O que o futuro reserva para nós! escrita por Ana


Capítulo 16
Situações inusitadas.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Como vão vocês?

Voltei novamente com mais uma capitulo acabado sair do forno!

Peço desculpa se caso demorei a postar, pois na verdade eu estava de castigo, sendo assim, sem computador para mim, nem sei ainda como eu consegui salvar o celular...

Eu queria agradecer a Marcia Castro, Black e a Love Of Darkness por terem favoritado a fic :D
Sério, eu fiquei bastante feliz por vocês terem favoritado a fic >. -

Então eu lhes desejo uma Boa Leitura ^-^



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Uma das coisas mais insuportáveis para mim são festas, ainda mais se for uma festa aqui no acampamento, a onde com certeza teria um monte de filhas de Afrodite tentando me arrastar à força para a maldita casa da Barbie.

Sim, podem me considerar uma pessoa meio anti-social, aliás, eu tinha apenas quatro amigos aqui nesse acampamento, isso se Selena for considerada uma amiga, já que eu e ela só trocamos algumas palavras, resumindo, isso seria considerado coleguismo e não amizade; mas ainda tinha o Ben, se bem que ele só vive me azarando e faço de tudo para não esbarrar com ele por ai, já que o mesmo sempre me faz ficar envergonhada com algo que diz...

Ta bom! Talvez eu fosse completamente anti-social, mas fazer o que?! Eu gosto de ter poucos amigos, mesmo que dois desses amigos fossem apenas duas crianças; e sem contar que festas nunca foram a minha praia, e gosto de ficar mais em casa do que sair por ai para se divertir; talvez além de anti-social eu fosse uma típica garota que tentava viver a sua vida sedentariamente, a onde comer, dormir, assistir televisão e ficar no computador fosse à prioridade em minha vida.

Ainda estava fugindo das filhas de Afrodite junto a Milene. Estávamos nesse exato momento escondidas – ou tentávamos nos esconder – no pavilhão do refeitório.

Conseguíamos saber quando elas estavam por perto só pelo cheiro, alias, que mulher não reconheceria um perfume caro e importado que elas usavam?! Eu! Exatamente, eu não reconheceria, pois não sou uma garota muito “feminina” como dizem as demais meninas.

Mas ai vem à pergunta que deve ter se formado em suas cabecinhas: Mas como eu sei que elas estão usando um perfume importados?... Simples! Elas são filhas de Afrodite e claro que não usariam um perfume qualquer, mas agora falando sério, deve ser pelo fato que depois que eu virei uma neko, para ser mais exata, os meus sentidos ficaram mais aguçados, portanto eu consigo sentir o cheiro delas a alguns metros de nós, sem contar que eu escutei hoje cedo elas falando sobre os perfumes que as mesmas estavam usando.

— Nossa escapar delas não é fácil nem nada heim! – reclamou Milene pela milésima vez.

— Se elas fossem assim na caça a bandeira, com certeza eu ficaria no time delas.

— Pois é, e nós filhos de Ares com certeza daríamos um jeito de elas ficarem no nosso time.

Riamos junto com tudo aquilo, pois em lugar nenhum do mundo que a filhas de Afrodite poderiam ser assim por um ano ou até mesmo por uma semana inteira, já que depois dessa festa elas voltariam ao normal e nem olhariam direito para nossas caras.

— Mas olha pelo lado bom! A gente já conseguiu ficar praticamente a tarde inteira sem elas nos encontrarem, e agora só falta algumas horas para a festa começar.

— É! Só que em algumas horas pode acontecer um montão de coisa Annalisy, tipo elas nos encontrarem.

E foi ai, nesse exato momento que eu sentir aquele cheiro de perfume caro inalar minhas narinas.

“Milene e essa boca grande!”, pensei a olhando com uma cara nada boa.

— Ótimo Mih! Seu pedido se realizou, elas estão por perto agora.

— Ahh, fala sério! Então vamos sair daqui antes que elas nos vêm! – exclamou já me arrastando para fora dali.

