Cisne Negro escrita por Corujinha


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal. Do fundo do meu coraçãozinho eu peço desculpa a vocês pela demora para postar os capítulos, mas eu estou com um probleminha: Ando mal na escola (tipo, notas vermelhas) então eu meio que acabei sendo proibida de todo - ler, escrever e mexer - então estou meio sem notebook no momento.
E sem notebook, sem capítulos, esse castigo vai dura dois meses e só uma vez perdida vou ter liberdade para mexer.

Boa Leitura!!!



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O sol aquece o corpo de Lucy que acorda com o cheiro de peixe frito e quando ela se vira observa todos os três reunidos em volta de uma fogueira fritando quatro peixes, uma era para Lucy. Ela não queria ir até eles, não queria se levantar então apenas ficou onde estava olhando para o céu que agora estava completamente azul, sem nenhuma estrela. Ontem a noite ela observava as estrelas e deve ter pegado no sono sem perceber, teria que se desculpar com Lucas depois, ela disse que faria o primeiro turno e que não tinha problemas, mas acabou dormindo. Lucy estava meio perdida em pensamentos quando Lucas percebeu que ela estava acordada então pegou uma pequena cesta de frutas, colocou três frutas e o peixe e levou até ela:

— Bom dia Lucy. Dormiu bem? — ele diz e pergunta atraindo a atenção dela

— Bom dia Lucas, sim, dormir muito bem — Lucas abri um sorriso e lhe entrega a cesta de frutas com o seu café da manhã, Lucy aproveita e se desculpa:

— Lucas me desculpe por ter dormindo, avia lhe prometido que varia o primeiro turno.

— Ta tudo bem Lucy. O Luke acordou no meio da noite e decidiu fazer o segundo turno já que não conseguia voltar a dormir. Agora tome o seu café, mas tarde continuaremos — diz Lucas voltando para a fogueira. O seu “continuaremos” significava que eles iriam continuar com ela, Lucy suspira, teria que conversar com eles sobre isso. Lucy não podia mais voltar para a cabana, ela teria que ficar viajando pela floresta sem rumo, pois ela sentia que não podia mais ter um lugar fixo e isso a entristecia. Estava acostumada a ter uma casa ou uma cabana improvisada nesse caso, após termina o café ela se levanta e vai para uma lagoa próxima dali para tomar um banho.

Após termina seu banho, quando ela estava voltando para junto dos outros, uma luz veio bem na sua cara e sua atenção foi atraída para o local que a radiava. Ela se aproximou e percebeu que era um pequeno objeto preto com um símbolo prateado foi ali que o sol bateu e transmitiu a luz que atingiu seu rosto, quando ela pega o objeto em suas mãos uma lembrança indesejado veio em sua mente, o dia em que conheceu os três. A quase captura. Aquele objeto pertencia à rede, ela imediatamente o solta como se fosse algo tóxico e se abaixa para observa o símbolo, ele era uma caveira coberta de espadas que a atravessavam de todos os lados. Ela imediatamente reconheceu o símbolo da Caveira da Morte, a organização mais perigosa que existe e que a mais estava a sua caça e possivelmente a única, pois eles matavam todos em seu caminho não importando se eram pessoas inocentes ou organizações perigosas.

Lucy estava com o seu coração a mil e não conseguia pensar direito, quando a Caveira da Morte colocava seu símbolo em alguma arma ou significa que vinha com algum tipo de mensagem ou só para amedrontar para por medo, como se fosse algum tipo de aviso apenas para a vitima saber quem foi o responsável por seja lá o que. O líder da Caveira da Morte é a pessoa mais horrível que Lucy já conheceu, e olha que ela já esteve frente a frente com muitos lideres de organizações, ele não tinha escrúpulos e nem piedade. Matava como comia o pão de cada dia, a morte era algo normal para ele e isso enojava Lucy, fazia de tudo para ter o que queria não importando as conseqüências foi desse jeito que ele conseguia fazer com que a organização fosse a mais temida.

Lucy então pegou o objeto em suas mãos tremulas e o levou para que os outros verem. Eles estavam desarrumando as barracas para voltar à estrada quando viram Lucy e Lucas logo pergunta:

— O que foi Lucy? Aconteceu alguma coisa? — seu tom era de preocupação pois Lucy não estava com uma boa cara

— Eu encontrei isso quando estava voltando para cá — ela entrega o objeto a Lucas que coloca os olhos logo no símbolo e Lucy continua — Esse objeto é da Caveira da Morte, pertencia à rede que me prendeu talvez o vento o tenha trazido até aqui.

