Capítulo 20: Jogo de baseball

Um dia todos se preparam para jogar baseball, pois está se formando uma tempestade muito forte. Os capitães são Rosalie e papai. No time de Rosalie: ela, Emmett, Edward e Renesmee. No time de papai: ele, Jasper, Alice e Bella.

Eu fico do lado de minha mãe ajudando-a a controlar o jogo. Ela é o árbitro e eu a auxiliar.

De repente papai me chama:

– Carol, filha, vem jogar.

– Mas eu não sei, não sei nada das regras. E era péssima nas aulas de Educação Física. Só sei basicamente como devo jogar a bola e como pegar no taco.

– Vem filha, coragem. – ele faz questão de falar em português comigo, já que eu não sei muito bem falar inglês. Ainda estou começando a ter aulas com minha mãe. Eles dois são muito atenciosos, por isso os amo. – Jacob quer tentar jogar conosco. Eu vou te ajudar e coloco você no meu time, não tenha medo.

Mamãe me incentiva:

– Vai filha!

– Vou porque vocês pediram com jeito e não me obrigaram como meus primeiros pais. – pulo do toco onde estava sentada ao lado de mamãe e me coloco em pé e mais rapidamente do que eu pensava estou ao lado de papai.

Jacob se coloca ao lado de Renesmee -Nessie como ele gosta de chamá-la. Eu prefiro RenESMEE, eu acho mais bonito pois tem o nome da minha mãe que eu acho maravilhoso!

Começamos a partida e eu fico atenta a tudo que fazem para aprender a jogar.

Numa jogada eu faço um Home run e meu pai me felicita por isso:

– Espetacular querida! Parabéns! Boa jogada!

– Que foi que eu fiz? Não sei o que eu fiz.

– Você fez um Home run.

– Que é um home run?

– É a jogada principal do baseball.

– Sério? Eu fiz isso?

– Fez.

A partida acaba e papai me ergue e comemora demonstrando que ficou muito orgulhoso de mim e mamãe chega junto de nós e também me felicita. Quando papai me coloca no chão ela me dá um beijo. Se eu fosse humana ainda, estaria chorando de tão emocionada, porque isso nunca me aconteceu: eu ser capaz de orgulhar meus pais, sempre fui motivo de vergonha. Menosprezada, nunca valorizada. E também se pudesse teria corado de satisfação.

Edward intervém, lendo meus pensamentos obscuros:

– Quando você vai se ver com clareza, irmã? Você é muito querida por nossos pais... não precisa ficar relembrando sua vida humana difícil. Agora você é uma Cullen. Não seja dura consigo mesmo, não se maltrate. Aproveite.

Agora que Edward se casou, a caçulinha de Esme sou eu. Ele sempre vai ser o filho mais novo, mas eu sou a filha mais nova. Não vou me casar nunca... não quero. Acho muito complicado, eu sou complicada para alguém gostar de mim. Não daria certo...

Começa a chover e voltamos para casa. Não porque nos molhar deixaria-nos doente, mas porque cessaram os trovões.