Dia 26 de julho eu estou deitada na cama lendo um livro quando meu pai me chama do escritório dele.

— Carol – antes que ele terminasse eu já me levantei e estou em frente a porta da sala dele.

— Entre filha – a voz de mamãe me convida.

Dou um leve empurrão na porta e ela se abre. Os dois estão abraçados, papai está sentado com o braço em torno da cintura de mamãe.

— Temos algo para você...

— Não precisavam se incomodar.

— Não é incomodo algum. Você merece, querida! Está mais do que na hora...

Esme avança até perto de mim.

— Feche os olhos querida.

Eu faço o que ela disse. Ela se aproxima ainda mais de mim e posso sentir os dedos longos e finos dela me tocando delicadamente o pescoço, passando sobre a marca nossa de parentesco.

— Pode abrir...

Na minha frente ela segura um espelho de mão, onde eu vejo meu novo colar com o brasão da família Cullen incrustado nele.

— Muito obrigada.

— Não precisa agradecer filha – fala Carlisle, eu não havia notado que ele se levantou e estava agora atrás de mamãe com as mãos nos ombros dela.

— Papai...

Num ímpeto me lanço para frente e abraço ele. Carlisle me recebe de braços abertos. Esme nos envolve.

Estou tão contente, parece que vou explodir. Na frente deles eu não tenho medo de ser feliz. Ao contrário de meus pais humanos que preferiam, acho, me ver chorar. Esme e Carlisle merecem ver que eu estou feliz.