Emma Swan

-Cinco anos jogados fora, por uma noite? Espero que tenha valido a pena para você. Fala Emma olhando para a morena a sua frente, estava se sentindo quebrada por dentro, tanto tempo de dedicação, carinho e amor, jogados fora por uma noite, como alguém podia fazer isso e ainda dizer que amava? A loira pensava enquanto pegava as coisas e colocavas em sua mala.

-Não precisa ser assim Emma, eu sei que errei, mais podemos corrigir isso, não precisa ser nada precipitado não teve significado nenhum aquela noite. Responde Mulan, vendo a mulher da sua vida colocando as coisas em uma mala, não podia deixar acabar assim, estavam juntas há cinco anos, desde a universidade, não podia perde a única pessoa que a fazia tão bem só de estar perto, não por uma noite qualquer que tinha noção que tinha feito uma enorme burrice, que tinha se deixado levar.

Emma para de fazer a mala para encarar a oriental, pensando em como seu casamento poderia terminar assim? Como aquilo que começou tão bem poderia se torna algo que machucava tanto e como ela amava aquela mulher, Mulan foi uma luz no final do túnel para ela e sabia que não encontraria outra igual, mais como superar saber que outra pessoa se deitou com a mulher que você ama e que nem ao menos era por sentimentos. -Isso é pior ainda não entende? Se você estivesse apaixonada eu ainda poderia te entender, mais não, como? Como consegue transar com alguém que você não sente nada? Como consegue trair uma pessoa que você diz amar, não dá Mulan não consigo, não mesmo. E a essa altura a loira já estava chorando muito, sabia que sua felicidade estava ali, naquela mulher, mais não podia, não conseguiria conviver com uma pessoa que a traiu.

Emma sempre levou a serio a questão sobre fidelidade e de tudo que Mulan poderia fazer isso era a única coisa que a loira não conseguia e nem queria perdoa, nunca se imaginou nessa situação, ter que deixar a única coisa que fazia sentido na sua vida e a qual ela julgava ser a sua felicidade e com esses pensamentos a loira fecha a mala e pega suas coisas para ir embora.

-Me perdoa Emma, me perdoa, não me deixe, foi um erro todo mundo é falho e eu fui também. Mulan agora tinha ido até a loira e ajoelhado na frente da mesma lhe implorando para a loira não ir, não a deixa, não sabia como viver sem a mesma.

-Não foi um erro Mulan erros você comete sem saber que está fazendo isso foi uma escolha que você fez agora precisa aguentar as consequências de uma decisão que você mesma tomou. Dito isso a loira se solta da oriental e sai pela porta a fora entrando em seu fusca mais ainda ouvindo a agora ex-mulher gritar.

-EU TE AMO EMMA, NÃO FAÇA ISSO CONOSCO, COMIGO, POR FAVOR, EMMA NÃO ME DEIXE. Grita Mulan a plenos pulmões mais mesmo assim vê o fusca arrancando e indo embora a deixando pensando o que fazer da sua vida agora sem a única coisa que amou e ama muito.

Emma estava com a cabeça a mil por horas e chorava cada vez mais, precisou até encostar o carro para poder respirar, tinha acabado de tomar a decisão mais difícil de seus vinte e cinco anos de vida, o que faria agora? Para onde ir?Quem procurar, Emma não sabia o que fazer, parecia que tinha perdido seu chão e era exatamente assim que se sentia sem chão, encostou a cabeça no volante e chorou, pensando na noite passada que chegou em casa, depois de três meses fora devido ao seu curso na policia de NY, onde tinha conseguido uma promoção de xerife e só precisava fazer esse curso e o estagio e com isso ganhava um cargo na delegacia de Storybrooke, podia ser uma cidade pequena, mais o salário e mais os benefícios eram uma ótima coisa, afina ela e Mulan queriam ter um filho juntas, por que não mudar os ares e Mulan a apoiava, sempre a apoiou em tudo, o relacionamento, tinha esfriado um pouco, devido a afinco do ultimo ano de Emma com a profissão, mais ela acreditava que as duas ficariam bem e isso aconteceria na nova cidade com a nova vida e quem sabe mais um membro na família, Emma chegou aquele dia de surpresa, depois de longos três meses queria vê a esposa e mima-la depois de estacionar o carro e achar estranho ter outro carro que não era seu ou da esposa na garagem, então ela desce do carro com sua arma na mão, chega a porta e verifica, está trancada, então tira o molho de chaves do bolso do casaco e abre a porta devagar e assim que passa pelo hall de entrada e vai em direção a sala vê a ultima coisa que esperava, Mulan estava nua embaixo de um homem, gemendo o nome do cara e para piorar ainda mais era seu amigo Philip, que almeja o mesmo cargo que ela, só que ficou como segunda opção para o cargo, depois disso a amizade mudou e lá estava na sua frente sua mulher e seu amigo, na hora Emma foi embora sem fazer barulho algum, precisava arejar a cabeça e no dia seguinte estava ali com três malas no porta malas do carro pensando o que faria da vida, como lidaria com tudo isso desencosta a testa do volante e liga o carro para poder ir embora, mesmo que seu coração mandasse volta para a casa.

