Laços de Guerra - 3ª Temporada escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 3
Capítulo 3 - Uma nova semana em The Burrow


Notas iniciais do capítulo

Amanhã é Potter Day o/



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13 de Julho de 1996 às 8h00min.
Na noite passada, Amber apenas cumprimentou a Srª Weasley e Tonks (que saiu apressada ao perceber que horas eram) antes de andar apressada até o quarto. Estava exausta! Nem viu Harry entrando no quarto quando caiu no sono.
Ela acordou cedo como sempre, era um relógio interior que a despertava sempre por essa parte do dia. Mesmo que tivesse dormido as horas adequadas, ainda sentia seus olhos pesarem de sono e seu corpo clamando por mais descanso. Infelizmente, assim que acordava ela não conseguia voltar a dormir.
Suspirou frustrada antes de sentar-se na cama. Então lembrou-se de uma coisa que Dumbledore disse no dia anterior: hoje receberiam a nota dos OWL’s.
Puta que pariu!
Amber levantou-se e saiu do quarto, indo para o de Hermione e Ginny. Ao chegar lá, percebeu que o cômodo estava vazio, então desceu as escadas e foi até a cozinha, de onde pôde ouvir a falação.
— Amber! — exclamou Ginny, cumprimentando-a enquanto ela se sentava à mesa — Pensamos que iria dormir fora ou algo do tipo!
— Bom dia, Amber. Vou pegar um prato para você — disse a Srª Weasley enrolada — Eu não esperava que fosse acordar cedo.
— Eu não consigo dormir até tarde — respondeu Amber.
— Que vida triste! — disse Rony, indignado.
— Olá, Ron! — cumprimentou Amber, rindo junto com Ginny, enquanto pegava uma torrada — Obrigada e bom dia, Srª Weasley.
— Não tem de quê, Amber — respondeu a Srª Weasley como se fosse óbvio — Ele ainda não acordou...
— Harry? — Ginny engasgou-se com o suco.
— Desde quando ele está aqui? — perguntou Hermione, surpresa.
— Chegamos de madrugada — respondeu Amber, bebendo um gole do suco de abóbora.
Rony terminou de comer apressado antes de correr para as escadarias.
— Rony! Me espere! — gritou Hermione, seguindo-o logo depois.
— Meninos! — bronqueou Srª Weasley.
Ginny terminou de beber seu suco de abóbora em um só gole e seguiu os outros dois. Amber revirou os olhos e continuou a tomar o seu café da manhã normalmente.
Ela viu a Srª Weasley terminando de arrumar o prato, ao lado de uma figura loira.
Figura loira?
— Fleur! — exclamou Amber, reconhecendo-a e lembrando-se do que Ginny havia dito.
— A senhorrite nunque más me enviou carrtas — reclamou Fleur, abraçando-a.
— Nem a “senhorrite” — implicou Amber, terminando de comer — Seu inglês está melhorando.
— Estou trrabalhande meio perríodo no Gringotts — explicou Fleur.
— Parabéns pelo casamento.
— Obrrigade — agradeceu e logo depois virou-se para a Srª Weasley pegando a bandeja com o prato — Deixe que eu levo isse, Molly.
— Não precisa, Fleur! — tentou a Srª Weasley, mas Fleur já ia para as escadas.
