Pesadelo - as Trevas Ressurgem escrita por Alexis B K


Capítulo 3
Legal, eu descubro que sou uma bomba atômica




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- Senhor, ela não apresenta nenhum Kani, a não serem umas cicatrizes estranhas em suas costas. O que pode significar que ela é uma simples humana.

- Não Caius. Ela não é uma simples humana. Você pode sentir?

- Sim Senhor. Eu posso sentir, mas isso ainda não significa nada, alguns humanos podem ter um poder como este.

- Meu querido Caius. Eu receio que você esteja errado. Se concentre mais, não sinta o Zuli, tente sentir a alma dela.

Hã? O que está havendo? Onde estou? Porque tudo está escuro? E de quem são essas vozes? Será que eu morri? Não, não morri, eu me lembro de ter desmaiado. Mais isso ainda não explica porque tudo está tão escuro.

- Hã! Senhor, isso é impossível. Não existe registro de ninguém que possua ou já possuiu uma alma destas. Isso está ficando perigoso. Primeiro está garota conseguiu ver a outra dimensão, depois ela conseguiu desviar e se livrar da Lout, para piorar ainda mais, ela esta se curando do veneno rápido demais. E agora ela demonstra ter uma alma terrivelmente negra. Devemos destruí-la!

O que? Eles estão falando de mim? Legal, definitivamente hoje não é o meu dia, primeiro a lesma e agora dois completos idiotas querem me matar. Ótimo, vão em frente. Já cansei de tudo isso.

- Acalme-se Caius. Não iremos destruí-la só porque ela pode ver a outra dimensão, ou porque ela se livrou e se curou do veneno da Lout rápido demais. Isto não representa perigo, outros poderiam ter feito a mesma coisa.

- Está bem Senhor, isso não é motivo suficiente. Mais e a alma dela? Vai dizer que isso não representa perigo?

- Chega Caius. Eu já disse que não iremos destruí-la. A alma dela pode ter um enorme poder negro, mas ela ainda não representa nenhum perigo para nós. Enquanto mantivermos segredo sobre o poder escondido dentro dela, temos uma grande chance que Ninguém nunca descubra sobre ele. O que significa que nunca ele poderá ser libertado.

- Espero que o Senhor tenha razão. Porque se um dia este poder ser libertado, nossa dimensão como todas as outras, poderão ser destruídas. Agora se o Senhor me da licença, tenho que cumprir com os meus deveres na escola.

- Vá Caius. E não conte para ninguém sobre ela, vamos manter isto em segredo, os alunos não poderão sentir a alma dela.

- Sim Senhor.

Eu ouvi a porta batendo ao meu lado. Eu devia estar em alguma espécie de sala ou quarto. Quem bom que o idiota 2 foi embora, pelo menos o idiota 1 prefere que eu fique viva. Mais eu ainda não entendo. Que treco é esse de alma negra, destruição, Zuli? Isto está ficando muito estranho até para mim.

- Querida criança, espero que você nunca libere este poder. Para o nosso bem e para o bem de toda a Skalf, ele deve ser contido dentro de você por toda a eternidade.

Ah legal, agora segundo os irmãos idiotas eu sou uma bomba que destruirá Skalf. Espera! O que é Skalf? E que nominho mais feio, seja lá o que for. E esse idiota 1 me chamou de criança? Poxa, hoje me pegaram pra criança. Eu sou loira, mais não sou burra, meus olhos são castanhos, sou magra, mais não sou seca, tenho 16 anos, eu concordo que sou meio baixinha, mesmo assim não é motivo suficiente para me chamar de criança. Esse idiota 1 me paga.

- Com licença Senhor. Peço permissão para entrar em seus domínios.

- Entre Seth, estava esperando por você meu garoto e você sabe que tem permissão para entrar aqui a qualquer hora.

- Obrigado Senhor, é uma honra para mim que você me conceda a permissão de entrar em seus domínios.

- Não foi nada filho.

- Senhor, eu vim aqui lhe entregar o relatório de minha ultima missão, conforme o solicitado.

- Ah sim. Já tinha até me esquecido disto. Traga para cá.

- Aqui está senhor. Desculpe perguntar, mais como está à humana enxerida?