E graça aos Deuses nós conseguimos escapar dali sã em salvas, e vivemos felizes para sempre! NÃO! Porque assim que colocamos o pé para fora dali escutamos:

— A onde as duas fugitivas pensam que estão indo – perguntou Caroline, uma entre as inúmeras filhas de Afrodite que estavam a nos cercar.

— Para o nosso chalé?! – respondeu Milene um tanto inquieta, talvez por querer sair o mais rápido possível dali.

Poderia dizer que Caroline não estava nem um pouco contente com a resposta que Milene havia dado a ela, e isso poderia se confirmar só de olhar para a cara que ela nos olhava com uma certa raiva e repulsa.

— Olha Caroline, a gente já estamos cansadas e temos que nos arrumar ainda para essa droga de festa, então vamos acabar logo com isso?! – falei recebendo um olhar indignado de Milene.

— Como quiser Annalisy – Disse a ultima com certa repulsa. — Meninas! Pegue-as! – gritou por fim.

E tudo começou a acontecer em câmera lenta. Aquela multidão de garotas vindo em nossa direção como se fossemos aquelas bolinhas que tacamos para o cachorro ir busca. Quem visse diria que a cena é um tanto um pouco bizarra, e cada vez que elas se aproximavam mais de nós eu começava a entrar mais em pânico.

Elas estavam tão perto de nos pegar que foi assim, de repente, que fomos salvas pelo o gongo, que se atende mais por Sr.D.

— Annierize tem uma ligação pra você.

Foi com essa simples palavras que todos nós paramos que estávamos fazendo.

— E pra você também Marilene – completou apontando para Milene.

— É Milene, Sr.D.

Ainda de boca aberta, vi que todos estavam da mesma forma que eu, pois Sr.D. nunca havia saído da casa grande para avisar a algum semideus sobre alguma ligação. Isso era tarefa de Quíron, então não era nem um pouco comum de ver Sr.D fazendo isso, já que o mesmo um dia já disse que nunca faria isso durante a sua estadia aqui no acampamento.

Não sabia se eu ficava atônita com aquilo ou pulava de alegria gritando obrigada a ele, aliás, ele ainda nos salvou daquela situação, que com certeza não acabaria nada bem.

Milene e eu saímos de lá o mais rápido possível, claro que no encalço do Sr.D., que caminhava tão tranquilo sem ao menos se importar com que estava para acontecer com nós duas há pouco tempo atrás.

— Sr.D.?!

— Sim Annierize?

— Obrigada.

— Por quê? – perguntou franzindo o cenho.

— Por nos salva daquelas malucas.

— Eu não as salvei delas, eu só vim lhe avisar do telefonema.

— Eu sei... Mas você veio avisar bem em cima da hora que eu e Milene estávamos para sermos pegas, e você poderia ter vindo nos avisar em outra hora.

— Não poderia não, pois a teimosa da minha filha quis que quis falar com você e com a Marilene.

Pronto, agora estava explicado o do porque de ele ter feito tal ação inesperada, claro que tinha que ser a Katy. Ela é uma das únicas pessoas que ele faria um favor no mundo.

“Como é que eu não pensei nisso antes?!”

— Katy?! – perguntou Milene. — O que a Katy quer com agente?

— Não faço a mínima ideia – respondeu o mesmo.

Silêncio, assim foi à trajetória inteira, em silêncio.

Ao chegarmos à casa grande, entramos sem ao menos dizer nenhuma palavra. Fomos direto para a sala que estava o telefone.

Era raro recebermos um telefonema, ainda mais se tratando da Katy. Na verdade era raro para qualquer semideus receber um telefonema, já que todos os pais ou parentes de nós semideuses, sabiam que o acampamento era um lugar seguro e não iríamos ficar a vida toda aqui, então era pouca vez, uma hora ou outra, que alguém recebia alguma ligação.

Ligação On:

— Alô?!

— Anna?! Annalisy você esta bem? – escutei a perguntar em modo preocupado.

— To sim por quê? Ta acontecendo algo ai?

— Fico tão feliz em ouvir a sua voz. Você realmente esta bem?

— Estou sim Katy.

