No Need to Say GoodBye escrita por Céu Costa, Raio de Luz
Notas iniciais do capítulo
Alguém quer manjar turco? Acabei de fazer!
Pov Rei Edmundo
Hoje é um dia muito importante. Lúcia estava esperando por hoje há meses, e aposto que agora deve estar toda eufórica fazendo todos ao seu redor pirarem coma pressão de que tudo deve estar perfeito. Nunca fui muito fã de festas. Lembro-me de quando era moleque, e ia nas festas com minha mãe meu pai. Eu sempre derrubava a bandeja do garçom, sujava a toalha de mesa com sorvete, ou derrubava o anfitrião e sua esposa idosa. Eu era terrível.
– Rindo sozinho, majestade? - Zahra pousou do meu lado.
– Quando não se costuma conversar com outras pessoas, é legal rir sozinho. Deveria tentar um dia desses. - eu retruquei, sentando no gramado.
Zahra sentou do meu lado, e ficamos ali, olhando para o horizonte. Cair Paravel fica em uma colina, para quem não sabe. Quando se senta paa fora dos muros do castelo, pode-se ter uma boa visão de toda a planície lá embaixo. Que agora, estava cheia de centauros, minotauros e faunos, armados até os dentes, machando, prontos para a batalha.
– Aslam é mesmo muito rápido... - eu sussurrei.
– Esses aqui são a linha de frente. Vão proteger o castelo, caso ela ataque aqui primeiro. - ela explicou. Levantou sua trombeta, e os soldados pararam de marchar.
– Não acha que seria mais prudente deixar uma orda preparada na festa? - eu perguntei - Lá é um ponto mais estratégico para se atacar do de aqui, principalmente porque será onde todos os nobres estarão reunidos esta noite.
Ela me olhou.
– Jamais teria pensado nisso.
Zahra se levantou, tocando sua trombeta. Boa parte dos soldados começou a marchar para as montanhas, sobrando apenas uma pequena orda para proteger o castelo.
– Você é ótimo estrategista, majestade! - ela sorriu.
– Gosto de xadrez. - eu fiz ela rir.
Olhei na direção do campo de treinos. Lúcia puxava Cristal pelo pulso, muito animada, e ambas riam, enquanto corriam em retorno ao castelo. Tinha razão ao dizer que ela estava muito ansiosa com essa festa.
– Lúcia se afeiçoou muito a essa garota. - eu comentei - Foi bom ter trazido ela para cá, tudo tem ficado mais alegre desde que ela chegou. Lúcia não para de sorrir, até Pedro tem estado mais alegre. Pena mesmo que a única missão dela aqui tenha sido desmascarar o mal...
– Ora, majestade! Não finja que não sabe qual é a verdadeira missão dela aqui! - Zahra ralhou.
– Perdão? - eu olhei para ela, confuso.
– O senhor mais do que ninguém sabe porque ela está aqui. - ela continuou - O maior valor dela será para mais tarde. Sua real missão não está aqui, não se lembra?
– Está me dizendo que ela está aqui apenas para que a conheçamos? - eu perguntei.
– Ela está aqui agora para que ela os conheça, e conhecendo, venha cumprir sua real missão quando retornar ao seu mundo. - ela me olhou - Compreende agora?
– Por que não fala isso abertamente para os outros? - eu a encarei.
– Os outros jamais aceitarão. - ela suspirou. - Ela é um presente de Aslam, uma última tentativa de resgatar o que havia se perdido.
– A alegria de meus irmãos. - eu sorri. - E talvez mais.
– Com certeza muito mais. - e ela ergueu voo.
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Pov Rei Pedro
– O que acha, Ed? - eu me olhei no espelho - Muito exagerado?
Eu estava vestindo a roupa em que retornei pela primeira vez para a Casa do professor Kirke, na é poca da Era de Ouro: camisa vinho de manga comprida, calça roxa, botas e uma túnica envolta em meu pescoço, de um tom de púrpura bem forte e bordados dourados.
– Pela milésima vez, não, Pedro! - Ed riu - Tá ótimo assim!
– Estou com medo de ficar exagerado, não sei... - eu falei - E se eu vestisse a roupa da minha coroação?
– Aquela capa amarelo-ovo?! - ele zombou - Tá bem melhor assim.
– Acha mesmo? - eu olhei para ele.
– Tá ficando esquisito... Você reclamando de roupa... - ele debochou outra vez.
– Não me amole! - eu rosnei, e ele riu - Agora pega minha coroa na caixa ali.
Ele reornou, com minha coroa dourada em mãos. E colocou em minha cabeça.
