Construindo a vida escrita por Aymê


Capítulo 2
Se adaptando


Notas iniciais do capítulo

Olá segue mais um capitulo



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Regina Mills

Quando chega a em casa depois de um dia exaustivo de trabalho, encontra Henry sentado na sala vendo TV a seu lado sua mãe cochilando.

Regina tinha chegado a um mês tinha colocado tudo em ordem e não tinha tido o tempo que tinha prometido a Henry, pois se ocupou de conhecer o hospital e sua rotina, além da burocracia da mudança tanto dela quanto do Henry para a nova cidade e por isso ainda não tinha conhecido nada da cidade atual, depois de dois dias Cora veio para sua casa, ficou feliz por sua mãe aceitar o convite assim não precisa deixar Henry sozinho, mesmo a senhora reclamando e afirmando que teria que voltar alguns dias para NY para cuidar da sua casa que ela disse que não venderia nem sobre tortura, Regina tinha gostado da casa e parece que seu filho também, hoje era sexta e amanhã a morena já tinha programado o dia todo com filho para conhecer a cidade e brincar muito conforme Henry determinou, ela sentia falta da rotina atarefada, mais agora ali e vendo o sorriso de seu filho ela sabia que não trocaria e nem voltaria atrás na sua decisão.

–Como foi seu dia querida? Pergunta Cora a Regina que tinha acordado com o barulho da porta.

–Foi bom, tranquilo e o dia de vocês. Fala Regina indo ao encontro dos dois, tanto de Cora quanto Henry e sentando no meio dos dois.

–Tédio total. Responda Cora

–Maneiro. Fala Henry.

E Regina ri com isso, pensando na saudade da antiga vida com a de agora, tinha certeza que poderia se acostumar a isso.

–Por que foi um tédio mãe? Regina resolve questionar a mãe em primeiro.

–Por que eu não tenho o que fazer a não ser vê o seu filho assistir de Tv Regina, preciso de alguma coisa para me ocupar e para isso preciso ir à minha casa em NY pega minhas coisas, eu tinha vindo aqui passar um tempo apenas, mais agora que vou ficar preciso buscar minhas coisas. Reclamava Cora para a filha.

–Pode ir mãe, amanhã tenho o dia todo e fico com Henry e domingo também, não vai ter problema nenhum. Fala Regina olhando para a mãe e depois volta a olhar para o filho. – E o seu meu querido? Por que foi maneiro? Pergunta ao filho.

–Por que a vovó fez bolo pra mim e me deixou vê todos desenhos que eu queria, eu amo ficar com a vovó. Fala Henry olhando para a mãe e sorrindo.

–Garoto assim você me faz ter um infarto. Fala Cora com lagrimas nos olhos, amava muito o pequeno Henry.

–Não vó não morre não. Diz Henry arregalando os para a avó

–É modo de falar filho e você já tomou seu banho? Questiona Regina passando a mão nos cabelos do menino.

–Não mamãe estava esperando a senhora. Comenta Henry e abre um sorrisinho sapeca para a morena.

–Então vamos por que depois vou fazer uma lasanha para nós. Regina fala já se levantando e pegando o menino no colo, mais antes de sair da sala ouve a mãe falando.

–E o xerife? Questiona a mais velha.

–Não sei na delegacia? Fala Regina sendo irônica, sabia que sua mãe estava falando sobre o xerife Graham, mais ela não estava interessada se nem em Robin que era mais educado ela deu uma chance não iria dá para o grosso e inconveniente xerife Humbert.

–Como é engraçada, já pensou em larga a medicina e ir fazer carreira no circo? Ironiza Cora para a filha.

–Até já pensei mãe, mais ai eu teria que te levar junto, faríamos uma dupla e tanto. Responde Regina abrindo um sorriso falso de propósito e completando. – Enfim não estou interessada e já te disse isso. Fala Regina e sobe antes que a mãe volte a falar qualquer coisa sobre o idiota do xerife que ficava dando em cima dela.

