A Maldição de Pandora escrita por Ana


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Então >:D Eu estava em provas e tal, então não deu para postar nenhum capítulo :'( Porém, já posso postar de novo o/ E obrigada aos meus poucos leitores. Adoro vocês :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/549482/chapter/5

Dianne Green

– Capturar... Uma bandeira? Ok. Já vi de tudo no mundo. – falei.

Apesar de diferente, não é impossível. Jason, que agora me explicava como seria o jogo, disse que falaria com Annabeth para entrar em seu grupo.

– Se eu não ficar no de vocês...

– Vai ficar com a Clarisse – responde o garoto.

Não me imagino na mesma sala, imagine no mesmo grupo com aquela menina.

– Vamos dar um jeito – responde Jason.

– Anne...?

Sue acordara. Estava meio sonolenta ainda, e se sentou devagar na cama. Me agachei e fiquei na sua frente, com a menina coçando os olhos.

Sue não estava tão acabada, como eu estava quando cheguei. Seu macaquinho jeans e blusa vermelha pareciam intactos, exceto pela pequena mancha de suco de uva. Me levantei e atei seu longo e cacheado cabelo ruivo. Acariciei sua bochecha e lhe depositei um beijo na testa. Por fim, Sue se levantou, ficando ao lado de Jason. Ela ergueu a cabeça, para enxergá-lo.

– Sue, Jason é nosso... Irmão. – falei.

Eu esperaria surpresa, ou pelo menos um Nossa, mas sua ação foi um pouco mais que isso. A menina sorriu e o abraçou. Jason não podia recusar. Pelo menos não de uma garotinha de 8 anos.

– Acho que podemos ir – falei.

Jason assentiu, e saímos nós 3 do chalé 1.

Dianne Green

Era impossível se perder. A cantoria se seguia logo na frente, e Sue segurava minha mão com firmeza. Eu sabia o que era isso. Insegurança. Teve uma época de nossas vidas onde tudo era um problema. Com o passar dos anos, tudo se resolvera. Até hoje, pelo menos.

Jason se juntou á Piper, e disse para que me encaminhasse á Quíron, ou Annabeth. Rostos conhecidos! Pensei. Me aproximei da garota, que fez menção para me sentar do lado de... Leo.

O menino se via tão concentrado que nem notou minha presença. Sue estava ao meu lado, sussurrando a letra da música. Ela devia conhecer, já que sua professora de música, Srta. Marphel, lhe ensinara o que era possível sobre a matéria na escola.

Pigarreei, e Leo se voltou para mim, quase pulando do bando da arquibancada que ficava em volta da flamejante fogueira. Ele me olhou e sorriu, pondo as mãos atrás da cabeça, me fazendo lembrar os surfistas californianos dos filmes; o que foi estranho, já que Leo não se enquadrada nas formas físicas dos surfistas.

– Já se sente em casa, não? É impossível não se sentir com essas pessoas. Quer dizer, é claro que há exceções.

Sorri. Sue me olhou e voltou a cantar, agora no mesmo tom dos outros campistas á sua volta.

– Ela canta bem. Quase tão bem quanto os filhos de Apolo.

Um garoto loiro de olhos amendoados fixou o olhar em Leo, já que estava sentado á 4 degraus acima.

–Foi mal – Leo levantou os braços, fazendo sinal de rendição.

O suposto filho de Apolo não pareceu se importar, voltando á cantoria que se prosseguia.

– Ele parece ser seu... Amigo. – falei

– Acho que não é mais. Sabe, eles não gostam dessas coisas. É como se você dissesse á um filho de Nice que ele perderia em uma captura da bandeira. Você não ia gostar de presenciar cenas de competição como eu vi.

– Claro – falo me aconchegando no bando de madeira. – Então...

– Campistas. Atenção. – Quíron se virou rapidamente para um grupo de meninos de trocavam as armas, jogando uma adaga para um lado, e uma espada para o outro, tudo isso por cima da cabeça de uns 3 campistas que se protegiam com as mãos na cabeça – Parem de jogar as armas, deixem para os jogos! Voltando. – o centauro olhava a fogueira, acompanhando o crepitar da madeira sendo consumida pelo fogo. Até mesmo os mínimos sons eram notados. Toda aquela baderna se fora, deixando apenas ruídos. – Temos duas novas campistas, como a maioria deve saber. Dianne, Sue.

Me levantei e olhei para Leo. Ele fez sinal de “vai, nada de ruim pode acontecer, afinal” e senti alguém seguram meu pulso. Annabeth.

– Quer que eu te acompanhe? – diz a garota.

– Não precisa. Obrigada.

Meu “obrigada” saiu quase que abafado. Fui com Sue até o centro, ao lado do centauro. Enquanto olhava os campistas, uma garota se levantara,arrumando sua roupa.

Drew.

–Eu realmente gostaria de saber... Como é ser uma filha dos 3 Grandes tão – ela finge tossir – esquisita?

Todos riram. Apenas aqueles que considerava meus amigos não mostraram achar graça. Cerrei os punhos. Era muito difícil eu me irritar com esse tipo de garota. Era como se já fosse anestesiada á esse tipo de coisa. Mas Drew me envergonhou o suficiente. Já não gostava de público, imagine com todos rindo? Ouvi um trovão ecoar em cima do lago, perto de onde estávamos. Todos pararam imediatamente.

Pai, se foi você, meu obrigado. Pensei.

Em meio á tudo, um garoto loiro se desperta e grita: SOU TODOS OUVIDOS, caindo novamente no sono. Olhei para a arquibancada, e Leo mexeu os lábios dizendo: é um filhos de Hipnos.

Quíron pede para que eu me sente, mas algo me diz que não é o certo á fazer.

Será?

Liberte-se, garota. Você tem que completar a missão.

Aquela voz, de novo. Agora, mais do que nunca, ela estava clara, sem falhas. Além de estar dizendo quase que no meu ouvido. Senti como se levasse uma facada no estomago, atravessando a minha coluna.

Olhei em volta, e todos me observavam cair de joelhos no chão, com uma dor quase sufocante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Maldição de Pandora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.