Amber balançou a cabeça divertida, vendo a Srª Weasley seguindo-a aborrecida. Não demorou muito para que a loira voltasse a descer sem a bandeja em mãos e sozinha.
— Entam... Algun garroto? — perguntou Fleur, astutamente.
— Arg! Fleur! — protestou Amber, corada.
— Qual o prrobleme? — perguntou — É completamente norrmal se...
— Não tem ninguém.
— Non é o que parrece... Alies: de onde está Sarrah?
— Está aí: por que você não pergunta a ela como está o namoro dela?
— Porrque ela non está aqui. Me conte tudo!
Amber preferiu contar sobre o namoro de Sarah com Fred do que falar do garoto que ela não tinha certeza se realmente gostava. Por sorte, no momento em que o assunto acabou e Fleur iria voltar ao assunto, a Srª Weasley e Ginny desceram.
— Este assunte non acabou — murmurou a meio-veela antes de levantar-se para ajudar no almoço.
Demorou um pouco para Hermione descer correndo, ansiosa.
— O que houve com o seu olho? — perguntou Amber, enquanto a Srª Weasley pegava um livro para ajudar Hermione com o hematoma.
— Eu mexi com uma das coisas de Fred e George — resmungou.
— Então acho que nenhum feitiço vai funcionar — disse Amber.
— Tem que funcionar! — reclamou Hermione — Não posso ficar com o olho assim para sempre!
— Não para sempre, apenas até quando formos até Diagon Alley.
— Daqui a um mês e sei lá quantos dias...
— Acalme-se! Eu tenho um ótimo livro! — disse a Srª Weasley, abrindo em um capítulo de “hematomas, cortes e escoriações”.
Isso fez o estômago de Amber embrulhar, lembrando-se do resultado dos OWL’s.
Quando a Srª Weasley não conseguiu tirar o hematoma, Rony e Harry desceram, e Hermione ficou andando de um lado para o outro ansiosa.
— Não vai surtar também, não é? — perguntou Rony para Amber.
Ela deu de ombros, sem confiar muito em sua boca.
— Você sabia sobre a profecia? — perguntou Harry, em voz baixa.
Amber virou-se na cadeira na cadeira para lhe olhar nos olhos.
— Eu tentei lhe avisar, mas você não me escutou... — murmurou.
— Sarah já jogou o suficiente na minha cara — retrucou Harry.
— Não estou falando disso! Eu não podia lhe contar. Eu nem deveria estar sabendo sobre aquilo...
— Ah! Desculpe.
Eles continuaram conversando sobre os exames; Hermione decidida que foi reprovada. Rony tentando acalmá-la e Fleur se gabando de como as coisas eram feitas em Beauxbatons. Ela precisava urgentemente de um manual de como ganhar a simpatia das pessoas.
Então Hermione deu um gritinho, apontando para a janela da cozinha.
— Positivamente são corujas — disse Rony, aproximando-se da amiga.
— E são quatro — acrescentou Harry, indo para perto deles.
— Uma para cada um de nós — disse Hermione num sussurro.
Quando as corujas iriam bater na janela, a Srª Weasley adiantou-se, abrindo a janela.
O Golden Trio se enrolou todo para desamarrar as cartas. Amber ficou paralisada, olhando para a coruja.
Fleur olhou-a e puxou o envelope da perna da coruja, entregando-o para ela. Amber pegou o envelope, mas não disse nada, apenas tentou abri-lo, tremendo de nervosismo.

