fundo – Sei que o acidente do seus pais não foi um acidente. Acho que Madara o causou.


 


- Sakura, eu sei que você não gosta dele, mas homicídio já é exagero.


 


- No dia do enterro eu o vi sorrindo.


 


- Sorrindo? – levantei-me rapidamente. Esse fato me atingiu como um baque. – Você tem certeza?


 


- Claro que sim. Não era um largo sorriso, mas era um.


 


- Mas que...


 


- Não faça nada Sasuke. Pode ser que não era um sorriso de felicidade.


 


- Não interessa. Sorrir quando o irmão estava sendo enterrado? Que tipo de tristeza é essa?


 


- Sasuke... – ela se levantou e me olhou bem fundo – Não faça nada. Isso poderá trazer muitas conseqüências, principalmente pra mim. Ele não pode te afetar.


 


- Claro que pode, ainda é meu tutor. – bufei


 


- Ele não irá querer destruir seu futuro.


 


- Ele quer manipular meu futuro. Me mandar para Inglaterra será só o inicio.


 


- Inglaterra? – Sakura se encostou na parede e me encarou intrigada – Do que está falando?


 


- Se eu me meter em confusão mais uma vez, Madara me mandará para Inglaterra. Morar lá.


 


- Então nós dois teremos que seguir as regras – sorriu ironicamente – Não consigo nos imaginar fazendo isso. Nós dois não conseguimos nos suportar, ficar em um ambiente fechado e juntos não será bom. Temos metade de um ano e o ano que vem todinho. – suspirou – Iremos nos ferrar.


 


- Porque não conseguimos mais nos suportar? – me aproximei dela e fiquei a sua frente. Coloquei minhas mãos na parede, um braço de cada lado prendendo-a de certo modo para que não fugisse. Ela não fugiria de mim, o mínimo que poderia acontecer, seria levar um tapa na cara, algo que já acostumei. – Todos os dias eu levanto e penso em uma forma de me aproximar de você, não para brigar e sim reatar. Só que você não me deixa nem tentar, forma uma barreira anti- Sasuke impenetrável.


 


- Acho que a culpa disso tudo é sua. Você me fez ficar assim, graças a seus joguinhos, suas mentiras... Por acaso se esqueceu daquela aposta? A aposta que acabou com tudo?


 


- Você não me deixa esquecer. Aquilo foi um erro, eu sei. Se eu soubesse que ainda nutria aquele sentimento de antigamente, jamais teria feito aquilo.


 


- Mas fez. Me manipulou, usou, me enganou!


 


- Sakura... – aproximei meu rosto do dela. Senti sua respiração alterar, senti em meus lábios, seu perfume já estava em mim. Só alguns centímetros separava-me daqueles lábios que por tanto tempo me pertenceram. Sedento por eles me aproximei ainda mais, ela sabendo o que iria ocorrer, virou o rosto para o lado. Não hesitei, continuei e beijei sua bochecha. – Desculpe-me.


 


- Não entende não é? Mesmo pedindo desculpas não vai tampar tudo que ocorreu. Não consigo te desculpar Sasuke, não dá! – afastei meu rosto e fiquei olhando-a – As lembranças não vão embora com um pedido de desculpas.


 


- Olhe para mim. – pedi educadamente. Sakura não atendeu meu pedido. Continuou com o rosto virado. Coloquei minha mão no seu queixo e trouxe seus olhos para mim – Eu sei que não tem como as lembranças deixarem de existir. Você não faz ideia do quanto me arrependo de ter ferido você, eu também estou sofrendo. Sofrendo por não vê-la sorrir como antigamente, por não ouvi-la dizer Sasuke kun, por não te sentir... Sei muito bem que sou um monstro, um monstro que te feriu brutalmente...


 


- Não...


 


- Apenas me responda. – ainda segurando seu queixo, aproximei de seu ouvido e murmurei – Ainda tenho chances? Ainda posso ter seu perdão?


 


- Sasuke eu... Eu não sei. Realmente não sei. Preciso pensar...


 


- Tudo bem, eu darei um tempo para pensar. Mas... – senti seu corpo estremecer. Mordisquei o lóbulo de sua orelha delicadamente e ela gemeu baixinho. Sorri com isso, ainda causo muitas reações em seu corpo. – Eu decido quando esse tempo acabar. E quando ele acabar, – beijei sua testa, afastei-me dela e comecei a andar – você sabe o que te espera. Obrigado por ter me contado sobre Madara.


 


Eu iria me controlar até o fim da semana. Até chegarmos na praia, ela teria pensado bastante até lá. Foquei no Sakura havia dito sobre Madara. Ele ter sorrido no enterro, ter prendido a herança, ter tomado o controle da empresa... Fazia completo sentido. Mas ele não seria capaz de matar o irmão para apenas conseguir o dinheiro da família, não poderia ter feito tanto. Andei até o refeitório, achei Naruto e Suigetsu conversando com alguns garotos da nossa sala.


 


- Naruto me empresta seu celular. – pedi friamente


 


- E porque não usa o seu?


 


- Porque ele pode estar grampeado e eu preciso fazer uma ligação urgente. Anda logo!


 


- Está bem, toma!


 


Peguei o telefone e fui para o gramado. Ligar para ele após tanto tempo... Seria o certo? Atrapalha-lo apenas para saber o que ele pensa, sua opinião sobre o assunto Madara matou nossos pais para ter o dinheiro da família... Será que ele vai querer falar comigo sobre isso? Pensei bastante e após comecei a digitar os números, alguns bipes tocados e ele atendeu. Um sentimento de nostalgia penetrou em mim.


 


- Itachi... – murmurei


 


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Notas finais do capítulo

Beeijos e enjoy ~



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