Eu Amo Alvo Potter!! escrita por QueenDoll


Capítulo 25
Sexto ano. Part 1


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, como estão?
Espero que gostem...



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Hoje eu minha volta para Hogwarts, finalmente eu poderia matar a saudade de Rosie e Ivy. Nem dava pra acreditar que agora eu estava no sexto ano, eu como promessa para mim mesma eu jurei não ser tão ingênua. As férias tinham sido muito chatas, juro que ir para a Indonésia não era tão legal assim, não quando seus planos de ir a Holanda tinham sido arruinados.

Durante as férias nenhuma das minhas amigas me abandonaram, e nem os garotos. Quando retornei a minha casa havia umas trinta cartas deles, e das trinta cartas eu só li vinte nove, pois a de Alvo eu não tinha o menor interesse em saber do que se tratava por isso a queimei. Um dia antes eu tinha recebido uma carta de Hogwarts me informando que eu seria a monitora.

Agora nesse exato momento eu estava perambulando pelo corredor do Expresso de Hogwarts procurando por minha amigas. No caminho eu pensei se era provável do Alvo estar junto a elas, e se estivesse eu ia ter que ir sozinha ou eu teria coragem de ficar no mesmo lugar que ele. E no meio desses pensamentos a lembrança de tê-lo conhecido exatamente no corredor do trem invadiu meus pensamentos, e pelo visto sempre que eu estava solitária o corredor ele aparecia pra me encontrar. No primeiro ano ele apareceu e me deu sua amizade e é claro a dos outros também, e no ano passado ele me recolocou no grupo. E esse ano seria diferente as coisas tinham saído do controle.

Novamente eu estava pedida nos meus próprios problemas até que eu bati com muita força em algo solido e pra ser mais exata em alguém. Cai de bunda no chão, nem olhei muito para o rosto de quem era mais peguei em sua mão, na qual ela tinha me estendido para me ajudar a se levantar.

_ Você tem que tomar mais cuidado, sabia? – eu reconheci a voz na hora

_ Você que tem que olhar por onde anda Tiago. – respondi o que o fez sorrir e eu retribui o sorriso

_ Esse ano a tarefa de te encontrar foi passada para mim. – ele disse – Tínhamos pedido pro Alvo só que ele achou que você não ficaria muito a vontade.

_ Tudo bem. Você não é tão mal assim.

Seguimos até a cabine calados. E neste momento eu analisei Tiago, ele parecia mais maduro, aquele ar rebelde que era comum nele tinha sumido. Sua expressão estava mais dura, finalmente ele crescido. Seus cabelos estavam exatamente da mesma forma de sempre, mais como complemento ele agora possuía um pouco de barba. Quando chegamos lá estava Rosie, Ivy,Lily, Penélope e Mercedes todas sorrindo para mim.

_ Infelizmente eu não posso ficar aqui é a cabine das garotas. – disse Tiago – Então até mais ver.

Eu entrei e Rosie já veio me dando um abraço, Ivy e Lily vieram juntas. Já Mercedes e Penélope apenas acenaram.

_ Megan senti sua falta. Eu praticamente excomunguei o Alvo porque foi culpa dele você não ir lá pra casa nas férias. – disse Rosie

_ Nossa mesmo se não tivesse acontecido não ia dar. Tive que viajar com os meus pais. – respondi

Passamos mais um tempo conversando, até que Rosie assumiu uma expressão pensativa e Ivy ficou seria.

_ Meninas aconteceu alguma coisa? – perguntei

_ Megan eu sei que você esta tentando fugir do assunto, mais infelizmente nós temos que conversar sobre isso. – disse Rosie

_ Sobre qual assunto?

_ Você e o Alvo – respondeu Ivy fazendo uma careta

_ Não tem nada a falar sobre isso. Aconteceu, não tem como mudar o passado. – respondi secamente

_ Mais tem como solucionar as coisas para o futuro. – disse Rosie

_ Megan eu sei que é difícil pra você mais vocês dois não podem jogar a amizade fora por causa disso. – falou Ivy – Pode até não querer reatar o namoro mais a amizade de vocês como fica?