- Está bem. Mais não sei por qual motivo ela ainda não acordou.

- Inferno! Ess...

- Garoto, olha como fala, não diga essa palavra por aqui, você sabe que nomes são perigosos.

- Desculpa Senhor. Eu às vezes me descontrolo um pouco. Essa humana atrapalhou a minha missão, por culpa dela eu quase falhei pela primeira vez. Se ela não tivesse atrapalhado, eu teria acabado com aquela Lout em um minuto.

- Eu sei, eu sei meu filho. Não se preocupe. Sua missão foi completada com sucesso. A intromissão dessa criança será desconsiderada, como deve ser.

- Espero que assim seja Senhor, eu não admito falhas.

Eita. Que carinha mais arrogante. Não admite falhas, credo, que modo de falar é esse. Eu pensava que ele fosse alguém decente. Apesar de não poder ver o rosto deste cara chamado Seth, eu tinha certeza que é o garoto da lesma. Primeiro porque eles estavam falando de mim e essa tal de Lout deve ser a lesma e segundo, eu tinha certeza que era ele porque na presença desse garoto eu sinto algo estranho, não sei bem como explicar, é como se o ar em volta de mim mudasse. Mais enfim, agora eu descobri porque tudo esta escuro, é porque eu estou com os olhos fechados, eu tinha que ser loira mesmo. Mais eu não tenho culpa, eu nem percebi nada, é como se eu estivesse com anestesia pelo corpo inteiro, eu posso me mover, mais eu não sinto nada, não sinto o meu corpo. Acho melhor eu acordar antes que eles me matem e também é melhor não contar que eu estava escutando tudo. Ainda bem que eu sou boa com mentiras. É hora do show!

- Haim! Minha cabeça está doendo. – Eu abri os olhos bem devagar, fingindo estar com dor de cabeça e tontura, assim eles não perceberiam nada. E foi como eu pensei, eles ficaram completamente assustados, mais depois concluíram que eu não havia escutado nada, já que para eles eu estava inconsciente até aquele momento. E também quem seria a louca de ficar quieta enquanto dois idiotas querem matá-la? Só eu mesmo.

- Que bom que você acordou. Dor de cabeça é normal nessas circunstâncias. Logo ira passar.

- Quem é você? – Perguntei para o homem-serpente de cabelos cinza. Ele era o cara da voz do idiota 1.

- Desculpe não ter me apresentado criança. Meu nome é Dhor Dhur Dhar, ou simplesmente Diretor DDD. Mais pode me chamar de Senhor se desejar.

- DDD? Que nome é esse cara? Pelo amor dos Deuses, sua mãe não podia ter escolhido um nome melhor! E quando perguntei quem é você, eu não quis perguntar seu nome esquisitão, eu quis perguntar o que é você!

- Já vejo que você será um problema por aqui, você terá que aprender a se comportar se não sofrera consequências. E respondendo a sua pergunta petulante, como o meu nome diz, eu sou um Dhar, o que em sua cultura pouco avançada significaria homem-serpente.

- Blá, blá, blá e mais blá. Disso eu já sei, não sou cega nem burra. To vendo que vou ter que desenhar para você. Vamos lá, bem devagar agora. Eu – quero – saber – o que – você – é! Capiche?

- Hã?

- Depois eu que sou a loira por aqui! Oh Tio do Interurbano, da pra me explicar como um cara como você pode existir e de onde veio? E mais uma perguntinha, será que depois você me deixa fazer um DDD mais em conta?

- Basta garota. Hunter, ela é toda sua! Tire ela daqui imediatamente e trate de ensinar bons modos a ela se não alguém vai virar poeira em um segundo.

- Esse alguém seria você Diretor Interurbano?

- Imediatamente Hunter. Mostre a ela a escola e depois a leve para a punição.

- Sim Senhor. A propósito Senhor, qual é o Kani dela?

- Ela não possui nenhum Kani.

- Então isso significa que ela é uma simples humana, Senhor. Temos que levá-la de volta a Terra.

- Uma simples humana ela não é meu querido. Você mesmo sabe disso.

- Sim. Mais aonde vou alojá-la Senhor?