RESULTADO DOS ORDINARY WIZARDING LEVELS EXAMINATIONS.
Notas de aprovação:
Ótimo (O)
Excede as Expectativas (E)
Aceitável (A)

Notas de reprovação:
Péssimo (P)
Deplorável (D)
Trasgo (T)

RESULTADOS OBTIDOS POR AMBROSE POTTER
Astronomy O
Care of the Magical Creatures E
Defense Against the Dark Arts O
Divination A
Herbology O
History of Magic O
Potions O
Spells O
Transfiguration O

Amber soltou o ar que nem percebeu que estava segurando e olhou para a reação dos outros.
Hermione havia virado de costas e estava de cabeça baixa enquanto Rony parecia quase pular de alegria.
— Só não passei em Divination e History of Magic, mas quem se importa — disse alegre a Harry — Aqui... Vamos trocar...
Os dois trocaram os boletins e observaram o do outro.
— Eu sabia que você ia tirar a nota máxima em Defense Against the Dark Arts — disse Rony, dando um soco no ombro de Harry — Nos saímos bem, não?
— Parabéns! — exclamou a Srª Weasley, orgulhosa, enquanto arrepiava os cabelos de Rony — Sete OWL’s é mais do que Fred e George tiraram juntos.
— Não é como se ter uma loja de logros precisasse de OWL’s — disse Amber.
— Se fossemos levar pelo lado técnico, eles teriam que ser bons em CMC, Herbology, Potions, Spells e Transfiguration. Dependendo do produto — disse Ginny.
— Vou ficar na cola da Sarah esse ano — decidiu Amber.
— Boa sorte.
Amber e Harry trocaram os pergaminhos.
— Olha! Boas notas! — elogiou Amber.
— Você prestou atenção no seu boletim, Amber? — perguntou Harry, um pouco hesitante.
— Por quê? — perguntou Amber, com medo de ter se dado mal em alguma matéria.
Harry murmurou alguma coisa.
— Eu não te escutei, Harry — disse Amber, com o cenho franzido.
— Você tirou A em Divination — repetiu Harry, olhando-a estranho.
Amber arregalou os olhos e puxou o pergaminho de volta, fazendo um drama digno de Sarah.
— Não! Não! Não! — gritou — Isso não é possível!
— Você o que? — perguntou Rony, cético — Acho que só Parvati e Lavender conseguiram passar em Divination.
— Mas eu... Mas eu... — disse Amber, em estado de choque.
— Quanto você tirou, Hermione? — perguntou Harry.
— Dez “Ótimos” e um “Excede as Expectativas” em Defense Against the Dark Arts — quem respondeu foi Rony — Acho que ela esperava tirar um “O” em todas as matérias...
— Vou conversar com a professora McGonagall. Não espero ter mais dois anos de aula com a Trelawney — reclamou Amber.
— Não é obrigatório! — disse Hermione — Você só cursa as matérias que quiser.
— Você tirou quanto? 6 ótimos, 1 aceitável e 1 excede as expectativas? — perguntou Ginny, apenas para confirmar, enquanto olhava o pergaminho de Amber.
— Esqueça o aceitável.
Apesar disso, ela estava feliz. Tinha conseguido as notas que precisava para seguir a carreira que desejava, no entanto Harry não parecia tão feliz assim.
— O que foi, Harry? — perguntou.
— Tirei “Excede as Expectativas” em Potions — ele disse, desanimado.
— Eu tenho estranhado desde que descobri que iríamos visitar Slughorn — ela parou, esperando para ver sua reação, mas ele não mudou — Porque Marlene me falou sobre ele. Ao que eu saiba, a escola precisa de um novo professor de DADA e não de Potions.
Harry olhou-a com o cenho franzido, antes de lembrar-se da pergunta que ela havia feito ao diretor no dia anterior.
— Então... — ele começou, esperançoso.
— É possível que não tenha problema você ter tirado E — completou Amber, dando um meio sorriso.
— Mas então Snape foi demitido? — perguntou Harry, confuso.
— Eu não sei... — disse Amber, sem querer lhe dizer a sua terrível suspeita.
Mas ficou feliz em ver que isso fez com que o irmão voltasse a conversar animado com Hermione, Rony e Ginny.
Infelizmente, os dias seguintes foram seguidos por notícias de assassinatos, desaparecimentos, seqüestros... Ela pensou em Sarah e ficou preocupada por sua segurança. Também ficou preocupada com Oliver. Nessa época o quidditch seria suspenso, não?
Não foi a melhor festa de aniversário que Harry e Amber tiveram, mas pelo menos estavam juntos e isso apaziguou as terríveis notícias que vieram.

