As Três Guerras: O Templo dos Guerreiros escrita por Kat0203
Notas iniciais do capítulo
Olá Little Kat's! Estou de volta com mais um capítulo dessa história. Espero que gostem.
—Como assim a verdade? - pergunto, olhando diretamente em seus olhos.
Ele começou a rir.
—Como você a matou. - respondeu ele.
—Eu matei alguém? - pergunto confusa. Eu sei que tive a visão da menina que foi enforcada em uma árvore, cujo o nome fosse Missy, mas não lembro de ter matado alguém.
—Não banque a inocente. - disse o homem. - Eu vi o sangue em suas mãos. - ele fez uma pequena pausa. - Você matou a minha irmã.
—Está enganado. - disse uma voz feminina atrás de mim.
Quando me viro, vejo que é a linda mulher loira.
—Sra. Mason, quantas vezes eu já lhe disse para não entrar aqui sem a minha permissão?
—Várias vezes senhor mas...
—Não me interrompa, Sra. Mason! - exclamou o homem. - Você é a vice presidente mas não significa que pode ir à qualquer lugar sem a minha permissão!
—Na verdade, senhor presidente, estou aqui por ordem de seu irmão. - disse a Sra. Mason, calmamente. - Ele quer que eu defenda a garota.
Eu não queria que alguém me defendesse. Eu podia resolver sozinha.
—Defende-la? Ele nem conhece a garota! - exclamou o presidente. - Tinha que ser o meu irmão para querer defende-la!
—Você fala como se a garota não estivesse aqui. - disse a Sra. Mason.
Houve um silêncio.
—Se você quer defende-la, defenda. A escolha é sua. - disse, por fim, o presidente.
A Sra. Mason abriu seus lábios em um sorriso.
—Ótimo. Obrigada. - agradeceu ela. - Continuando, ela não matou a sua irmã. Mesmo se tivesse ela não lembraria.
—E por quê diabos ela não iria lembrar? - perguntou o presidente.
A Sra. Mason chegou perto do presidente e sussurrou no ouvido dele mas consegui ouvir o que ela disse.
—Eliminamos a maior parte das memórias dela. Ela não se lembra de quase nada.
—Por que vocês fizeram isso? Ainda mais sem a minha permissão? - perguntou o presidente.
—Era necessário senhor, se não ela teria morrido como os outros sob pressão da guerra.
Ocorreu um silêncio.
—Espera, que guerra? - perguntei. - Como assim "se não ela teria morrido como os outros"?
A Sra. Mason e o presidente trocaram olhares.
—Garota, existem coisas que foram apagadas de sua memória que não conseguimos explicar. - disse o presidente.
—Que tipo de coisas? - perguntei.
—Coisas que você terá que descobrir sozinha. - respondeu a Sra. Mason. - Presidente, ela não matou a sua irmã. Quem a matou está morto já faz vinte anos.
O presidente bateu com a mão na mesa, parecendo furioso.
—Depois nós conversamos sobre isso, Sra. Mason.
—Sim senhor. - concordou a Sra. Mason.
Eles ficaram em silêncio.
—Como assim eu terei que descobrir sozinha? - perguntei.
—Não sabemos quem você é ou de onde você é. Isso é uma parte que você terá que descobrir. - respondeu a Sra. Mason.
—Também não sabemos seu nome. - disse o presidente. - Mas iremos chama-la de... - ele olhou para a Sra. Mason. - Do que iremos chama-la?
A Sra. Mason pensou um pouco.
—Que tal, Emilly? Eu adoro esse nome.
—Não é um nome ruim. - concordou o presidente. - Garota, a partir de agora o seu nome será Emilly.
—Ok, mas onde estou? - eu tinha várias perguntas para fazer.
—Você está no Covil 17. - respondeu o presidente. - Uma localização secreta e segura para pessoas que sobreviveram a Terrível Guerra.
—Venha Emilly. - chamou a Sra. Mason. - Explicarei tudo em seu novo quarto.
Levantei-me da cadeira, indo em direção à saída.
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