- Infelizmente ela terá que ficar no seu alojamento, pelo menos por enquanto, até resolvermos onde ela ira ficar. Agora vá!

- Sim Senhor. Com sua licença.

O garoto da lesma parecia um cachorrinho amestrado respondendo daquele jeito para o Interurbano “Sim Senhor! Sim Senhor”. Eu com certeza nunca o chamaria assim, não tenho respeito nem por mim mesmo, quanto menos por uma serpente macho de cabelos cinzas e olhos amarelos. Logo depois do ultimo “Sim Senhor” o garoto da lesma agarrou o meu braço esquerdo e me puxou para fora da sala. Cara como ele era rude!

- Humana, sua realidade obscura acabou, é hora de acordar e ver o invisível. – Pelo amor dos Deuses, o que esse louco estava querendo dizer com isso? A cada minuto que se passava as minhas desconfianças de que ele era louco aumentava. Ele estava me conduzindo por um corredor escuro, que possuía muitas portas por sua extensão. Cada porta era diferente, umas tinham desenhos de gatos, serpentes, cavalos e muitos outros desenhos indecifráveis, outras portas continham símbolos dos mais variados possíveis e outras eram feitas de um material que eu nunca vi antes, a mais bela de todas as portas, era de um branco polido, um branco mais lindo que o mármore mais perfeito de todo o mundo, eu podia jurar que se você ficasse olhando para um ponto fixo naquela porta por muito tempo, você começava a ver figuras dispersas sem significado algum para mim, mais que para algum deles deveria fazer sentido. Quanto mais a gente avançava por aquele imenso corredor, mais eu me sentia bem, agora minha cabeça estava voltando ao normal, eu podia sentir os meus movimentos novamente, é como se aquela sala, não, é como se esse lugar fizesse mal a mim, e quanto mais eu me afastar, melhor eu irei me sentir. Enquanto eu estava com os meus pensamentos distantes, o garoto da lesma continuava a falar, eu podia ouvi-lo, mais sinceramente ele era um tédio, eu só acenava com a cabeça para fingir que estava prestando atenção. Mais pouco me importava o que ele estava falando, provavelmente eu ainda estou em alguma espécie de sonho, não tem como tudo isto existir. Finalmente a gente chegou ao fim do túnel, quer dizer, fim do corredor. Agora nós estávamos parados em frente a uma porta de madeira comum com uma maçaneta de metal comum. O que era muito estranho para os padrões deste local e o mais estranho era um corredor acabar em uma porta, não em um cômodo qualquer como seria o normal. O garoto da lesma encostou a mão na maçaneta para abrir a porta, mais algo o fez mudar de idéia, então ele soltou a maçaneta e se virou para mim, ainda segurando o meu braço.

- Hei, humana. Você não esta prestando atenção, não é?

- É claro que estou! – Menti descaradamente.

- Não está não. Porque se estivesse, provavelmente agora você estaria surtando como todos os outros surtaram quando descobriram o outro lado.

- Hã? Outro lado? Que treco é esse?

- Eu não disse que você não estava escutando? Eu já expliquei isso.

- Tá! Você me pegou, eu definitivamente não estava escutando. - Eu vou ter que tomar mais cuidado daqui para frente se eu quiser continuar mentindo.

- Vê se presta atenção agora, não vou repetir mais nenhuma vez para você, humana.

- O garoto da lesma, eu tenho um nome sabia? Da para parar de me chamar de humana! Você é humano também sabia?

- Você está enganada Bruna. Eu não sou humano, mais você por enquanto é ainda uma humana. E alem do mais, eu tenho um nome também, não sou nenhum garoto da lesma. Eu me chamo Sethir Hunter.

- Como você sabia o meu nome Hunter? Eu não o falei para você. – Eu não sei por que, mais algo nesse garoto não me deixava tirar com a cara dele por muito tempo, até mesmo o Interurbano não conseguiu me fazer respeitar ele. Porque esse garoto de nome estranho e de uma voz calma e apaziguadora me empunha tanto respeito? Eu não sei, mas isso tem que parar. Eu não consigo nem dizer que o nome dele é estranho. Droga, eu odeio esse cara.

