Segredos Da Eternidade escrita por


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu AMEI escrever esse capitulo! Foi o melhor de todos



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Uma semana foi o necessário para que eu me torna-se uma profissional com espadas.
Eu não era melhor que Sonne, é óbvio. Não chegava nem os pés dele. Mais mesmo assim, para apenas uma semana de treinamento eu estava melhor do que muitos guerreiros.
Essa tinha virado minha rotina e a de Sonne.
Ele me buscava no meu quarto como ele sempre fez desde que cheguei aqui, nós tomávamos café juntos, e no café eu ouvia Mari – Que descobri que tinha nove anos – falar sobre como as tentativas dela de ficar roxa deram errado. Hoje ela me contou que comer amoras demais não deixa você roxa, e sim com dor de barriga. Tentei não rir, mais foi impossível.
Depois íamos para o galpão, pegávamos nossas espadas e íamos para o jardim, porque de acordo com Sonne era mais espaçoso.
Estávamos deitados na grama depois de Sonne ter me derrotado pela, bom, eu nem estava mais contando.
– Olha, você não leva jeito com arco e flecha, mais e muito boa com a espada. – Ele disse me cutucando com o cotovelo.
– Obrigada. Mais não ache que é só porque você está me elogiando que eu vou pegar leve da próxima vez. – Eu provoquei.
– A claro, porque você estava pegando leve nas outras vezes. – Ele falou com ironia.
– Claro que estava. Não queria que você ficasse triste por perder para uma garota. Mais agora você está se achando demais. Vou ter que dar uma surra em você. – Falei virando de lado e cutucando seu ombro – que por sinal era muito forte - .
Ele olhou pra mim e ergueu uma sobrancelha.
Então ele se moveu tão rapidamente que em um piscar de olhos ele tinha me virado de novo e estava em cima de mim.
Ele estava com cada uma das mãos apoiadas na grama do lado da minha cabeça. Uma de cada lado.
Colocou uma perna um pouco dobrada no meio das minhas e a outra do lado da minha perna esquerda.
Eu arregalei os olhos e juntei as mãos do lado do corpo. O que ele estava fazendo?
– Você tem certeza que pode me dar uma surra? - Ele falou suavemente olhando pra mim.
Ah, então era isso.
Por mais estranha que fosse a atitude dele, e por mais que eu tenha gostado pra caramba disso, ele só estava se referindo a nosso assunto mais cedo.
Fiquei um pouco decepcionada. Por um momento eu pensei que ele fosse me beijar ou algo do tipo.
Balancei a cabeça.
Porque diabos eu estava pensando nisso?
Não queria que ele me beijasse.
Quer dizer...Não! Não queria.
Coloquei as duas mãos em seu peito para empurra-lo, mais não me permiti fazer isso quando encostei.
Jesus, como ele era forte.
Afastei o pensamento e olhei pra ele.
– Eu tenho certeza. – Respondi com um ar de provocação.
Ele estreitou os olhos e me analisou.
Então se levantou rapidamente e me puxou pra cima.
– Mal posso esperar por isso. – Ele disse e revirou os olhos.
Então pegamos nossas armas.
Ficamos em posição e começamos a lutar.
Eu podia até não conseguir ganhar de Sonne, mais eu não perdia assim tão fácil. Ficávamos um bom tempo brigando.
Nossas espadas se chocaram algumas vezes enquanto nos lutávamos. Então Sonne ganhou vantagem sobre a situação.
Sua espada ficou por cima da minha e ele começou a apertá-la pra baixo. Se ele continuasse fazendo isso eu ia deixar a espada cair.
Mais então eu me lembrei de uma coisa que ele me ensinou. Que quando você está desse jeito você deve virar um pouco a espada e então rodar a do oponente. Então fiz isso.
E a espada dele caiu no chão.
Então eu olhei pra ela com os olhos arregalados.
Nem eu consegui acreditar.
Olhei pra ele que estava me encarando.
