Love in Medicine escrita por luhmunhoz
Notas iniciais do capítulo
Amores mais um cap pra voces e esse esta super melado de romance
POV. ANNIE
Não queria ter deixado a Carol sozinha, deveria ter convidado ela pra almoçar conosco mesmo sabendo que ela recusaria o convite. Thomas tinha dito que ia me buscar, mas pela lerdeza dele acho que só chegarei para jantar e não almoçar. Fico tão perdida em meus pensamentos que sou pega de surpresa quando Thomas me beija.
–Oi amor-diz ele sorrindo- Pronta para o almoço da família Ferraz?-pergunta animado.
–Familia Ferraz? Pensei que era so seu pai e suas irmãs-digo confusa-Thomas- digo quando ele desvia o olhar.
–Ta bom, meu pai convidou a família, mas não por causa sua, quer dizer é por causa sua, mas também é porque todo domingo é churrasco com a família, deu pra entender?-diz ele nervoso eu não resisto e começo rir.
–calma amor eu só estou brincando-digo segurando seu rosto-Não precisa ficar assim todo nervoso-digo e vejo ele soltar a respiração.
–Logico que fico nervoso, vai que você não gosta de bagunça-diz ele abrindo a porta do carro pra mim.
–Isso é de menos adoro bagunça, ainda mais quando é com as pessoas que gostamos-digo assim que ele entra no carro.
–Que bom, fico feliz em apresentar a minha namorada a todos-diz ele beijando minha mao enquanto dirigia.
Fiquei pensando em um jeito de fazer aqueles dois cabeça dura voltarem a se falar mesmo achando difícil de algum deles ceder.
–Então o que você acha?-pergunta Thomas me tirando dos meus devaneios.
–perdão o que?-pergunto tentando voltar ao assunto do qual eu nem me lembro.
–Te perguntei o que acha de irmos ao parque de diversão, mas dessa vez levar a sofi, Onde você tava com a cabeça que não ouviu?-pergunta ele.
–Desculpa amor tava aqui pensando nos problemas com a Carol, E sim eu acho uma ótima ideia de levarmos ela-digo sorrindo pra ele.
–Problemas? Voces brigaram?-pergunta ele.
–Não, ela brigou com o marcos e agora os dois não se falam-disse explicando resumidamente pra ele.
–De qualquer forma no que você poderia ta ajudando?-pergunta.
–Você tem razão, mas talvez prender eles em um quarto não seria uma má ideia-digo e ele ri.
–Então acho que vou brigar com você para que assim possamos ficar presos no quarto, para fazermos as pazes-diz ele sorrindo maliciosamente.
–nem estamos oficialmente namorando e você já quer brigar?-pergunto incrédula.
–Eu so estou te dando uma ideia de ficarmos juntos a sós sem ninguém pra nos pertubar- diz ele sorrindo.
– Esta querendo me sequestar?-pergunto rindo saindo do carro.
–É uma ideia-diz ele sussurrando.
–Olha que posso aceitar-digo o puxando para um beijo.
–OS POMBINHOS AI DA PRA PARAR DE AGARRAMENTO? EU ESTOU COM FOME SE VOCES NÃO PERCEBERAM.-diz um rapaz que supostamente conheço.
–Acho que você se lembra do Douglas-diz o Thomas pegando na minha mao me guiando pra dentro da casa.
–Douglas? O seu colega de quarto do hospital?-pergunto me lembrando.
–Esse mesmo, eu os convidei já que se tornaram meus amigos-diz ele sorrindo.
–Claro que não-sorrio.
–CHEGUEI-grita Thomas quando entra na casa fazendo todos se virarem para nos olhar- Eu vou ser breve, entao família essa é a Annie, Annie essa é minha família-diz ele me apresentando.
–Ah por favor, não foi assim que eu te eduquei Thomas-diz George o pai do Thomas-Bem vinda a nossa casa Annie-diz ele beijando meu rosto.
–Annie-diz sofi correndo em minha direção-Que saudades de você.-diz ele me abraçando.
–Eu também pequena-digo retribuindo o abraço.
–E Eu? Não recebo um abraço não?-pergunta Thomas fingindo estar ofendido.
–Não, você roubou a Annie de mim quando começou a namorar ela- diz Sofi fazendo todos a nossa volta rir.
–Eu divido ela com você se você me der um abraço-diz ele em resposta.
–Ta bom-diz ela indo o abraçar.
–Convencido-digo em seu ouvido e ele ri.
–Então gente já que fomos apresentados a namorada do Tommy, por favor vamos comer?-diz Douglas com um prato na mao.
–Alguem da comida pra esse esfomeado?-pergunta Thomas
–Há-há engraçadinho, vocês demoraram de mais-diz ele vindo me comprimentar-é muito bom ver você Dra.-diz ele
–Annie, não estamos em um hospital pra você me chamar de Dra.-digo.
