Violetta: nosso futuro! escrita por Tuka


Capítulo 15
Meu passado!


Notas iniciais do capítulo

Gente, peço todas as desculpas possíveis deste mundo, eu sem querer, postei o capítulo desta fic, na outra, é que eu estou meio doente, não estou prestando atenção nas coisas, por favor, me desculpem, principalmente para a LeonettaForever, que me avisou, desculpe, não entendi sua pergunta, por isso respondi aquilo, peço desculpas a Luly, Letta, Luh, Tata Lovato Molfese, e Mary stoessel, me desculpem, estou tão constrangida, que vocês nem imaginam, mas como disse, estou meio doente, e não estou prestando muita atenção. Me desculpem.



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POV CAMILA

Faz um tempo, que eu descobri que estou grávida, não é que as meninas estavam certas, ainda não contei ao Broduey, quero fazer uma surpresa, vou contar hoje, mas não sei o que fazer, para contar, estou pensando em comprar uma roupinha escrito “Você é papai” , mas acho muito simples, vou ver se as meninas tem tempo livre, para me ajudar. Resolvi ligar no celular da Vilu, porquê a essa hora, ela e a Fran devem estar no Studio.

#Ligação on#

–Alô? –alguém, que não era a Vilu, atendeu.

–Angie? –perguntei.

–Sim é você Camila? –ela perguntou.

–Sim, o que você está fazendo com o celular da Vilu? –estranhei.

–Ela esqueceu em casa. –ela disse, mas por que ela está na casa da Vilu.

–Ok, mas o que você está fazendo na casa dela? –perguntei.

–História complicada, comprida... –ela disse em um tom meio triste.

–Resume então. –sou muito curiosa.

–Eu vi o Germán beijando a Maria. –ela disse, e eu não entendi.

–Quem é Maria? –perguntei.

–Maria, mãe da Violetta. –ela disse como se fosse obvio.

–Angie, acho que você está vendo coisas, a mãe da Violetta, já morreu. –eu disse.

–Não, Cami, depois eu te conto a história, depois, mas já que você quer falar com a Vilu, é melhor você ligar para a Francesca. –ela disse.

–Tudo bem, tchau Angie. –falei.

–Tchau Cami, depois te conto. –ela disse.

–Ok. –falei e desliguei o telefone.

#Ligação off#

Fiquei pensando no que tinha acontecido com a Angie, mas deixei de lado. Quando fui ligar para a Fran, eu fiquei com um enjoo, horrível, no mesmo momento, corri para o banheiro, e vomitei todo o meu café da manhã, inteirinho, fiquei até com um pouco de dor de cabeça. Fechei o vaso, dei descarga, e fiquei lá, sentada, esperando a dor de cabeça passar.

–Você está bem meu amor. –o Broduey perguntou entrando no banheiro.

–Que susto Broduey. –disse calma.

–Desculpa, vim mais cedo, para almoçar com você. –ele disse se ajoelhando na minha frente. –Mas quando chequei, você estava aqui. –ele disse passando a mão em meu cabelo.

–Não tenho nada, foi só um enjoo, mas sabe de uma coisa, você ficou bem preocupado, nunca te vi assim, só em nosso casamento, e na lua de mel. –falei sorrindo.

–Nós, somos um casal de briga, mas eu te amo, e muito, você é perfeita, por isso te amo. –ele disse me ajudando a levantar.

–Eu sei. –falei e de um selinho nele.

–Então, você vai querer comer o quê? –ele me perguntou.

–Comida japonesa. –disse, um dos meus desejos, não gosto muito, mas quero comer.

–Mas você quase não gosta. –ele disse estranhando.

–Eu sei, mas quero Broduey. –falei ficando estressada.

–Ok, vamos lá então. –ele disse.

Fui me trocar, e nós fomos para o restaurante. Fomos almoçar, e pedi para ele me deixar no Studio das meninas, chequei lá, e me deixaram na sala de espera, não é todo mundo que pode ir vê-las, só pessoas conhecidas, ou com horário marcado, se não, eles não te deixam entrar, elas colocam um monte de seguranças, por todo o Studio, e trabalha muita gente por aqui.

POV FRANCESCA

Eu não queria contar a ninguém sobre isso, descobri que a Bella tinha esse problema, quando ela era recém nascida, mas não contei a ninguém, nem para o Diego.

–Por que você não me contou Francesca. –ela disse brava.

–Não queria que ninguém soubesse. –disse meio triste.

–Quando você descobriu? –ela me perguntou.

Fomos se sentar no sofá, para conversar melhor.

–Quando ela tinha uma semana de vida. –falei lembrando. –Lembro como se fosse ontem. –falei e comecei a lembrar.

