Sacrificed Blood - O Baile da Morte escrita por Thay


Capítulo 4
Capítulo 3




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O que eu tinha para me basear: Um aviso sobrenatural de um fantasma, dois cordões mágicos e a possessão recente da minha melhor amiga. Mas como conectar isso tudo? O que essas três pistas tinham a ver. Elizabeth era meu ponto inicial, minha antepassada também estava relacionada a isso tudo, eu tinha certeza.
Logan me disse que o colár era de Elizabeth e que os bruxos fizeram algo para que ele protegesse a alma da mesma, incinerando assim, qualquer um com intenções impuras sobre mim. Só que ele nunca me explicou a causa dos sonhos,
eu deduzi sozinha que deveriam ser lembranças da princesa, porém essa suspeita nunca se confirmou realmente. Eu era a reencarnação dela e, querendo ou não, estávamos ligadas uma a outra. Mas... O que tudo isso tinha a ver com Ali? De quem era aquele segundo colár e por que tivera um efeito negativo nela? Depois que a Ali acordou eu pedi que ela fosse pra casa descansar, porque ela disse que se sentia muito cansada e com dor de cabeça, mas estranhamente não fizera mais nenhuma pergunta sobre o ocorrido.
Antes de ir para a escola eu pus o colár da princesa no pescoço, escondendo debaixo da blusa para não correr o risco de que Elena o visse. Claro que corria o risco de sonhar com a princesinha dos braços de Logan outra vez e vomitar por isso, mas eu sentia em minhas entranhas que precisaria dele.
Peguei a minha mochila e entrei no carro da minha mãe, esperando que ela viesse me levar de carro para ir para a escola.
Mas ela não veio.
Quando eu comecei a me atrasar decidi pegar os trocados que sobraram na bolsa e pegar um táxi mesmo. E ao chegar na escola eu percebi que ela já estava lá, e não só a minha mãe, mas várias pessoas aglomeradas no espaço ante o prédio, com a diretora em cima de uma espécie de pódio falando em um microfone para que todos a escutassem. Aproximei-me, notando que era uma reunião de pais e mestres, pela presença de adultos ali que não pertenciam apenas ao corpo docente da escola. Toquei o ombro de Susana.
– Oi. - eu disse e ela me recebeu com um sorriso, convidando-me pra sentar ao seu lado - Como a senhora chegou aqui tão rápido?
– Seu pai me disse que o carro dele tá na oficina e queria o meu emprestado, então resolvi deixá-lo lá.
– E não me avisou que viria mais cedo?
– Eu falei ontem durante o jantar que a sua diretora havia ligado avisando que hoje não haveria aula por conta dessa reunião que era pra você vir de táxi com o dinheiro que deixei na cozinha, Ammy, não me ouviu?
– É mesmo? - eu deveria estar tão ocupada pensando no que aconteceu com Alison que nem prestei atenção nela - Foi mal, - fiz careta, constrangida - mas e aí? Pra que é essa reunião?
– A diretora está querendo organizar um baile beneficente já que vocês estão sem recursos em alguns pontos e pra não cortar as tarefas extra-curriculares ela teve essa ideia.
– Um baile? - e a careta voltou ao meu rosto.

Como se adivinhasse os meus pensamentos a diretora Wanda chegou ao ponto onde eu queria saber.
– O baile de formatura para os alunos do terceiro ano é uma tradição aqui na SHS, comemorando o fim de uma fase muito importante na vida de nossos jovens e iniciando uma nova. Porém, infelizmente a nossa querida escola se encontra desestruturada financeiramente para promover um evento digno que nossos alunos merecem, por tanto, para não cortar alguns gastos à toa, decidimos realizar um concurso de dança por entre os candidatos a rei e rainha dos bailes ocorridos esse ano, não somente o de formatura, como os outono e primavera. Os alunos venderiam os ingressos, não apenas para seus colegas, mas também para o público de fora, como amigos e parentes. - ela parou e riu um pouco - Mas como nós sabemos como é a garotada de hoje em dia, será muito difícil um ter coragem para se apresentar na frente dos pais. E se vocês, pais ou responsáveis, quiserem disponibilizar uma quantia para ajudar a escola, ficaríamos muito gratos. Obrigada a todos pela atenção, bom dia!

Ela desceu do pódio e liberou todos os adultos presentes para voltarem para suas casas. Acompanhei minha mãe até a saída, pois queria falar com Elena sobre o colár dela que eu trouxera comigo, porém, antes que eu o fizesse, uma voz grave sussurrou em meu ouvido, fazendo com que todos os meus sentidos ficassem alertas, disparando meu coração até doer.
– Quer ser minha parceira pro baile?

Eu engoli em seco, virando-me e encontrando cabelos cor de mel espetados, olhos castanhos claros e um sorriso de desdém.
– Logan? - ele fez uma careta em reprovação, mas esta parecia mais zombeteira.
– Que isso, docinho, ainda nos confunde? - minha respiração se tornou mais acelerada ainda.
– Ian.

Ele sorriu.
– Olá, Ammy!


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Notas finais do capítulo

Juro por Deus que pensei que já tivesse postado. Enfim, vou tentar ficar mais atenta pra não deixar isso se repetir. Beijos, espero que gostem :)



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