I need another story

Something to get off my chest

My life gets kind of boring

Need something that I can confess

OneRepublic-Secrets

Entrei no quarto já pensando o pior, mas ao entrar encontro o Dr. Mark do outro lado do quarto com outro paciente e não com o Thomas, olhando pra ele vejo que ele ta com uma expressão de duvida.

–Me chamou?- digo ao Dr. Mark.

– ah sim, preciso te passar os procedimentos do Sr. Cortez,-me aproximo da maca e vejo que é o rapaz do transplante- ele acabou de passar por uma cirurgia do coração e eu estarei em NY em uma conferencia então estou deixando ele em suas mãos.-ele disse.

–Claro, mas porque eu? Porque não outra pessoa?-merda terei que vir direto pro quarto do Thomas.

–Porque você é a melhor, não confio em outra pessoa para cuidar dos meus pacientes.-ele disse sorrindo pra mim, já saindo do quarto.

–Annie.-escuto Thomas me chamar.

–Sim-digo olhando pra ele

–Voce tem namorado?- ele pergunta

–O que?- olho espantada-Não eu não tenho namorado

– E você esta saindo com aquele medico?- ele diz apontando pra porta.

–Não que seja da sua conta- ele já vai abaixando a cabeça- mas não, não to saindo com ninguém na verdade.- vejo que ele tava com os olhos brilhantes

–Hum, e ontem você estava arrumada porque...?-

–Porque eu sai, fui na balada com meus amigos me divertir, mas a minha noite foi péssima- digo lembrando do meu momento bêbada.

– E beijou alguém na balada?- ele pergunta

– Da pra você para de ficar perguntando essas coisa? Meu Deus e não eu não beijei ninguém, não fiquei com ninguém, só dancei com o Pierre, e enchi a cara e depois lembro de estar acordando no seu quarto satisfeito?- pergunto gritando.

–Muito, você não faz idéia do alivio de você dizer isso, e a propósito a minha noite foi ótima adorei ter você dormindo no sofá- ele diz sorrindo.

–Ta bom, eu vou ir ver meus outros paciente.-digo já saindo do quarto,estou a caminho da área pediatra e me encontro com a Sofi me esperando- Princesa o que faz aqui? Que eu me lembre você recebeu alta ontem de manha?- digo sentando ao lado dela.

–Ah sim, bom na verdade eu vim aqui pra falar com você.- ela diz

–Comigo?- pergunto, tentando me lembrar se deixei de passar alguma coisa a ela , ou foi algo que eu disse.

– Eu estou aqui em um desafio, melhor uma aposta que eu fiz com meu pai.-ela diz sorrindo.

–Uma aposta? Mas o que eu tenho haver com essa apostar?- pergunto ainda em duvida

– Bom vou te contar uma historia, mas você deve me prometer que nunca, nunca ira contar pra ninguém, nem mesmo pra você mesma na frente do espelho, e que assim que eu contar você jura juradinho que ira se esquecer desse assunto, dessa historia, de tudo o que eu te dizer. –ela diz me olhando seria.

– Eu juro, juradinho-digo fazendo um sinal de fechar a boca- mas me conte a historia pra mim te ajudar.

– Ta bom,-ela diz olhando pros lados- tem algum lugar que possamos ficar a sós?

–Tem sim, vem comigo vou te mostrar meu lugar preferido aqui do hospital- digo puxando ela pelas mãos e levando ela ao terraço, onde tem a vista de toda a cidade.

– Nossa Annie que lugar lindo- ela diz assim que ela viu a vista.

– Lindo ne, mas vamos ao que me interessa me conte a história.- falo já curiosa.

– E assim, o Tommy nunca namora- eu reviro os olhos e ela percebeu- não faz assim,-ele me repreende-deixa eu te contar o porque, ele nunca foi o cafajeste que ele parece, bom a historia começa quando ele tinha 14 anos, ele era apaixonado pela garota da sua sala na verdade pela garota mais popular da escola só que ele nunca foi lindo, ele sempre dizia que a história do patinho feio é a dele, ele diz que no começo ele era feio e ninguém o queria então ele cresceu e virou um cisne, mas o assunto aqui é sobre o Tommy e não sobre o patinho feio, então um dia essa garota foi conversar com ele e o convidou pra sair, mas ele tinha receio e falou que não mesmo ele sendo apaixonado por ela, então um dia ele se cansou de ficar negando e resolveu sair com ela, mas naquela época ele tinha medo de alturas ou ainda tem mas isso não vem ao caso então eles resolveram de ir ao parque de diversões que estava na cidade, a garota sabia que ele tinha medo de alturas então ela implorou pra ele ir com ela na roda gigante, e ele burro que era na época aceitou, ele chorava e se desesperava gritava e ela ria gravando tudo e ainda disse que ela tinha apostado que conseguiria fazer ele chorar no alto de uma roda gigante- ela secou uma lagrima –então ele decidiu ser frio com qualquer garota que tentar se aproximar, então ele mudou de cidade para terminar seus estudos, e quando voltou ele queria vingança, ele saia com varias garotas partindo o coração delas como se fosse da garota que tinha partido o dele, mas o que ele não esperava era que um dia a garota que ele era apaixonado tinha mostrado interesse nele, então ele a convidou pra sair...- ela para e respira fundo- mas o que ele não sabia era que...- ela soluçava- que eu estava pra nascer, então enquanto ele estava no seu encontro de vingança mamãe estava morrendo pra me dar a luz- ela chorava- então papai ligou pra ele contando que eu tinha nascido e que mamãe estava morrendo ele desesperado correu pro hospital, mamãe fez tres pedidos a ele- ela ri mas seu riso não é de alegria- ele me disse que ele teria que esquecer a vingança, que ele teria que cuidar de mim e do papai, e por ultimo o mais importante seria assim que ele encontrasse a garota certa ele saberia porque ela iria tratar ele do jeito que ele tratou as outras- então ele me olha e com os olhos cheios de lagrimas- Você ainda não percebeu Annie?

–O que? – eu digo sem saber a aonde ela quer chegar com esse assunto.

– Tommy me disse que você o tratou mal, -ela ri- e que você foi totalmente fria, então no dia em que eu ia sair de alta ele me chamou e me pediu um favor.- ela segura minha mãos- Annie ele me pediu pra mim te convencer de sair com ele , eu aceitei lógico que pedindo algo em troca, ele fez um plano ridículo, mas fingi que faria conforme o plano o que na verdade eu não to fazendo< mas o ponto aqui Annie é que você é a garota que nossa mãe falou.

–Sinto muito Sofi, mas não posso aceitar a sair com ele.- digo desviando do olhar dela.

–Porque não?- ela pergunta

–Porque eu não estou preparada, não quero me envolver com ninguém sem contar que ele é meu paciente, eu não devo sair com pacientes são regras do hospital.- eu minto.

–Sabe aonde estávamos indo no dia do acidente?-ela diz em voz baixa-chega ate ser engraçado, eu implorei pra ele me levar no parque de diversões pensando que talvez ele esquecesse que o parque não é um lugar apavorante e que é muito divertido,-ela ri- ele aceitou mesmo ele tendo medo, na verdade ele nunca conseguiu dizer não pra mim, e a única coisa egoísta que eu queria quase o matou- ela diz chorando de novo.

– Não diga isso Sofi, vamos fazer assim no dia em que ele receber alta que tal se nós três formos ao parque?- eu digo mal acreditando nas minhas próprias palavras.

–É serio?- ela me pergunta

–Sim, mas só se você me prometer que não ira dizer nada pro Thomas- eu digo

–Prometo-ela diz me abraçando.