CAPITULO 11

I'm breaking down, gonna start from scratch
Shake it off like an Etch A Sketch
My lips are saying goodbye
My eyes are finally dry

– Fifth Harmony - Miss Movin' On

POV. ANNIE

Depois que a Sofia foi embora, decidi ir comer alguma coisa não comi nada durante a correria, o bom que a maioria dos pacientes que ficaram feridos na explosão estão todos fora de risco, avistei o meu grupo sentado na nossa mesa.

–Ola pessoal.-disse cumprimentado todos.- Nossa que cara são essas?-disse reparando nos rostos deles.

– É só cansaço Ann- diz Carol, mas pela sua cara diria que não seria só isso.

–Okay, me contem como foi ontem de madrugada enquanto eu estava topada?-perguntei já que eu fui a única que ficou bêbada.

–Corrido, muito corrido e a propósito Ann e sua amiga Sarah ela ta aqui ainda?-disse Pierre olhando pros lados.

–Não, eu mandei ela embora logo pela manha e pelo o que eu me lembre tinha mandado você ficar longe dela- disse apontando a faca pra ele

–Ei vai com calma, eu entendi o recado da primeira vez-disse Pierre erguendo as mãos em redenção enquanto o restante do grupo ria.

–Bom mesmo, porque não estou a fim de castrar ninguém hoje-disse rindo-então voltando ao assunto da madrugada teve alguma coisa interessante?-perguntei.

–Na verdade não, mas falando serio eu não quero que haja outra explosão fiquei com dó das crianças todas feridas-disse leh.

–Ah não querendo nenhuma desgraça, eu aceitaria tudo de novo só pra mim ter o prazer de operar com o Dr. Sonho de Consumo.-disse Deby.

–Que Dr. Sonho de Consumo?-perguntei em duvida.

–O Dr.Russo- Deby me diz

–Dr Russo? Acho que não o conheço-disse.

–Claro que conhece, ele esta cuidando daquele paciente do transplante, sabe? O cardiologista-ela disse sorrindo

–Ah o Mark,-disse franzindo as sombrancelhas-Não sabia que o nome dele era Mark Russo.

–Pois é ninguém sabia, foi a Marih que deixou escorregar o sobrenome dele, dizem que ele odeia esse sobrenome porque pensam que ele é Russo-ela ri

–Já que vocês meninas vão ficar falando do medico que vocês acham gostoso, então eu devo dizer que eu acho a Dra. Robbins linda e que se eu pudesse...-Pierre é interrompido.

– Continue, adoraria saber qual é o pensamento dos homens em relação a minha esposa-disse a dr. Torres sentando ao meu lado na nossa mesa.-Pode continuar , não sou ciumenta em relação a homens a elogiando.-ela ri.

–Bom...- Pierre nos olhou entao encarando a Dra.- como eu havia comentado acho ela muito linda e só, se vocês me derem licença tenho que ver uns pacientes-disse se levantando apressado e todos na nossa mesa ri do constrangimento do Pierre.

– Eu também já vou indo ate mais-diz Marcos se retirando da mesa.

–Então Dra. nos diga mais sobre você- pergunta Leh.

–Bom, eu sou casada com uma mulher incrível, mas antes disso eu era casada com um homem também, mas ele faleceu, ele era medico aqui do hospital, na verdade ele era pediatra depois que ele faleceu a Tessa veio pro hospital ficar no lugar dele então nos aproximamos e estamos juntas ate hoje-disse ela com um suspiro.

–Voce o amava?-perguntei

–Sim eu o amava, mas nessa vida você aprende que você não ama somente uma vez, quando seu primeiro amor parti seu coração abre um espaço mínimo até você encontrar outra pessoa que você possa amar, mas ele era meu primeiro em tudo, Tessa sabe que o amei, ela sempre diz que se ele fosse vivo ela também o amaria.-ela diz quase chorando- mas por isso eu sempre digo aproveitem, vivam, e mais importante amem porque as vezes as pessoas que você mais ama são as mais difíceis de manter por perto.-ela diz se levantando- bom pessoal vejo vocês depois.-disse já se afastando.

–Será que isso é possível? Amar duas pessoas?-pergunta Carol, que pela primeira vez escuto ela.

–Claro que sim, você não ouviu o q a Dra falou?- responde Deby com desdém

–Licença-Carol diz se afastando

–Debora, da pra você ser menos mal amada uma vez na vida?-briga leh com a deby

–O que eu fiz? Não tenho culpa se ela não tava prestando atenção- deby diz quase gritando.

–Okay vocês duas parem agora, não ta vendo que estão todos olhando.-digo- eu vou la falar com ela e vocês se acalmem ate parece que tão precisando liberar o estresse.-digo rindo.

–há-há quem sabe eu vá liberar meu estresse com o Sr. Pedaço de mal caminho-diz Deby me dando uma piscada.

–Tchau-digo me afastando.

POV CAROL.

Sabia que não deveria ter vindo trabalhar hoje, melhor sabia que não deveria ter saído ontem e pensar que se eu a perdoa-se poderia voltar a confiar nela, mas não eu descubro que a minha falsa amiga estava de caso com o meu ex namorado o pior não é eles estarem tendo o caso o pior é você descobrir que o tempo todo você foi chifruda. Mas ontem a idéia de sair pra balada foi uma ótima idéia poderia parar de pensar neles, poderia pensar em outra coisa, mas todos os meus pensamentos voltavam pra eles, o pior é eu ainda continuara amando ele, espero que a dr Torres tenha razão, espero esquecer ele e descobrir uma forma de viver a minha vida sem cruzar com o mais novo casal de trairas decidi me mudar do apartamento que dividia com Valerie pois as brigas era freqüentes.