Mulan estava arrasada, ficou um tempo ali na frente pensando na burrada que havia feito em seu casamento com Emma e num impulso de não perde a única mulher que seria capaz de ama entrou em casa e pegou as chaves do carro e voltou para fora sem ao menos se preocupar em trancar a casa ia atrás da sua mulher, não deixaria um erro acabar com tudo que tinham, Mulan amava Emma, mais o casamento tinha esfriado um pouco e quando Emma foi viajar Philip foi alguém que ficou ao seu lado dando carinho e atenção e a fazia que sentisse segura, Emma não sabia mais ela já tinha feito a inseminação sozinha era uma surpresa, vida nova em todos os sentidos de suas vidas, a oriental tinha feito o procedimento um após a loira ir para o curso, quando ela voltasse às coisas ficariam melhores e mais calmas, como sabia que Emma tinha o sonho de ser mãe queria dá isso de presente a ela, mais não sabia se tinha dado certo, por que sempre precisavam de algumas tentativas e quis fazer o exame apenas no segundo mês de gravidez, mais na noite anterior, quando Emma não ligou pela quarta vez na semana para dar noticias, Mulan procurou por Philip e uma coisa acabou levando a outra e no dia seguinte descobriu a gravidez no mesmo dia que uma loira furiosa entrou em sua casa dizendo que não podia mais continuar com ela e que tinha a visto com outro na noite anterior e foi ai que percebeu que as coisas não podiam ficar boas nunca mais e ela tentaria contado a loira sobre a gravidez e provando que essa criança tinha sido gerado por inseminação e tinha sido o mesmo doador que Emma tinha pesquisado e queria, afinal era alguém que tinha bastante características da loira e com esse pensamento acelerava cada vez mais o carro para alcançar a esposa e ela viu o fusca da loira longe entrando na pista e acelerou mais e mais, enquanto deixava uma mensagem de voz para Philip sobre o que tinha acontecido.

Emma viu um farol atrás do seu carro e reconheceu ser da esposa e resolveu acelerar mais seu fusca, mais mesmo assim ela sabia que o carro de Mulan a alcançaria afinal o carro dela era melhor que o seu e quando voltou a olhar para o retrovisor no interior do carro tirou por um segundo a atenção da estrada e isso foi o suficiente para não vê o enorme buraco que tinha na estrada a sua frente a fazendo levar um tranco e girar para pista ao lado e como Mulan vinha rápido na pista não conseguiu frear dando de encontro com o lado do passageiro do carro de Emma e fazendo as duas perde a consciência.

Logo se ouvia sirenes e mais sirenes, tinha sido um grande acidente e varias pessoas já haviam avisado sobre o mesmo, as duas são tiradas de seus carros e levadas para o hospital, Emma chega ao pronto socorro e é levada para a sala de cirurgia teve a perna quebrada, o punho quebrado e varias escoriações e um corte na cabeça, só estava viva por está se sinto de segurança.

Depois de horas de cirurgia Emma é levada para UTI, ela não tinha família para ser avisado o único contato de emergência era a própria esposa que agora estava em outra sala também em estado grave, descobriram que a batida da cabeça foi mais forte do que pensavam e tinha havido sangramento em seu cérebro, podendo ocasionar sequelas graves a agora xerife.

Os pais de Mulan foram avisados e correram para o hospital para saber da tragédia sofrida pela filha e esposa, foram logo arrumando os preparativos necessários para cuidar da filha e também ficaram responsáveis pela loira, afinal a consideravam da família já.