_ Não sei Ivy. Ele aprontou feio comigo, não tem como eu perdoar de um dia pro outro.

_ Megan aconteceu a semanas. Você nem ao menos o deixou explicar já saiu xingando o garoto e nem quis saber de nada. – disse Rosie

_ Me diz o que você faria se visse o Scorpius beijando outra garota bem na sua frente?

_ Eu ficaria extremamente magoada, mais se depois eu tivesse oportunidade eu o deixaria explicar se houvesse uma explicação saudável. – respondeu Rosie calmante – E no seu caso tem uma explicação saudável.

_ Rosie é serio eu não posso fazer muito por ele. Foi erro dele não meu.

_ Nós sabemos que foi erro dele, e ele tá sofrendo por isso. – disse Mercedes – Passamos as férias o analisando, ele não se divertia, não falava nada. Só ficava quieto num canto. Ele nem comia direito. A família dele tá preocupada e nós também.

_ Verdade Megan, não é normal de um Potter ficar parado por muito tempo. E nessas férias era como se o Alvo não existisse. – disse Lily – Ele apenas perambulou entre a gente, parecia mais uma alma sem destino do que um garoto saudável.

_ Mais a culpa não e minha. Vocês falam como se eu fosse a culpada por tudo. – respondi

_Megan não estamos culpando você, só pedimos para que você dê ao Alvo a chance de explicar. – falou Rosie

_ Megan ele está sofrendo tanto como você. – disse Penélope

_ Vocês sabem qual é a explicação? – perguntei

_ Sabemos sim Megan, mais eu acho melhor o Alvo te mostrar do que nos falarmos. – respondeu Ivy dando um sorrisinho

_ Ok. Mais por favor, a gente pode mudar de assunto agora?

_ E claro. – responderam todas em coral

Passamos o resto da viagem conversando até que eu tive que me levantar para ir ao encontro dos monitores, e ao chegar lá eu tive uma enorme surpresa. Tiago era monitor chefe da Grifinória. Quando saímos da sala conversei com ele.

_ Nossa Tiago monitor chefe e capitão do time de quadribol. As coisas em Hogwarts estão boas pra você hein.

_ Sou apenas o monitor, o capitão do time é o Alvo. – ele respondeu sorrindo

_ Potter’s no comando. – disse e isso o fez cair na gargalhada

_ Megan posso te pedir um favor? – perguntou Tiago

_ Claro que pode, até dois se você quiser. – respondi

_ De uma chance pro Alvo se explicar, ele está muito mal com tudo. Perdeu até o gosto pela vida. – disse Tiago – Faça isso pela nossa amizade Meg.

_ Tudo bem.

Parecia que todo mundo queria que eu desse uma chance pro Alvo. Eu ia pensar no assunto. Mais de tanto eles falarem eu fiquei curiosa pra saber o que ele tinha que me falar. Por mais que eu estivesse completamente magoada com ele eu tinha que admitir eu sentia falta dele.

...

Já tinha dois meses que tínhamos voltado a Hogwarts e as meninas assim como os garotos estavam me condenando, tudo porque eu ainda não tinha voltado a conversar com o Alvo. Mais o que eu posso fazer no dia em que eu acordei determinada a conversar com ele, eu o vi com a vagabunda da Sarah. A miserável ainda me provocava toda vez que eu passava perto dela ela dizia para as amigas “ E tão fácil acabar com o relacionamento entre um príncipe e uma retardada”, eu estava me controlando pra não socar a cara dela.

No dia seguinte eu estava voltando de uma das minhas patrulhas até que algum me puxou pelo braço, e quando eu ia gritar ele colocou a mão na minha boca. Quando me virei me deparei com os olhos verdes do Alvo.

_ Então monitora tá na hora da gente esclarecer as coisas sabia? – ele disse bem serio.

Realmente Alvo tinha mudado, seu cabelo estava ainda mais despenteado que o normal, ele estava mais branco do que eu me lembrava, realmente era como Lily disse ele parecia um fantasma. E assim como o irmão a barba era aparente ali no queixo.