1º de Agosto de 1996.
No dia seguinte ao aniversário deles, receberam a carta de Hogwarts e Harry foi nomeado capitão do time de quidditch.
— Isto equipara vocês aos monitores! — exclamou Hermione, contente — Agora vai poder usar o nosso banheiro particular e todo o resto!
— Eu ainda não sei como você quis se livrar disso, Amber — disse Rony.
Agora que o outro imbecil havia terminado o colégio não havia perigo de Harry sair atrás dele para deixá-lo em um estado que precisaria ser internado no St. Mungos...
— Eu não ia ficar nas mesmas rondas que o idiota que tentou me beijar a força — confessou Amber, fazendo Harry ficar tenso.
— É o que? — gritou.
— Deixa, Harry! Já passou! — exclamou Amber, se arrependendo de ter tocado no assunto.
— Mas Amber...
— Eu sei me cuidar, falou?
— Mas ele era maior que você e bem mais forte! Ele poderia...
— Mas não fez. Por isso que pedi a McGonagall para sair. Ele nunca mais me incomodou e assunto encerrado.
Hermione olhava surpresa para Amber, tentou voltar a tocar no assunto, mas Amber indicou Harry que estava mal humorado.
— Oliver sempre me disse que era para você ser o capitão desde o ano passado — começou Amber — Mas suponho que como era o último ano da Angelina decidiram dar-lhe uma chance...
A troca de assunto não deu muito certo, mas os três se esforçaram para esquecer do que Amber havia acabado de lhe dizer.
— Amber, se aquele garoto voltar a... — insistiu a Srª Weasley, preocupada.
— Não se preocupe, Srª Weasley. Ele não era uma exceção como eu, já se formou — disse Amber, tranquila.
— Bem, acho que não podemos adiar mais a ida a Diagon Alley — suspirou — Iremos no sábado se seu pai não precisar, outra vez, ir trabalhar. Não quero ir sem ele.
— Mamãe, a senhora acha sinceramente que You-Know-Who vai estar escondido atrás de uma estante na Flourish and Blotts? — riu Rony.
A Srª Weasley que já estava nos nervos deu uma mensagem clara: “Brinque com isso novamente e não irá a Diagon Alley conosco”. Nos dias seguintes, Rony tomou cuidado para não falar esse tipo de coisa novamente... Perto da mãe.

Weasley’s Wizard Wheezes.
— Chegou uma certa casa de uma certa escola para você — disse Fred, estendendo-a para Sarah.
Ela tentou pegar, mas o garoto afastou-a rapidamente.
— Deixa de graça, Fred! — reclamou a morena.
O garoto colocou a carta em cima da mesa e abraçou a garota por trás.
— Estou pensando seriamente em te seqüestrar — ele sussurrou.
— Eu adoraria — retrucou Sarah, sorrindo maliciosa — Mas você quem não quis que eu viesse com vocês ano passado.
— Estávamos tentando ser responsáveis — ele tentou justificar-se.
— As coisas nunca dão certos para vocês quando fazem isso — disse ela, dando-lhe um selinho e logo depois se desvencilhando para pegar a carta.
— Porra! Chama isso de beijo? — reclamou o ruivo, mas ela ignorou-o, enquanto lia a lista de materiais.
Ela suspirou repentinamente triste, enquanto sentava-se em cima da mesa.
— Ei! O que foi? — perguntou o ruivo, colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.
— É a primeira vez que vou comprar os meus materiais sem a minha mãe por perto — disse Sarah, dobrando a carta novamente — Faz quase 1 mês que não tenho notícias dela...
George passou pela sala e fez uma careta ao olhar para eles.
— Sabe, a gente come aí! Se quiserem transar vão para a cama! — brincou.
— Exatamente. É para comer! — retrucou Fred, para logo depois sair correndo, enquanto George caía na gargalhada.
— Fred! — gritou Sarah, meio chocada — Vocês são muito pervertidos!
— Mas eu não disse nada — disse George, inocentemente.
A morena bufou, enquanto descia da mesa.
— Sei... — ela murmurou.
— E você não pode dizer muita coisa, não é, Black? — retrucou George.
— Pena que não pedi a sua opinião.
— Ai, meu pâncreas! — eles escutaram o grito de Fred.
George fez uma expressão ferida.
— Assim vocês me magoam — dramatizou.
— Eu vou dar uma saída — disse Sarah.
— Vai aonde? — perguntou Fred, reaparecendo na sala.
— Comprar os materiais — respondeu Sarah, como se fosse óbvio.
— Você não vai sair sozinha — retrucou George.
Sarah olhou para o teto, pedindo paciência.
— A loja funciona quase 24 horas por dia, 7 dias por semana... — reclamou.
— Eu vou com você agora. O movimento é menor a essa hora, o George toma conta de tudo — disse Fred.
— Vai ser um ótimo teste para a nossa nova assistente, a Verity — concordou George.
— Eu e Angelina devemos nos preocupar? — perguntou Sarah, levantando uma sobrancelha.
— Pergunta idiota — retrucaram os gêmeos.
— Só conferindo...

