Powerless escrita por Blank Space


Capítulo 49
The Game


Notas iniciais do capítulo

OOOIEEE TUDO BEM MEUS AMORES?? ESPERO QUE SIM
First you wanna go to the left and then you want to turn right
Wanna argue all day make love all night
First you up and you're down
And then between
Ohh I really want to know
What do you mean?
CAPÍTULO DEDICADO Á DIVA MARAVILHOSA AMANDA QUE DEIXOU UMA RECOMENDAÇÃO LINDAMENTE PERFEITA PRA MIM!! EU ESTOU APAIXONADA MEU ANJOOOOO EU ESTOU APAIXONADA POR WHAT DO YOU MEAN? TAMBÉM E SABEM QUE DIA É HOJE??? O ANIVERSÁRIO DA MEG!! *---* OBRIGADA POR RECOMENDAR, FAVORITAR, COMENTAR E ACOMPANHAR BEIJOOOOOS
#HappyBrithdayRainbow



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~Pov Annia

Quando Nina terminou eu não senti nada diferente, mas por algum motivo eu sabia que o feitiço havia sido desfeito. Ronan me encarava preocupado, mas não disse nada. Nós seguimos de volta para casa, encontrando a vovó fazendo bolinhos para todos nós em uma tentativa de nos distrair.

Tia Luna foi a primeira a voltar, o que nos fez levantar esperando que ela dissesse alguma coisa. Estava séria e assim que viu Ronan o abraçou apertado, beijando seu rosto.

—Tudo bem mãe? –Ela não respondeu, só balançou a cabeça negando.

Scorp se levantou e saiu, subindo as escadas recebendo toda a atenção. Mesmo com vontade de chorar eu me segurei e fui atrás dele, encontrando-o sentado no antigo quarto do tio Fred e Jorge, me sentando ao seu lado.

—Noite difícil. –Murmurei e ele balançou a cabeça.

—Como acha que a mamãe está?

—Eu não sei, mas ela vai ficar bem. –O loiro me olhou como se não acreditasse no que eu estava dizendo e eu o puxei pra mais perto abraçando-o. Dessa vez ele não protestou.

—Acha que vai ter outra guerra?

—Talvez. –Falei sincera.

—Estou com medo do que ele pode fazer.

—Eu também. –Admiti. –Quer mesmo falar sobre isso?

—Não. Achei que você queria.

—Não. –Eu falei e nós rimos. –E então, como vai com a Rose?

—Também não quero falar sobre ela. –Scorp disse rindo.

—Por favor! –Pedi sacudindo-o e ele revirou os olhos. –Só me responde uma coisa? Eu prometo que não pergunto mais.

—Pergunte, quem sabe eu responda. –Eu fiz língua e ele também.

—Gosta dela né? –Ele desviou o olhar com um sorrisinho. -Ah vamos!

—Ela é chata e irritante ás vezes, mas acho que sim. E você e o Ronan?

—Sabia que eu gostava dele não é?

—Só ele que era idiota e não percebia Ann. –Eu ri e beijei o rosto dele. –Obrigado por impedir que o tio Rony me matasse atraindo as atenções.

—De nada. –Eu ri. –Vai ficar aqui ou descer e esperar nossos pais?

—Acho que vou descer com você.

Descemos as escadas e quando chegamos todos já haviam voltado. Minha mãe não queria conversar e muito menos comer, então depois de a vovó Molly muito insistir decidimos que todos passaríamos a noite na Toca.

—Mãe... –Ronan chamou e tia Luna se virou nos olhando. –Eu sei que não é uma boa hora pra isso, mas precisamos mesmo da sua ajuda.

—O que houve?

—Chris se desentendeu com a madrasta porque ela anda maltratando a Angel e como ele não quer ficar em casa eu pensei em...

—Chamá-lo pra ficar conosco? –A loira completou e Ronan assentiu. Ele ainda não havia falado com Chris sobre isso. –Tudo bem.

—Só tem um problema. –Falei quando ele me olhou pedindo ajuda, o que fez ela cruzar os braços desconfiada. – Não tem ninguém pra cuidar da Angel quando voltarmos pra Hogwarts, ele até estava pensando em sair e procurar um emprego...

—Isso é loucura, ele já está no sétimo ano!

—Por isso eu pensei que talvez você pudesse nos ajudar e cuidar dela. –O loiro disse deixando tia Luna sem reação. –Por favor, só até ele terminar os estudos.

