Levantei e institivamente fui direto ao banheiro, tomei banho escovei os dentes e amarrei o cabelo com um coque alto. Não estava com a menor vontade de pentear o cabelo ou me arrumar, realmente Rosie estava certa: Quando eu e Alvo poderíamos namorar em paz? Era inacreditável a vida, quando eu estava solteira só o doente do Yori que andava atrás de mim, depois que minha relação com Alvo começou a desenrolar praticamente está chovendo garotos dizendo que me ama. Eu por outro lado só tinha olhos pra um. Realmente eu queria por um fim em tudo e gritar pra toda comunidade bruxa que eu amava o Alvo, só ele.

Desci pro grande salão e a mesa da Grifinória estava completamente vazia. Sentei tomei meu café e fui até a sala do professor Longbottom, quando cheguei lá Alvo estava sentado com o rosto entre as mãos. Quando levantou o olhar ele me lançou um sorriso sem jeito.

_ Eu já ia te chamar! – ele disse

_ Te poupei de ter que ir atrás de mim. – respondi

_ Megan me desculpa por ontem. – ele disse com uma expressão triste – Eu sinto muito, mais é que eu já cansei disso. Nós dois não temos sossego, eu não entendo qual parte as pessoas não entendem. Nós estamos comprometidos, e eles não veem isso.

_ Tá tudo bem! – respondi o dando um beijo – Eu também já estou cansada disso. Eu acho que aos olhos deles a gente e só amigo. Então eu acho que devemos mudar essa postura, se eles não acreditam no nosso namoro vamos fazê-los acreditar.

_ Adorei a iniciativa. – ele respondeu dando seu lindo sorriso maroto – E o que vamos fazer? Dá um show de como é que se namora em publico ou....

_ Envazar as mandrágoras? – disse o professor Longbottom – Isso sim é uma boa ideia. E por mim comecem agora!

_ Tio Neville? – disse Alvo

_ Na escola é Professor Longbottom! – respondeu – Mais qual é sua duvida?

_ Por que o senhor está tão chato com a gente? – perguntou Alvo – Você era mais legal, sabia? Até parece que você nunca ficou com ninguém nos corredores.

_ Não que eu esteja chato, mais a questão é que eu prometi a seu pai que tomaria conta de vocês – respondeu o senhor Longbottom – Então meu jovem Alvo, se é pra ser chato: como seu “tio” eu serei. – ele disse nos dando as costas e quando chegou à porta se virou e disse – Vocês têm menos de duas horas, eu voltarei a cada meia hora para visualizar se estão bem.

Passar a detenção envazando mandrágoras eu não diria que é a melhor coisa do mundo, mais também não diria que é a pior. Quando terminamos o professor nos liberou, ele avisou que estava de olho na gente, e que se nos visse se agarrando pelos corredores de novo, ele nos mandaria pra Floresta Proibida em uma noite de lua cheia.

Saímos da sala com um clima descontraído, fomos diretamente pro salão comunal e eu resolvi da uma passadinha no meu dormitório e Alvo disse que me acompanharia como o dia estava ensolarado ninguém estava no salão comunal e muito menos nos dormitórios.

Quando subimos as escadas, um garoto que não passava de uns 14 anos estava saindo do meu dormitório, e Alvo por reflexo o segurou pelo pescoço o colocando contra a parede.

_ O que você estava fazendo ai? – ele perguntou em um tom bem acusador

_ Eu estava deixando uma encomenda para a monitora! – respondeu o garoto com cara de medo

_ Quem está me mandando essa encomenda? – perguntei – Foi a mesma pessoa da ultima vez? Ou você que colocou a encomenda no quarto esses dias?

_ Foi sim monitora, mais eu juro que não sei quem está a enviando! – ele disse e Alvo apertou mais seu pescoço o deixando quase roxo – A única coisa que eu sei e que elas são enviadas de Hogsmeade.

_ Todas as encomendas vêm de Hogsmeade! É o correio mais próximo do castelo. – grunhiu alvo

_ Eu sei mais se você me soltar eu juro que vou tentar descobrir o nome de quem está enviando, mais, por favor, me solte. – pediu o garoto – Você está me machucando.

_ Antes me responda, qual o seu nome? – eu disse fazendo um sinal para que Alvo ainda não o soltasse

_ Nicholas Frank! – respondeu

_ Ótimo você é filho de Edgar Frank que trabalha no Ministério, como secretario da minha mãe Gina Weasley, não é? – perguntou Alvo

_ Sim sou eu mesmo. – disse o garoto com cara de aterrorizado

_ Eu sei onde você mora, e se estiver mentindo pra mim, sofrera as consequências de seus atos. Esta me ouvindo? – pressionou Alvo e o garoto fez um sinal afirmativo com a cabeça – Vou ficar na sua cola, e é bom você descobrir isso o mais rápido possível.

_ Farei o possível! – respondeu o garoto e quando Alvo o soltou ele pareceu menos aterrorizado – Se tem uma coisa que meu pai me ensinou é que nunca devemos querer lidar com um Potter bravo.

_ Que bom que você sabe! – disse Alvo com um tom bem maléfico

Quando o garoto saiu eu entrei desesperada no quarto e em cima da minha cama havia um boque de flores com um cartão, todo decorado que dizia “ É muito bom saber que você tem o interesse em saber meu nome. Mais devo dizer que não sou estudante de Hogwarts e nem nunca fui. Apenas a ficava olhando passar no dia da visita. Você é a mais bela moça que já vi. Eu trabalho na Dedosdemel, meu nome é Brad Kunnis.”