3 de Agosto de 1996.

Chegou o dia da visita ao Diagon Alley, todos iriam, exceto Bill e Fleur que ficariam em casa. Amber tinha certeza de que se Sarah estivesse ali, teria soltado um comentário malicioso. Seria a primeira vez que a via desde que ela e Marlene a deixaram na loja dos gêmeos, ela só tinha recebido uma coruja lhe desejando feliz aniversário e um presente simples.
Pela primeira vez desde que tinha chegado, foi acordada por Ginny que foi delicada ao ponto de não virar o colchão ou jogar um balde de água. Em compensação não foi agradável.
— Acorda, criatura! — disse, tacando um travesseiro na cabeça dela.
— Sua delicadeza me comove — resmungou, jogando o travesseiro no chão.
— Vamos! Temos que ir a Diagon Alley hoje — insistiu a ruiva, pulando na cama.
— Se você pisar em mim... — ameaçou Amber, antes de empurrar as pernas da garota, fazendo-a cair de costa no chão.
Ginny reclamou de dor, enquanto Amber levantava-se normalmente e pegava uma roupa para colocar.
— Isso, ignore a sua amiga. Vou te denunciar por tentativa de homicídio — resmungava, jogada no chão.
— Imagine as manchetes: “Ambrose Potter tenta matar Ginevra Weasley” — disse Amber, enquanto tirava a parte de cima do pijama e colocava a blusa — Todos descobrirão seu primeiro nome.
— Só o pessoal do 4º ano para baixo que não sabem. A professora McGonagall me chamou assim na minha seleção — disse Ginny, levantando-se — Sofri bullying na minha primeira semana, mas aí os gêmeos me ajudaram a me vingar. Só você e a Sarah se atrevem a se meter comigo.
— É diferente. Não falamos para ridicularizá-la — retrucou Amber, que já tinha trocado o short pela calça e estava ajeitando o cabelo.
— Vamos, menina. Tem que tomar café da manhã — disse Ginny, pegando-a pelo braço e arrastando-a para fora do quarto.
As duas desceram correndo as escadas. Amber caiu no meio das escadas, mas se recompôs depois, fazendo Ginny rir. Sentou-se do lado de Harry, já enchendo o seu prato.
— Bill já tirou o dinhere de vocês — disse Fleur, ao tempo que Harry passava uma sacola para Amber.
Eles tomaram o café da manhã rapidamente e Amber voltou a correr para o seu quarto e de Harry, já que tinha se esquecido de sua capa.
Tiveram que ir em um dos carros do Ministério até Charing Cross, o único que parecia desfrutar disso foi Rony. Os senhores Weasley estavam tensos pelo que os levava a irem assim e Harry estava irritado com tanta segurança, mas Amber agradecia, mesmo que duvidasse que o Ministério conseguisse afugentar Voldemort por muito tempo.
Então, ela se lembrou de Dumbledore e conseqüentemente de sua mão enegrecida pela Maldição do anel. Sentia um nó na garganta, precisava falar com Dumbledore assim que chegasse a Hogwarts.
— Chegamos — anunciou Ginny, ao tempo que o carro parava em frente ao Leaky Cauldron.
Por sorte, quem iria acompanhá-los era apenas Hagrid, que recebeu a Harry com um de seus abraços esmagadores.
— Harry! Buckbeak... Er... Witherwings, eu quero dizer, você deve vê-lo Harry, ele está tão feliz de volta ao ar livre — dizia empolgado.
— Dá para notar quem é o favorito aqui — murmurou Ginny para Amber.
Depois dos cumprimentos, eles entraram no Leaky Cauldron que estava completamente vazio e abandonado.
— Toda vez que temos CMC, Sarah fica me dizendo o quanto esse guarda-chuva é gay — murmurou Ginny, outra vez.
