Segredos Da Eternidade escrita por


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpem por manter o suspense ontem hahaha! Comentem o que acharam



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– O-o que está fa-fazendo? – Eu gaguejei. Era melhor ter perguntado: O que eu estava fazendo? Porque não estava gritando e implorando pra ele não me matar?

Grite sua imbecil, ou você vai levar um tiro na cabeça.

Era o que eu dizia mentalmente pra mim mesma.

– O que você, pensa que esta fazendo? – A voz firme, baixa e suave apenas entrava na lista de coisas bonitas nele. E eu não tinha ideia de porque tinha uma lista assim. Ele estava apontando uma arma pra minha cabeça!

Eu engoli em seco, paralisada. Então fiz a única coisa que consegui. Joguei minha mochila no chão e levantei as mãos pra cima.

– Eu vim em paz, juro. – Consegui dizer baixinho.

Ele deu uma pequena risada sem humor nenhum.

– Ah claro, uma garota do povo Lua aparece aqui, sem ser convidada, entrando discretamente, e veio em paz?

Ele estava certo, onde eu estava com cabeça quando pensei que poderia ser bem recebida aqui? Meu pai fez todo o possível para não termos uma boa imagem para eles.

– Me reviste. Pode procurar, estou desarmada. Juro que vim em paz. O que você acha que eu posso fazer? Se isso fosse um ataque acham que mandariam apenas uma pessoa, e ainda por cima uma garota?

Ele me analisou por um momento.

– Não deveria se menosprezar assim, conheço muitas guerreiras que lutam mil vezes melhor que muitos homens.

– Acredite, eu não sou uma dessas, não estou nem perto.

Ele continuou me olhando.

– Estava chorando?

– O que? Ah, não. E que é a primeira vez que vejo a Luz daqui.

Ele arqueou uma sobrancelha.

Então abaixou arma e a guardou.

Soltei um suspiro de alivio e me recompus.

– O que está fazendo aqui? – Perguntou.

– Preciso falar com o sol.

– Falar o que com ele?

– Coisas que podem ajudar ele a acabar com está guerra.

– Está contra seu próprio Reino?

– Não exatamente. Estou contra meu Pai.

– Você e filha de Ades? – o modo como pronunciou a ultima palavra só me fez ter certeza de que realmente ninguém aqui deveria ser fã do meu pai.

– Infelizmente. – Respondi.

– O que te fez ficar contra ele?

– Eu sou contra qualquer pessoa que pessoa que cometa injustiças. E sei que ele é o número um em fazer isso.

– Você e filha da Lua então, suponho.

– Exato.

– Qual é o seu nome?

– Luna.

– Belo nome.

– Qual, qual é o seu?

– Sonne.

– Ata, Sonne, o Sol e muito ocupado? Por que eu queria muito falar com ele.

Ele então sorriu. E eu tive que fazer o maior esforço que eu já fiz em toda a minha vida para não cair no chão. O sorriso dele era a coisa mais linda que ei já vi.

– Bom, pra falar a verdade, e sim. Mais acho que se eu pedir ele com certeza vai me receber.

– Porque ele faria isso? – Me ouvi perguntando.

O sorriso se tornou maior, e ele deu de ombros.

– Ora, que pai não teria tempo para seu próprio filho?

E então meus olhos se arregalaram.

Tanto, que eu pensei que iam pular das orbitas.

Eu não estava achando um simples ser do Sol bonito.

Eu estava achando o filho do Sol.

– Me siga. – Ele disse. – Mais fique bem atrás de mim, e se acontecer qualquer coisa, puxe minha blusa, tudo bem?

– Tudo. – Respondi e fiz o que mandou. Fiquei bem atrás dele.

Enquanto andávamos até a porta do castelo, observei o Jardim da frente, era magnifico. Possuía árvores, flores e plantas das mais diversas tonalidades do amarelo até o laranja.

Quando entramos no castelo fiquei encantada, era todo bronze bem claro, quase branco, com detalhes dourados por todas as paredes e as portas eram douradas também.

Enquanto andávamos percebi que muitos – todos – moradores do palácio me olhavam de cara feia.

Agarrei a camisa de Sonne.

– Relaxa, não vão fazer nada com você, só estão estranhando o fato de uma do Povo Lua estar aqui. – Ele sussurrou pra mim.

Apenas assenti.

Então chegamos a uma porta enorme que estava sendo protegida por dez soldados. Assim que me viram levantaram as armas e apontaram pra mim.

Agarrei-me mais a Sonne.

Ele então me puxou de trás de si, passou um braço em volta da minha cintura e me puxou pra perto dele.

– Abaixe às armas soldados, ela está comigo. – Ele ordenou.

Os soldados começaram a olhar entre si.

– Abaixem. – Ele repetiu.

Então lentamente eles começaram a baixar as armas.

– Mais senhor, ela e do povo Lua. – Um dos soldados disse.

– Obrigada pela observação, mais ela ainda está comigo, esta tudo sobre controle. Quero ver meu pai.

– Vai leva-la? – Outro perguntou.

– Sim. Agora me deem licença.

Então os soldados abriram espaço pra ele passar. Ele abriu a porta e entrou comigo.

Soltou minha cintura.

– Fique do meu lado. – Ele disse e eu concordei.

Observei o que parecia ser um escritório, como o do meu pai, mais esse possuía bem mais vida. Andamos até uma escrivaninha, e do outro lado, um Homem com cabelos e olhos alaranjados com pele bronzeada olhava pra baixo enquanto analisava algo em sua mesa.

– Pai? – Sonne chamou.

– Diga meu fi...- Mais então parou de falar quando levantou o rosto e me viu.

Franziu o cenho.

– O que uma do povo Lua faz aqui? – Disse irritado.

– Calma pai, ela veio em paz. Esta contra Ades e pretende nos ajudar.

Ele estreitou os olhos.

– Como? - Perguntou.

– Bom Luna, pode falar. – Sonne disse me colocando um passo a frente.

Engoli em seco.

Eu estava prestes a trair meu pai.


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Notas finais do capítulo

Iiii..... Será que ele vai mesmo entregar o pai???



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