—Ronan você sabe que por mim eu não ligaria, mas primeiro tenho que falar com seu pai.

—Vai falar com ele?

—Eu vou tentar. –Tia Luna disse e ele a abraçou apertado beijando-lhe o rosto. –Estou feliz por vocês.

—Eu te amo, você é a melhor mãe do mundo. –Ela riu e foi até a mesa pegar mais um bolinho. –Espero que dê certo.

—Eu também. –Falei beijando-o.

Ficamos ali mais um tempo enquanto tia Gina contava - de uma forma meio censurada por causa das crianças - o que aconteceu quando encontraram meus avós, nos fazendo chorar mais um pouco.

—Sabe onde meu pai está?

—Ele subiu com a sua mãe.

—Vou falar com ele e depois dormir okay? –Ronan balançou a cabeça e me beijou. –Boa noite.

—Boa noite, e se algo acontecer me chame.

Eu assenti e subi as escadas depois de me despedir de todos. Bati levemente na porta para não acordá-los caso estivessem dormindo e como ninguém respondeu eu resolvi entrar.

Meu pai estava acordado. Tinha a varinha na mão e olhava fixamente para minha mãe, que dormia em uma das camas. Ele não parecia bem, parecia preocupado.

—Papai? –Chamei e ele desviou o olhar dela pra mim dando um leve sorriso. –Posso ficar aqui com você?

—Não prefere ficar com o Zabini? –Ele perguntou e eu ri, entrando e me sentando ao seu lado.

—Você sabe que não. –Eu disse baixo para não acordar minha mãe e ele me abraçou, beijando meu rosto.

—Como você está?

—Está preocupado com ela não é? –Perguntei mudando de assunto. Se falasse sobre meus avós eu com certeza voltaria a chorar.

—Acho que todos nós estamos. –Ele murmurou olhando pra ela de novo.

—Ela vai ficar bem, a mamãe é forte.

—Tem razão, ela é a mulher mais forte que eu já conheci, mas mesmo assim eu não consigo parar de pensar que Lucius está cada vez mais perto e pode tentar alguma coisa. Você sabe que essa já é uma gravidez de risco, e com o que houve hoje...

—Não tem nada que possamos fazer?

—Acho que tentar convencê-la de que ficar aqui é perigoso seria uma boa, mas você conhece a sua mãe, no mínimo ela vai me estuporar. –Nós rimos e ele se levantou indo até ela e acariciando seus cabelos. –Promete que vai tomar cuidado?

—Prometo.

—Eu estou falando sério Annia. Eu sei que você quer ir atrás dele e eu sei o que ele pode fazer, então, por Merlin, fica longe do Lucius porque eu não quero que nada de mal aconteça com você.

—Não se preocupe pai, eu vou ficar bem.

—Por que você tem que ser tão parecida com a sua mãe?

—Isso é algo ruim? –Perguntei.

—É péssimo. –Eu ri. –Se eu souber que você está indo atrás dele eu juro que te tranco em algum quarto até isso tudo acabar.

—Tá bem pai. –Eu me aproximei e beijei seu rosto. –Não vai acontecer nada.

—Bom mesmo.

—Boa noite. –Murmurei e ele sorriu.

—Boa noite moreninha.

Ele me abraçou e eu saí, indo até o quarto de Ally, onde eu, ela e Nina ficaríamos. Mas a minha cabeça começou a doer e então de repente eu não estava mais no corredor da casa da vovó Molly e sim em um lugar escuro.

—Quer dizer então que a pirralha já desfez o feitiço? –Disse Lucius aparecendo diante de mim com um sorriso. –Foi mais rápido do que pensei.

—Eu não tenho medo de você. –Falei cruzando os braços.

—Eu sei, seu avô também não tinha, assim como sua mãe e seu pai. Mas eu mudei isso não é?

—Quem é a garota que está com você?

—Vai ter que descobrir sozinha, mas sugiro que descubra logo, pois ela pode estar mais próxima do que imaginam.

—Por que queria que eu desfizesse o feitiço?

—O que mais quer na vida?

—Matar você. –Respondi rápido, cruzando os braços. –Agora responda a minha pergunta.

—É simples minha querida neta...

—NÃO ME CHAME ASSIM, MEU AVÔ SE CHAMA HENRY! –Gritei irritada.

—E por que sente tanto orgulho de dizer isso? Só prova que a sua avó era uma piranha antes de morrer. –Lucius disse calmo.

—A MINHA AVÓ NÃO ERA UMA PIRANHA!