- Finalmente você parou de ofender.

- Não se acostume, não será por muito tempo.

- Para o seu bem, espero que você pare com essas ofensas.

- Nunca! Never!

- Que seja como desejar.

- E agora você vai me explicar como você sabe o meu nome ou não?

- Você é uma garota diferente de todas as outras que eu conheci. Neste exato momento, você está mais preocupada em saber como eu sei o seu nome, mais há pouco tempo você viu um Dhar e não gritou e nem desmaiou, agora a pouco eu disse que não era humano e você parece nem ter ouvido isso.

- Ta e daí? Pouco me importa que aquele cara seja um Dhar e pouco me importa se você é um humano ou não. Você quer que eu fique com medo só por causa disso? Eu já passei por coisas piores do que isso, eu posso nunca ter visto um homem-serpente na minha vida, mais com certeza existe coisas muito piores do que ele. Um humano pode ser mais perigoso do que qualquer outra coisa se estiver disposto a concluir o seu objetivo.

- Não creio que um humano possa ser mais perigoso que um Dhar, mais se é assim que você pensa, que assim seja. Mesmo assim você deveria pelo menos estar um pouquinho assustada.

- Hunter da para parar de tentar me assustar e começa logo a explicar toda essa porcaria de Dhar e outro lado que você tanto venera.

- Ok. Ok. Estressadinha. Mais primeiro acho melhor você colocar esse sobretudo, porque sair por ai deste jeito acho que constrangeria alguns alunos.

- Hã?

- Já olhou para si mesma?

- Merda! Merda! Merda! Eu estava pelada esse tempo todo e você não me disse nada?

- Estou dizendo agora. E alem do mais, segundo os padrões humanos, você não está pelada, você está seminua.

- Dá logo isso aqui. - Tá. Eu não estava completamente pelada. Eu estava com sutiã e calcinha, mais mesmo assim esse filho de uma lesma vai me pagar por ter me deixado por tanto tempo assim. Eu peguei o sobretudo que ele estava segurando, o casacão era do tamanho extra GG, como ele pensa que aquela porcaria serviria em mim?

- O garoto lesma, como você acha que isso aqui vai caber em mim? Da para colocar umas 10 de mim aqui dentro!

- Não exagera. Você é magra, mais nem tanto assim. Caberiam só umas duas de você ai. Por sinal você tem umas gordurinhas aqui em baixo.

- Cala a boca, Filhote de lesma.

- Vamo parar com o insulto agora! O problema é seu se você não percebeu que estava pelada. Eu não tenho culpa se você é uma idiota que nem percebe como esta.

- Eu não tive tempo de perceber como eu estava. Sabe, um metido a sabe tudo me arrancou da cama sem mais nem menos e me carregou por um corredor estúpido. Como você queria que eu percebesse?

- Basta - Tá. Eu acho que eu peguei pesado demais. O garoto ficou todo estressado. Ele jogou o sobretudo no chão e agarrou os meus braços me empurrando contra a parede do corredor. Seu corpo colou sobre o meu quando eu fui de encontro com a parede, seu rosto ficou a poucos centímetros do meu. Estávamos tão perto um do outro que dava para sentir a respiração e até mesmo a batida do coração dele. Eu estava em uma posição que muitas garotas neste momento gostariam de estar, também ele era um gato, com cabelos loiros acastanhados, de olhos azuis e de corpo sarado. Minha mãe do céu, esse garoto era marrento, mais era bonito. Eu acho que estou louca mesmo, porque simplesmente eu neste momento não sou uma destas garotas que desejariam estar deste modo. Era irritante ter ele tão perto de mim. Tudo nele me irritava, seu corpo, seus olhos claros como água cristalina, sua boca perfeita e o que mais me irritava nele era seu tom de voz calmo e suave que ao mesmo tempo era um tom rude e maléfico. Não sei bem ao certo como pode isto acontecer, mais a sua voz calma não me enganava. À medida que a respiração dele foi se acalmando, ele começou a falar, mais ainda não tinha se afastado nenhum centímetro sequer de mim.

