Segredos Da Eternidade escrita por


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa mesmo pela demora a postar, to sem tempo nenhum. Mais a partir de amanha, eu vou postar 1 ou 2 capítulos todo dia.



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Franziu o cenho.

–Eu ainda não entendi meu amor.- Ela disse.

–Olha mãe, - Comecei. – Eu já estou bem grandinha pra entender tudo, e tem muita coisa que não faz sentido nessa historia. Você pode até achar que não e da minha conta, mais acredite, e sim. Eu sou sua descendente, sou sangue do seu sangue, então tenho direito de saber já que um dia vou comandar o reino ao seu lado.

Ela suspirou.

– Eu entendo isso Luna, mais a coisas que você pode não compreender tão facilmente.

– Vou sim. Eu prometo.- Assegurei.

– O que você quer saber? – Ela perguntou.

– Por que essa guerra existe, Por que ela começou, por que e o meu Pai que comanda ela e não você? Na verdade, se você me conta-se tudo desde o inicio, seria bem produtivo.

Ela respirou fundo.

– Você tem certeza?

– Sim. - Respondi decidida.

– Tudo Bem. A muito tempo atrás, a muito tempo mesmo, os Reinos do Sol e da Lua viviam em paz. Eu, e o Sol, vivíamos em paz. Mais um dia, ocorreu uma explosão que criou uma esfera, um tipo de planeta, exatamente no meio da divisa entre o Reino Sol e o Reino Lua. Essa esfera foi denominada Terra. A Terra, por estar no meio dos dois reinos, não tem uma divindade exata. Ela possui doze horas de sol, e doze horas de Lua, seguidamente. A gente imaginou que isso pode estar acabando com a terra. Então nós precisávamos decidir quem iria comandar Ela. Até ai tudo bem, porquê nós poderíamos decidir isso pacificamente, mais acontece, que quem ficasse com a guarda da Terra, ficaria também com uma parte de algum dos reinos, já que ela está metade de cada lado, ou seja, quem possuir a terra, possui, de certo modo, o outro reino, dando assim, autoridade para comanda-lo.

Minha boca formou um “o”.

–Meu Deus.- Disse.

–Exato, como poderíamos decidir isso com paz, se corria o risco do outro reino invadir o seu?

–Mais, mais,- Eu estava tentando encontrar uma resposta.- Vocês poderiam decidir sim em paz. Se cada um já tem seu Reino, pra que comandar o do outro, você não tentou falar com o Sol sobre isso? – Perguntei.

– Eu também já pensei nisso meu amor, mais nunca tive coragem de falar com ele, tinha que proteger meu reino. Só que ai, eu conheci seu pai.

– O que tem ele?

– Isso estava ocupando minha mente, por completo. Eu estava muito preocupada com as guerras, e com tudo sobre o Reino. Eu estava sozinha pra cuidar de tudo, estava muito vulnerável, e um dia eu esbarei com seu pai, ele me tratou tão bem, sempre dizendo que iria ficar tudo bem, que iria me ajudar, que acabei me entregando a ele. Nós nos casamos, e alguns anos depois, fiquei gravida de você. Eu pensei que eu poderia ter uma família e uma pessoa que me amava, mais ai, ele fez algo que eu não pensei que ele fosse capaz.

– O que?- Insisti.

– Ele roubou meus poderes.

Minha boca se formou um “o” novamente, e meus olhos se arregalaram.

– Como ele fez isso?

– Meus poderes não estão no meu corpo, estão em um amuleto. Sabe aquele que seu pai usa?

Assenti, me lembrando do amuleto que meu pai sempre usava por cima do traje preto, sempre fui fascinada por aquele colar.

– Então, ele e meu.
– Por que você não pegou de volta?

– Porque não tinha como, a única coisa que carrego comigo e a imortalidade,-Ela fez uma pausa e deu um sorriso triste.- Acho que e por isso que ele nunca me matou. Mais sem meus poderes, eu não posso fazer nada, eu nunca usei um campo de força contra ele, porque nunca achei necessário, mais ele usa, desde quando me roubou. Então eu não posso fazer nada.

– Filho da Puta. – Não me segurei.

– Amor, a boca.

– Como ele pode fazer isso? Ele não tem coração?

– Ainda tem mais, assim que roubou meu Amuleto, se proclamou comandante da Guerra, porque ele quer ter o domínio do Reino Sol. Por isso estamos sempre em guerra, foi o seu Pai quem começou.

– Não acredito.

– Filha,- Ela disse pegando minhas mãos. – Tenho que te pedir uma coisa.

– O que quiser.- Concordei.

– Você ainda não e imortal, por isso, não tente enfrenta-lo.

– Mais eu não sou sangue do seu sangue? Não deveria ser imortal também?

– Você vai ser, mais só depois do seu vigésimo aniversario. Você vai ganhar um amuleto como o meu, e vai ganhar todos os poderes que eu possuía, então, eu te peço, por tudo que e mais sagrado, sempre use um escudo de proteção. Se seu pai pegar seu amuleto também o poder dele vai ser incalculável, e ele vai poder causar um estrago enorme.

– Nunca vou permitir isso.- Disse saltando da cama. – Quando ganhar meu amuleto vou combater ele, e pegar o seu de volta.

– Filha, eu admiro muito isso, mais você ainda só possui 17 anos, receio que isso vai demorar um pouco.

– Sabe mãe, acho que não vai demorar tanto assim.- assegurei, enquanto planejava algo na minha cabeça.

Algo muito arriscado.

Mais nunca estive tão disposta a correr os riscos.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem



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