Regina Mills

Regina já estava a três meses na cidade, tinha feito uma amizade com Tinker, Kathryn e Mary que conheceu por causa do hospital, Mary era professora da escolhinha do Henry e Tinker e Kathryn era enfermeiras do Memorial Sotorybrooke onde Regina chefiava, já estava na cidade a três meses e estava tudo indo melhor do que ela imaginou que seria tinha feito amizades, Henry estava adorando a cidade e o tempo que tinha agora com ela, sua mãe estava ali e agora tinha amigos.

–Então Regina como foi ontem? Questiona Tinker

–Ontem? Regina pergunta realmente sem entender do que a loira falava.

–Com o Graham eu o vi na porta da sua casa não esconda nada mulher. Fala Kathryn agora olhando para a morena.

–Foi uma droga, tive que ficar mandando ele embora toda hora, eu disse que aquele beijo era uma ideia idiota, nunca mais aposto nada com vocês. Fala Regina a duas loiras a sua frente

Após um mês que estava na cidade começou a fazer amizade com essas três mulheres e agora depois de três meses que estava ali à amizade delas era tão forte que até uma discussão sobre quem conseguia ou não beijar o xerife aconteceu, todas sabiam que ele era o maior galinha, mais a aposta consistiam e fazer o xerife implorar por um beijo e Regina conseguiu sem muito esforço ganhar, afinal o xerife mantinha uma paixão por ela e agora depois de uma semana ainda ia atrás dela em casa, no trabalho e em todo lugar pedir uma chance.

–Não obrigamos a beija-lo. Fala Tinker e gargalha acompanhada de Kat.

–Muito engraçadas, ainda bem que hoje chega um novo xerife e o ajudante e como Graham já tinha pedido transferência ele vai embora e vou finalmente me livrar desse tormento. Fala Regina pegando sua bandeja e se dirigindo para a lixeira, sendo seguida pelas duas loiras.

–O que faz hoje a noite? Questiona Tinker, como era sexta era queria marca algo com as amigas.

–Em casa com Henry, prometi que veria aquele filme como treinar um dragão, algo do tipo por quê? Pergunta Regina.

–Você só fica em casa, podíamos ir naquele bar que existe aqui, na verdade o único o que acha? Responde Tinker animada.

–Não, vou vê um filme mesmo, se quiser pode se juntar a mim e a Mary ela vai também. Diz Regina, Mary adorava o Henry então quando podia ia ficar com ele.

–Melhor que nada, você vem Kat? Pergunta Tinker para a outra loira.

–Fazer o que não é? Responde a outra loira, tinha achado que hoje iria ao bar com as meninas mais pelo visto ficaria em casa. – Posso levar bebidas? Pergunta Kat abrindo um sorriso.

–Pode, mais só vai abri quando Henry for dormi. Responde Regina e depois que a bipam sai para vê o que era.

Emma Swan

Emma já tinha chegado à cidade que agora seria seu lar, estava no final da tarde já, provavelmente não teria muita coisa aperta, mais mesmo assim David perguntou onde ela queria ir primeiro e ela disse na delegacia, queria vê como era o local, estava ansiosa para trabalhar novamente.

–Chegamos, precisa de ajuda para descer? Questiona David, mesmo Emma estando bem novamente ele se preocupava.

–Não David, a não ser que queira me levar para lá no colo é isso? Por que ainda não esqueci seu comentário de eu ser uma prima que não se pega. Fala Emma gargalhando, depois de um tempo a conversa flui entre eles, nada muito pessoal, foi amenidades, mais Emma o vinha enchendo desde então com o negocio sobre prima que ele havia dito mais cedo.

–Não mesmo vai andando sua folgada. Fala David rindo e fica ao lado da loira,

–Olha como fala, sou sua chefa esqueceu? Fala Emma ficando reta e olhando para ele seria, o sorriso de David vacila e Emma gargalha dele.

–Mais é tonta mesmo. Fala David dando um empurrãozinho na loira.

Ela entra na delegacia e encontra Graham em pé colocando tudo dentro de uma caixa, David resolveu ficar do lado de fora, sabia que era uma coisa de Emma, reconhecer e se adaptar antes de qualquer outra coisa e também preferiu ficar do lado de fora pois tinha avistado uma morena de cabelos curtos do outro lado da rua conversando com duas loiras.

–Olá, xerife Graham? Questiona Emma na frente do rapaz que parecia não percebe que a loira estava ali e ao olhara abre um sorriso de lado.

–Isso mesmo Humbert, Graham Humbert e o seu nome linda? Fala Graham, sempre cantava todas as mulheres e como Emma não seria diferente.

–Swan, Xerife Swan, prazer. Fala Emma estendendo a mão para que Graham a pegue e dando um aperto firme.

