Powerless escrita por Blank Space


Capítulo 76
You Promised and You Lied - Part 2


Notas iniciais do capítulo

OOOIEE GENTE ❤️❤️❤️ TUDO BEM?? ESPERO QUE SIIM!
My youth, my youth is yours
Trippin' on skies, sippin' waterfalls
My youth, my youth is yours
Runaway now and forevermore
My youth, my youth is yours
A truth so loud you can't ignore
My youth, my youth, my youth
My youth is yours
CAPÍTULO DEDICADO À DESSAMALFOY PELA RECOMENDAÇÃO MARAVILHOSA QUE ME FEZ DANÇAR FEITO UMA LOUCA E TAMBÉM A LINDA DA ESTHER BIEBER, QUE HÁ MUITO TEMPO NÃO COMENTAVA ❤️ Obrigada por comentar, recomendar, favoritar e acompanhar meus lindoos! *-* Me chamem lá no whats: (32)98802-5635 ❤️ Beijooos da Becky!
PS.: Sei que estão esperando uma atualização na Wildest Dreams, mas eu simplesmente travei no meio do capítulo e não consigo escrever o que realmente quero, mas vou continuar tentando okay?? ❤️ Amo vocês!



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“Ela está fora de perigo”. Todos repetiam aquela frase o tempo todo, mas Draco não acreditaria enquanto não visse os lindos olhos cor de avelã abertos, encarando-o enquanto esperava por respostas que ele não queria dar.

Annia e Scorpius se encontravam na sala de espera junto com os tios e Ronan, que assim que soube do ocorrido correu para junto da namorada. Não demorou para que todos os outros escrevessem para casa pedindo permissão para se juntarem à família.

Foi quando percebeu que ela começou a se mover. Um suspiro aliviado lhe escapou dos lábios e Draco levou uma das mãos aos cabelos da esposa, acariciando-a.

Quando Hermione finalmente abriu os olhos e viu que quem estava ao seu lado era seu marido, o pânico que a tomara ao se lembrar de tudo o que havia acontecido se transformou em um certo alívio, mas a preocupação não diminuiu.

—Como você está? –Draco perguntou dando um pequeno sorriso. Quanto tempo ele havia ficado ali? A julgar pela sua expressão cansada ela podia ver que ele ficara algum tempo sem dormir.

Devagar levou suas mãos até sua barriga, movimento que o loiro acompanhou com os olhos, e quando não sentiu nada seus olhos rapidamente se encheram de lágrimas.

—O que houve com os nossos bebês? –Disse olhando nos olhos dele. A primeira lágrima caiu quando percebeu o impacto que aquela pergunta havia causado a ele. –Eu perdi?

Seu marido a secou rapidamente, lhe dando um beijo demorado na testa, e o médico entrou no quarto.

—Senhora Malfoy, fico feliz que tenha acordado. –Ele disse com um sorriso.

—Draco? –Suplicou. –Eu perdi?

—Não, não, não, nada de perguntas senhora Malfoy, vou examiná-la primeiro e depois tenho certeza de que seu marido contará tudo o que quiser saber.

—Não se preocupe morena.

Mas o modo como ele a olhava dizia o contrário. Se não devia se preocupar porque não podia contar logo o que estava acontecendo? Por fim ela concordou e Draco foi tirado da sala pelo médico.

Quando chegou até a sala de espera todos se levantaram, ansiosos por notícias de Hermione. O loiro foi até a cadeira mais próxima e se sentou, apoiando os cotovelos nos joelhos enquanto olhava todos aqueles rostos preocupados.

—Ela acordou. –Disse e todos soltaram o ar, aliviados.

Scorpius e Annia se sentaram ao lado do pai, o abraçando ao mesmo tempo. Sabiam que seria difícil para sua mãe, mas nada se compararia ao que seu pai sentiria ao falar aquilo em voz alta. Tornava tudo mais real.

—Nós vamos com você. –Scorpius disse quebrando aquele silêncio, fazendo o pai levantar os olhos. –Contar à mamãe.

—Não. –Murmurou firme. –Não vão querer ver isso, vai ser horrível.

—Tem razão, vai ser horrível, mas somos uma família, certo? Estamos juntos nessa. –Annia falou dando um sorriso pequeno, porém que significou o mundo para o pai. Nem ela e nem Scorpius estavam dispostos a deixá-lo passar por isso sozinho.