No dia seguinte Regina acorda e olha para o lado e vê seu pequeno filho todo encolhido com o dedão na boca, achava ele adorável, então se levanta da cama e vai ao banheiro, toma um banho, sai e seca os cabelos no quarto ao lado pois seu príncipe dormia tranquilo, desce as escadas e não encontra a mãe, lembrando-se que ela disse que sairia cedo e como são nove horas ela já devia está na estrada a muito tempo, prepara o café da manhã seu e do seu filho e depois de arrumar a mesa vai acorda Henry.

–Ei meu preguiçoso, vamos levantando ai vai. Diz Regina passando a mão nos cabelos do menino.

–É sábado? Ele pergunta de olhos fechados

–É sim querido é sábado. Regina abriu um sorriso antes de responder, Henry abre o olho e se joga nela.

–O dia todo é meu? Pergunta a olhando nos olhos.

–Sim todinho seu, então o que vai ser? Pergunta Regina ainda rindo.

–Diversão. Responde Henry levantando os braços e gritando arrancando uma gargalhada de Regina que o pega e desce com ele no colo até a cozinha.

Passam o dia brincando e conhecendo a cidade, Regina estava exausta não sabia que o filho tinha tanto pique assim, mais não tirava o sorriso do rosto, a noite fez a comida preferida do menino, batatas fritas e hambúrguer e depois de mais um pouco de TV foi dormi com ele no seu colo na sala mesmo.

Emma Swan

Emma havia acordado há três semanas, mais só e dedicava a fisioterapia e a aulas que tinha para refazer a prova de xerife, devido a sua perda de memória, mais a loira não conversava com ninguém, nem sobre o acidente, nem sobre sua dor, Emma não falava de nada, no dia seguinte que acordo recebeu a noticia do falecimento de sua esposa e que a mesma estava grávida de dois meses e isso deixou a xerife destruída, por que não havia perdido apenas a mulher que amava mais seu precioso filho que nem sabia que já tinha, nunca passou pela sua cabeça que não fossem o mesmo bebê que estavam planejando, mais mesmo assim a mãe de Mulan fez questão de levar os papeis sobre a inseminação a loira e Emma apenas os pegou e nada falou, não tinha chorado uma única vez, apenas tinha gritado, tentado se levantar, destruído tudo, mais não tinha conseguido derrubar uma única lagrima, não sabia o por que apenas o choro não vinha, todos tentaram ajuda-la, amigos e colegas de trabalho, mais não recebiam resposta nenhuma e a loira nem os olhava direito, Emma não se parecia nada com aquela mulher que um dia tinha sido, toda a luz tinha se apagado e ela não sabia o que fazer, se sentia perdida e a única certeza que tinha é que iria para a cidade e não voltaria mais ali, não a cidade que tirou o amor da sua vida.

–Ela precisa saber, não é justo Sra Lee. David seu colega de trabalho que era amigo de infância da loira tinha descoberto que Mulan não havia morrido mais sim sido transferida para uma unidade da em outra cidade, depois de ser estabilizada onde receberia um tratamento melhor e achava errado mentir para a loira desse jeito afinal ela estava sofrendo muito, mesmo sem falar nada.

–Não David não pode fazer isso, sabe que a melhor chance para Mulan é lá e Emma não pode estar junta, o grupo que a levou é contra o homossexualismo e iriam vetar o tratamento da minha filha, além disso, Emma vai superar isso, precisa superar, por que ela pode acabar descobrindo e querendo ir atrás ou pior descobrir sobre a traição não superaria se contássemos que sua esposa, que minha filha a traiu, ela pode achar que o filho não era delas. Falava a mãe de Mulan, jamais permitiria que sua filha saísse mal nessa historia.

–Philip está mal também, você sabe que tentou se matar? Ele era apaixonado pela sua filha e depois daquela mensagem de voz de Mulan desesperada ele viu que errou feio com Emma e sabemos que os dois (Mulan por causa da mensagem e Philip) se sentiam culpados, mais deixar Emma se sentindo culpada pela morte de Mulan é errado, você sabe que ela está se culpando, principalmente por não lembrar o que tinha acontecido. David estava cansado era a terceira vez que tentava convencer a mãe da oriental a de dizer a Emma sobre o que eles descobriram enquanto a loira não tinha nem acordado a traição e sobre ela ainda esta viva, Mulan tinha deixado uma mensagem pedindo para que Philip falasse com Emma que eles não tiveram nada mais que uma noite e tentar fazer a loira voltar por que a esposa era a única coisa que ela possuía na vida.