–Você é a Swan? A grande Swan? Nossa mais você é linda para ser aquela mulher que todos temem. Diz Graham ainda cantando a loira, Emma tinha uma fama na policia, ela tinha participado de grandes operações e todas com sucesso.

–Grande não, mais sim a Swan, sou a nova xerife, vim verificar as instalações e vê como vamos fazer ,afinal assumo amanhã. Emma não deu a menor importância para as cantadas de Graham.

–Ok. Responde Graham constrangido era a primeira vez que não recebia pelo menos um sorriso pela sua investida. – Estou pegando algumas coisas e amanhã como será seu primeiro dia eu venho para da um pequeno suporte e atualizações pego o restante de meus pertences e a delegacia é toda sua xerife. Fala Graham agora mais serio mais ele realmente admirava a xerife então tenta novamente. – Fiquei surpreso quando me disseram que você iria preencher a vaga, você sempre foi noticia pela suas operações, aqui não tem nada para fazer ao não ser separar brigas de bêbados. Comenta dando um sorriso simpático.

–Era exatamente o que ela queria. Emma diz mais pra si do que para o homem a sua frente, dando um sorriso triste, limpa a garganta e fala auto. – Depois do meu acidente é do que preciso, menos turbulências e bandidos, apenas tranquilidade. Responde tentando convencer mais a si mesma do que a qualquer outra pessoa. – Eu vou indo, vim mesmo só para dar uma olhada, amanhã conversamos e acertamos tudo? Questiona Emma levantando a mão novamente para se despedir do xerife Humbert e o questionando.

–Isso amanhã. É a única coisa que Graham consegue dizer, por que assim que foi fazer qualquer outro comentário viu a tristeza nos olhos esverdeados da loira e resolveu ter o bom senso de não dizer mais nada, então estende a mão e cumprimenta a loira.

Emma sai da delegacia e vê David olhando uma morena do outro lado da rua que esta acompanhada de duas loiras e começa a ri.

–Não vai me dizer que já vai atacar. Fala a loira tirando David de seus pensamentos e a olhando.

–Não sei do que está falando. Fala David rindo e indo para seu lado do carro.

Emma entra se acomoda e o olha. – Nem chegou e já esta de olho naquela morena que viu lá fora? Ou eram as loiras? Bem que com você sendo mulher já basta né. Fala Emma alfinetando David.

–Eu gosto mesmo de mulher oras, mais não precisa ficar com ciúmes eu prometi que você seria a única mulher oficial na minha vida e você será a única. Fala David convicto, lembrando quando eles eram menores a tinha prometido que loira seria a única mulher importante e a única que ele manteria para sempre, as outras seriam passageiras.

–David já falamos sobre promessas, você não é bom com elas, agora vamos para minha casa que eu to cansada demais. Diz a loira para o David

David ignora o comentário maldoso da “irmã” e segue para a casa que seria dela e com sorte ele poderia ficar também.

Mais não antes de olhar novamente e vê que mais uma mulher que trajava azul como se trabalhasse em um hospital tinha se juntando ao grupo e que eles olhavam em direção deles, mesmo a outra morena sendo linda também, seus olhos não desviavam de uma morena de cabelos curtos que estava do outro lado desde que chegou.

Regina Mills

Regina tinha passado a tarde entre reuniões isso era a parte mais chata de ser chefe de um setor, ter que lidar com a parte burocrática de tudo e depois de duas reuniões que pareciam intermináveis, olhou para o celular e viu que tinha uma mensagem de Tinker dizendo que a esperavam na frente da delegacia, por que a safada da Mary tinha se encantado com um cara que estava parado na frente da delegacia e não queria sair enquanto ele não fosse, isso pegou Regina de surpresa, afinal a amiga não fazia essas coisas e então antes que perdesse o espetáculo saiu e foi ao estacionamento e vai para a delegacia que não ficava muito longe desceu e olhou para o outro lado antes mesmo de falar com as amigas, tinha que admitir que o homem era diferente de qualquer cidadão de Storybrooke, mais não fazia seu estilo então caminhou até as amigas.

–Safada você não? Fica olhando homens alheios assim sem saber se tem dona ou não. Comenta Regina rindo da cara da morena.

–Não estou fazendo nada demais, ele é bonito só isso, alias por que está aqui? Não íamos nos encontrar em sua casa, quando eu levasse o Henry? Questiona Mary.

–E ia ser assim até recebe uma mensagem dizendo que você estava assediando uma pessoa, precisei vir vê de perto isso. Fala Regina rindo e nessa hora uma loira sai de dentro da delegacia olha um segundo para seu lado, mais não a enxerga, mais Regina a vê e fica esses segundos fora do ar analisando a loira.