#Flash back on#

Eu estava em casa, olhando no quarto da Bella, ela ia nascer, estava bem perto da data, eu já estava de nove messes, minha barriga estava enorme. Sentei na poltrona, e fiquei acariciando a barriga, quando senti uma pontada muito forte na barriga.

–Ai! –falei colocando as mãos na barriga.

Logo outras pontadas começaram a aparecer, e estava uma mais forte que a outra, eu não estava aguentando de dor, algumas lagrimas até escorreram de dor. Fiquei lá, até que senti algo escorrer por minhas pernas, e quando percebi, minha bolsa tinha estourado.

–AAAIIIII! –gritei, estava doendo muito.

–Filha, o que aconteceu? –minha mãe perguntou entrando no quarto.

–A bolsa... Ela estourou. –falei e ela arregalou os olhos.

–Vamos, vamos para o carro. –ela disse me ajudando a levantar.

Minha mãe me levou até o carro, e fomos rumo ao hospital, e acho que esse foi o caminho mais dolorido da minha vida, eu gritava o tempo todo, eu gemia, socava o banco e a porta, de tanta dor que estava sentindo. Quando finalmente chegamos, logo me levaram para a sala de parto, colocaram a roupa e a toca em mim, e começamos. Eu fazia a maior força que eu podia, e minha mãe ficava me apoiando. Estava doendo mais ainda, e ela não saía, então pensei que minha filha tinha que nascer, então fiz uma força tão grande, que desmaiei logo depois, mas antes de cair, ouvi um choro de bebê, então me aliviei.

Acordei em outro quarto, mas ainda era o hospital, olhei para a direção da porta, e vi minha mãe e meu pai conversando.

–Mãe, pai. –falei bem baixinho.

–Filha. –meu pai disse.

–Desculpa não estar para te ajudar. –ele disse pegando em minha mão.

–Tudo bem, onde está a Isabella? –perguntei procurando.

–Olhe para o outro lado filha, o outro lado. –minha mãe disse, e quando virei para o lado da janela, vi ela dormindo no berço do hospital, e com um macacão rosa com gatinho.

–Oi filha. –falei acariciando seu rosto. –Você é muito linda sabia. –falei sorrindo. –Você é perfeita, parece um pouco seu pai. –falei lembrando do Diego.

–Senhorita Cauviglia. –o Médico entrou. –Parabéns, ela é perfeita, o tamanho e o peso, está tudo ótimo, vou chamar uma enfermeira para te ajudar, ela está com fome. –ele disse do meu lado.

–Obrigada. –falei.

Fiquei lá, a todo momento, olhando para minha filha, ela era branquinha, com cabelo escuro, só não tinha visto os olhos, queria saber se parece com os meus, ou os do Diego. Depois de uns cinco minutos, a enfermeira pegou a Bella, e me ajudou a dar de mama, quando ela começou a mamar, foi uma sensação ótima.

–Você é linda filha, a mamãe te ama. –falei deixando lágrimas escorrerem.

–Quando você vai voltar para Buenos Aires filha? –minha mãe perguntou.

–Não sei mãe, mas ela é muito pequena, agora não dá. –falei.

–Ok, mas você vai voltar, você tem que contar para o pai dela, ele tem o direito de saber, como você me disse, ele é um fofo, romântico, e é ótimo, então ele tem que saber. –minha mãe disse ultra mega séria.

–Mas mãe... –fui interrompida.

–Mas nada Francesca, se você não voltar, eu te coloco em um avião, e te mando para Buenos Aires. Quando seu pai, estava voltando, você não quis vir, você e a Violetta, fizeram o maior chilique, então agora você vai voltar. –ela disse apontando para mim.

–Tá mãe, eu vou voltar, mas quando ela não estiver tão pequena, uns dois anos. –terminei de falar, e ela olhou feio para mim.

–Me responde uma coisa filha, com quantos meses você veio para a Italia? –ela me perguntou.

–Três meses. –respondi.

–Quantos anos? –outra pergunta.

–19. –respondi.

–Certo, e você, é muito jovem filha, você não vai conseguir sustentar ela sozinha, crianças dão trabalho, e eu quero que minha neta, conheça o pai, antes de fazer um ano. –ela disse muito brava.

–Mas mãe, eu não posso. –disse preocupada.

