These Days escrita por Riqui


Capítulo 14
Uma noite inesquecível.




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Eu entrava naquele quarto escuro, a luz da rua era a única iluminação que entrava ali pela janela. Bianca estava parada me olhando. Me aproximei devagar sem saber muito o que fazer ou falar e ela sorria enquanto me abraçava.

– Eu gosto de você. - Eu falei enquanto apertava seu corpo contra o meu.
– Mesmo? - Ela me olhou.
– Bastante, de verdade.
– Eu precisava disso. - Ela me dava um selinho
– Eu serei tudo que você precisa. - Então a beijei.

Aquele sem dúvidas tinha sido o melhor beijo que já tive na minha vida. Eu Fui andando para frente e encostei Bianca contra a parede, pressionei meu corpo contra o dela e continuava a beijar sem parar. Acariciei seu rosto e percebi que ela sorria enquanto correspondia meu beijo. Passei uma mão para sua nuca onde dava leves puxões em seus cabelos, mordi com certa força seus lábios rosados e os puxei, Bianca suspirou e nosso beijo de alguns vários minutos tinha chegado ao seu fim.

Ela respirava ofegante e então notei que pela primeira vez eu estava calmo, calmo até demais e isso me assustava de certo modo. Eu abracei forte e ela fez o mesmo, gostava do seu cheiro, gostava da forma que ela acariciava minhas costas e em seguida ficava mexendo no meu cabelo fazendo cafuné.

– Por alguma razão com você tudo é simples. - Ela falava num sussurro perto dos meus ouvidos, me arripei por completo.
– Isso é bom? - Falei enquanto dei uma mordida em sua bochecha.
– Sim, mas isso me assusta, sabe?
– Por quê? - Eu a olhei.
– Não sei dizer, apenas quando estou com você não tenho medo ou vergonha de fazer o que sinto vontade.
– E qual sua vontade nesse momento?
– Hm... - Ela ficou sem graça.
– AH... - Acho que percebi e ri um pouco.
– Idiota, não é isso não! - Ela apertava meu braço.
– Eu não falei nada! - Brincava enquanto dava uma série de selinhos em seus lábios.
– Eu nunca fiz nada além de beijos com outro garoto, aliás, nunca fiquei sozinha num quarto com um. - Ela parecia bem sem graça em me dizer isso, mas me falava olhando em meus olhos.
– E tu acha que estive com outras garotas?
– Não?
– Não. Acredite ou não, eu quando vinha pra cá fiquei morrendo de medo do que podia acontecer. - Bianca ria da minha confissão.
– E por quê, querido? Acha que vou fazer o que com você?
– Sei lá né. Como você disse, comigo é tudo tão simples, você apenas faz o que quer fazer.
– Eu sei, por isso que estou com medo.
– Ei, relaxa tá? - Falei e acariciei seu rosto, botei mechas de seu cabelo para trás da seu orelha. -
– Okay... - Ela falou encostando seus lábios nos meus.

Nos beijamos novamente e dessa vez foi um beijo bem calmo, tipicamente um beijo apaixonado de ambas as partes. Eu curtia cada milésimo de segundo daquele momento, eu gostava da forma que sua língua tocava a minha, gostava de passar as mãos pelo seu corpo. De um momento para o outro estávamos em sua cama nos beijando no mesmo ritmo, com nossos corpos mais juntos do que antes.

Eu a mordia sempre e ela suspirava com cada movimento meu. Eu apertava seus seios por dentro de sua camiseta enquanto ela murmurava algumas palavras em meus ouvidos. Eu ficava por cima dela e suas mãos entravam por dentro da minha camisa, ela arranhava minhas costas para cada beijo e puxão que eu fazia com sua boca. Eu descia minha boca para seu pescoço, não resisti com seu perfume e a mordi com força, senti seu corpo tremer por inteiro e suas unhas cravaram minhas costas.

– Você tá me deixando louca... - Ela falava enquanto me puxava pela nuca para beija-la.