— Graça aos Deuses – a ouvi suspirar de alívio no outro lado da linha.

— Katy o que ta acontecendo? – voltei a perguntar.

— Não é nada, nada que você deva se preocupar minha querida. E a Milene como ela esta?

— Bem. Ela ta aqui no meu lado, quer que eu passe para ela?

— Passa sim, quero ouvir a voz dela.

Passei o telefone a Milene que me olhava com uma cara de preocupação.

Sabíamos que estava acontecendo alguma coisa, mas também sabíamos que Katy não iria falar nem se implorássemos, o jeito agora era a gente descobrir mesmo.

— Alô?! Katy?! É a Mih, o que ta acontecendo?

— Já disse que não esta acontecendo nada querida, eu só quis ligar para vocês duas.

— Assim tão de repente? Você não é de ligar Katy, o que ta acontecendo? – insistiu Milene.

— Eu já disse que nada Milene, eu não posso mais ligar para vocês duas para saber como estão? – desconversou um pouco.

— Pode, mas sabemos que esta acontecendo alguma coisa...

— Não foi só por isso que eu liguei para vocês.

— Tem mais alguma coisa? Então fala Katy.

— Eu quero saber é quando que vocês duas vão voltar para casa? Faz meses que vocês não me vêm visitar e estou me sentindo tão sozinha e inútil aqui, nem parece que eu sou a mãe de vocês duas – dramatizou.

— Nós vamos-te visitar sim, mas isso depende da Annalisy, por que agora ela esta recebendo uma atenção especial de um certo Deus aqui – sussurrou a ultima parte para que eu não ouvisse.

— Meu pai? – perguntou ela, pude ter até certeza que ela arqueou as sobrancelhas.

— Não. É um suposto Deus da Guerra que eu o atendo como pai – respondeu Milene me fazendo dar um tapa em seu braço. Aiii.

“Não acredito que ela disse isso para Katy!”

Pude ter certeza que estava vermelha, não sei o do porque de eu ter ficado assim, pois só foi um comentário bobo de Milene.

Tomei o telefone de suas mãos, antes que ela dissesse mais alguma coisa que me deixasse mais ainda em maus lençóis.

— Katy aqui é a Anna, a gente vai te visitar assim que a festa passar, eu vou avisar ainda hoje a Quíron e ao Sr.D que eu e a Mih vamos-te visitar amanhã. Ok?!

— Festa? – parece que ela não ouviu nada que eu disse, pois a única coisa que ela me perguntou foi sobre essa maldita festa.

— Sim, uma festa que uma pessoa ai decidiu fazer.

— Que foi o meu pai – comentou Milene alto ao meu lado para que Katy escutasse.

— Adoro festa, queria ter 16 anos só para voltar a passar o meu tempo ai no acampamento – comentou ela com uma certa animação.

Mas você não esta velha, e pode vir aqui no acampamento.

— Annalisy eu já passei dos vinte aninhos – ironizou.

— Eu sei, só que você ainda é uma semideusa...

— Eu sei, mas o que eu quero saber agora é dessa certa atenção que você esta recebendo de um certo Deus ai. Me conta tudo!

"Ótimo agora eu me ferrei geral, maldita boca grande de Milene!"

— Olha Katy o Sr.D já esta nos olhando com uma cara feia – menti — amanhã agente conversa mais. Beijos.

— Ta bom, mas amanhã você não escapa mocinha. Beijos e se cuidem!

— Ta bom...

— Ah, e caso o clima esquentar nessa festa, usem camisinha heim!

— Katy! – exclamamos Milene e eu em uníssono.

Não estava acreditando que ela havia dito isso, ainda bem que não tinha ninguém além de nós nessa sala.

— O quê é? Eu não quero cuidar de criança nenhuma por causa das suas irresponsabilidades!

— Tudo bem Katy. Beijos e até amanhã – falou Milene ao meu lado já desligando o telefone.

Ligação Off:

— Não acredito que ela disse isso – resmunguei já saindo daquela sala.

— Mas você devia, porque você sabe como a Katy é – disse Milene já atrás de mim.