–Bom eu fico feliz que finalmente vocês se acertaram-diz ele sorrindo- Mas se me dão licença vou comer porque estou com muita fome-diz ele saindo.
–Oi acho que não fomos apresentadas eu sou a Beatriz namorada do morto de fome ali-diz ela apontando pro Douglas.
–Acho que me lembro de você vagamente-dizgo sorrindo-Mas de qualquer forma o prazer é todo meu-estendo minha mao a ela.
–Vem amor, vamos pegar nossos pratos antes que alguém acabe com a comida-diz Thomas me guiando para a varanda onde tinha a mesa com a comida.
–E então Annie me conte como conheceu o nosso querido Tommy?-pergunta uma das tia do Tommy.
–No hospital-digo
–Restaurante-diz ele ao mesmo tempo que eu.
– Na verdade foi no restaurante que eu o vi, mas que conversamos foi no Hospital-digo corando.
–Que mentira, você nem conversava comigo muito pelo contrario brigava-diz ele rindo e eu o encaro brava.
–Serio? Você vai lembrar desses momentos que passamos?-digo indignada.
–Mentira amor-di9z ele beijando minha bochecha- Mas as nossas brigas eram as melhores-diz ele rindo.
–Você tem razão, sinto falta de te ignorar como eu fazia antes-digo rindo.
–Só não volte a fazer isso comigo ta bom-diz ele pra mim.
–Bom, nunca se sabe quando você ira precisar de um tratamento de gelo-digo e todos a minha volta riam.
–Você tem toda razão Annie, alguem deve colocar juízo nessa cabeça de vento-diz George.
–Até você pai?-diz ele indignado.
–Eu concordo com o Senhor George, Thomas precisa de alguém que encurte as rédeas dele-diz Douglas.
–Douglas você é a ultima pessoa que deve falar isso pra mim-diz Thomas me fazendo rir.
–Bom de qualquer forma estão todos felizes-diz George.
–Devo concordar com você pai, não vejo o Thomas assim desde a morte da mamãe-diz Eduarda do outro lado da mesa-Entao um brinde a Annie por trazer o velho e bom Thomas-diz ela erguendo o copo.
O almoço foi tranquilo, muitas ridadas com a família do Tommy contando todas as coisas que ele fazia e aprontava. Apesar de eu estar me divertindo não consegui focar em outra coisa do que pensar na Carol. Depois que todos almoçaram e a louça limpa. Ficamos sentados em volta da piscina. Aos poucos os familiares do Thomas foram embora ficando somente os mais próximos.
–Thomas porque não toca um pouco?-diz George deitado na espreguiçadeira.
–Ah não pai, deixa pra outro dia-diz ele sentado abraçado a mim-Hoje quero ficar assim agarradinho com minha namorada-diz ele me abraçando mais apertado.
–Vai toca-digo implorando.
–Ta bom, mas só porque foi você quem pediu-diz ele me beijando antes de sair.
Quando ele volta esta com o violão nas maos, o mesmo que Lee tocou no hospital pra mim.
–Bom espero que vocês não julguem eu não sou nenhum profissional- diz ele fazendo todos sorrirem- bom, essa musica é em especial a você Ann-diz ele começando a tocar.
Assim que ele começou a cantar senti que só estávamos nós, esqueci de todos que estavam ao meu redor. A musica que ele escolheu era realmente linda e com a sua voz ficou ainda perfeita,cada palavra cantada sentia cada vez mais apaixonada por ele. Não tinha como não apaixonar mais quando a pessoa que você ama se declara com uma simples musica e pensar que por tanto tempo eu tentei esconder esse sentimento de que eu amava. Assim que ele termina a musica me jogo em seus braços o beijando como nunca o beijai antes, tentando demonstrar a ele o quanto o amo. Assim que nos separamos por falta de fôlego, seguro seu rosto meus olhos fixos nos seus.
–E então? –diz ele sorrindo
–Eu amei, assim como eu te amo- disse e ele me encara feliz.
–Voce me ama?-pergunta ele ainda como se não acreditasse no que ouvia.
–E tem como não amar? Que mulher não amaria um namorado se declarando cada vez que começa a cantar-digo – Eu te amo-digo selando nossos lábios, mas ele se afasta.
–Acho que tem alguma coisa errada-diz ele e eu o encaro confusa já me afastando dele, mas ele me puxa- Pois eu que deveria ser o primeiro a te dizer que te amo-diz ele sorrindo-Eu te amo no primeiro momento em que te vi. Voce estava tão linda no restaurante, me fez querer fazer de tudo para te ver novamente, nem que fosse pra te ver a distancia, mas então o destino colocou voce novamente em minha vida. –diz ele já me puxando para seus lábios, foi um beijo calmo, mas que aos poucos foi nos tirando o fôlego.
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