Londres, 10 de agosto de 1992.

Olá, Hermione! Como vai?

Que evolução! Você me chamou de querido! Claro que fez isso porque imaginou que Harry já estava aqui. Mas mamãe disse que “nas cartas temos que ser mais educados e afetuosos” que normalmente. Não diga que não sou assim. Estou tentando ser!

Sim, Harry está aqui! Correu tudo bem.

Eu, Fred e Jorge resgatamos Harry com o carro trouxa enfeitiçado pelo papai para voar, que pegamos emprestado. Não fizemos nada ilegal, pelo menos segundo os padrões bruxos.

Precisamos arrancar a grade do quarto de Harry e os gêmeos usaram um artefato trouxa – um grampo de cabelo – para abrir a porta trancada e pegar os pertences dele, como varinha e livros. Pare de se descabelar, Mione. Deu tudo certo!

Bem, fora o fato do Sr. Dursley ter acordado na hora e segurado Harry pelo tornozelo... Não se descabele de novo. Não faça cara de brava! Conseguimos soltá-lo e voamos em segurança para A Toca.

Harry achou ótimo, e eu também, a ideia de nos encontramos daqui a dois dias no Beco Diagonal. Que tal combinarmos às 9h30 na livraria Floreios e Borrões? Meus pais vão também, junto com Percy, Fred, Jorge e Gina, para comprar o material de todos nós.

Chega de estudar, Hermione! Em poucos dias voltamos a Hogwarts. Deixa para estudar lá. Férias é para a gente se divertir!

Até quarta-feira.

Um abraço,

Ron