–A minha resposta é e será sempre não, fazer Emma ficar com raiva de Mulan não vai mudar nada, como eu disse ela vai superar isso e vai voltar a ser feliz e sorridente, apenas precisamos esperar o tempo passar. Lee Fa falou para David, ela não queria apenas proteger Mulan queria proteger a loira também, sabia como Emma amava sua filha e achava errado destruir essa imagem das duas, então preferiu negar contar qualquer coisa dessa para a nora que era como uma filha para ela também e dizia a si mesmo que se fosse ao contrario ela faria o mesmo.

–Eu acho errado, mais você é a mãe da Mulan e você é responsável por Emma, mais eu não concordo. Dito isso David sai do hospital, nem ia tentar conversa com a loira, sabia que ela novamente não falaria com ele e com ninguém.

Emma estava em seu quarto olhando para frente enquanto falava.

–Eles acham que eu não converso com ninguém. Fala Emma dando um sorriso triste para a pessoa a sua frente.

–Mais você não conversa, fica com a cara nos livros ou fazendo a fisioterapia. Responde a pessoa a Emma.

–Mais eu estou falando com você agora não estou? Questiona Emma com a sobrancelha arqueada.

–Você sabe que não é suficiente isso minha querida. Rebate a pessoa a sua frente.

–Qual é Zhou Fa, por que não posso conversa só com você? Inquiri nervosamente Emma, estavam nessa pequena discussão há alguns minutos.

–Por que você tem que conversa com um psicólogo, com os médicos e com sua sogra? Até mesmo com aquele seu amigo Davi? Sei lá que vem todo dia aqui, vai me dizer que ele não gosta de você mocinha. Fala Zhou para Emma fazendo uma voz bizarra ao se referi a David, eles nunca se falavam, apenas cumprimentos ou pequenas gestos, mais desde que Emma acordou eles vinham se falando e agora isso era diário, claro que quando ninguém estava vendo os dois e ficavam em pequenas gozações um com o outro.

–É David e não gosta de mim desse jeito não. Responde Emma fazendo uma careta para o senhor. - Agora me conta novamente à roupa que ela estava. Fala Emma, ela e o sogro tinham se juntado no luto, o pai de Mulan sempre admirou o carinho que a loira tinha por ela e todo amor que a mesma devotava a sua menina.

Quando Emma acordou e perguntou de Mulan e ele falou sobre ela e ela apenas pedia para ele repetir tudo, lá ele encontro consolo, pois havia mais alguém que mesmo triste adorava falar da sua filha, sua esposa não gostava de lembra ou estava chorando ou estava em algum lugar brava por tudo que tinha acontecido com a filha.

–Emma eu conto sim. E assim ele repetiu que Mulan estava linda, com os cabelos em um coque perfeito, kimono tradicional e branco, estava lindamente maquiada e tinha um semblante feliz. Isso não tinha acontecido, Mulan tinha machucado muito o rosto e ainda estava inconsciente em outro estado sendo tratada pelos melhores médicos da china, devido ao grupo dos samurais que o próprio Zhou participou ganhando a honra de ser bem tradado, só que a regra era clara a família tinha que ser tradicional, então jamais foi anunciando o relacionamento de Mulan com uma mulher e como o casamento não foi oficializado não haveria problemas em esconder esse fato.

Três meses após o acidente Emma é liberada e com a ajuda de David ela vai para a cidade que tantas promessas tinham, de uma vida melhor e mais feliz, mais ela já não acreditava mais nisso, afinal sua felicidade tinha morrido no dia do acidente. Emma conseguiu passar na prova novamente e mesmo ainda tendo que passar por um psicólogo e pela fisioterapia é liberada para assumir seu cargo, afinal teria um ajudante enquanto ela faria o trabalho administrativo enquanto não era liberada oficialmente.

–Animada? Pergunta David.