Draco puxou os dois, abraçando-os mais apertado e beijando o topo da cabeça de cada um. Em seus pensamentos ele repassava os últimos acontecimentos em sua cabeça, como seu mundo virou de cabeça pra baixo após uma ligação.

FlashBack On

Estava no trabalho esperando pelo próximo paciente quando a porta de seu escritório foi aberta bruscamente. Sua secretária, Janet, tinha o telefone em suas mãos e uma expressão preocupada.

—O que houve? –Perguntou preocupado enquanto pegava o telefone.

—Eu sinto muito doutor Malfoy. -E ela saiu, sem mais explicações. Ao pegar o telefone escutou a voz desesperada de Ronald Weasley.

Ele dizia que Lucius havia invadido sua casa e que, de algum jeito, Hermione havia caído de cima de uma vassoura, que usou para descer do segundo andar. Não sabia como, mas os medi-bruxos já haviam sido chamados e estavam levando-a para St. Mungus naquele exato momento.

Saiu exasperado do consultório, indo o mais rápido possível para o hospital atrás de notícias da esposa e dos filhos. Quando chegou encontrou Ronald sentado na sala de espera, em seus olhos podia ver o quão preocupado estava, e aquilo com certeza não era um bom sinal.

—O que aconteceu?

—Eu não sei, Hermione me ligou pedindo ajuda. Disse que ele estava na mansão e eu o ouvi fazendo ameaças. Ela estava tão assustada! E então, de repente ela não respondia mais, tudo o que eu ouvi foi uma explosão... –O ruivo parou, respirando fundo. –Quando cheguei fui atingido por algum feitiço, e só acordei por causa dos medi-bruxos.

Em sua cabeça questionava por que ela não havia ligado para ele, mas no momento havia mais com o que se preocupar. Foi até a recepção perguntando sobre sua esposa, mas tudo o que sabiam dizer era o nome do médico que estava com ela, doutor Kepler.

Aquele nome lhe era familiar, não demorou para que se lembrasse dele. Draco era o medi-bruxo pediatra que cuidava de suas duas filhas. Então parte de sua preocupação foi diminuída quando o viu passar pelo corredor.

—Graças a Merlin você chegou. –Disse o doutor se aproximando.

—Como ela está? –Perguntou e Rony se levantou, ansioso por notícias.

—Com o impacto a placenta foi deslocada e solta do útero. Ela teve um pequeno sangramento e logo em seguida a bolsa estourou. Não vou mentir Malfoy, mas a situação deles é complicada. Os riscos do parto aumentaram significativamente após a queda.

—Os bebês vão nascer agora? –Weasley disse e o doutor balançou a cabeça.

—Faremos o possível para que tudo corra da melhor maneira possível.

As lembranças de como entrou na sala de parto eram apenas mais um borrão em sua mente, tal qual a maneira como chegou ao hospital. Mas ali estava ele, com os olhos fixos em Hermione desacordada, pedindo a Merlin, Deus, qualquer um que o ouvisse para que tudo desse certo.

Não conseguiu contes as lágrimas quando um choro preencheu o lugar. Foi informado que aquela era Lauren e por um momento desejou que Hermione estivesse consciente para ouvir também.

Sabia que ela seria passada para um pediatra, para que ele a colocasse em um berço aquecido que ajudaria a estabilizar a temperatura, apenas depois disso poderia tomá-la nos braços e ver com os próprios olhos que estava tudo bem.

Mas com Ben não foi assim. Uma movimentação estranha tomou conta do lugar quando o choro dele não foi ouvido. Não pensou duas vezes antes de tomar o lugar do pediatra que o atenderia. Era o seu trabalho, podia cuidar disso. Pegou-o no colo e começou os exames, desesperado.

Com lágrimas nos olhos constatou que os problemas com a placenta estavam impedindo o oxigênio de chegar a sua corrente sanguínea. Draco tentou de tudo até que os médicos o retiraram da sala. Não havia mais o que fazer, ele sabia, só não queria acreditar.

As lágrimas que antes eram de dor, se transformaram em lágrimas de raiva. Queria matá-lo. Iria matá-lo. Passou rapidamente pela sala de espera com a varinha em mãos, decidido, mas encontrou Blásio no corredor ao lado da esposa. Os dois haviam acabado de chegar ao hospital.