–Regina? Regina? Ai sua safada a Mary viu primeiro. Fala Kat rindo e empurrando a morena que volta pra si e olha para as meninas.

–O que mulher? Pergunta Regina olhando para as amigas.

–Nossa Mary tem concorrente agora, por que a mulher ai se encantou pelo loiro. Fala Tinker rindo e abraçando Mary.

–Re, você pode ficar com o Graham, qual é? a primeira pessoa que me interesso assim, não seja ruim. Fala Mary fazendo bico, depois que o carro sumiu.

–Não estou interessada nele. Fala Regina categoricamente e depois vira. – Vamos pegar o Henry e ir logo para casa, quero beber logo, depois de hoje to precisando. Fala Regina olhando para o lugar que o carro se encontrava.

–Deixa eu ir pegar o Henry e nos encontramos no seu carro. Fala Mary mais é interrompida na sua caminhada pela morena.

–Não deixa que eu pego meu bebê, vão indo para o carro. Fala Regina dando um sorriso para as meninas e entrando atrás do filho

Regina na verdade queria pensar, naquela loira que mexeu com ela, quando se envolveu com Daniel, claro que tinha carinho e até amor, mais não a paixão que sentiu por Sophia uma ex amiga que tinha se tornado sua namorada e a abandonado depois, Daniel apareceu nessa hora dizendo que seria o porto seguro dela e fazendo de fato tudo que ela precisava, então se envolveu com ele e quando se descobriu grávida depois de uma noite de imprudência, resolveu realmente dar uma chance para aquele homem bondoso e que enxergava o melhor dela, depois que ele se foi não sentiu essa paixão ou esse carinho por mais ninguém, não deixava que se aproximassem dela assim e ela também não tinha vontade, mais ao ver a loira do outro lado da rua, teve certeza que aquela mulher misteriosa e extremamente gostosa mudaria isso e com esses pensamentos chega ao filho o pega, leva até o carro e vai para casa, pensando em quando será realmente apresentada a nova cidadã de Storybrooke.

Emma Swan

David parou na frente da casa que seria o novo lar de Emma, a loira suspirou pesadamente antes de descer do carro e ficar olhando, a casa era simples, mais era a surpresa para a esposa, tinha pedido para decorar exatamente como ela gostava e agora lá estava ela olhando para um “recomeço” que não teria a parte mais importante a mulher que amava, deixa uma lagrima solitária cair em sua bochecha limpa ela, respira fundo e vai até a entrada, David em momento nenhum tentou mudar ou interferi nesse “ritual” afinal sabia que a loira precisava desse momento.

Emma para na porta tira a chave do bolso, coloca na fechadura, mais antes que abra volta para perto do David e diz.

–Vamos para a pousada, outro dia eu entro, não hoje. Fala Emma já se dirigindo ao lado do passageiro e entrando no carro.

David entra no carro liga ele e vai até a pousada que tinha avistado antes de chegar até a delegacia, desliga o carro e olha para loira.

–Emma, se quiser posso ir na casa e mudar algumas coisas, posso colocar meu toque pessoal lá. Fala David olhando para a loira que nega com a cabeça. – Posso até morar com você o que acha? Assim não fica sozinha. Tenta outra vez.

–Você é muito espertinho não. Comenta a loira rindo do loiro já. – Tá querendo um lugar pra ficar de graça e fica usando minha tristeza para isso, devia ter vergonha. Comenta a loira rindo, não podia se abater, ainda não estava pronta para colocar todo choro para fora.

–Como você me conhece, nem tenho o que dizer para me defender. David resolve entrar na brincadeira.

Os dois dão risada por um tempo e depois o silencio reina entre os dois, Emma suspira e encosta a cabeça na janela do carro e fecha os olhos, como era difícil isso, como era complicado tudo o que estava acontecendo, queria voltar no tempo e mudar a sua historia, queria poder está lá pela sua esposa, mas não estava agora parada dentro de um carro na entrada de uma pousada sendo que tinha uma casa para ela, que droga de destino é esse que tira sempre as coisas dela, mais antes que Emma e aprofunde em qualquer questão é questionada por David.

–Vamos então? Gosto muito de você mais precisa de um banho e dormi estou exausto. Comenta David e se ela viu algo em seus olhos que não soube identificar, por que ela via pena, via carinho, mais tinha algo culpa? E mesmo achando que ele jamais se perdoaria por ter deixado-a quando era pequenos, algo dizia que aquela culpa não tinha nada haver com isso e como também estava cansada apenas deixou pra lá.

–Vamos, também estou cansada. Comenta a loira e desce do carro seguindo para a pensão e lembrando como Mulan odiaria essas coisas de dormi onde não era sua própria casa e com essa lembrança abre um sorriso triste e como havia prometido a si mesma, seria a melhor pessoa do mundo para honrar a memória de sua esposa.