– Melhor agora, seu chato? - ele cruzou os braços.
Eu me olhei mais uma vez no espelho. Mesmo usando essas roupas e minha coroa, não me sinto magnífico. Talvez eu só esteja nervoso mesmo.
– Quer saber? - eu retruquei, zangado, sentando em minha cama - Não vou mais nessa festa!
– O quê? E perder a oportunidade de ver Eustáquio derrubar bolo no vestido da Aurora? - ele falou - Pode se animando! Eu não vou sozinho pra lá! Levanta dessa fossa! Você é um rei ou um rato?
– Um rato. - eu respondi.
– Duvido! - ele riu.
– Quer saber? Você não está ajudando em nada! Vou falar com a Lúcia! - eu me levantei.
– Tava demorando! - ele cruzou os braços.
– O que foi? Eu não vou lá só pra ver a Cristal tá! - eu caminhei até a porta.
– Não falei nada da Cristal. - ele provocou, e eu senti meu rosto corar.
– Querido Rei Edmundo, o Justo. - eu gaguejei - Imploro veementemente que vá se ferrar!
– Depois de você, irmão! - ele riu.
Eu saí do meu quarto, e caminhei pelo corredor até chegar no quarto dela. Quando bati na porta, Lúcia atendeu. Ela estava muito encantadora, havia cacheado os cabelos, e usava um vestido perolado.
– O que foi? - ela perguntou.
– Eu... ahn....
– Vai assim? - ela perguntou novamente - Tá quase perfeito, só falta o presente da Cristal!
– Lúcia!!!! - eu ouvi ela gritar, furiosa, lá de dentro.
– Ele ia saber uma hora ou outra! - Lúcia retrucou para ela - Entre, estou terminando de arrumar ela, a gente já vai sair.
Ela deu passagem, e eu entrei, sentando-me na cama. Lúcia correu para a armação de madeira, e logo eu ouvia os gritos de raiva da Cristal.
– Era para ser surpresa! - ela rosnou.
– Era para ele, então não tem problema eu contar! - Lúcia retrucou, doce. - E aliás, a maior surpresa vai ser quando ele te ver!
– Lúcia! - ela rosnou denovo.
– Depois que eu a vi de calças, garanto que nada vai me surpreender! - eu gritei, e ouvi os risos das duas.
– Aposto duas moedas como está errado! - Lúcia gritou.
Então Cristal saiu de trás da armação (lê-se Lúcia a empurrou). Ela estava linda, e o colar de lua brilhava ainda mais, destacado nessa roupa. Ela olhou para mim, e corou.
– Pare, Pedro. Não fique me encarando. - ela disse, nervosa. - Diz alguma coisa!
– Eu.... ahn....... - voltei a gaguejar.
– Dá o presente pra ele! - Lúcia falou.
– Ah, é!
Cristal abriu uma gaveta de sua cômoda, e tirou uma caixa preta e grande, aveludada. Ela caminhou até mim, e abriu a caixa. Era um medalhão dourado. Um círculo, com um sol resplandescente dentro.
– Wow! - eu suspirei.
– Achei que seria justo. - ela sorriu.
Então ela puxou o medalhão e o colocou em meu pescoço, por debaixo da capa. Ele brilhava, e sua corrente era comprida o suficiente para deixar o medalhão aparecer.
– Tem razão, Lu. - ela disse - Ficou ótimo nessa roupa.
– Eu sempre tenho razão! - Lúcia piscou - Agoa vamos, pombinhos, a festa vai começar com o pôr do sol!
Lúcia caminhou na frente, puxando Cristal pelo pulso. Eu simplesmente não conseguia parar de admirar ela. Ela é perfeita.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Olá, nobres senhores e ladys! Quero pedir desculpas de antemão, mas eu postarei os capítulos com pouca frequencia a partir de agora. Estou estudando para o vestibular, vou tentar Psicologia igual a Cristal! Enfim, perdoem-me. E quem não conseguir ver o vestido da Cristal, o link segue abaixo:
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://capricho.abril.com.br/blogs/15anos/files/2012/02/taylor-swift-55.jpg&imgrefurl=http://capricho.abril.com.br/blogs/15anos/vestido/cinco-vestidos-metalizados-da-taylor-swift-para-se-inspirar/&h=450&w=580&tbnid=MEAP8CEIXNtDYM:&zoom=1&docid=tGSMSBVFKdAFuM&ei=UD4YVYTXHIr7sASPl4LgCw&tbm=isch&ved=0CFcQMygfMB8