History Assignment... escrita por Daughter of Athena


Capítulo 6
Mancada


Notas iniciais do capítulo

Então pessoas! Vlw pelos reviews do último cap! Continuem assim :D



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Os dias foram passando e depois das aulas Annabeth continuara indo pra casa comigo para "fazer o trabalho". Não era de tudo uma desculpa para ficarmos, até por que realmente estávamos fazendo o trabalho.

E a cada dia que passava, Annabeth se abria mais e eu sentia como se finalmente tivesse encontrado alguém com quem eu poderia ser eu mesmo, com quem eu não precisasse viver na sombra de um cara popular que com certeza não era eu.

Ela me contara uma vez que seu pai tivera dois filhos fora do casamento, e isso interfere um pouco no casamento e na relação pai e filha. De certa forma eu entendia. Quer dizer, eu não tive um pai muito presente: Assim quando nasci ele sumiu no mar. Minha mãe não fala muito nele, mas da pra ver no pouco que fala, seus olhos brilhando, acusando que ainda sente alguma coisa pelo cara.

A campainha toca tirando-me dos devaneios.

–Oi -Annie me deu um selinho quando abri a porta do apartamento. -Por que não foi na aula hoje?

–Não estava me sentindo bem... -Minto abrindo caminho para que ela entrasse.

A verdade era que eu havia tirado um tempo para pensar sobre o que eu estava fazendo. Poxa, era errado! Annabeth não merecia isso: Ser usada por uma aposta idiota entre amigos. A cada dia que passava eu ia me apegando mais nela.

–Espero que fique bem logo. Então, o que vamos fazer hoje?

–Jason tinha chamado uma galera para irmos passar o fim de semana na casa de férias que a família dele tem no estreito de Long Island. -Me sentei no sofá puxando-a comigo. -Vamos?

–Não sei, não... Acha que eu seria bem vinda? Sabe... Não sou da "galera"... -Ela respondeu distraída enquanto brincava com os fios rebeldes do meu cabelo.

–Não precisa ser da galera. Você é minha convidada: que tal? -Sorri pra ela.

–Além do mais, temos um trabalho á terminar... Agora que estamos na metade dos monstros!

–Se alguém não insistisse em parar de cinco em cinco minutos pra ficar de agarração, a coisa andava... -Eu sorri malicioso.

Ela me deu um tapa.

–Tudo bem, eu ligo pro Jason... -Levantei as mãos em rendição.

Peguei o celular e quando Jason atendeu coloquei no viva voz:

–Grace? Percy falando!

E ai, cara? Vem ou não? 'Ta todo mundo aqui!

Não... Não estou me sentindo muito bem...

Sai dessa!

–Além do mais, Annabeth está aqui e...

–Aaaaah! -Ele me cortou -'Ta explicado, pegador!

Annie riu.

–Parece que está vencendo a aposta, hein...

–Que aposta?! -Annabeth levantou a cabeça do meu ombro e fechou a cara.

–Não tem aposta nenhuma é só... -Tentei explicar.

Mas a ficha de Jason ainda não tinha caído:

–Claro que tem, cara! Aquela, que você tinha que pegar a nerd...

A gente se fala depois, seu idiota! -Falei nervoso e desliguei na cara dele. -Sabidinha, eu...

–Não me chame assim, Perseu! -As lágrimas escorriam pelo rosto bonito como se seus olhos fossem nuvens carregadas, o que realmente pareciam por causa da cor acinzentada. -Pensei que saísse comigo por que gostasse de mim!

Ela se levantou e pegou suas coisas e colocando o casaco de forma bruta. Demorei um tempo para assimilar e processar o que havia acontecido nos últimos três minutos e quando finalmente consegui, me levantei a tempo de me colocar entre Annabeth e a porta:

–Eu gosto de você!

–Mesmo?! E precisou apostar com o seu melhor amigo que sairia comigo?!

–Não foi isso...

–Ah, então já sei o que foi... -Ela passou por baixo dos meus braços que estavam abertos para impedir que ela saísse. -Você perdeu a aposta e eu sou a punição?

–Annabeth, espera! Eu posso explicar!

Ela parou no meio da escadaria, os olhos inchados encontraram os meus que estavam a ponto de se umedecerem também. Eu estava há um lance dela.

–Então explica! -A voz embargada passara de raiva á mágoa, me ferindo a cada palavra. -Eu quero saber, Percy... Realmente quero saber o que tem de errado comigo.

Eu não esperava que ela me desse uma chance para explicar qualquer coisa. Eu também não tinha nada para explicar: Era verdade. Uma verdade horrível, eu sei, mas verdade. Eu havia brincado com os sentimentos dela, mesmo sabendo que Annie sentia alguma coisa por mim desde a quarta série.

–Eu... -Tentei falar mas um nó em minha garganta não permitiu. -Me perdoa...

–Esquece...


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Notas finais do capítulo

Não me matem...



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