–Filha, você sempre foi muito preocupada com as pessoas, lembro de você pequenininha, se preocupando com os amiguinhos, ou com as pessoas, que você via na rua, e eu sempre me orgulhei de você. Quando fomos para Buenos Aires, você já não era tão pequena, e mesmo assim, sempre foi aquela menina tímida, quietinha, e que sempre quer ajudar as pessoas. Lembro de quando você conheceu a Camila, e o Maxi, e eles sempre foram seus melhores amigos, você entrou no Studio, ficou lá por alguns anos, depois conheceu a Violetta, em um esbarrão de rua, e você sempre se preocupou com ela, deixou de correr, atrás do seu amor, só para deixar para a Violetta. Não criei aquela menina, preocupada com as pessoas, para fazer isso agora. –ela disse e a todo momento, fui lembrando do meu passado.

–Eu sei mãe, prometo que volto para Buenos Aires, quando ela completar 5 meses. –prometi.

–Bom mesmo. –meu pai falou, e a Isa começou a chorar.

–Shhh, calma filha. –falei balanço a, bem de vagar, e logo ela parou de falar.

Uma semana depois

Faz uma semana que saí do hospital, a Isabella é muito calma, quase não acorda de noite, é verdade, esqueci de falar, a Bella abriu os olhinhos, e são iguais aos meus, fiquei muito feliz. Hoje, ela completa uma semana de vida, ela é linda, perfeita.

Eu estou dando mama, para a bela, para ela ir dormir, são oito da noite, e eu estou exausta, hoje a Bella estava muito chorona.

–Pronto, vamos dormir. –falei a levando até o quarto.

Coloquei ela no berço, e fui para o meu quarto, logo que deitei, dormi. Quando deu duas da manhã, ouvi um choro de bebê, mas era um choro diferente, ela parecia estar desesperada, e o choro ia pausando aos poucos, mas como era normal ela chorar umas três vezes por noite, achei que não era nada, só fui para o quarto dela. Quando chequei, ela estava chorando desesperada, com as mãozinhas fechadas, se debatendo, e estava com o rosto vermelho e inchado.

–Filha, o que você tem. –falei pegando a no colo, mas quando a pequei, percebi que não estava respirando direito. –Ai meu deus filha. –Falei preocupada. –PAAAAAIIIIIIII! –gritei. –Calma filha, já vai passar. –falei tentando acalma-la, mas não funcionava.

–O que foi Francesca?! -meu pai perguntou entrando no quarto correndo.

–A Bella não está respirando. –falei e a levei até ele, e ele se assustou.

–Vai para o carro Francesca. –ele disse.

Pequei um cobertor da Isa, e corri com ela para o carro, meu pai foi dirigindo, e eu fui no banco de trás, com ela no colo, o tempo todo, e eu já estava chorando. Chegamos no hospital, e fomos direto para a parte da emergência.

–Por favor, ajuda minha filha, ela não está respirando. –falei e vieram com uma maca.

–O que aconteceu? –um médico apareceu.

–Não sei, ela parou de respirar. –falei colocando ela na maca.

–Vou ter que leva-la, mas você não pode ir. –ele disse examinando a.

–Não, ela é minha filha. –falei.

–Desculpe senhora, mas você não pode acompanha-la. –ele disse e saiu correndo com a maca.

Fiquei na sala de espera, angustiada, de braços cruzados, pensando na Bella. Estava chorando, sentada, e eu via mães e pais chorando, por ter perdido os filhos, então eu pensava, e se eu perdesse a Bella, eu quase não tive momentos com ela, ela é muito nova, não posso perde-la. Estava pensativa, quando alguém fala comigo.

–Olá. –era uma menininha.

–Oi. –falei simpática.

–Po que você tá chorando? –ela me perguntou.

–Porque tenho uma filinha, e ela está dodói. –falei me curvando um pouco, ela era pequenininha.

–Não chora, ela vai melhora, eu sei, eu sei quando alguém vai melhora. –ela disse e eu estranhei ela falar assim tão confiante.

–Por que você fala isso? –perguntei.

–Porque sei quando alguém vai pro céu, ou quando vai fica na terra, e eu sei que sua filha vai fica na terra. –ela disse muito confiante, e eu estranhei.

–Quem são seus pais? –perguntei e ela ficou estranha.

–Não tenho pai nem mãe, eu existo para cuidar de você, e da sua filha. –ela disse rodando.

–Como assim? –eu não estava entendendo.

–Eu cuido de você, e da sua filha, por isso, sei que ela vai fica bem, mas já falei de mais, você não poderia nem me ver, se não ele vai briga comigo. –ela disse bufando.

–Quem? –perguntei.

–Não posso falar Fran. –como ela sabe meu nome? - Mas só para te dar uma dica de quem eu sou, vou te contar uma coisa. –ela disse chegando perto do meu ouvido. –Eu te conheço a muito tempo, desde quando você estava na barriga da sua mãe, eles me falar, que você ia ser perfeita para mim, sapeca, gentil, que adora agradar as pessoas, e é tímida. Sei que seu nome é Francesca Cauviglia, e sei que sua filha se chama Isabella Cauviglia e o sobrenome do pai é Hernández. –ela terminou de falar e eu me espantei.