— Eu sei como a Katy é, mas se estivesse mais alguém além de nós naquela sala?! isso seria vergonhoso! Digo, pensou se Quíron ou a Sr.D estivesse conosco? Isso seria muito vergonhoso.

— Ah, não exagera.

Ah, não exagera! Exagero sim, nem sei a onde iria esconder minha cara.

— Annalisy também não é para tanto.

— Milene, como você se sentiria se você estivesse em uma sala conversando com a sua mãe adotiva e de repente ela dissesse em alto e bom som “usem camisinha”?! – perguntei me virando para ela e fazendo aspas com os dedos. — Ah e só um detalhe! Dentro daquela sala estivesse Quíron e o Sr.D.

— Eu ficaria... Envergonhada?!

— Então! O que Quíron e o Sr.D iria pensar de nós?! Que nós somos umas taradas, ou pior, umas ninfomaníacas — voltei a caminhar. — Eu não tenho vergonha da Katy e nem nada, pelo ao contrario! Eu me orgulho em ter ela como minha mãe, só que às vezes ela diz algumas coisas...

— Ta bom, mas ainda acho que não par tanto – sussurrou a ultima parte.

Ao sairmos da casa grande, logo demos de cara com uma situação meia inusitada.

A casa grande estava cercada de filhas de Afrodite que nos olhavam com uma cara nada boa; elas deviam ainda estar com raiva por nós duas ter as feito ficarem nos caçando até o entardecer do dia.

Tentamos sair de fininho dali, mas logo Caroline apareceu nos impedindo de concluir tal ação.

— Game Over Annalisy – falou Caroline em modo sarcástico. — Vocês realmente acharam que poderiam sair ilesas depois de fazer eu e as meninas ficarem perambulando esse acampamento intero procurando pelas duas?!

— Sim – Respondemos Milene e eu juntas.

— Ahhh, que saber! – explodiu Caroline — é melhor vocês duas desistirem logo de tentar escapar de nós de novo, porque vocês não vão conseguir, e sem contar que todas as meninas desse acampamento já deve estarem se arrumando para a festa e a gente não esta porque ficamos procurando as duas medrosa ai!

— Epa, calminha ai Caroline. A gente não é medrosa, muito menos eu! – retrucou Milene com raiva.

Uma coisa que Milene odiava ser chamada era de medrosa, ela odiava que a chamassem de medrosa pelo simples motivo que até hoje não entendo muito bem, mas acho que deve ser coisa de família, mas exatamente por parte de pai.

— Se todas vocês estão aqui, então quem esta arrumando as “demais” garotas – perguntei como quem não queria nada, mas exatamente arrumando um jeito de ganhar mais tempo antes da tortura começar.

— Não estão todas aqui! Melissa não esta – respondeu Caroline meia insegura.

— Na verdade, eu to aqui Caroline – Serena levantou a mão se mostrando presente no local pela primeira vez.

— O quê?! Eu falei para você ficar lá junto com as garotas! – exclamou a filha de Afrodite indignada.

— Não falou não! – retrucou Melissa.

— Falei sim!

Enquanto as duas discutiam para ver quem estava certa, uma séria de discussão começou a se forma entre as demais garotas que estavam ali, e como Milene e eu não somos bobas nem nada, logo que vimos uma pequena brecha se formando saímos de fininho dali, até que tropecei e cai em cima de um filho Deméter que passava por ali e que logo se pois a reclamar por isso.

— Hey! Elas estão fugindo! – gritou uma filha de Afrodite apontando para nós duas.

— Garotas! Peguem elas! – gritou Caroline.

Milene e eu apenas nos entreolhamos e dizemos:

— Corre!

Saímos correndo em disparada como duas condenadas dali. Não sabia ao certo por aonde ir, mas apenas vi Milene correndo em direção ao seu chalé, então decidi ir para o meu chalé também, mas quando estava perto de alcançar o meu destino, senti algo se chocar com tudo com a minha cabeça, me senti tão atordoada depois daquilo que senti minha cabeça latejar de tanta dor, assim me fazendo cair com tudo no chão sem saber ao menos o certo o que havia acabado de acontecer

— Annalisy, Annalisy... – minha visão estava tão turva que apesar de não conseguir ver quem era, pude reconhecer pelo menos o dono daquela voz.