–Não. É a única coisa que a loira responde enquanto David pega a estrada rumo a Storybrooke, pensando em como pode ajudar a sua amiga a sair dessa fossa que se encontra

Emma ainda não tinha falado com ninguém exceto o pai de Mulan isso todos ficaram sabendo quando um dia os dois começaram a discutir enquanto jogavam xadrez, a cena foi engraçada por que os dois falavam chinês e segundo a Sra Lee não eram palavras lindas, mais depois dessa gritaria cessou o falatório e desde então eles não escondiam que conversavam um com o outro, mais sempre falando de Mulan e de todas as qualidades dela e antes de vir embora Emma se despediu quem sabe do único que entendia todo sofrimento que ela sentia se questionando se algum dia poderia da um sorriso sincero novamente.

Já faziam duas horas de viagem e faltava mais duas horas David não estava aguentando todo aquele silencio, então tenta novamente.

–Nem um pouco animada? Pergunta David e olha de soslaio para a loira.

–Não. Responde novamente Emma.

–Nem um pouquinho assim oh? Fala David mostrando o indicador e o polegar um pouco longe um do outro e dessa vez Emma não responde, David suspira e fala. – Sei que é difícil para você e sei que não somos os melhores amigos do mundo, mais eu sempre te considerei uma prima, sabe aquelas que não se pega? Então é assim que eu te vejo e se me der uma chance bem pequena posso cuidar de você como fazia quando estávamos no orfanato Emma. Diz David apertando o volante com o nervosismo por ter tocado no assunto do passado.

David era mais velho que Emma tinha dez e ela cinco, foram adotados juntos, mais a família que adotou os dois não eram as das melhores, batiam e o obrigavam a pedir dinheiro na rua, David e Emma resistiram por dois anos juntos, sempre se protegendo e cuidando um do outro, até que um dia David foi embora e deixou Emma para trás nunca a explicou por que e ela nunca quis saber a única coisa que Emma sabia era que naquele dia com sete anos de idade aprendeu o que era apanhar “feito gente grande” e depois desse dia não voltou para aquela família e foi para o lar de adoção novamente, mais antes precisou ficar internada por duas semanas devido aos machucados.

Emma da uma risada e depois começa a gargalhar aquela risada de incredulidade. – E ai você vai embora novamente? Não obrigada David, já está fazendo muito me levando até meu destino depois pode seguir sua vida companheiro. Fala Emma amargamente para David e fecha os olhos como se fosse dormi novamente.

–Você não entende eu precisei fugir e viver nas ruas para pode te salvar eu denunciei a família eu te levei para o hospital, mais não consegui ficar lá, iam me mandar de volta por isso fugi, quando descobri que Emma Swan tinha virado uma renomada policial vim atrás de você, faz cincos anos que tento me aproximar, mais você não deixa, já pedi perdão para você Emma. Fala David com os olhos marejados, não sabia mais o que fazer para a loira o perdoar, sabia que tinha errado a abandonando mais foi preciso para o bem dos dois, será que ela não via que ele estava lá agora e não ia mais embora.

–Chegou tarde David, agora não preciso de proteção nenhuma. É a única coisa que Emma diz com a voz falha, queria muito perdoa David, mais ser abandonada pela única pessoa que confiou era difícil.

–Ainda bem que eu sou adulto e tenho o direito de ir e vir, e com esse direito eu estou indo morar em Storybrooke. Fala David convicto para Emma.

–Tanto faz, você vai embora cedo ou tarde cara. Fala Emma dando uma risada irônica e dando de ombros.

–Não dessa vez. Fala David animado por que tinha feito a loira conversa com ele e agora daria o cheque mate nela. – Lembra que eu disse que estava fazendo curso para ser policial? Adivinha só quem será seu colega de trabalho? Isso mesmo euzinho e quer saber o melhor? Você vai ser minha chefa não está feliz? Vai mandar em mim o que sempre sonhou. Continua David animado e fazendo um monologo enquanto analisava as expressões da loira.

Emma não disse nada, mais David pode vê o sorriso de lado da amiga, ele tinha jurado a si mesma que se um dia reencontrasse a loira não a deixaria e a faria a pessoa mais feliz e protegida nem que para isso precisasse prendê-la e obriga-la faria.


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Notas finais do capítulo

Beijos até a próxima