O nosso jeito de ver o mundo escrita por Say Elara


Capítulo 2
Zed e Syndra


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, desculpa a demora. A semana foi meio corrida e só vim terminar o capítulo hoje! Enfim, espero que gostem. ♥



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Após ambos apertarem as mãos rapidamente, Zed e Syndra começaram a conversar, sobre diversos assuntos. Mesmo que timidamente, a albina tentou puxar assunto com ele, que respondia de modo direto e calmo.

– Então – Ela falou para Zed, com um tom meio curioso – De onde você vem? Nunca o vi por aqui.

O rapaz, havia comprado um croassaint e um café gelado. Ele terminou de morder o croassaint e encarou Syndra.

Aqui, em Iônia. – Ele mastigava enquanto olhava a rua – Sempre morei aqui, desde criança. – Ele engole sua refeição e volta seu olhar para ela – Há cinco anos, fui para o exterior estudar, e voltei. Não tem nem um mês que estou na cidade. Ele sorri, e e encara Syndra com um olhar curioso.

– E você, moça. Sempre morou aqui? – Ele diz com certa curiosidade.

– Oh – Ela o encara um pouco surpresa, procurando palavras para poder explicar – Bem, sim. Minha mãe e meu pai me tiveram, mas eles peferiram não me criar, e então eu cresci com a minha avó...

Ela exitou em continuar. Não que se importasse de falar sobre, mas acabara de conhecer Zed. Syndra jamais falaria muito de sua vida particular a alguem, a menos que este conquiste a sua confiança. A albina era muito fechada, e mesmo sendo educada com alguém, sempre ficava com um pé atras, o que lhe dava certa frieza.

Zed, percebendo que ela estava um pouco desconfortável com a situação, muda de assunto.

– Entendo. Bem, e o que gosta de fazer nas horas livres, moça? – Ele diz sorrindo.

Syndra deixa escapar um sorriso tão puro e lindo de seus lábios quanto o de uma criança, o que faz com que os olhos do Zed brilhem, mesmo que por um instante.

– Bem – Ela fala de modo pensativo – Gosto de escutar música. De vez em quando saio na rua para ver os gatinhos que ficam por aqui perto. Brinco, alimento eles, sabe? E, ah, sou apaixonada por pintura.

É mesmo? – Agora Zed que sorria de forma boba e inocente para Syndra, o que fez o coração dela acelerar. – Porque gosta de pintura?

Syndra ficou tão encantada com o sorriso de Zed que demorou a encontrar palavras que descrevessem seu amor pela a pintura. Ela tentou disfarçar mordendo seu cupcake e tomando seu café de baunilha.

– Bem... – Ela engoliu sua refeição e voltou a falar - É tão linda as cores... Eu sinto meus sentimentos fluindo pelo o quadro, eles ganhando forma, principalmente quando eu observo algo ou alguém, é tão mágico...

Zed não acreditara no que acabou de ouvir. Como alguém pode ser tão direto e mesmo assim, tão sensível? Isso só fez com que ele ficasse mais ancioso para conhecer melhor Syndra. Após isso, ambos ficaram conversando sobre diversos assuntos, até Syndra notar que a tarde estava virando noite.

– Mais gente. – Ela disse olhando o céu tomando forma, com suas estrelas nascendo – Já é quase de noite – Ela deu um pequeno sorriso após pronunciar esse fato, e encara Zed. – Eu tenho que ir, tá?

– Syndra, o que você irá fazer depois daqui?

Ela ficou pensativa. Tinha a impressão de que se esquecera de algo.

– Bem, acho que não.

– Gostaria de passear comigo pela a cidade?

Ela fez sim com a cabeça com um sorriso no rosto, pois quase ninguém nunca a convidara para sair. Depois de ambos terminarem de comer suas refeções, Zed tomou a mão de Syndra e a levou para passear pela a cidade, até que pararam para ver uma apresentação musical de uma garota com longas maria-chiquinhas azuis, tocando Etwahl. Atrás dela, um homem com cabelo até o ombro e com um microfone anunciava quem eram.

– Nós somos a banda Pentakill. Eu sou Karthus, o vocalista da banda. E essa é a nossa compositora, Sona.

A moça de cabelo azul dá um sorriso e toca uma música rápida e agradável, quase como se fosse uma risada seguida de um olá.

Karthus mostra o cartaz de sua banda, que era composta por 5 pessoas ao público em sua volta, que tinha também Zed e Syndra, e acrescentava:

– Nós vamos fazer show nessa cidade amanhã, às 7 da noite. Se gostam de uma boa música e presença de palco, vão adorar nosso show.

Zed olha para Syndra, na esperança de ela mostrar uma reação, e o que encontra é a albina não só interessada, mas até um pouco ansiosa para tal evento. Ele fica em frente a ela e a encara.

– Está interessada em ir ao show?

– Sim, estou. – Ela sorri e seus olhos ganham brilho – Nunca fui ao um show antes, e deve ser uma experiência única... Mas, com quem eu iria? – Syndra olha para Sona tocando seu instrumento com um olhar triste, ao lembrar que não teria companhia para desfrutar do show.

– É, bem... – Zed olha para Syndra um pouco tímido, e com receio de a albina dizer um não. – Syndra, gostaria de me acompanhar no show?

Syndra abriu um enorme sorriso na hora, e todo o traço de tristesa que havia em seu rosto sumiu para dar lugar a felicidade. Ela de súbito, abraçou Zed pelo o pescoço, e sussurrou em seu ouvido:

– Obrigada... Muito obrigada...

Em retribuição, Zed abraça fortemente a albina em um abraço demorado e aconchegante, até eles se separarem e encararem um ao outro sorrindo.

– Vou comprar os ingressos, tá?

– Ok – Syndra disse vendo Zed se distanciar dela e soltando a sua mão.

Após a compra dos ingressos, eles ainda passearam um pouco mais e Zed acompanhou Syndra até a porta de sua casa.

– Bem, Zed, acho que nos despedimos aqui, né? – Ela olha ao seu redor, e depois encara Zed na espectativa de que ele faça algo, mesmo não sabendo o que.

Ao encarar Syndra, Zed sorri para ela, a encarando.

– Seus olhos... Tem uma cor única muito bonita, sabia?

– Os seus escarlates também... – Ao pronunciar isso ela sente uma leve quentura em suas bochechas.

– Boa noite, Syndra – Zed diz isso olhando-a, e em seguida a abraça beija sua testa calmamente.

Após o beijo, Syndra encara o brilho no olhar de Zed e sente seu coração disparar. Ele a solta, e ela finalmente entra em sua casa. Synda o vê partindo através de sua janela, em direção a sua casa. A albina se sente diferente, com seu coração batendo rápido e até mesmo uma certa saudade daquele que conhecia hoje. E, certamente, estava muito ansiosa pelo o dia seguinte.

Após esse sentimento e imaginar o dia seguinte, a albina finalmente se lembra do motivo que saira naquela tarde, devido ao seu estômago que acabara de roncar, e fica estupefata.

– Ah não, o macarrão!


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Notas finais do capítulo

Gente, eu coloco cenas mais hots ou deixo da forma inocente e fofinha do jeito que está? :v Pfvr, se acharem errinhos de escrita falem. ;u; Juro que o próximo não irá demorar tanto!