Edward Chace Browsier e o Assassino Macabro -Vol 1 escrita por Srta Jamie Campbell Bower


Capítulo 2
Carta,Chuva e Abrigo


Notas iniciais do capítulo

Foto de Edward Chace Browsier:
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Boa leitura...



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Essa história começou de fato há muitos anos atrás...Quando começou a existir magia e coisas inexplicáveis.

Ano 100.

Tudo começou com um casal:Jean Briesch e Octávio Browenstter. Esse casal se amara muito e estavam a espera de seu primeiro herdeiro. Um dia,o casal Browenstter andava pelos jardins de sua mansão,quando uma luz se fez presente:

– Tem certeza? - questiona o espirito de uma jovem ruiva,a mesma se encontrava aflita,como se estivesse procurando por uma solução naqueles lindos jardins.

– Claro - responde o espirito de uma mulher já madura,aparentando ter seus 50 anos - Jean Briesch e Octávio Browenstter estão destinados desde que estavam na barriga de suas mães... Eles deverão ter o bebê que será o descendente do escolhido para deter de dons especiais e poderá ser um herói e o grande salvador do mundo,o escolhido será descendente do herdeiro dos Browenstter,ele deverá enfrentar dificuldades para fazer tudo o que deve fazer mas no fim de tudo isso,conseguirá...Até porque,ele não será o único herói - explica a mulher para a jovem ruiva.

– Não? - se espanta a outra jovem.

– Claro que não! Os heróis estão em nosso cotidiano... Nossos amigos,familiares,herói não é só aquele que usa uma mascara ou que salva todos do ou algo do gênero,também é herói aquele que arrisca a sua própria vida por quem ama,esse sim é outro grande herói,agora vamos... Mesmo que já estamos mortas,não podemos nos arriscar de sermos vistas.

E assim,como fora escrito,o bebê nasceu,o bebê que teria descendentes, sendo um deles,o maior herói já visto e o que poderia realmente salvar o mundo todo.

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Milênios de Anos Depois...

1 de Janeiro de 2014

O escolhido para ser o Herói em um futuro próximo,já estava crescido. Seu nome é Edward Chace Browsier,tem 17 anos,fará 18 em fevereiro. O loiro desde sempre cresceu sabendo que tem dons especiais,pois quando tinha 2 anos fez um lustre cair no pé de um garoto que o irritara e sem usar as mãos ou qualquer parte do corpo e isto não era algo muito normal.

Edward sempre sentiu falta dos pais,mas segundo a diretora do orfanato,seus pais morreram em um acidente,estava chovendo demais,seus pais acabaram entrando em um lugar proibido sem querer e foram mortos devido a botarem a mão na cerca elétrica,então o bebê foi achado e Edward vive lá desde então.

Na manhã de hoje o loiro tomara uma decisão: Sairia do orfanato e iria procurar por um emprego na cidade e teria sua própria casa. A diretora do orfanato tentou fazer muda-lo de ideia,mas foi praticamente impossível.

– Sinto muito diretora... Mas tenho,preciso e quero ir de fato e nada que faça me impedirá - diz Edward determinado e decidido.

– Tudo bem,se é assim leia essa carta... É de sua mãe,mas não aqui,pois pode ser perigoso... Leia em sua nova casa,mas como fará para se manter até receber o salário do emprego que vai procurar? Mesmo que talvez não acredite,me importo e muito com você,Edward - diz a diretora o orfanato sincera.

Emer Beys a diretora do orfanato em que Edward vivera por mais de 17 anos,era muito apegada ao garoto,talvez por gostar de crianças,aprendeu a gostar dele em especial e não escondia de ninguém que era muito ligada a ele. E Edward retribuira,também amava muito Emer,a tratava como se fosse sua própria mãe. A despedida estava sendo demasiada dolorosa para ambos.

– Não se preocupe...Darei o meu jeito e ei,isso não é uma despedida,voltarei sempre tia Emer - diz o loiro beijando a testa da diretoria e saindo logo em seguida com sua mala dali.

Mas mal imaginava o garoto que essa seria a ultima vez que veria a sua tia Emer,mais conhecida como diretora do orfanato. Pois no instante seguinte em que ele saira,Emer fora encontrada morta no chão da cozinha do orfanato.