_ Puta merda! – exclamou Alvo com um olhar estranho para o bilhete – O Brad? – completou caindo na gargalhada- Agora eu estou despreocupado.

_ Você é um imbecil por ficar rindo – xinguei

_ Megan, você não sabe quem é ele não hein? – perguntou ainda rindo

_ Não.

_ Ele e corcunda e tem um nariz enorme. Ele é legal mais às vezes ele cheira a comida estragada. E ele é muito tímido, pelo que eu e Lorcan conversamos com ele, ele gostava de uma garota chamada Nicoly, que também é estranha. – disse Alvo – Será que ele trocou o amor dela na esperando do seu?

_ Idiota!! – disse o dando um tapa – Por que ele faria isso?

_ Meg eu vou te falar a verdade, eu acho que nem deve ser ele. Os meninos do vilarejo fazem bastante gracinha com o pobre coitado. Fazem piadas e tudo que você puder imaginar. Vou escrever pro Lorcan vir até Hogsmeade e conversar com ele.

_ Você tem certeza que é uma boa opção? – perguntei

_ E claro que eu tenho, a não ser que você queira dar um beijinho na verruga do Brad – completou Alvo sorrindo e eu o empurrei na cama.

Inusitadamente eu dei um pulo, e me lembrei da coisa mais importante no momento dos dias atuais.

_ Alvo mês que vem é seu aniversario, e eu não faço a mínima ideia do que eu vou te dar de presente.

_ Nem precisa de presente Meg! Você sendo minha namorada já é o maior presente que eu poderia ganhar – ele respondeu de forma modesta.

_ É claro que precisa!! – exclamei – Você vai fazer 17 anos, isso significa maioridade, sabia? Tem que ganhar um presente a essa altura, pra você se lembrar disso.

_ Megan, por favor, sem preocupações. Como você mesma disse meu aniversario é mês que vem. Você tem mais uns vinte dias pra pensar nisso. – ele respondeu me puxando pra mais perto – Tem mesmo que pensar nisso logo agora?

Deixei-me levar pelo que ele fazia, e quando vi já estava sentada no seu colo o beijando como se fosse o ultimo dia que eu faria aquilo. Quando estamos juntos parecíamos insaciáveis em relação ao desejo de um pelo outro. Afastei-me dele e sua respiração já estava bastante ofegante.

_ Algum problema? – ele perguntou

_ Não! – respondi e me deitei ao seu lado

_ Megan se esse tipo de coisa e incomoda pode falar comigo, que eu paro. – ele disse se virando pra me encarar.

_ Que tipo de coisa? – perguntei tentando me passar por inocente

_ Isso que estamos fazendo há alguns minutos atrás. –ele falou bem serio. Eu juro que odiava quando ele ficava serio, pois seus olhos se tornavam mais profundos e era quase impossível ficar o encarando.

_ Não incomoda é que eu nunca fiz essas coisas antes, só isso!

_ Eu sei é por isso eu estou te perguntando.

_ E que eu estava conversando com as meninas e elas falaram que esse tipo de coisa é essencial pra um garoto.

_ Posso te falar uma coisa? Você escuta demais essas garotas Megan.

_ A questão é essa, eu as escuto porque você não fala nada. – respondi sendo curta e grossa

_ Falar sobre o que, meu amor?

_ Sobre a palavrinha com S. – respondi quase que gritando

_ Você quer que eu fale sobre sexo por quê? – ele me perguntou com um olhar assustado – Eu sei que as vezes eu faço a mão boba mais eu nunca pensei em fazer isso com você.

_ Por que não? – perguntei

_ De jeito nenhum eu faria isso.

_ Por quê?

_ Porque eu acho que você não está preparada.

_ Essa decisão é minha – insisti por teimosia – Você não pode me impedir.

_ Mais só pra te avisar, como diz minha tia Hermione “ Uma andorinha só não faz verão” . – ele respondeu calmamente – Megan você tem que entender que eu gosto de você pelo que você é e não pelo que pode me oferecer.

_ Então...!

_ Então que se você quiser ir em frente eu te apoio, mais não antes de refletimos sobre o assunto. – ele disse segurando meu rosto

_ Quando?

_ Quando você estiver pronta pra refletir e não quando estiver sobre influencia da Rosie e Emily.

_ Isso não se trata delas.

_ Eu sei e é por isso que eu te peço para que pare de ouvi-las. E outra coisa diminua os detalhes do nosso relacionamento que são transferidos para elas.

_ Tudo bem!

_ Agora eu vou embora. – ele disse se levantando

_ Por quê? Realmente é necessário? – perguntei fazendo bico

_ É sim Megan, eu tenho agradecer a boa vontade do Nicholas, e ainda por cima escrever pro Lorcan. Sem falar que eu tenho que procurar a minha irmã pra criamos as estatísticas pro jogo. – ele respondeu me puxando pra um abraço e me deu um beijo – Tchau! E para de dar ouvidos para aquelas duas taradas.

_ Tudo bem ,não vou ouvi-las mais sobre essas coisas.

_ Acho necessário! – ele disse indo em direção a porta – Meg não esquece de uma coisa.

_ Qual coisa?

_ Que eu te amo.

_ Também te amo.