Regina Mills

Regina era a melhor neurologista da cidade de NY, estava de mudança para uma cidade pequena, sabia que isso causaria uma perda de seus pacientes e deixaria uma vida que adorava, mais precisava pensar no filho e em si mesma, depois da morte inesperada de seu marido há quatro anos, após um assalto onde ele reagiu e foi morto. Regina se fechou e se focou apenas em duas coisas, seu filho e sua carreira, na verdade a carreira ganhava mais tempo em sua vida e isso fez com que perdesse grande momentos de seu filho e depois do ultimo acontecimento onde o garoto tinha ficado a semana inteira internado doente devido a uma intoxicação alimentar muito forte ela tinha decidido que precisava organizar a vida e aceitou uma proposta que tinha sido oferecida a mais de dois anos para chefiar um hospital em uma cidade de Storybrooke o salário não era ruim e também tinha conseguido uma casa do jeito que ela queria então nesse momento Regina estava fazendo as malas de seu filho enquanto o olhava e se recriminava por ter deixado passar quatro anos para percebe que ele era seu tesouro e que não podia perde mais um segundo ao lado dele e com esse pensamento termina de arrumar as coisa, pois no dia seguinte as coisas mudariam e ela teria outra vida e outros horários e já tinha prometido ao baixinho que teria todos finais de semanas livres para ele e depois dessa noticia tinha visto um sorriso que a tempos não via no filho e isso fez com que tivesse certeza que estava tomando a decisão certa de ir embora para outra cidade, foi tiradas de seus pensamentos pelo bipe de seu pager, como ia embora e estava deixando o cargo de chefe da neurologia tinha se oferecido para os plantões e tudo que precisassem dela, afinal era a ultima semana dessa loucura que ela adorava e quando viu que era uma emergência pegou Henry dormindo mesmo, deixou na casa de sua mãe e foi rumo ao hospital que não ficava longe de sua casa e nem da sua mãe e conseguiu chegar antes da ambulância, por que já a tinha bipado quando souberam do acidente.

-Mulher branca entre vinte e trintas anos, cortes e lacerações na perna direita, punho e cabeça, está inconsciente e... Ia descrevendo a paramédica que tinha feito os primeiros socorros da paciente.

-Levem para cirurgia eu vou me preparar. Disse Regina indo para a sala de preparação e encontrando mais um cirurgião.

-Alan e as crianças? Questiona Regina quando vê seu amigo da ortopedia

-Bagunceiras e o seu meninão? Pergunta Alan

-Melhor agora. Ela da um sorriso sincero e o medico faz o mesmo.

Nisso a porta se abre mostrando mais um cirurgião e as perguntas voltam a ser feitas.

-Então Regina quando vai aceitar sair comigo? Questiona Robin, sempre quis sair com a morena, mais ela sempre se negava, Robin era cirurgião geral.

-Não hoje. Fala Regina dá um sorriso amarelo e entra, ela vivia se esquivando do Dr Hood, sabia que era uma pessoa ótima e que até poderiam se dar bem, mais não conseguia esquecer seu marido e como Daniel tinha sido tirado de sua vida assim tão de repente ela não conseguia seguir em frente, pensando que estaria o traindo nem que seja sua memória ou que jamais amaria alguém como amou e ama seu falecido marido e pensando nisso entra na sala de cirurgia sendo seguida pelos outros médicos.

-Um dia você ainda aceita. Fala Robin olhando para a morena e dizendo por fim. – Preparados para fazermos nossa mágica? E Regina e Alan acenam para Robin e eles começam a operar a mulher deitado em sua mesa de cirurgia.

A cirurgia demora mais do que Regina havia previsto, mais de oito horas dentro daquela sala tentando fazer aquela mulher sair com vida e no melhor estado o possível, ela não sabia o nome e jamais saberia era o ultimo dia dela no hospital a semana que prometeu ser disponível tinha acabado e mesmo que fosse ficar para fazer o tratamento e acompanhamento ela jamais se apegaria ao um nome isso tornava aas coisas mais impessoal possível e ela julgava ser o melhor jeito de conseguir fazer seu trabalho, depois de sair da cirurgia e fazer o seu melhor se despede de todos e vai embora indo para a casa da mãe e a mesma a proíbe de levar o pequeno Henry de lá então sem opções ela sobe para o quarto que ele estava, vai se trocar e colocar as roupas que há muito tempo não usava e se deita na cama e ao fazer isso ouve uma vozinha.

-Mamãe você saiu e me deixou de novo. Fala o menino para a mãe de olhos fechados.

-Desculpe querido foi uma emergência, mais não se preocupe agora estou aqui. Responde Regina o puxando para perto dela e o abraçando.

-Só agora? Pergunta o menino que permanecia com os olhos fechados

-Não querido para sempre, eu vou está aqui. Diz Regina dando um beijo na cabeça de seu príncipe e fechando os olhos pensando no que esperaria ela no dia seguinte e dali para frente.

Acorda no dia seguinte ainda cedo, mesmo tendo chegado a casa as três da manhã e agora sendo apenas sete horas da manhã ela já estava de pé e viu que Henry ainda dormia então resolveu se levantar e ir tomar um café pega as coisas em casa e voltar buscar o pequeno, ele tinha dormindo pouco devido a intoxicação então preferiu fazer isso e entrando no banheiro e fazendo sua higiene pessoal colocou outra roupa que a muito tempo não usava e percebeu que elas ficaram um pouco larga sinal da vida corrida e do luto estendido por Daniel, desceu as escadas encontrando sua mãe na cozinha preparando o café.

-Bom dia minha filha o que vai querer? Questiona Cora a Regina.