— Apolo?!

— Annalisy você esta bem? – perguntou em um tom preocupado enquanto me ajudava a levantar.

— Sim, quero dizer, acho que sim. O quê aconteceu?

— Não sei muito ao certo, pois só vi Ares arremessando à bola e segundos depois você passando correndo na minha frente e a bola batendo com tudo na sua cabeça, e por fim você caindo no chão.

— Hum...

Assim que minha visão foi ficando novamente normal, olhei para os lados vendo todas as filhas de Afrodite me olhando em um modo preocupado e um Ares bem ao meu lado rindo como uma hiena louca.

— Do que você esta rindo?! – rosnei a ele o fazendo o parar um pouco de rir.

— O quê?! A qual é?! Foi engraçado o jeito que você caiu! – começou a rir novamente.

— Não foi não! Sabe, não duvido nada que você fez isso de propósito!

— Fiz o quê?

— Jogou a bola com força para acerta a minha cabeça.

— Bem que eu queria, mas nem eu sabia que você iria passar bem naquele exato momento que eu arremessei a bola a Apolo.

— Ta bom, vou fingir que eu acredito – bufei.

— Annalisy, você esta bem mesmo? – perguntou Apolo — Não esta sentindo nenhuma dor?

— Eu estou bem Apolo, só acho que eu não vou poder ir à festa com esse galo enorme na minha testa. – Me virei a ele ficando de costa para o Deus da Guerra.

— Ah, enquanto a isso pode deixar, não é nenhuma problema!

— Como assim não é nenhum problema? Maquiagem nenhuma no mundo vai poder esconder isso - apontei bem no local a onde a bola atingindo.

— É, isso pode crer – concordou Ares com o seu típico sorriso de lado.

— Olha aqui – me virei para ele dando de cara com algo surpreendente — se você...

“Ok! Agora fiquei tonta.”

Ares estava sem camisa deixando a mostra o seu belo tanquinho bem malhado a mostra. Não sei o que aconteceu depois, pois assim que dei de cara com aquela visão dos Deuses, provavelmente eu fiquei babando enquanto olhava fixamente para o belo tanquinho do Deus da Guerra.

“Ah, qual é! Eu ainda sou humana e uma mulher, e se vocês vissem o Deus da Guerra sem camisa iriam concorda plenamente comigo.”

— Ô pirralha?! – estralou o dedo bem na frente da minha face. — Da pra você parar de ficar babando enquanto olha para o meu abdome?! – falou dando um sorrisinho de lado enquanto ria da minha cara de songa monga, que provavelmente estava fazendo naquela hora.

— Hum, e quem disse que estava olhando para o seu abdome?! – tentei disfarça revirando os olhos.

— Ah, não se faça de inocente! Eu vi você olhando para o meu abdome definido enquanto babava – riu me fazendo corar.

Eu já estava vermelha de tanta vergonha. Ele não poderia ter percebido aquilo! Mas graça aos Deuses ninguém alem dele percebeu, pois Apolo estava observando sabe lá o que, que ficava no lado oposto que eu e Ares estávamos, além das filhas de Afrodite que babavam olhando para o Deus da Guerra sem camisa parecendo hipnotizadas com aquilo.

— Eu não estava olhando para onde você diz que eu estava olhando – virei à cara um tanto constrangida — muito menos babando!

— Estava sim!

— Não estava não!

— Sim.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Já chega! – gritou Apolo assustando todos inclusive a mim, já que o mesmo gritou bem perto do meu ouvido.

— O que foi Lorde Apolo – perguntou Caroline que havia acabado de acorda do transe.

— Não foi nada demais... Caroline neh?

— Isso.

— Annalisy, chegue mais perto, porque eu vou da um jeito desse galo sumir de sua testa — disse se aproximando mais de mim.

— Mais perto que eu já estou? – perguntei um tanto desconfortável com a súbita aproximação.