—Estão todos bem? –Luna perguntou e, apesar de sempre usar um tom despreocupado e sonhador, via nos olhos da amiga o quanto estava nervosa com a possibilidade de ouvir algo ruim.

Mas não queria responder aquela pergunta agora, então apenas passou por eles sem dizer uma palavra. Teve a certeza de que não seria tão fácil quando ouviu seu nome todo ser chamado.

Parou e encarou Blásio. Ele parecia não saber muito bem o que estava acontecendo, mas tinha certeza de que aquela reação não era uma coisa boa. Luna tinha os olhos atentos aos dois, mas achou melhor não se aproximar.

—Aonde vai? –Zabini perguntou parando na frente do amigo.

—Matá-lo. –Respondeu com os olhos cheios de ódio, mas quando fez menção de passar por Blásio, ele o parou.

—O quê? Ficou maluco?!

—Não, maluco eu estava quando pensei que, por um momento, Hermione e eu poderíamos ser felizes se ele estivesse vivo! Eu já deveria ter feito isso há muito tempo!

—Ter morrido há muito tempo, você quer dizer!

—Sabe que eu faria qualquer coisa pra ver a minha família segura. Não pode me julgar quando sabe que faria exatamente a mesma coisa se estivesse no meu lugar!

—É, eu faria sim, e eu sei que você estaria aqui para me impedir de fazer algo tão estúpido! Sua família precisa de você, não pode simplesmente ir por um caminho que sabe não ter volta!

—Saia da frente, Blásio. Não quero ter que jogá-lo pelos ares pra poder passar. –Mandou apertando a varinha com força.

—Que pena, porque eu não vou sair daqui se não fizer. –Ele falou cruzando os braços. –E você vai voltar para aquele hospital agora.

Draco riu, mas ali não havia nenhum vestígio de diversão. Estava a ponto de explodir, e Zabini não estava ajudando. Tentou, mais uma vez, seguir seu caminho, mas ele entrou na sua frente.

—Blás... –Luna chamou, dando alguns passos na direção deles. Em anos nunca havia visto os dois brigando, afinal eram melhores amigos, mas pela forma como estavam discutindo sabia que não ia acabar bem, e como o marido nem havia feito menção de pegar sua varinha temia que algo o acontecesse.

—Está tudo bem, Luninha. –Tentou tranquilizá-la com um sorriso. –Ele não vai fazer nada comigo e muito menos com Lucius.

—Vai ficar do lado dele agora?! Acha que ele não merece depois de tudo o que fez?!

—Se ficar do lado dele significa protegê-lo de si mesmo então sim, é exatamente o que eu estou fazendo porque se for atrás dele agora tudo o que vai conseguir são sete palmos de terra sobre a sua cabeça! Acha que é isso que Hermione iria querer?! Que é isso o que seus filhos merecem?! Não seja egoísta, Draco!

Aquelas palavras o atingiram em cheio. Se irritá-lo era o que queria, Zabini havia conseguido, ele estava transbordando de ódio. Pegou Blásio pelo colarinho, empurrando-o com força na parede do hospital. Assustada Luna gritou, levando as mãos a boca, mas apesar da dor, a expressão de seu marido era inabalável.

—Sabe que eu estou certo. –Murmurou apesar da dificuldade. Via naqueles olhos azuis - agora cheio de lágrimas – que ele pensava em várias formas de matá-lo, mas não se abateu. Não deixaria que ele se matasse mesmo sabendo que faria o mesmo se estivesse em seu lugar.

—Não me chame de egoísta, não foi você quem acabou de pegar o seu filho no colo apenas para ter certeza de que qualquer coisa que fizesse seria inútil para salvá-lo. –E o soltou, voltando para o hospital.

FlashBack Off

O médico voltou, dizendo que eles poderiam vê-la agora e os três se levantaram. Juntos entraram no quarto encontrando Hermione sentada em sua cama, ainda com as mãos na barriga onde costumava deixá-las para sentir os bebês.

Secou as lágrimas que haviam caído enquanto esteve sozinha e sem notícias e sorriu ao ver Annia e Scorpius. Os dois foram até ela e, tomando o máximo de cuidado que puderam, a abraçaram, tomando um lugar na cama ao lado dela.

—Como você está, mamãe? –Scorpius perguntou enquanto era beijado no rosto. Em seguida foi a vez de Annia. Draco apenas se sentou na poltrona observando-os.