- Escute bem garota. Eu não estou aqui para brincadeiras. Isto aqui não é um sonho, muito menos uma brincadeira infantil. Agora você não esta mais no seu mundinho de contos de fadas e de ilusões, isto aqui é real e se você não se comportar ira morrer em menos de um ano. Tudo neste mundo é mais complexo do que você possa imaginar. Se você sobreviver à primeira semana neste campus, logo aprendera o que é sofrer de verdade, logo saberá que você não tem escolha a não ser servir ao seu Senhor, porque se não servi-lo a outra opção é a morte. Estamos na Dimensão Skalf, provavelmente você não sabe o que é, mas logo mais ira aprender. Isto aqui é o que chamamos de outro lado, é como se fosse o outro lado da moeda, é um lugar onde seus maiores medos e temores se concretizam. A partir desta porta você verá um mundo que nunca viu antes, um mundo repleto de magias e poderes, repleto de monstros e demônios, um mundo onde você não sobrevivera por muito tempo se depender de mim. Os habitantes da Terra não sabem da existência deste lugar por causa de gente como eu, escolhidos que mantêm a paz naquela dimensão idiota. E o que ganhamos por manter a Terra livre dos monstros? Nada, simplesmente nada, a não ser uma vida repleta de perigos. Agora pegue este sobretudo e me siga. E chega de falação, a partir de agora eu quero você quieta. Já estamos bastante atrasados por culpa sua.

 À medida que ele falava, seu tom de voz deixava de ser calmo para assumir um tom completamente rancoroso, sem emoções, a não ser a mais pura raiva. Eu comecei a ficar preocupada, vai lá se saber o que esse louco poderia fazer comigo. Eu não entendi muito bem o que ele quis dizer com esse discurso todo, mais já deu para perceber que definitivamente eu não estava na Terra. Eu deveria estar gritando e surtando com essa noticia de que monstros e demônios existem não é? Mais sei lá, algo dentro de mim acha isso completamente normal, é como se eu tivesse nascido neste lugar, é como se eu sempre estivesse ligada a este lugar. Eu só não consigo me lembrar o porquê de tudo isto. Ele ainda estava me segurando, seu hálito era fresco e quente. Mais eu pude perceber que ele estava distante, seus olhos não mais focalizavam os meus. Eu tive que intervir, porque eu tive a leve impressão de que ele poderia ficar distante por muito tempo.

- Ham! Hunter, pode me soltar para eu poder pegar o sobretudo?

- Hã! Claro, vamos.

Ele me soltou e voltou para perto da porta, ele estava a minha espera. Imediatamente, ainda desconcertada com o sermão que eu havia acabado de ganhar, peguei o mega sobretudo que estava no chão. Para a minha surpresa, quando eu o coloquei, ele brilhou e num piscar de olhos ele tinha se tornado do meu tamanho, ele era quase igual ao do Hunter, só que ele era negro. Algo me dizia que em minhas costas também havia o desenho estranho de um rosto de um lobo. Hunter não parecia nem um pouco surpreso e só agora eu pude reparar, ele também estava vestido com o seu sobretudo branco, só que diferente de quando ele estava lutando com a lesma, a sua roupa por debaixo do sobretudo havia mudado, antes ele usava uma camiseta laranja e um calça preta, agora estava com uma camiseta branca, com algum tipo de símbolo desconhecido pintado de preto no meio da camiseta, sua calça ainda era preta, mais o modelo mudou. E só então eu percebi....

- Hunter, parece que você sabe por que o sobretudo mudou, pode me explicar? E só mais uma perguntinha, se não for incomodo. Há quanto tempo eu estou desacordada?

- Só agora você foi perceber? Pois bem, você esta desacordada faz três dias, o que é surpreendente, você deveria ter morrido ou pelo menos ter ficado desacordada por um longo período de tempo. O veneno da Lout, quero dizer da lesma, é altamente perigoso. E sobre o sobretudo eu te direi depois, agora venha.

O que? Três dias? Tudo isso! Não era pra tanto, mais fazer o que, acho que por enquanto não vou ter mais explicações, é melhor eu ir logo, antes que ele resolva me dar outro sermão.

Eu fechei o meu sobretudo e o segui porta a fora. E o que vi em seguida foi surpreendente, até mesmo para mim...


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