History Assignment... escrita por Daughter of Athena


Capítulo 5
Mitologia


Notas iniciais do capítulo

Tanta gente acompanhando e tão pouco comentário! Vamos comentar pessoal!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/550555/chapter/5

–Qual é, Percy! O Aquaman não chega nem aos pés do Batman! –Annabeth meu deu um empurrão de leve rindo.

–Ah, pelo menos ele tem poderes! –Devolvi o encontrão rindo.

Estávamos indo até minha casa, depois de convencermos o porteiro de nos deixar sair (Annabeth não quis pular o muro). Manhattan estava, por incrível que pareça, tranqüila naquela tarde: o trânsito não estava tão pesado como de costume e o barulhento caos de grande metrópole estava calado com o vento frio sobrepondo-o.

Eu analisava a garota enquanto caminhávamos: ela sorria naturalmente, sem aquele jeito mecânico que costuma sorrir nas aulas; os cabelos loiros estavam presos em um rabo alto, valorizando as feições suaves e delicadas que levava em seu rosto. Ela parecia uma garota normal de 17 anos, não uma prodígio que levaria fácil um prêmio Nobel, quando tentava se equilibrar pelo meio fio.

–Então, Chase, me fale de você. –Sugeri ao virar uma esquina.

–Annabeth Chase, 17 anos, San Francisco. Vim pra Nova York quando tinha sete anos, por que meus pais expandiram o negócio há algum tempo. Não tenho muitos amigos e também não sou tão popular quanto Piper Mclean, a líder de torcida que se dá bem com todo mundo. –Ela parou e olhou pra mim. –Nem sei por que está andando comigo agora.

–Ei, não precisa ser popular pra ser meu amigo! –Protestei.

–Sério? Sempre achei que você fosse controlado pela popularidade, tentando sempre agradar a todos sem conseguir agradar ninguém. Sabe... Do tipo arrogante. –Ela riu pelo nariz.

Como me conhece tão bem? Eu quis perguntar e me contive.

Eu só balancei a cabeça em negação rindo e continuamos andando. Subimos as escadas do edifício em que eu morava e ao chegar á porta, peguei as chaves do apartamento relutante. Achava estranho o fato de levar uma futura arquiteta de primeira até o lar que eu dividia com minha mãe.

Era pequeno e mal organizado, o espaço mal aproveitado e com pouca ventilação. Joguei a mochila no sofá da sala de TV que era acoplada á sala de visitas. Uma bancada de mármore divida o espaço em sala e cozinha, essa por sua vez, um dos maiores cômodos da casa.

–Espero que não repare muito... –Falei baixando a cabeça, envergonhado. –Mas... É o que minha mãe, Sally, e eu conseguimos com a pensão que meu pai manda todo mês e com o salário minúsculo que recebo trabalhando num café aqui perto.

–Quem me dera ter um lugar como esse! –Ela falou observando cada detalhe da casa me deixando surpreso. –Parece pequeno mas confortável, abafado mas aconchegante. Minha casa é tão grande que chega a ser fria, tão vazia que dá calafrios. E puxa! Você tem a sua mãe, tão... Presente! Meus pais nunca estão em casa e a maioria da criadagem me evita. Não posso trabalhar. Sua vida é tão boa, Perseu!

Annabeth terminou deslumbrada com a vida simples que eu levava, o que me deslumbrou também: Como uma pessoa pode ser tão modesta quando os pais giram metade do capital da área econômica em que jogam?

Guiei-nos pelo corredor que levava ao banheiro, quarto da minha mãe e, por fim, ao meu. Meu quarto era tão pequeno que, mesmo se eu tivesse alguma coisa para colocar ali, não caberia. Contava só com a minha cama perto da janela, meu guarda roupas e uma estante com troféus esportivos.

–Senta ai! –Falei pulando na cama que rangeu um pouco com o movimento brusco. –Sinta-se em casa.