—O médico disse que vou sobreviver, não se preocupem. –Ela forçou um sorriso, segurando a mão dos dois.

Não queria que os dois vissem o quanto estava preocupada e nervosa por ter sido ignorada por todos os médicos e enfermeiras aos quais pedia notícias de seus bebês, mas sabia que não conseguiria esconder o que sentia de Draco. Ele via em seus olhos o que estava sentindo, assim como também havia notado suas mãos tremulas.

—E qual a resposta psicológica para essa pergunta? –Annia disse.

—Acho que a mesma. –Murmurou. –Eles não querem me dizer o que houve.

—Pedi que não dissessem. –Draco falou se levantando e se juntando a eles, sentando-se na cama. –Você poderia ter morrido, Hermione.

—As pessoas vivem me dizem isso desde que eu tinha onze anos. –Draco deu um leve sorriso e se aproximou, beijando-lhe a testa.

—Você não os perdeu, a bolsa estourou. –Falou com os lábios ainda próximos da testa dela e um suspiro aliviado escapou de seus lábios.

—Eles estão bem? –Começou, com um sorriso lindo no rosto e lágrimas de felicidade caindo por sua bochecha. –Eu posso vê-los? –Os três abaixaram a cabeça e Draco segurou a mão da esposa, forçando-se a olhar nos olhos dela. –Por que não estou gostando disso?

—Ben... Ele não...

Não foi preciso mais palavras para que ela soubesse exatamente o que ele queria dizer. Era tudo o que não queria ouvir e o que mais temia. As lágrimas de felicidade e alívio se tornaram lágrimas de dor, e elas tomaram conta de todos naquele quarto.

*-*

A noite chegou e assim que a família Potter se despediu de Hermione, Draco entrou no quarto. Ela estava exausta, conseguia ver isso tão claramente quanto podia ver a dor em seu olhar.

Na manhã seguinte ela poderia visitar a pequena Lauren, estava apostando que aquilo a fizesse melhorar um pouco, mesmo que soubesse que ela nunca iria esquecer.

—Como você está? –Ele perguntou beijando-lhe a testa e em seguida se sentando na poltrona desconfortável em que estava confinado há tanto tempo, mas ela continuou em silêncio, encarando as próprias mãos. –Não deveria receber tantas visitas hoje, você acabou de acordar e eu sei o quanto está cansada. Durma um pouco, vai te fazer bem.

—Eu poderia ter acabado com tudo. –Ela disse depois de alguns minutos em silêncio. E Draco tinha certeza, foram os minutos mais longos de sua vida. –Poderia ter matado Lucius. Tive essa chance, mas eu não consegui mesmo sabendo que você não podia... Droga, eu não consegui nem ao menos torturá-lo!

Hermione confessou, seu tom era quase como o de um pedido de desculpas. Poderia ter dado fim ao sofrimento, ela pensava.

Draco se levantou rapidamente e segurou suas mãos, que ela olhava com tanta atenção há alguns segundos, sentando-se na cama. O movimento brusco a fez levantar os olhos, mas ela continuou sem se mover, apenas olhando nos olhos dele.

—Você não é uma assassina.

—Talvez esse seja o problema.

Mas quando ele estava prestes a responder, a morena colocou o dedo indicador em seu lábio, impedindo-o. Estava na hora, ele precisava saber, mas antes precisava ouvir o que ele tinha a dizer.

—Luna me contou o que aconteceu entre você e Blásio. –Falou com uma voz firme e olhando bem em seus olhos e ele soltou o ar, cansado. Não queria tocar naquele assunto e muito menos que ela soubesse o que estava planejando enquanto estava tomado pela raiva. –Você mentiu pra mim, Draco.

—Hermione, eu...

—Prometeu que não iria atrás dele! Que não iria me deixar! –A morena gritou. –Você prometeu!

—Eu sei o que prometi, mas não pode me pedir para ignorar o que ele fez quando a possibilidade de perder você fica ainda maior e... São os nossos filhos, Hermione! Não vou ficar sentando enquanto eles correm perigo, sinto muito, mas não vou conseguir.