Os três observavam o objeto bastante atentos, talvez querendo saber se ali avia alguma armadilha. Lucy queria saber o que aquele objeto significava porque não podia ser uma peça qualquer da rede, aquele objeto possuía o símbolo e ela queria saber o que significava então pensou na única pessoa que poderia ajudá-la

— Eu já sei quem pode nós ajudar. Vamos. — disse para os outros que voltaram sua atenção para ela

— Quem? — pergunta Lucas

— Um velho amigo

~*~

O velho amigo de Lucy morava em uma mata completamente destruída, escorria água poluída por todos os lados e continha um cheiro horrível. A casa na qual ele mora é de barro e fica bem no centro da mata, eles se aproximam aos poucos com as respirações prendidas. Lucy bate três vezes na porta e seu amigo logo abre:

— Lucy — ao vê-la ele abrir um imenso sorriso e seus abraços pelo qual Lucy corre e se aconchega, ele a fez gira a abraçando forte. Colocando toda a sua saudade naquele abraço, pois era de tempos em tempos que ela a via, depois a solta dizendo:

— Que saudades estava de você minha pequena. Como anda sua vida?

Ele coloca as suas mãos em volta do rosto de Lucy a acariciando enquanto ela responde:

— Complicada Rômulo — ela coloca suas mãos em cima das deles e fecha os olhos, a vida de Lucy nunca foi fácil, mas ela se permitia momentos de alegrias. E muitas vezes era ele que proporcionava essas felicidades. Ela abri seus olhos e pega ele a observando atentamente, ele mais do que ninguém sabia que ela não saia da área da cabana e muito menos vinha lhe visitar a não ser que tenha uma boa razão e logo tratou de pergunta:

— O que a traz aqui minha pequena rosa? — sempre a conhecendo e tendo o seu jeito carinhoso, sempre a chamando por apelidos sem falsidade da voz. Lucy significa muito para Rômulo, era como uma filha que nunca teve e nunca pêra.

— Preciso que você analise esse objeto para mim — diz lhe entregando o objeto. Rômulo se senta em sua mesa e começa a analisar o objeto.

A casa de Rômulo mais parecia com um laboratório do que uma casa propriamente dita avia papeis espalhados por todo lado, produtos químicos, microscópio e até mesmo um observatório. Rômulo era mais do que apenas um empregador que trabalha em um mercado pouco movimentado, ele possuía o conhecimento mais raro e invejável do mundo.

Os outros ficaram sem saber o que fazer Lucy não avia dito que eles podiam entrar e nem seque foram avisados pelo dono da casa, quando Lucy percebeu que eles ainda não aviam entrado fez um gesto com a cabeça que eles entenderam e entraram. Apesar deles terem entrado, eles não saíram do canto, ficaram os três reunidos perto da porta observando Rômulo e a casa. Mas Lucas não estava interessada na casa muito menos em Rômulo, e sim em Lucy que estava observando a floresta através da janela. Ele não sabia o que ou o porquê de estar tão interessa numa garota que conheceu nem faz dois dias, ele se sentia interessado nela e queria protegê-la das organizações que tanto a caçam, não podia negar que quando viu ela abraçada com o aquele Rômulo sentiu um ciúme inexplicável. A sua vontade era de tirá-la dos braços dele para não deixar nenhum outro homem tocá-la, mas não podia. Ele não era nada dela e fazer aquele ato seria inexplicável, aquele ciúmes era doentio e teria que dar um jeito naquilo. O que Lucas não sabia era que Lucy se sentia da mesma forma, um interesse inexplicável e não conseguia entender o porquê.

Seus pensamentos foram tirados quando Rômulo falou:

— Esse objeto tem uma mensagem sublinhada. — aquilo atraiu a atenção de Laila que se pronunciou

— Como?

Lucy se desencosta da janela e se aproxima de Rômulo falando:

— Como suspeitava. O que ele diz?

Rômulo pega o objeto entre as suas mãos e coloca entre os outros, para que eles pudessem ver então com a mão esquerda ele cobre a imagem do símbolo e imediatamente uma luz aparece e o símbolo é refletido, como em um filme de ficção cientifica. Com a mão direita ele retira as espadas da caveira e coloca uma ao lado da outra, na lamina de cada uma aquelas espadas via um palavra formando um frase: PREPARE-SE. Era um aviso. Eles iram caçá-la como nunca aparte daquele dia, Lucy estava assustada, e preocupada.

— Lucy a caçada que você vivi vai piora. Estou preocupado — diz Rômulo guardando a imagem e colocando o objeto na mesa se virando pra Lucy

— Odeio vê-lo preocupado

— Eu tenho outra escolha? Se pudesse faria sua vida ser diferente, você sabe disso.

Rômulo sempre foi como um pai para Lucy, sempre se preocupando e cuidado. Quem vê-se de longe acharia que ele a amava, e ama, mas de forma diferente. Era um amor paterno diferente do amor que as pessoas pensavam o amor de amá-la como mulher.

Rômulo é diferente de um simples humano que trabalha em um mercado qualquer. Ele é um homúnculo. Uma espécie mais rara que os próprios metamorfoses, com a sua extrema inteligência eles possuem o completo conhecimento sobre o planeta, universo e tudo a sua volta. Enquanto um ser humano aprende algo de faculdade, um homúnculo aprende com apenas quatro anos. Eles não são caçados e podem viver com os humanos normalmente, um homúnculo nasce a cada 100 anos e vivem por séculos. Eles não possuem energia, mas infelizmente acabam sendo úteis para as organizações, então eles também são caçados. Além de sua extrema inteligência eles têm o dom da pureza: O que é sujo se torna limpo e o morto ganha vida.