— Er... Não é o que se espera de um meio-gigante... — concordou Amber.
Quando eles entraram no Diagon Alley, sentiram um aperto. O beco sempre colorido e lotado estava vazio e coberto por cartazes de criminosos e medidas de segurança.
— Essas medidas são ridículas — murmurou Amber, revoltada.
Passaram pela farmácia e Amber pôde ver um cartaz de Bellatrix Lestrange rindo histericamente, dividido ao meio pelo que parecia um Diffindo e ela tinha uma ideia de quem poderia ter feito isso.
Demoraram a chegar a uma conclusão sobre a divisão de grupos, já que a Srª Weasley não queria dividi-los, mas o Sr. Weasley a fez entrar em razão e Hagrid acompanhou Harry, Hermione e Rony até a Madame Malkins.
Como as vestes de Amber ainda estavam boas, ela foi com Ginny e os senhores Weasley até a Flourish and Blotts que também tinha perdido parte de seu encanto.
Não tinha nenhum vendedor para atendê-los, então se viraram procurando os livros nas estantes e prateleiras da loja. Quando terminaram, se dirigiram ao único funcionário presente, que recebeu o dinheiro da compra e eles saíram da loja, segurando os pesados livros.
— A cada ano os livros são mais caros — disse Ginny — Sorte que Hogwarts não tem mensalidade ou estaríamos perdidos.
— Não reclame, Ginny — repreendeu a Srª Weasley.
— O que incomoda mesmo não é o preço e sim o peso — contradisse Amber — Imagine levar todos esses livros nas costas.
Eles se encontraram com o resto do grupo e foram até a Farmácia. Amber comprou todos os ingredientes básicos e mais alguns. Harry e Rony deram uma passada no Empório das Corujas e todos foram para a loja dos gêmeos, que de longe era a loja mais colorida dali.
Entraram na loja lotada e tentaram se mover para encontrarem os gêmeos.
— Mamãe, não pode negar: eles são bons nisso — disse Ginny, observando algumas prateleiras com Rony.
— Onde está o Harry? — perguntou Rony, olhando em volta.
— Ele e Hermione foram para lá — disse Amber, apontando para frente.
Rony deu de ombros, continuando a observar os produtos.
Quando entrou no Diagon Alley, pior do que há 1 mês atrás, pensou que talvez não tenha sido uma boa ideia trazer Sarah para cá, mas ao ver a loja percebeu que não podia ter feito decisão melhor.
— Olha só como o Roniquinho cresceu!
Amber virou-se rapidamente quando reconheceu o interlocutor, quase batendo a cabeça na cabeça de Ginny, que virou ao mesmo tempo.
Morena dos olhos azuis (agora com os cabelos acima do ombro), vestindo o uniforme magenta da loja, um sorriso brincando em seus lábios, um brilho nos olhos e os braços cruzados sobre o peito.
E ali estava sua melhor amiga, melhor do que nunca desde a morte de seu pai.


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Notas finais do capítulo

Agora me veio um grande problema na cabeça: Dezembro e Janeiro não tem aula...
Vou tentar escrever os capítulos, mas tem outro problema: o Nyah só programa as postagens em até 30 dias, se não me engano (mal feito).
Vou tentar resolver isso, caso contrário ficarão sem postagens. E se desse para até 60 dias teria que digitar mais uns 4 capítulos e Janeiro ficaria sem capítulos. Também tem o carnaval e o fator “Aline”, então estamos com problemas :/



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