Eu beijava dessa vez com ferocidade e mais vontade do que nunca. Em seguida minha mão explorou e acariciou cada parte do seu corpo por dentro de suas roupas. Eu estava tão excitado e tão fora de controle que simplesmente cair da cama na hora que ouvimos a porta da sala se abrir, pois o único barulho até então era de nossos beijos, suspiros e leves sussurros.

– É minha mae! - Bianca falava baixo mas assustada.
– Merda!

Eu levantava e ajeitava minha camisa, percebi que minha bermuda estava bem abaixada e de tão excitado que estava era impossível alguém não notar pelo volume que fazia. Então corri para ligar a luz do quarto, por sorte a porta estava fechada, sentei na cadeira do computador e liguei.
Bianca por sua vez levantou da cama desesperada, eu não lembrava que ela estava sem sua blusa, seus shorts estavam desabotoados, ela o fechou e ficou em pânico pois não achava sua blusa, por sorte estava no chão, foi o tempo dela colocar para a porta se abrir.

– Oi gente... - A mãe ela ficava olhando e ela não não era burra, percebeu que tinha algo.
– Oi mãe... nem ouvimos a senhora chegando.
– É, nem percebemos. - Eu olhei para Bianca, não sabia disfarçar.
– O encontro foi uma merda viu, ainda tem pizza? - Ela tentava descontrair nós dois.
– Tem sim, mãe.
– Vou comer o que sobrou então. tá?
– Pode comer, tia. - Falei enquanto olhava para o monitor e vi que estava desligado.

É, era impossível acreditar que nada tinha rolado ali, a cama da Bianca estava toda desarrumada, eu sentado no computador dela com o monitor desligado, Bianca bem despenteada e com os lábios bem vermelhos de tanto que mordi e puxei. Mas a mãe dela parece não se importar, fechou a porta em seguida. Bianca deitou na cama e respirou fundo de alivio, eu fiquei com vontade de dar umas risadas.

– Ufa... - suspirei de alivio.
– Tá querendo rir é? foi por pouco. - Bianca se levantou e ficou sentada na cama.
– Eu sei, sorte que ouvimos.
– Pois é, você se empolgou. - Agora era ela que queria rir.
– Eu né? Nem lembro como tu ficou sem blusa.
– Eu lembro, você puxou, querido!
– Eeeeeeeeu?

Então nós dois rimos bastante, depois daquilo ainda fiquei em seu quarto por quase meia hora, passamos o tempo todo conversando. Contei para Bianca toda a história sobre a Bruna, ela me interrompeu umas dez vezes para brigar comigo e demonstrar ciúmes e incomodado com a história, mas no fim ela percebeu que tinha acabado, já se fazia dois meses que não falava direito com a Bruna e tinha a esquecido. Bianca e eu ainda rimos um pouco quando lembramos que a mãe dela quase nos pegou. No fim ela me levou até seu portão.

– Foi uma noite boa? - Ela me perguntou enquanto me abraçava.
– Um noite inesquecível, pode ter certeza! - Dei um selinho.
– Inesquecível? certeza que vai nem lembrar disso.
– Tá doida? tenho certeza que daqui uns anos ainda vou me lembrar dessa noite.
– Duvido querido, daqui há dez anos você vai nem se lembrar de mim.
– Aí é que você se engana, daqui há anos você estará em minha vida, pois não consigo imaginar um futuro onde você não esteja ao meu lado.

Foram com essas palavras que Bianca derramou suas primeiras lágrimas por mim, eu não fazia ideia que ela iria se emocionar com isso, apenas falei o que sentia e pensava. Nos beijamos por alguns minutos, ao contrario de qualquer outra pessoa que já estive, quando eu abraçava o mundo parava e parecia que tudo ao redor sumisse.
Eu amava o jeito que ela ficava sem graça, gostava das covinhas em suas bochechas, a curva que seu sorriso fazia, gostava do seu perfume, gostava do jeito única que ela me abraçava e apertava.
Sem dúvidas essa foi uma noite inesquecível em minha vida, por qual motivo? eu conto a vocês.

– Eu estou apaixonado por você, Bianca. - A olhei nos olhos.
– Eu também, Henrique, estou completamente apaixonada por você!


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