P.O.V. Edward.

Mandei-lhe o mais lindo buque de rosas, entretanto ela o trouxe de volta, tirou suas luvas e tocou nelas. No segundo em que seu dedo tocou as rosas elas morreram.

–Fique longe de mim e da minha irmã, ou vai se arrepender.

Mandei-lhe chocolates, jóias das mais caras. Ela ficou com as jóias, mas mandou os chocolates de volta com um bilhete que dizia:

–Vampiros não comem, seu idiota.

Uma camponesa foi meu presente, para que ela comesse, mas a mulher saiu intocada.

Mais um bilhete:

–Não mato inocentes, afinal não sou um monstro.

Resolvi tirar essa história a limpo.

–Isabella, por favor me perdoe por te-la ofendido. Fui um idiota.

–Agora sim. Eu perdoo você.

–Porque as flores morreram quando tocou nelas?

–Eu me alimento de vida, sou a morte em pessoa. A energia vital e o sangue me mantém jovem e bela para sempre.

–Como é viver pra sempre?

–Solitário, chato.

–Existem mais além de vocês?

–Claro, mas todas são mulheres. É proibido transformar homens, essa é a regra mais importante da irmandade.

–Então, jamais se casaram?

–Existem exceções, entretanto se um membro da irmandade abusar dos poderes ou matar inocentes, é condenado a morte.

–Irmandade?

–Sim, não é qualquer um que pode receber o dom da imortalidade. Somos um grupo muito exclusivo.

–E quem é a chefona?

–Eu, é claro. Sou a Rainha, minha palavra é lei.

–Majestade.

–As pessoas vão pensar que você é maluco.

–Eu não ligo.

–Pois deveria. Muitos querem sua cabeça e seu Trono.

–Inclusive você?

–Eu já sou Rainha, não preciso de mais problemas pra resolver.

–Interessante, mas e seus conselheiros?

–Não tenho conselheiros, um bando de abutres que querem tomar meu lugar.

–Confia em alguém?

–Só na minha irmã.

–E em mim?

–Não.

–No seu pai?

–Menos ainda.

–E sua mãe?

–Morreu.