Ele levantou as mãos como quem se rende e sorriu.
– Não tenho palavras. - Ele disse simplesmente.
Então eu sorri vitoriosa.
– Há! - Eu falei e apontei a espada pra ele.
– Ah meu Deus! Ela vai matar o Sonne. - Um grito estrangulado veio de alguma parte do jardim. Olhei Pro lado e vi Serena paralisada não tão longe da gente.
Merda. Era só o que me faltava.
Joguei a espada no chão.
– Calma, não e nada disso que você está pensando...- Eu comecei mais fui interrompida.
– Cale a boca. Eu sei muito bem o que vi. Alguém chame os guardas! - Ela continuava gritando.
– Cale a boca você Serena! - Sonne rosnou.
Ela, que agora vinha na nossa direção o encarou.
– Eu? Ela tenta te matar e eu tenho que calar a boca? - Ela perguntou com ódio.
– Não e nada disso que está acontecendo. Nós estamos treinando.
Ela franziu o cenho.
– Porque diabos você está treinando com ela?
– Porque ela me pediu. E também porque eu quero. Pare de se meter e de falar merda sem saber.
Ela olhou pra ele com os olhos arregalados, mais ainda cheios de ódio.
–Você e retardado? Como assim você está ensinando ela a lutar? Ela vai te matar!
– Ei, eu não vou fazer isso! - Me defendi.
– Pare de mentir garota! - ela olhou de mim pra Sonne. - Raciocine Sonne! Porque ela tem que aprender a lutar? Se ocorrer mesmo uma Guerra, ela não vai lutar nela! E uma mulher! Ela não tem motivos pra aprender a lutar! Preste atenção!
Eu olhei pra ela, horrorizada, esperando Sonne dizer algo.
Mais ele não disse.
Passei meu olhar pra ele e vi que ele analisava o chão com o cenho franzido.
E eu senti meu peito rasgando.
Ele estava acreditando nela? Ele realmente estava pensando que eu trairia ele? Lágrimas vieram aos meus olhos. Não me permiti ficar ali. Sai correndo para o galpão. Queira ir para o meu quarto, mais não queria que ninguém me visse assim.
Quando entrei lá dentro encostei em uma parede e desabei. Como ele pode pensar isso de mim? Como ele pode ficar do lado dela depois de dizer que ia me proteger? Porque ele disse que confiava em mim se era mentira?
Então um barulho atrapalho meus pensamentos.
Sonne entrou com o olhar preocupado, assim que me viu começou a diminuir a distância entre nós. Levantei as mãos pra impedido.
– Não se aproxime! - Gritei mais ele pareceu não me ouvir. Abaixou minhas mãos e me encostou na parede. Segurou meu rosto nas suas e olhou pra mim.
– Porque você saiu correndo assim? - Ele perguntou baixo.
Eu ri sem humor algum.
– Você ainda pergunta? Você acreditou nela Sonne! Nela! Você disse que confiava em mim mais acreditou nela! - falei chorando.
– Eu não acreditei nela, em momento nenhum, eu fiquei calado aquela hora porque eu estava tentando ficar calmo! Eu juro, faltava só um pouco pra eu esquecer que a Serena era mulher e dar uma surra nela! Foi por isso Luna. Eu confio em você, mais do que em qualquer pessoa! - Ele disse.
Eu então sequei minhas lágrimas.
Ótimo, eu era uma idiota.
Ele estava se controlando para não bater nela por mim e eu sai correndo igual a uma menina mimada.
– Me desculpe, eu sou uma besta. Eu sou uma pedra no seu sapato, você podia estar fazendo qualquer coisa agora, mais está aqui preocupado comigo. - Eu falei.
– Não Luna. Acredite, não tem nada no mundo que eu prefira mais do que estar junto com você. - E nesse momento, meu coração se tornou dele. Na verdade, por mais louco que pareça, já era dele desde quando ele apontou uma arma na minha cabeça.
– Sonne...- Eu disse mais parei porque não sabia mais o que falar.
Ele me olhou.
E então fez o que eu mais queria que ele fizesse.
Ele me beijou.
Na boca.
E de língua.


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