Uma garota especial escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
Efeitos colaterais.




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P.O.V. Carslile.

Hoje vou começar a diminuir a medicação de Bella.

–Está pronta, meu bem?

–Manda ver.

No começo tudo ficou bem, mas no meio do dia Edward me liga desesperado.

–Carslile ela está se desintegrando!

–Onde estão?

–Na escola.

–Traga-a para o hospital agora!

Infelizmente a tentativa de diminuir a dosagem falhou e pelo que vi não creio que ela consiga viver sem o medicamento. Nada pode mudar se não ela não sobreviverá a isso.

Entretanto o medo que sentiu de morrer acabou religando sua humanidade e a fazendo sentir culpa pelo que fez.

–O que eu estava pensando? Não deveria tê-lo ferido, mas eu estava com tanta raiva por ele tentar me persuadir a ser uma cobaia.

–Não foi culpa sua querida. Você só se defendeu.

–Eu o matei! Sufoquei o homem até que morresse e não senti remorso, ou culpa.

–Não senti absolutamente nada. Talvez eu deva morrer, talvez eu mereça morrer pelo que fiz com o reitor, com o professor.

–Na minha opinião eu teria feito o mesmo.

–Jura?

–Eu juro sim senhorita.

–Obrigado Ali.

–De nada Bella.

P.O.V. Professor Elijah.

Ela merece ser feliz e viver em paz. Soube que matou o Reitor Reaves, mas foi em legítima defesa, sei que Isabela jamais iria ferir alguém se não fosse necessário.

Se ele a tivesse deixado em paz e respeitado sua escolha nada disso teria acontecido.

Me mandaram testemunhar no tribunal e eu pretendo fazer isso, mas não a favor da universidade, mas a favor de Isabella.

–Senhor Elijah Mikaelson você jura diante de Deus e desta corte dizer a verdade e nada mais que a verdade?

–Eu juro.

–Então, dê seu testemunho.

–Bom, queríamos que ela nos permitisse estudar o funcionamento de seu cérebro, mas ela disse não. Entretanto eu insisti e ela se defendeu usando seus dons.

–E quanto ao assassinato do Reitor Reaves?

–Quando disse que ela se negou a ser objeto de nosso estudo, ele disse que a forçaria se fosse necessário, mas eu discordei dele afinal ela é um ser humano.

Ele disse que se eu saísse pela porta perderia meu emprego, mas eu não me importei.

–Então, o senhor alega que o falecido Reitor tentou assassinar a senhorita Swan?

–Não, o plano era seda-la e levá-la a um laboratório subterrâneo, fazer dela uma cobaia contra sua vontade. Testemunhas afirmam que ele contratou atiradores de elite para fazê-lo e que a convidou para que conversassem alegando que lhe pediria desculpas pela falta de respeito.

–E os atiradores? Estão vivos?

–Sim, vossa excelência.

–Podemos interrogá-los?

–Sim excelência.

Depois que os atiradores deram seu testemunho dizendo que foram pagos para sedar uma criminosa perigosa, a juíza inocentou Bella das acusações e os diretores da universidade terão que cumprir pena e pagar uma indenização a ela por calúnia e tentativa de sequestro.

–Caso encerrado!

–Conseguimos! Viu Bella, tudo deu certo.

–Obrigado professor, por ter testemunhado a meu favor e de graça.

–De nada. Jamais mentiria sob juramento diante da juíza e mandaria um inocente para a cadeia.

–Você é um bom homem. Um homem de honra.

–Obrigado senhorita Swan.

–Por favor, me chame de Bella.


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