— Pode ficar tranquila eu não vou te morde, a não ser que você queira – sussurrou em meu ouvido.

“Mas que merda esta acontecendo nesse dia???”

Quando eu achava que todo o constrangimento já havia acabado, agora me vem mais essa. Devia esta parecendo um camarão de tão vermelha que estava.

Não demorou muito para que Apolo curasse o galo enorme que havia em minha testa.

— Bom, já que acabou eu vou indo...

— Não vai não! – exclamou Caroline — Você vem conosco!

“Droga! E agora?”, pensei tentando achar uma solução para sair dali sem de ter que ir com elas. E não demorou muito para que uma idéia se formasse em minha cabeça dando origem a um plano brilhante.

— Meninas vêm aqui! – chamei todas elas para chegarem mais perto — e vocês – Apontei para Apolo e para Ares — vocês nos deem-nos licença! O assunto é bastante importante – os despachei para longe dali.

— O que foi Annalisy? Nem tente nos enrolar, porque não vai funcionar! – falou Caroline revirando os olhos.

— Calma Carol – a chamei pelo apelido. — Eu fiquei sabendo por fontes muito seguras que Lorde Ares ira dançar somente com as garotas mais bonitas da festa, além de que ele também prometeu fazer fazer a noite dessas tais garota bastante especial.

— Sério?!! – perguntou Caroline já animada. — Ai meninas, a gente tem que ficar linda para essa festa, porque as nossas chances de dançar com um dos Deuses mais lindos do Olímpio são altas!

— É, Só que se vocês perderem tempo me arrumando, vocês acabam perdendo tempo de se arrumarem então...

— Annalisy, vou te deixar uma tarefa bastante importante a você! Você aceita? – perguntou Caroline.

— Sim.

— Você tem que fazer você ficar pelo menos bem arrumada para essa festa, porque eu e as meninas temos outras prioridades. Você da conta de fazer isso?

— Sim – respondi bastante animada.

— Então, boa sorte! – me abraçou me olhando séria. — E meninas mãos na massa!

Assim cada uma delas foram todas saltitantes e sorridente em direção ao chalé de Afrodite.

— Yes! Isso! – comemorei indo em direção ao meu chalé.

Apolo e Ares já haviam sumido dali, e Milene provavelmente já deveria estar em seu chalé, que com certeza deveria estar trancado a sete chaves.

Fiquei pensando em tudo que me aconteceu hoje enquanto caminhava.

Primeiro eu acordei e pus a me encontrar com Milene, depois esbarramos com Apolo e Ares, que resultou minutos depois em uma discussão entre mim e o Deus da Guerra, que me prensou em uma arvore dizendo que eu deveria mais respeito a ele, logo depois Milene e eu ficamos nos escondendo das filhas de Afrodite, mas acabamos sendo achadas pela incrível boca sagrada de Milene, mas bem no ultimo segundo fomos salvas pelo gongo, que se atende mais por Sr.D, acabamos parando na casa grande e lá falamos por telefone com a Katy, que no começo agiu um tanto estranha nos deixando preocupadas, e quando saímos da casa grande as filhas de Afrodite nos acharam de novo me fazendo correr igual uma condenada para o chalé de Hefesto, só que fui impedia de chegar ao meu destino, porque fui atingida por uma bola voadora que me fez ficar com um galo enorme na minha testa, logo depois soube que essa bola foi tacada pelo Deus da Guerra, que ficou rindo da minha situação, fui ajudada por Apolo e logo depois fiquei babando pelo belo físico do Deus da Guerra, que havia tirado a camisa alegando esta com calor, curei o meu galo enorme com Apolo e arrumei um jeito de ferrar com a noite de Ares e me livrar das filhas de Afrodite, agora aqui estou eu preste a entrar no meu chalé pensando o quão azarada sou.

Abri a porta do chalé logo desejando não ter a aberto.

Bryan e o resto dos garotos já haviam voltado das missões, mas no chalé só se encontrava Bryan e mais uma pessoa.

— O que ela esta fazendo aqui?!


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam??!

Favoritem, comentem e recomendem! E fantasminhas apareçam >. -

Bjss :3



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