—Chame do que quiser, mas ela me traiu.

—Você não era bom pra ela.

—E Henry era? Narcisa era minha esposa quando ele voltou de viagem! Ele também estava comprometido, não tinha motivos para tentar acabar com o meu casamento!

—Você perguntou se ela queria mesmo se casar com você?!

—Eu não quero falar mais disso, agora vamos ao que eu estava dizendo, quando desfez o feitiço você automaticamente aceitou o meu jogo.

—Que tipo de jogo?

—Você vai descobrir.

E ele sumiu-me levando para outro lugar. Ele estava lá, mas parecia mais jovem. Reconheci minha avó ao seu lado, segurando sua mão. Diante deles havia também um casal, ambos loiros. A garota tinha os cabelos ondulados e volumosos e ele um sorriso de canto nos lábios.

—Cissa, eu quero que conheça meu irmão Henry. –Lucius disse indicando o loiro e eu arregalei os olhos observando meu avô. Ele deu um passo á frente e segurou sua mão, lhe dando um beijo demorado.

—Parece que meu irmão teve sorte de encontrar uma garota tão linda. –Ele disse fazendo-a corar.

—Obrigada. –Minha avó disse enquanto Lucius a segurava pela cintura.

—Sinto muito por não vir a tempo para o casamento. As coisas estavam meio difíceis no Brasil.

—Sem problemas.

—Enfim, quero que conheçam a minha namorada, Josephine Solomon. –Henry indicou a garota loira ao seu lado.

—É um prazer. –Lucius sorriu fazendo o mesmo que ele fez com vovó Cissa. –E então, como se conheceram? Vem de uma boa família.

—O ministério a transferiu comigo, e como a sala dela é ao lado da minha acabamos saindo juntos para nos conhecer melhor.

—É muito bonita.

A loira sorriu e rapidamente eu voltei para o corredor da Toca, como se nunca tivesse saído de lá.

—E é assim que os jogos começam. –Disse uma voz em minha cabeça.

Fiquei um bom tempo parada tentando entender o que ele queria dizer com aquela frase, mas depois que o vovô Arthur apareceu e me disse para ir para o quarto eu obedeci, encontrando não só as garotas, mas Ronan, Chris, James e a pequena Angel lá.

—Se importa de dividir a cama senhorita? –Ronan perguntou vindo até mim e eu balancei a cabeça negando, sorrindo levemente. –Aconteceu alguma coisa?

—Lucius... Ele quer jogar um jogo comigo. –Ele me olhou assustado.

—Como assim? –Ally perguntou. James estava em sua cama abraçando-a pela cintura.

Eu me sentei em minha cama e todos se aproximaram para ouvir o que eu tinha a dizer e enquanto eu contava todos os detalhes eu pensava em meus avós, o modo como eles se olhavam e quem era a garota que estava com Henry.

—Que tipo de jogo acham que é esse?

—Eu não sei, mas não gostei. –Ronan disse acariciando meus cabelos. –Acham que ele vai fazer alguma coisa?

—Essa Josephine é a mãe da Meg? –Chris perguntou.

—Não. –James respondeu.

—Então quem é ela?

—Não faço ideia.

—Podemos pesquisar amanhã, precisamos saber quem é ela.

—Primeiro perguntaremos à tia Meg, ela pode saber alguma coisa.

Depois de conversar um pouco todos nos deitamos para dormir um pouco, mas eu não estava com sono. Ronan passou as mãos pela minha cintura e ficou acariciando meus cabelos até que eu pegasse no sono.

Eu não me mexi e depois de um tempo ele parou, sua respiração estava mais calma, me fazendo acreditar que ele havia dormido. Foi quando eu me permiti chorar, mas antes que a primeira lágrima caísse o loiro me virou olhando em meus olhos, o que me fez chorar mais.

—Vem cá. –E ele me puxou pra mais perto me abraçando sem se importar de ficar com a camisa completamente molhada.

Eu chorava pelos meus avós, pelos meus pais, meu irmão e o bebê, Chris, tudo. As coisas estavam bem diferentes esse ano, mas mesmo que eu estivesse preocupada com o que aconteceria se Lucius continuasse solto eu não estava sozinha.

—Não fique assim, você vai conseguir. –O Sonserino murmurou acariciando meus cabelos. –Eu acredito em você meu amor, e vou estar aqui sempre pra te ajudar se precisar.

—Eu amo você. –Murmurei e ele beijou minha testa.

—Eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo meus perfeitooos?? Como acham que é esse jogo?