–Carol.-escuto Annie me chamar, tento secar minhas lagrimas-Carol espera, quero conversar com você.

–Annie por favor me deixa sozinha.-pedi;

–Não, eu nao vou te deixar sozinha me conte porque esta chorando? Foi pelo o que a Debora falou?-ela perguntou preocupada.

–Não-rio sem graça-Na verdade é uma coisa pessoal-digo tentando me asfastar.

–Negativo, eu não vou deixar uma amiga minha sozinha, vem comigo-ela disse me puxando-quero te mostrar meu cantinho, eu estive aqui mais cedo com a Irma do Thomas e quero te mostrar esse lugar mágico, tenho certeza que você ira amar.

Dei um meio sorriso á ela e continuei a seguindo, chegamos ao terraço do hospital , mal pude acreditar na vista linda que tinha em minha frente, por um mero segundo esqueci o porque de eu estar chorando.

–Então voce vai me contar?- Annie perguntou se sentando num sofá velho que tinha ali.

– Eu não quero falar sobre isso.-disse sentando ao lado dela.

–Mas saiba que ás vezes a melhor forma de voce melhorar é voce desabafando com outra pessoa-ela diz com um sorriso- vai me conta, eu sei guardar segredos muito bem- eu sorrio.

–Okay, mas vou te contar a historia toda. Eu tinha um namorado que amo, quer dizer amava – eu rio- estávamos juntos a 4 anos, e também eu tinha uma amiga tipo irma, assim como voce é com a Sarah- ela assentiu- nossa amizade começou quando estávamos na creche por assim dizer, -eu rio- então decidimos morar juntas, eu tinha conseguido uma bolsa de estudos de transferência pra medicina e foi como eu conheci o Erick, nós começamos a namorar estava tudo indo as mil maravilhas, mas eu era tão cega que não notava os olhares dele com a Samantha, então um dia na semana das provas finais eu sai mais cedo e como já tinha conseguido o meu emprego aqui no hospital , fui direto pro apartamento para poder descansar, então assim que abro a porta vejo roupas espalhadas pela sala, vou seguindo ate que abro a porta do quarto de Sam pra ver o meu pior pesadelo, meu namorado com minha melhor amiga,-eu começo a chorar- Eu simplesmente sai de lá correndo e acabei derrubando o Marcos na escada- eu rio.

–Pera ai? O Marcos? Voce já o conhecia?-ela me pergunta confusa.

–Não e sim, eu sabia que tinha um morador novo no prédio porque a Sam comentou que ele era um gostoso, mas eu não o tinha visto ate que eu passei correndo por ele e derrubei ele, Então no dia em que todos nós começamos a trabalhar eu acabei conhecendo ele- eu dou um sorriso.- mas voltando a história eles me pediram perdão eu perdoei e burra como eu era pensei que as coisas poderiam ser melhores, então eu e a Sam brigávamos todos os dias e no dia em que combinamos de ir pra balada brigamos de novo e ela me expulsou de casa e disse que assim que eu voltasse minhas coisas estariam na portaria.

–Meu Deus Carol, então voce esta sem lugar pra morar?-ela me perguntou preocupada

–Sim, o marcos me ofereceu um quarto la no apartamento dele, mas não quero ficar no mesmo prédio que eles-digo encarando a vista.

– Entendo, mas que tal se voce vier morar comigo e com a Sarah?-ela diz animada.

–Mas não seria incomodo?-pergunto.

–Nunca será um incomodo, eu e a Sarah estávamos pensando em alugar o quarto de hospede la do apartamento, se voce quiser ele é seu.- ela diz sorrindo.

–Sim, sim lógico- digo abraçando ela- nossa Annie eu te amo, voce não faz ideia do sufoco que voce esta me tirando.-digo ainda abraçada.

–Carol você é minha amiga e se tem um pequeno sábio que um dia me falou é que você não deve nunca deixar um amigo na mão.

–E eu poderia conhecer um dia esse pequeno sábio?-pergunto olhando nos seus olhos então eu percebo que eles contem lagrimas não derramadas.

–Você ate poderia conhecer ele mas como essa vida é injusta ele já partiu- ela diz entre as lagrimas que decidiram cair.

– Ai Annie me desculpa não queria te fazer chorar, olha esquece o que eu te disse ta legal- digo secando as lagrimas dela.

–Não ta tudo bem, foi meu irmão que falou isso uma vez, ele faleceu a três anos atrás.-ela diz um um sorriso triste.-mas ele deixou ótimas palavras de sabedoria.-ela ri.

–Seu irmão deve ter muito orgulho de você-disse a ela.

–Serio? Porque voce acha isso?-ela pergunta

–Porque voce me conhece apenas a quatro dias e já está abrindo as portas pra mim ir morar com voce- disso sorrindo.

– Eu estou abrindo a porta para uma amiga e não para uma estranha, saiba que eu considero o nosso grupo de amigos e não de estranhos.

–Obrigada Annie,por tudo-digo abraçando e lhe dando um beijo na bochecha.