_ Se você puder me soltar, talvez possamos ter uma conversa civilizada. – respondi secamente.

_ Nem precisa conversar e só me acompanhar. – ele disse pegando no chão uma capa.

_ Pra onde nós vamos? – perguntei

_ Pra sala do professor Longbottom – ele disse se aproximando e jogando a capa sobre nós.

_ Vamos invadir a sala de um professor?

_ Logico que não, ele me deixou usar lá por alguns instantes. Os professores estão em reunião.

_ E se ele autorizou qual a necessidade da capa de invisibilidade? – perguntei

_ E por que eu não acho legal uma monitora ser pega fora da cama a esta hora da noite pelo zelador – ele respondeu de forma mesquinha.

Quando chegamos na sala Alvo dirigiu ate um compartimento ao lado da estante de livros. Uma penseira , deduzi. Ele me olhou é disse:

_ Como eu tenho certeza que se eu falar você não vai acreditar, e melhor que você veja.

Aproximei-me e ele apontou a varinha pra própria cabeça e tirou uma lembrança a depositando na penseira. Quando a lembrança se diluiu eu afundei o rosto nela.

Na lembrança eu fui para no salão comunal da Grifinoria, e vi o Alvo do ano passado passando pelo retrato, e a Sarah descendo as escadas.

_ Alvo a gente precisa conversar. – ela disse

_ Também estou precisando conversar com você – disse Alvo – E antes que você lance seu veneno eu sugiro que você pare se falar mal da Megan pelos corredores. Você nem ao menos a conhece, e eu sei que só está falando isso porque tem inveja dela. Você sabe que ela é melhor que você em tudo que faz e você nunca vai ser como ela.

_ Você e um estupido mesmo. O Michael não se deu por vencido, ele disse que quer vocês dois separados, e pra te falar a verdade eu também quero. – disse Sarah

_ Sinto em avisar mais nenhum dos dois vai ter o que querem. E passar bem. – disse Alvo virando as costas e saindo

A lembrança mudou o foco e eu estava na aula de Herbologia no dia em que Alvo agiu estranho.

_ Onde você esteve? – perguntei

_ Resolvendo uns probleminhas.. – ele respondeu nem olhava para mim enquanto falava.

_ Algo que eu deva me preocupar, ou que eu possa te ajudar? – perguntei novamente

_ Não, tá tudo bem.

Novamente a lembrança mudou e desta vez o Alvo caminhava no corredor e entre duas gárgulas estava Sarah. Ele fechou a cara e continuou andando. Até que:

_ Alvo me ajuda! – disse a Sarah – Não estou em sentindo bem, eu não consigo andar, um garoto do segundo ano me lançou uma azaração.

Alvo se aproximou dela a olhando como se tentasse descobrir o que ela tinha.

_ Você se lembra de qual feitiço ele disse? – perguntou

_Não. Alvo minha cabeça ta doendo muito. – disse ela chorando

_ Vem eu te levo pra ala hospitalar.

Olhei pro outro lado e me vi chegando de cabeça baixa. Sarah parecia ter percebido e quando Alvo colocou um dos seus braços em volta do ombro dele ela disse:

_ Não precisa de ala hospitalar, meu melhor remédio é você. – e ela o beijou ferozmente , ele a empurrou e ela o lançou um feitiço de impedimento, e voltou a beija-lo. Quando ele finalmente conseguiu se afastar dela a minha eu daquele dia estava chorando.

A lembrança sumiu, e eu voltei para a sala onde Alvo estava sentado em uma cadeira com uma expressão muito seria.

_ Alvo, como ela...? – eu disse mais não conseguia terminar a frase

_ Não precisa falar nada – ele disse jogando a capa da invisibilidade na minha mão – Eu vou te dar um tempo pra pensar se eu sou digno do seu perdão. Não quero que tire conclusões precipitadas.

Ele saiu da sala, e eu fiquei lá por um tempo digerindo tudo o que eu tinha visto.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Beijão até proximo...
E não esqueçam de me falar o que acharam hein...



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