Avarosa Guides Me. escrita por Ez is my waifu


Capítulo 6
Capítulo 5




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Dez anos se passaram desde que Ashe havia sido reconhecida como rainha de Freljord. Tomou conta dos aposentos de sua mãe, e quando acordava, colocava o vestido branco e dourado que a fizera ganhar várias batalhas, desde quando tinha quinze anos, e abria a janela. Sentia-se satisfeita. Aquela era a Rakelstake dela. Ela havia mantido a ordem desde quando sua mãe faleceu. Aquilo tudo quem construiu foi ela. Encarou a estatua de Avarosa e murmurou um “obrigada”. Sempre fazia aquilo. Havia aprendido a andar como uma rainha. A capa esvoaçava conforme os passos que ela dava. Seu cabelo passava um pouco do ombro agora. O vestido lhe caia bem, ficava justo no seu novo corpo de mulher. Seus olhos não eram mais esperançosos, mas sim autoritários e ao mesmo tempo humilde. Sempre andava de cabeça erguida. Tinha um lobo branco de estimação agora, e um bixinho pequeno, redondinho e peludinho, com chifrinhos, que sempre andava ao lado dela. Não escondia mais nada. O vestido era decotado e curto. Suas botas iam até as coxas grossas e as luvas cobriam o suficiente para que ela não se machucasse quando usava o arco de Avarosa.

Estava lendo um livro a sua lareira quando bateram na porta de seus aposentos. Ela levantou-se e vestiu as luvas.

– Entre.

– Rainha Ashe. – Uma mulher curvou-se. – Solicitam sua presença com urgência na sala de reuniões de sua mãe.

– Claro. – Ela respondeu com ar preocupado e pegou o arco-e-flecha, seguindo a moça.

Quando entrou na sala, ficou surpresa. Viu Anivia e Nunu, dois amigos que, mesmo assim, não se mantinham muito próximo dela. Braum também estava junto. Braum era um guerreiro gentil e doce, e todos os meninos de Rakelstake que o viam todos os dias queriam ser iguais a ele no futuro.

– Muito bem… – Ela observava tudo com as esmeraldas atentas. – O que os trás aqui ? Digo, por que ? – Ela perguntou, sentando-se a mesa.

– Ashe… – Anivia começou. – Descobrimos que a princesa Sejuani deseja começar uma guerra contra nós.

– Uma guerra ? – Há dez anos atrás, Ashe teria ficado perdida, se sobressaltado e ordenado que alguém fizesse aquilo parar. Mas não. Cruzou as pernas e balançou o pé. Entrelaçou os dedos das mãos e fitou o olhar no grande mapa de Freljord que estava a sua frente. – Mas… por que ?

– Vingança. – A fênix respondeu com indiferença.

– Entendo… – A arqueira suspirou. Levantou-se da mesa e pegou o arco. – Tudo bem. Diga a ela que se é guerra que ela quer, é guerra que ela terá.

Dada a ordem, ela saiu da sala e desceu as escadas para o subsolo do castelo. Entrou em uma antiga sala, onde haviam várias estátuas de pessoas que governaram Freljord com o passar do tempo. Acendeu duas velas; a primeira em frente a estátua de Avarosa e a segunda a de sua mãe. Ajoelhou-se no meio da sala e fechou os olhos.

– Avarosa… peço que confie em mim, que me empreste seu poder novamente. Não quero ferir Sejuani e nenhuma outra pessoa, mas por favor, não deixe que eles me machuquem. Nem a mim e nem a meus companheiros. Não quero muito, só o suficiente para proteger as pessoas que eu amo… – Pausa. Lembrou-se do corpo de sua mãe. – Mamãe… por favor, me proteja. Fique comigo. Eu amo você.

– Ashe! Não pode ir na frente! – Anivia voava junto a arqueira, que caminhava a passos rápidos.

– É meu exército, eu vou liderá-los, eu vou na frente.

– Deixe que Braum faça isso!

– Braum será meu conselheiro.

– Ashe… Quando se tornou tão teimosa ? – Anivia suspirou.

– Não me lembro. – Ela tomou o caminho mais curto para chegar no campo de batalha; pulou da escada. E aterrissou graciosamente no meio, encarando o olhar dos cavaleiros surpreendidos. – O que foi, viram “a dama de branco” ? Vamos.

Ela montou em seu cavalo e puxou o arco, colocando o capuz e trotando com elegância por Rakelstake. Foi dando ordens enquanto iam avançando aos limites da cidade.

– Não machuquem. Só.. deixem gravemente feridos. Ouçam as ordens de Braum. Não se preocupem comigo e com atacar, se preocupem em proteger-se. É o destino de Freljord que está em jogo aqui. – E assim, ela foi em direção a trunda.


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