A Maldição de Pandora escrita por Ana


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Aaaaeeeooo /o/ Oiie cupcakes >o< Eu fiz esse capítulo tem pouco tempo, então espero que vocês gostem *u* Boa leitura e beijos da Srta. Chase :*



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Dianne Green

– Mas que droga é essa? - murmurei em meio aos meus gemidos de dor.

A dor vinha do estomago, atravessando as minhas vértebras, como se algo fosse sair do meu corpo.

Você terá que aprender a controlar Pandora, Dianne Green. Ela tem muitas influências, e será ela que mudará o seu destino – sussurrou a voz na minha mente.

Eu levantei meu rosto, sentindo as lágrimas queimarem minhas bochechas.

– O QUE VOCÊ QUER? – gritei.

Olhei para trás e vi Leo, Annabeth e Jason vindo até mim. Piper, que estava com meu meio-irmão, se assustou com a repentina saída dele. Depois ela compreendeu e veio junto. Annabeth deveria estar com seu suposto namorado, que a acompanhou. Leo estava quase ao meu alcance. Ele se agachou e pôs minha cabeça em seu colo. Jason estava ao seu lado. Annabeth do outro.

Eu compreendi porque ambos me olhavam de modo assustado. Tanto eles quanto os outros campistas.

Eu tremulava como um holograma com defeito.

O que há minutos fora minha blusa do acampamento e short jeans , agora era um lindo vestido branco grego, com mangas que caiam levemente dos ombros e um decote V, o que me deixou meio sem graça.

Minha pele branca tinha um bronzeado moreno perfeito. Cabelos longos e ondulados em cor castanho chocolate desciam pelos meus ombros em uma longa trança.

Leo mantinha o olhar perplexo nos meus olhos. Levantei minha mão, e ainda tremulava.

– Eu quero – sussurrei – parar com isso.

Então, criança, deixe Pandora te dominar. Ela vai fechar o jarro, e você não poderá fazer nada sem a ajuda dela.

– Eu sou- sou Pandora. – disse.

Leo e todos que se seguiam olharam como se eu fosse uma maluca. Quíron gritou que tudo fora cancelado. O jogo, a cantoria, o jantar. Tudo por minha causa. Parabéns, pensei. Agora, provavelmente, todos vão pensar: Drew estava certa.

Jason e Leo me ajudaram a levantar. Estava sendo arrastada para a... Enfermaria. Entramos todos lá. Ainda bem que estava vazia. Quer dizer, agora todos devem saber do ocorrido. Fui colocada na cama e um garoto loiro se aproximou. Apesar de estar sem enxergar nada, reconheci os olhos amendoados.

– Pera – falei ao menino que estava ao meu lado – Você estava na arquibancada, não?

Ele pareceu se lembrar. O garoto balançou a cabeça levemente e sorriu.

– Não vamos discutir isso agora – disse ele. – Só vou...

Ele tocou em mim. Mas certamente no meu antebraço. O filho de Apolo se afastou, apertando o punho, que fumegava.

– O que houve? – disse.

– Você me deu um choque! – disse ele.

– Calma, Josh, deixe ver – Leo tocou meu braço – Está vendo? Sem choques. Annie, tente.

Senti ser tocada. Uma onda de eletricidade percorreu até o local. Annabeth se afastou com uma careta. Olhei para ela.

– Desculpa Annie. Eu não...

– Não... Se preocupe. – disse ela. – Eu acho que você selecionou as pessoas que você quer... Por perto. Pelo menos, agora. Creio que deve haver alguma influencia de...

– Pandora – disse Jason. Ele se aproximou de mim. Nada. – Acho que posso ficar. Vocês se importariam se...

Todos fizeram barulhos como “Claro!” ou ”Sem problemas”.

Ficamos apenas nós 3 ali. Jason de um lado, e Leo do outro.

– Jason, onde está Sue? – perguntei. Se ele estava ali, jamais saberia onde a minha irmã estava.

– Acalme-se. Ela está no chalé de Piper. Eu achei que seria, você sabe, o lugar mais seguro.

Assenti.

– Então... Nós somos tipo Os Escolhidos? – disse Leo.

Por alguma razão ele estava lá. Talvez por... Me deixar alegre ou ter sido a primeira pessoa a me receber de modo educado? Eu não achava respostas para responder á nada. Nem mesmo os meus sentimentos, que estavam misturados com essa droga de segunda personalidade. Eu estava realmente exausta.

– Talvez – disse por fim. Levantei com cuidado meu braço. Eu estava parando de tremular – Graças á Deus – falei.

E ficamos ali, conversando e criando hipóteses sobre quem seria essa voz e o que aconteceria no futuro.

Dianne Green

– Quer dizer que eu sou Pandora e que... – O jarro. Eu deveria fechar o jarro. Mas... esse “eu” seria Pandora.

Uma menina ruiva, de cabelos cacheados e blusa de “ I love NY” manchada de tinta entra com Annabeth na enfermaria. Todos param e olham a nova convidada no local.

– Eu sabia – disse a garota – eu senti algo já fazia alguns dias. Você é... Dianne, certo?

Assenti.

– Eu não voltaria, sabe, mas ela insistiu. - disse Annabeth.

– Sem problemas, já está tudo bem. - falei.

– Como eu estava dizendo, já fazia algum tempo que... Ah não.

Eu me sentei rapidamente na maca. Leo olhou como se dissesse: De novo não, meu Deus. Jason e Annabeth a ajudaram a se sentar.

A garota ruiva se contorcia, até ficar ereta na cadeira de frente á minha cama. De seus olhos e boca saiam uma robusta fumaça verde-folha.

Quatro meio- sangues andarão repetidamente

Á procura do causador de uma futura morte eminente.

A maldição de Pandora, a filha do céu terá que sustentar

Para aqueles que ama, poder se salvar

E o jarro terá que se fechar

E apenas uma pessoa será capaz de evitar.

A garota ruiva desabou, caindo da cadeira. Eu me levantei para ajudá-la, mas Jason e Annabeth já cuidaram disso.

– Podem colocá-la na minha maca - falei, me levantando e apontando para onde eu estava – eu me sento na cadeira sem problemas.

Ninguém negou.

– Agora que ela está bem, assim... ALGUÉM ME EXPLICA O QUE ACONTECEU AQUI? – falei. Me sentei com tudo na velha cadeira de madeira maciça onde a garota ruiva estava.

– Rachel Dare é o oráculo de Delfos. Orador das profecias de Apolo. Ela era uma mortal que via através da névoa, então ficou no lugar do antigo oráculo.

Annabeth parecia resumir uma gigantesca história por trás de suas explicações. Não insisti em saber mais. Aquilo já era suficiente.

– E o que foi aquilo que ela recitou? – falei – Filha do céu? Eu? Olha, eu não quero morrer fazendo coisas que não vão valer a pena.

Á quem eu estava enganando? Era óbvio que todo o meu futuro, e provavelmente das pessoas que eu amo, estavam condenados se eu não me propusesse á fazer o que fosse necessário.

– Bem – disse Leo – Aquilo foi uma profecia. E você está nela. E mais três campistas também.

– Temos que procurar Quíron, para ele dar o veredito sobre isso – disse Jason.

Rachel se movia lentamente na cama, como se acordasse de uma conturbada noite de sono. Ela estendeu os braços para cima, se esticando, e bocejou.

– Eu perdi alguma coisa? – falou a garota.


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Notas finais do capítulo

Comentem *U* Vou adorar responder. Até a próxima ^^



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