Avarosa Guides Me. escrita por Ez is my waifu


Capítulo 14
Capítulo 13




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– Cidadãos de Freljord! – Ashe estava na janela de seu aposento, a janela que dava de frente para toda a cidade de Rakelstake. – Iceborns, praeglacius, bárbaros, humanos e yetis! É costume uma rainha nomear seu rei após assumir o trono! Sei que há treze anos eu governo Freljord, mas só hoje encontrei alguém capaz de assumir o título de Rei ao meu lado. As minhas ações são orientadas pela necessidade de meu povo, e não por causas sentimentais! Ao nomear Tryndamere rei de Freljord ao meu lado, estarei unificando os avarosianos e os bárbaros, e dessa forma, todos nós seremos uma nação!

Os bárbaros fizeram muita barulheira e festa. Os avarosianos batiam palmas para a sua rainha, nunca haviam ficado tão orgulhosos. Ashe pegou uma coroa bruta, com pedras vermelhas, diferente da sua, que era toda delicada de detalhada. Fez menção para que o bárbaro tomasse o lugar ao seu lado na sacada.

– Eu, rainha de Freljord! Portadora do Arco Sagrado de Avarosa, declaro o guerreiro Tryndamere como o novo rei de toda Freljord!

Ashe esperou que os barulhos cessassem. A escolha a deixava feliz. Ela solidificou uma aliança, que a rendeu o título de cidade-estado. Mas não era o que ela sonhava quando criança. Sonhava tornar rei um homem que ela amasse.

– Fico feliz que minha escola os agrade! – Ela fez uma reverência e o silêncio deu o ar de sua graça novamente. – Há muito tempo as pessoas vem caçando os yetis, os nomeando bestas irracionais. Mas quando uma criança faz um melhor amigo, não importa qual, cão ou gato, elas são mais fiéis do que sua própria sombra. E Nunu provou isso, trocando sua família, que dizimava os yetis, para ficar junto de seu melhor amigo. É um exemplo de sabedoria e bom coração. Uma criança, sem querer, é mais sábia do que qualquer ancião.

Fez o mesmo gesto, e quem apareceu ao lado dela e de Tryndamere foi Nunu montado em seu yeti.

– Eu, rainha de Freljord, Portadora do Arco Sagrado de Avarosa, nomeio Nunu como Emissário e Campeão da Liga de Freljord!

Todos os yetis celebraram com urros e gritos, assustando os humanos ali presentes. Ashe apenas riu.

– Todos sabem que desde a tragédia de Avarosa – Ela suspirou. – nosso reino nunca mais foi unido. Mas é para isso que eu estou lutando. É para isso que meu coração bate.

Fez o gesto e a sua direita, apareceram Lissandra e Sejuani.

– Peço que as princesas aceitem ocupem o Conselho Real Consecutivo de Freljord.

– Minha criança… – Lissandra virou-se. – Eu aceitarei com toda a honra do mundo.

– Sejuani…

– Cale-se! – Sejuani esbravejou, assustando a todos. – Eu nunca, nunca em toda a minha vida irei aceitá-la como minha rainha! – Ela cuspiu em Ashe e depois virou-se para o povo. – E vocês não deveriam aceitar também! Qualquer um que aceita está contribuindo para a perversão de nossa cultura, de nossas tradições!

– Rainha… – Tryndamere já desembainhava a espada, fitando Ashe.

– Tudo bem. – A albina respondeu.

Sejuani deu as costas e saiu da vista de todos.

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No outro dia, Ashe mandou que reunissem seus melhores guerreiros em sua sala de reuniões antes mesmo do sol nascer. Que fizessem suas malas, pois iriam deixar Freljord por tempo indeterminado. Começou explicando para eles como fora a reunião com o Alto Conselheiro, e sobre a “Liga”.

– Bem… e foi isso. Anivia, Nunu, Tryndamere, Braum… é uma chance que estou dando a vocês. Se algum de vocês não quiser ir comigo, dê um passo para trás.

Ela esperou. Esperou que algum de seus amigos recuassem, mas isso não aconteceu. Foi aí que ela soube que, no futuro, eles seriam um time.

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No outro dia de manhã ela se levantou cedo. Todos se encontrariam no estábulo. Ela levantou, se olhando no espelho. A ultima vez que iria ficar ali. Suspirou. Abriu as malas, ainda em seu pijama. Pegou todas as suas roupas. Pelo menos o que julgou ser necessário para passar o tempo lá, caso fosse ficar. Foi ao banheiro e fez a sua higiene pessoal. A roupa que vestiu era uma espécie de maiô com mangas compridas. Depois colocou meias que iam até o joelho. Por cima, vestiu a armadura, as botas com pedras preciosas em destaque, e as luvas. A parte da capa que ia ao pescoço parecia um cachecol. Julgou a parte da cintura pra baixo um tanto quanto vulgar, e amarrou uma espécie de saia que cobria até um pouco da coxa. Prendeu o cabelo e colocou uma tiara com uma enorme safira na frente. Era azul e brilhante, cheias de esperança, assim como seus olhos. Agradeceria a Taric depois.

Desceu para os estábulos e os outros já esperavam por ela. Nunu era o primeiro, montado em seu yeti. Anivia se preparava para levantar voo em uma bancada ali perto, se chacoalhando quando viu a arqueira. Braum montava em um enorme urso polar, Tryndamere em um lobo branco gigante. Ashe subiu no seu gracioso cavalo branco. Pensou em como seria se aquele cavalo falasse. E assim, os cinco foram rumo a depois de Freljord, naquele canto escuro e lugar sombrio.


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