Ela balançou a cabeça e secou as lágrimas de seu rosto. Sabia que ele diria exatamente isso, mas aquilo não tornou as coisas mais fáceis. Respirou fundo e então começou:

—Lucius teve uma filha. –A expressão de completo choque no rosto do marido não a impediu de continuar. –Evangeline é o nome da garota. É filha dele com uma ex-namorada de seu pai, Josephine Solomon.

“É ela quem está ajudando-o com todos os planos, embora eu tenha meus motivos para acreditar que ela não faz tudo isso por vontade própria. Eu acho que ele a obriga. A garota deve ter a idade da Annia. Ela também estava na mansão, eu a vi. E foi ela quem atacou o Ron e provavelmente quem chamou os medi-bruxos.”

Quando finalmente processou tudo o que ouviu, várias perguntas surgiram em sua cabeça e ele logo se apressou em fazer a mais importante delas, embora soubesse que havia a possibilidade de receber o silêncio como resposta.

—Como sabe disso? –Ela se calou, voltando seu olhar para as próprias mãos novamente. –Por que só está me contando agora?

—Se é o que quer, então vá atrás dele, mas não me peça para concordar ou dar permissão pra você morrer, porque eu não vou. –A voz dela soou baixa e seus olhos estavam tão sem vida como quando brigaram pela última vez. –Sabe qual vai ser minha escolha se me perguntar se prefiro fugir pelo resto da minha vida ou assistí-lo morrer. Por que não pode escolher a mesma coisa também?

Um última olhada nas íris acinzentadas, tão intensas quanto a tempestade que se alastrava dentro do peito de Draco, e ela se deitou na cama. Fechou os olhos para tentar dormir, mesmo sabendo que reviveria tudo de ruim que já havia passado naquela noite.

—Boa noite. –Murmurou baixinho, mas ele não respondeu.

*-*

—Como está se sentindo? –Ela perguntou ao vê-lo finalmente de pé. Se aproximou devagar e colocou o copo de chá que havia trago na mesinha próxima a ele. –Pai?

Um tapa lhe atingiu em cheio o rosto quando a garota fez menção de tocá-lo. Sabia que ele faria isso, só não esperava que tão cedo. Aquela não era a primeira e nem a última vez.

—O que há de errado com você?! –Lucius gritou. –Deveria ter matado a sangue-ruim se o que queria tanto era que ela a visse! Por que diabos resolveu aparecer?!

—Está brincando, não é?! Ela poderia ter matado você, pai! –Uma risada escapou dos lábios dele, fazendo-a parar.

Ele se aproximou e segurou o rosto dela com um das mãos fazendo-a olhar diretamente em seus olhos. Suas unhas machucavam a bochecha dela, mas ele não se importava.

—Quer dizer que de repente você ficou sentimental? –Perguntou com as sobrancelhas arqueadas. –Narcisa era sentimental e você sabe exatamente como ela acabou. Então a menos que queira ter o mesmo fim eu espero que pare com isso. -E a soltou, jogando-a no sofá.

—Sim senhor. –Murmurou.

—Volte para Hogwarts, eu quero que esteja lá quando a notícia de que a sangue-ruim perdeu os dois pirralhos comece a se espalhar e que se torne a melhor amiga daquela garota petulante. Hermione pode ter visto você, mas Annia nunca saberá que a tal Ruby com quem divide o quarto é minha filha, então não me decepcione outra vez, Evangeline!

—Não irei.

E ela se levantou, se retirando. Por quanto tempo mais teria que fingir ser outra pessoa apenas para se aproximar de Annia? Quantas coisas mais teria que fazer? Estava cansada de perder o sono pensando em todas as coisas ruins que já havia feito contra pessoas que nem ao menos mereciam.

Mas ainda sim, ele era seu pai, a única pessoa que tinha já que minha mãe e minhas irmãs haviam morrido. Precisava fazer isso por ele.


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Notas finais do capítulo

Tchan tchan tchan tchan!! Agora que vocês já sabem quem é a filha do Lucius acham que ela vai conseguir enganar a Annia?? E a Mione e o Draco? Eu sei, partiu meu coração escrever aquela parte, mas acham que eles vão ficar bem de novo ou o Draco vai atrás do Lucius mesmo assim?? Varinhas levantadas e corações partidos pelo pequeno Ben o/ e palmas para o lindo do Blásio, que impediu o Draco de fazer merda ❤️ kkkkk
Mereço recomendações?? Dicas? Comentários? Deixem pra miim!
Becky loves you! ❤️