-Bom dia, não vou comer nada, preciso ir para casa pegar as malas minha e do Henry e depois eu volto para pegar ele e vamos, preciso sair cedo, por que temos uma longa viagem de seis horas. Responde Regina passando a mão no rosto só de pensar em ter que dirigir tudo isso.

-Café ou chá. Questiona Cora ignorando o todo falatório de Regina.

-Café, puro. Responde Regina conhecendo a mãe sabia que se não escolhesse não sairia tão cedo.

-E como Henry está lidando com a mudança? Pergunta Cora enquanto coloca café e um prato de panquecas na frente de Regina.

-Está feliz, quer dizer ele quer passar mais tempo comigo, a senhora devia aceitar minha oferta e ir também, tenho um quarto pronto. Comenta Regina, tomando um gole do café e comendo um pedaço de panqueca, já havia oferecido um lugar para a mãe, para ela não ficar sozinha, mais a mesma está irredutível quanto a deixar a casa em NY.

-Sabe que não me desfarei da casa. É o que Cora responde a Regina, Cora não queria desfazer da única coisa que tinha sido de sua família por séculos, nem que fosse obrigada.

-Sei por isso pedi para vir morar comigo e não compra outra casa para você lá, tanto eu quanto Henry sentiremos saudades sua mãe. Fala Regina terminando o café e colocando as coisas na pia e parando na bancada para olhar para a mãe.

-Ainda posso pensar. É o que Cora responde enquanto também coloca suas coisas na pia.

-A senhora quem sabe, vou resolver as coisas e já volto, há preciso passar no hospital para checar minha paciente de ontem. Fala Regina e se direciona a porta pegando suas chaves e bolsa.

Conforme tinha falado, passa em casa carrega o carro e vai para o hospital, desce pega o prontuário da mulher de ontem a noite e verifica tudo, percebendo que a mesma ainda não tinha acordado, passa toda a recomendação para o residente e depois fala com o neurologista que ficara responsável pelo caso da mulher e vai embora, sabendo que fez tudo que podia e com sentimentos de saudades do lugar.

Quando está passando pela porta do hospital encontra Robin.

-Regina, oi tudo bom? Pergunta o cirurgião geral a morena e como sempre foi vai direto ao ponto. – Não vai embora sem me dar aquela chance vai? Pergunta como se fosse uma piada, mais Regina pega no timbre da voz que ele não estava brincando.

-Robin. Fala a morena ignorando o comentário e completando a fala. – Foi uma prazer te conhecer, até qualquer dia desses. E dito isso a morena estica a mão para cumprimentar o ex-colega de trabalho.

E Robin sabia que era sua ultima oportunidade então pega a mão da morena e puxa para um beijo que Regina não retribui e ainda dá um belo de tapa na cara dele e antes que qualquer um fala, a morena resolve ir embora deixando para trás um Robin pasmo e mais apaixonado ainda por ela.

Quando chega em casa Henry já está acordado e tomando café, com cara impaciente, como se tivesse sido contrariado e ao vê a morena a ignora e isso intriga Regina que chega a ele para beijar sua cabeça e apenas recebe uma virada de cara.

-Amor o que foi? Questiona Regina ao Henry que está brincando com o cereal no momento.

-Você mentiu para mim de novo. Responde o garoto sem animo algum.

-Por que pensa assim? Questiona a morena.

-Disse que a parti de hoje ficaria comigo para sempre e quando acordo você não estava lá mãe. Fala Henry emburrado e a encarando.

-Querido, precisei pegar minhas coisas e se não me engano ainda é hoje, então posso cumprir minha promessa. Responde Regina fazendo cosquinhas em Henry.

E o menino acaba rindo e aceitando este fato e depois do pequeno toma café, Regina o arruma se despede da mãe e vai embora para uma nova vida e nova rotina não sabendo exatamente o que a espera o que pode acontecer.

Emma Swan

Depois de três dias e seguindo a recomendação da neurologia, avisam que vão desligar os aparelhos de Emma, não poderiam manter ela aos aparelhos, afinal não tinha tido nenhum sinal de melhora e nem alguém que pudesse pagar a conta do hospital, apesar dos pais de sua esposa acompanhar tudo, eles não tinham o dinheiro necessário para manter a loira, tinham o gastado tudo com a filha e como Zhou Fa e Lee Fa tinham insistido tanto para manter o maximo que o hospital pudesse eles tinham conseguido apenas uma semana dois dias a mais que já tinham se passado com a loira ligada aos aparelhos e um dia antes de ser desligados Emma abre o olho tentando entender o que tinha acontecido e onde estava e acima de tudo, cadê a sua esposa.

O medico responsável foi chamado e tentou a acalma-la tentando fazer os exames necessários, dizendo que assim que terminasse tudo ele informaria o que ela queria saber e todas suas perguntas, Emma deixa que o medico faça tudo que é pedido e depois do final do exame é constato que a loira perdeu a memória do ultimo mês de sua vida.