Divergent escrita por OnlyDayDreaming


Capítulo 4
The trip and the dream


Notas iniciais do capítulo

Oie :D
Não sei o que falar... Ahh eu vou misturar um pouco as histórias então vários personagens de Tmi , PJO, HDO e HP ( de HP eu não tenho muita certeza) podem aparecer e acho q é só isso.
Estou enviando todos os capitulos antes porque acho que vou ficar um tempo sem poder usar o computador.



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A rua está tranqüila, sem barulhos, somente o tenebroso silêncio reinando sobre os prédios e casas, algumas sujas, com marcas de antigas pichações. O lugar lhe parece familiar e, ao mesmo tempo, parece-lhe estranho, sua mente se sente confusa. O silêncio a incomoda. Parece que o lugar é movimentado, mas tudo está tremendamente quieto, a garota não vê ninguém na sombria rua.

Alison se vira muitas vezes, procurando algo, qualquer coisa. Nada aparece. “Isso não está nada certo” ela pensa.

– Querida – uma voz diz calmamente, o som parece ecoar em sua cabeça, ecoar em toda a rua, batendo no murro e voltando.

Claro que a maldita voz era familiar, era sua mãe. Em um segundo tudo pareceu desaparecer e sua mente se desligar. “Não, agora não! Tudo menos isso”. Alison se concentrou em voltar a realidade, ou seja lá onde ela esteja. A rua volta ao foco, a escuridão que havia na mente da menina se clareou junto com sua visão.

– Eu sei que... – sua voz está trêmula e fraca, então ela pigarreia e recomeça. – uhum-uhum...Sei que você não é minha mãe!

A voz parece rir de seu comportamento, até Alison achou bobo dizer aquilo, mas ela quer que a voz saiba que não é tão fácil enganá-la, que não é tão fácil enganar Alison Greene

– Oh, sweetie, você está certa. Não posso ser ela, por que ela está morta...para sempre e sempre – suas palavras se arrastam e ecoam por todo o espaço que continua com a aparência da assombrosa rua.

“Concentre-se!”

– Então quem é você? – Alison profere as palavras e rapidamente começa uma busca rápida em sua roupa por uma arma.

– O que você acha? – a voz diz, dessa vez ríspida, fazendo um calafrio passar pela espinha de Alison.

Uma lâmina de Serafim e sua estela, são os resultados da busca. “Boas notícias, ao menos se o demônio aparecer não preciso repetir uma tentativa falha de arranhar ele até a morte, AVISO: não dá certo, acho, não que eu já tenha tentado”

Em um mero piscar de olhos as coisas ficam extremamente confusas, algo (isso pode ser tudo menos um ser humano ou qualquer animal conhecido) aparece saindo do beco a direita de onde Alison estava parada. O choque da mudança de situação a faz dar um pulo e se afastar do provável demônio (Alison nunca foi muito boa em matéria de saber coisas de caçadora de sombras)

Alison diz o nome da sua lâmina de serafim de tenta atacá-lo, mas ele é mais rápido do que ela havia, previamente, imaginado. O demônio consegue se desviar e tenta atacá-la com suas garras, mas, felizmente, Alison escapa com um pequeno arranhão.

A garota recua e tropeça em algo atrás dele, haviam mais deles vindo, ela podia sentir. Naquele instante ela soube como era estar na beira da morte.


O cenário muda.

Alison está correndo na rua, deve ter uns 17 anos. A Ali que está sonhando não sabe por que, ou do que, a Ali do sonho está correndo, mas ela reconhece que está em Nova York. A garota sabe que correr daquele jeito em Nova York não iria acabar nada bem. E ela estava a certa, enquanto Alison corria, ela trombou em alguém.

A garota em que Ali esbarrou é ruiva igual ela e veste uma camiseta laranja.

– Me desculpe – a garota diz, mas é obvio que era culpa de Alison. – Isso é um cão infernal?

– Espera, você consegue ver? – Alison do sonho pergunta parecendo intrigada em relação a garota que acabou de conhecer.

Alison que estava sonhando só havia percebido que havia um cão infernal seguindo ela quando a garota perguntou e apontou para ele.

– Meu nome é Mona, sou filha de Nêmesis. – A garota, Mona, sorri estendendo a mão.

– Alison, filha de Hades. – Ali aperta a mão dela e esboça um sorriso – tenho que ir.

– Eu nunca te vi no acampamento! – Mona grita, mas Alison já havia voltado a sua corrida.

–Hora de irmos para Londres! – Alison acordou com sua avó cantarolando.

– Onde estamos? – Alison perguntou sonolenta.

– Em Londres – seu avô respondeu, olhando-a preocupado. - Encontramos você dormindo, querida, perto da lareira assim que chegamos aqui. Você viajou nas sombras enquanto nós aparatamos.

– Eu... não me lembro de nada, nem de acordar. – Alison esfregou os olhos com as costas da mão e se levantou.

A casa estava uma bagunça, com pertences e malas espalhadas por todo o lado, a garota de desviou das coisas para chegar a porta, seus avós sorriram para ela e com um pequeno movimento da varinha as malas estavam prontas.

– Vá para o taxi, Ali, nós levamos as coisas.

Alison concordou e foi em direção ao taxi parado em frente a casa dos avós, ela abriu a porta e, antes de entrar, deu um suspiro e olhou em volta.

– Acho que isso é um até logo, querida cidade – Ali entrou no carro para esperar os avós enquanto eles colocavam as malas no porta malas.

O motorista, um senhor esquelético com marcas de calvície em sua cabeça, sorriu bondosamente para ela pelo retrovisor. Alison o avaliou por alguns segundos antes de retribuir o sorriso, ele não parecia um demônio/monstro que tinha a intenção de devorá-la, por enquanto.

A viagem até o aeroporto foi tranqüila.

O que para alguém como Alison significa nada não-humano tentando matar ou comer ela viva. O problema foi entrar na avião, a corajosa Alison Greene ou Blacklight (sobrenome que sua mãe renunciou ou entrar no mundo mundano) sufocou um grito, o ar não era bem seu território e ela não se sentia nada bem nela do mesmo que não se sentia bem no mar. Respire. Suba a escada. Respire. Ache seu lugar. Respire. Sente-se. Respire. Feche seus olhos. “Nada de ruim vai acontecer, vamos Ali você não quer ser covarde, certo?”. Alison não seria covarde, ela já tinha enfrentado coisas piores em sua vida.

Ali só foi acordar quando a grande maquina aérea, mais conhecida como avião, pousou. Ela e sua família desceram e Alison agradeceu aos deuses por estar em terra de novo. Ela andava pelo aeroporto esperando sua avó, que foi fazer algo “de extrema importância”, segundo ela. A garota estava especialmente distraída nesse dia e acabou dando de cara com um garoto que parou no ultimo instante, evitando que eles se trombassem. A Blacklight acabou caindo no chão do mesmo jeito, o garoto escondeu um sorriso e a ajudou a se levantar. Quando ela recuperou a noção do que estava acontecendo o garoto já havia continuado seu caminho, deixando-a sem um nome e sem chance de agradecer, deixando-a somente com um rubor na face.


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Notas finais do capítulo

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