–O que você quer comigo? –perguntei com medo.

–Te ajudar, eu nunca vou deixar nada te machuca. –ela disse sorrindo. –Outra coisa, quando sua filha tiver 4 anos, vou ir visita-la, no dia 3 de maio. –ela disse e se afastou.

Fiquei com medo, muito medo, como ela me conhece tão bem, como ela sabe meu nome, o nome da minha filha, ela não me parecia perigosa, mas não tem uma explicação para o que ela fez, pensei tanto nisso, que me distraí, e quando percebi, já tinha se passado três horas, e percebi que ninguém veio me dar notícias sobre a Bella, então resolvi perguntar.

–Você sabe de alguma coisa, sobre a paciente Isabella Cauviglia? –perguntei, ainda não coloquei o nome Hernández, pois não tenho a autorização do Diego.

–Sim, ela entrou em uma cirurgia de emergência, faz duas horas. –ela me respondeu.

–Por que não me avisaram? –perguntei reocupada.

–Só parentes podem saber. –ela disse grossa. –O que você é da paciente? –ela me perguntou duvidando.

–Sou a mãe dela. –respondi.

–Mas você é muito nova. –ela disse com nojo na voz.

–Qual, o, problema. –falei fazendo careta.

–Isso quer dizer que você é muito irresponsável. –ela disse rindo da minha cara.

–Você não se intrometa na minha vida, agora só quero saber se minha filha está bem. –falei brava.

–Ela ainda está na cirurgia, não temos noticias. –ela disse nem olhando na minha cara.

–Obrigada por nada. –falei reclamando.

Meu pai só me trouxe, e foi em bora, então tive que ficar sozinha. Mais duas horas se passaram, e nada de informações sobre a Bella. Sete da manhã, e meus pais apareceram.

–Filha, como você está? –minha mãe perguntou.

–Nada bem, com frio, sono, mas não consigo dormir, não sei nada da Bel... –fui interrompida.

–Senhorita Cauviglia? –o médico apareceu.

–Eu, eu sou Francesca Cauviglia, como minha filha está? –perguntei pulando do banco.

–Ela está bem, a cirurgia foi um sucesso. –ele disse sorrindo.

–Mas o que ela tinha? –perguntei.

–Sua filha tem um problema no coração, ele não pode acelerar de mais, como ter emoções fortes, ou ficar correndo, ela não pode. –ele disse, e eu me espantei, ela é muito jovem.

–Entendi, muito obrigada. –falei.

Depois disso, a Bella nunca mais teve estes ataques, nunca permiti.

#Flash back off#

–Ei, Francesca! –a Vilu me chamava e passava a mão em frente ao meu rosto.

–Ann, que? –perguntei.

–Você ficou uns cinco minutos parada, sem fazer nada, até estranhei. –ela disse preocupada.

–Não é nada, estava pensando em quando a Bella nasceu, perai, que dia é hoje? –perguntei lembrando da menininha.

–Dia três de Maio, por quê? –ela perguntou.

–Ai não, eu tinha esquecido, corre! –falei e corri para a saída.

–Para que Francesca? –ela me perguntou vindo atrás.

–Corre. –continuei correndo.

–Para onde? –ela me perguntou.

–Hospital. –falei e vi a Cami na sala de espera.

–Cami. –parei um minutinho. –O que você está fazendo aqui? –perguntei.

–Queria falar com vocês. –ela disse olhando para mim e para a Vilu.

–Ok, fala no caminho, preciso ir ao hospital. –falei voltando correr.

–O que você tem? –ela perguntou.

–Não sei, mas segue ela. –a Vilu falou me seguindo.

Fomos as três no meu carro, o tempo todo, fui pensando na menina, que devia estar com a Bella, e eu não sabia o que ela queria.

Chegamos no hospital, e logo fui pedir para ver a Bella.

–Gostaria de ver a paciente Isabella Cauviglia Hernández. –pedi desesperada.

–Pode sim, já sebe o quarto? –ela me perguntou.

–Sei, muito obrigada. –agradeci.

–Da para me explicar Fran? –a Vilu perguntou.

–Agora não, depois explico. –falei.

Quando abri a porta do quarto da Bella, ela estava conversando com a menininha, a mesma que falou comigo quando a Bella era pequena, fiquei desesperada, não sabia o que ela queria, ou o que ia fazer.

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Notas finais do capítulo

Me desculpem de novo, pelo amor de deus, estou tão constrangida, que vocês nem imaginam.
1)Quem é a menina que a Fran conheceu, e que sabe tão bem dela?