Rômulo abraça Lucy para nunca mais querer soltar, a abraçou como nunca antes, ele sabia o que ela passou e sempre se imaginou como pai dela, odiava o que ela estava passando. Sem poder fazer nada Rômulo a alerta:

— Lucy tome cuidado, não volte mais para aquela cabana e não fique em um local fixo, fique viajando sem destino pela floresta por favor — ele falou com a testa franzida e olhar preocupado

— Pode deixar Rômulo — ela abri um pequeno sorriso tentando transmitir confiança para Rômulo, para que ele não se preocupe mais.

— E quem são eles? — Lucy rir, pois já sabia que ele faria aquela pergunta mais cedo ou mais tarde, ele nunca deixava nada passar.

— Esses são Lucas, Luke e Laila — ela apresenta cada um e eles apenas acenam com a cabeça, Rômulo faz o mesmo.

— Temos que ir. Tchau Rômulo — diz Lucy o abraçando pela última vez

— Tchau minha pequena, se cuida.

Eles se despediram e continuaram o caminho. Lucy sempre detestou desobedecer ao Rômulo, mas daquela vez era preciso. Ela se virou para os outros e disse:

— Precisamos ir para a cabana

— O que? — os três disseram em uníssono, a surpresa foi tanta que eles não conseguiam entender o que ela queria com aquilo

— Isso mesmo que vocês ouviram

— Você é louca? Rômulo acaba de disse para você não voltar para lá e você vai fazer justamente o contrario? — diz Laila exaltada, estava cada vez mais difícil para ela compreender Lucy

— Preciso pegar suprimentos ou vocês preferem morre de fome? Garanto que os meus suprimentos são muito mais que frutos — diz Lucy com as mãos na cintura e encarando um a um até perder a paciência e decide por si mesma — Há! Vamos logo.

Eles pegam o caminho contrario ao que estavam e voltam para a cabana.

~*~

A cabana estava como Lucy deixou a louça para ser lavada, os lençóis para serem dobrados e a mesa para ser arrumada. Lucy sempre foi organizada, mas sempre arrumava a cada depois de dar um passadinha lá fora, quem diria que aquela passadinha acarretaria em um ataque logo de manhã. Ela olhou para aquele lar improvisado e lhe bateu uma nostalgia inesperada, ela nunca imaginou que sentiria aquilo, mas finalmente ela avia se dado conta e percebeu que não voltaria para aquele lugar. Percebeu que não dormiria mais naquela cama improvisada e confortável, percebeu que não lavaria aquela louça na lagoa que fica ao lado de sua cabana nunca mais, percebeu que não teria mais um local para chamar de lar. Aquilo era mais uma coisa que as organizações tiraram dela. Uma lagrima escorreu pelo seu rosto, ela rapidamente limpou e começou a arruma os suprimentos. Já com tudo pronto Lucy olhou mais uma vez para aquela cabana e saiu

— Vamos? — Lucy pergunta para os outros que estavam a sua espera e quando eles iam voltar à caminha escutam sons de patas trotando e rapidamente se escondem nas árvores. Três homens surgem por entre as árvores montados em belos cavalos negros e usando vestimentas pretas com o símbolo da organização Caveira da Morte, eles se aproximaram da cabana quando um homem pergunta:

— Então é aí que ela mora?

— É sim — o primeiro, o que estava entre os dois, responde. Ele era provavelmente o líder.

— Será que ela ainda estar aí? — o segundo, o que estava do lado esquerdo do líder, pergunta

— Com certeza que não. Ela é esperta. — comenta o primeiro pegando uma caixa de fósforos, acendendo um e jogando na cabana de Lucy fazendo com que ele pegue fogo e destruindo o único lar que Lucy tinha naquela vida.

Ela ficou paralisada enquanto via aquilo que considerava de lar pega fogo, ela viu suas lembranças serem apagadas como se não fosse nada, como se não tivesse importância. Não conseguia se mexer, os três aviam ido embora, Lucas e os outros já aviam descido da árvore e ela ainda não conseguia se mexer. Já avia experimentado a perda de um lar antes e como imaginava que experimentaria de novo, mesmo sendo um lar improvisado, foi ali que ela morou no seus dez anos. Lucas a chamou umas sete vezes até ela volta ao normal.

Eles voltaram a caminha quando Laila para de repente e chama por Lucy:

— Lucy, você tem que ver isso — sua voz estava tremula e fraca com seu olhar fixo em algum lugar desconhecido

Lucy foi até onde ela estava e olhou para onde ela não tirava o olhar, seu coração parecia ter parado e sua respiração ficou presa. Bem no cantinho da floresta, bem perto de sua cabana, avia uma casa preta com o símbolo da Caveira da Morte bem destacado na frente.

Uma casa da organização. Perto da Cabana.

Lucy estava em choque.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!
Eu lhes faço um pedido, por favor, não desistam da história. Eu irei continuar a posta-la assim que as coisas se normalizarem, confesso que não sei quando isso vai acontecer então a única coisa que posso pede é que tenham fé e confiança em mim, por favor :D
Até a próxima!!!



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