Ela tirou os all stars vermelhos desbotados e sentou-se próximo á cabeceira da cama, cruzando as pernas em seguida. Deitei a cabeça no colo de Annabeth e ela pareceu não se importar. Puxou um livro grosso da mochila, o que me fez me perguntar se não seria melhor eu ter carregado a mesma por ela.

–Quer começar com os deuses? –Ela perguntou abrindo o livro e apoiando-o no meu peito para que eu conseguisse ver também.

–Claro. O que acha de irmos anotando as partes mais importantes da leitura e depois montarmos um rascunho com essas informações?

–Não sabia que era tão caprichoso, Perseu. –Ela desviou os olhar do livro me encarando de cima pra baixo, sorrindo.

–Tem muita coisa que você não sabe, Sabidinha. –Falei sorrindo galanteador.

–Sabidinha? –Ela ergueu uma sobrancelha e sorriu travessa.

Ignorei e deixei que o clima se instalasse entre nós dois naquele momento. Peguei um caderno e uma caneta e dobrei as pernas para apoiá-los enquanto escrevia. Annie leu sobre um cara todo poderoso que comandava todos os outros deuses –Não gostei muito dele-; Um outro velho que foi expulso de não sei onde e acabou no inferno realizando julgamentos e tal, e sobre Poseidon, deus dos mares de terremotos. Criador dos cavalos, rei das tempestades marinhas.

–Poseidon, é? –Interrompi a leitura dela sobre Apolo, deus do sol, música e medicina. –Gostei desse cara!

–Minha favorita é Atena, deusa da sabedoria e estratégia em batalha. Inventou o tear e virou patrona de Atenas com uma oliveira que deu de presente ao povo em uma batalha contra Poseidon. –Ela disse com os olhos brilhando.

–Aposto como era uma grande sabe-tudo com você! –Fiz careta e ela riu.

–E Poseidon era o maior Cabeça de Algas , exatamente como Perseu Jackson!

–Cabeça de Algas? Sério? –Eu levantei a cabeça do colo dela e a encarei sério como se fosse dar uma bronca. –Você é horrível com apelidos, mas eu até gostei, Annie.

–De onde tirou Annie?

–O que, não gostou? Se quiser eu paro e...

–Não! É divertido. –Ela sorriu.

Um silêncio constrangedor ia surgindo entre nós enquanto encarávamos um ao outro sorrindo. Desviei meu olhar para os lábios fartos dela. Como eu queria beijá-la!

–B-bom... –Ela retomou corando. –Este é Eros, filho de Afrodite. T-também o chamam de c-cupido e...

–Você acredita nisso? –A cortei ainda fitando seus lábios.

–O que? Nos deuses? Não muito... Mas seria legal se...

–Não, isso não... Isso de cupido e amor a primeira vista. –Falei me sentando mais próximo dela colocando uma mecha que havia se soltado do rabo de cavalo atrás da orelha de Annie.

Não afastei minha mão depois disso, fiquei acariciando seu rosto passando o dedão por sua bochecha. Ela não respondeu minha pergunta, só fechou os olhos e negou com a cabeça sentindo o meu toque. Me inclinei. Agora estávamos tão próximos que Eu podia sentir sua respiração descompassada contra meu rosto.

–Sério? Devia acreditar...

Quando a beijei, imediatamente suas mãos foram para a minha nuca, onde puxavam de leve os meus cabelos, fazendo-me arrepiar. As minhas foram até sua cintura, deitando-a lentamente na cama. Quando mordi e puxei lentamente leu lábio inferior, senti Annabeth sorrir contra a minha boca.

Pedi permissão para aprofundar o beijo e logo fui concedido. Me separei dos lábios viciosos dela com vários selinhos. Me apoiei na cama com um braço em cada lado de sua cabeça, ficando totalmente por cima dela:

–Amanhã no mesmo horário?

–Precisamos terminar esse trabalho, não é mesmo? –Ela sorriu maliciosa e roubou outro beijo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse foi até grandinho neah? Sou movida a reviews!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "History Assignment..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.