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Edward não resistira e assim que já estava a duas quadras do orfanato parou para ler a carta:

" Meu filho,creio que quando ler esta carta já estarei morta...Mas saiba meu pequeno Edward,mamãe te ama e muito...Justo nesses tempos de tormentas acabei me engravidando de seu pai,o nome dele era Jackson, Jackson Browsier... Tanto ele quanto eu,quanto você temos poderes mágicos... Seu pai se foi,logo eu serei assassinada,então tenho pouco tempo... Há mais de mil ou dois mil anos atrás,ou até mais do que isso,foi feita uma profecia... Filho tente ser forte,você deverá usar esses seus dons especiais para o bem e salvar o mundo pois tempos de tormenta se aproximam... Você deverá ser o herói do mundo,o único que pode impedir o fim do mundo e que as trevas dominem todo o mundo em que vivemos. Se quiser me encontrar,viva ou morta,vá nesse endereço:

" Assinado,sua mãe que te ama muito... "

Edward não conseguia acreditar no que acabara de ler. Era realmente dons especiais o que tinha? Ele deveria salvar o mundo?Mas como? Quanto mais ele lia,menos entendia. Se encontrava totalmente sem chão,achara que seus pais tinham morrido em um acidente em uma cerca elétrica mas agora pelo visto,vira que era exatamente o contrário,eles foram assassinados por alguém.

E se tinha algo que o loiro tinha certeza é que faria de tudo para descobrir quem foi o assassino. Pois por causa do que houve,ele cresceu sem pais,sem o amor de quem mais queria.

Mesmo sendo feliz e amado no orfanato,a falta dos pais doía nas entranhas de Edward,ele queria o amor de seus pais mais do que tudo, agora sua esperança se esvaira,pois a história que conhecia nem verdadeira era,a história verdadeira era somente a que estava escrita na carta.

Ele começou a andar pelas ruas chorando,doia por demais nunca ter conhecido os pais e a falta que eles lhe faziam,ele chorava e andava atordoado pelas ruas que nem notara quando caira sobre uma calçada ao lado de uma loja de tecidos,loja essa que parecia muito e decorada de uma forma bem inusitada e exótica.

– Está bem? - perguntou um homem idoso de aparentemente 71 anos ao ver o jovem caído no meio da calçada.

– Sim,acho que tropecei - diz o loiro inventando uma desculpa.

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Logo anoitecia e começava a chover muito forte também,trovões e raios davam-se para serem ouvidos,nunca havia chovido tão igual como estava chovendo agora. E o frio não poderia ser mais congelante.

Edward ainda pensava e tentava ingerir que sua mãe e seu pais não morreram em um acidente,mas sim assassinados por alguém. Mas de repente,a chuva e os trovões aumentaram violentamente,acordando o loiro para a vida.

Não muito longe dali,uma jovem saia de seu curso,já molhada. Só de imaginar o que enfrentaria até chegar em casa,não queria nem pensar,pois a chuva e o frio congelante estavam imensos. A jovem em questão,tinha seus segredos e como tal,os guardava as sete chaves em seu mais profundo intimo.

O que seus vizinhos pensariam se soubessem?A julgariam como uma falsa ou uma sabe-se lá o que. Não que ela se importasse com os vizinhos,muito pelo contrário. Depois da morte de seus pais,a jovem garota aprendera a não se importar com mais ninguém.

O baque fora duro demais para ela. Pois se tinha alguém com quem ela realmente se importara foi com seus pais e agora eles morrerem do nada,havia devastado com a vida da jovem.

Sua única preocupação é que o seu segredo viesse a tona,pois não é como se fosse bom ser julgada por erros do passado,que jamais seriam apagados. Afinal,ela se arrependera e muito,tanto é que passara noites chorando,dias se culpando,por vezes depressiva.

Mas de forma alguma adiantara,ela nunca conseguira se livrar da maldita culpa. Culpa essa que a deixara depressiva e tornara sua vida uma amargura só.

Esses pensamentos logo foram tirados de sua cabeça,agora a jovem pensava em como seria ter de ir novamente ao curso daqui alguns dias. Ela já não suportava mais os risos por trás e o fato de ser um tanto " diferente " ,na vista de muitos,feia e bem tímida. Afinal,se ela é tímida qual o problema? O que os outros teriam a ver com a sua vida,a ponto de ficar zoando com a cara dela por ela ser tão diferente. Isto a irritava e a transtornava mentalmente.

Logo chegara na sua porta de casa,ainda doía ter perdido os pais,ela os amava imensamente e saber que eles não estariam ali na casa aguardando-a e conversando com ela,seu coração se enchia de tristeza e lágrimas ameaçavam imergir de seus olhos.

A garota pegara a chave do porto em sua bolsa,quando de repente,viu algo que julgou estranho e do qual sentira pena.

Hesitou,tentou continuar seu caminho,mesmo estando parada ali em frente ao que viu,mas ainda assim,tentou ignorar. Abriu o portão com a chave,mas antes que entrasse,algo em si falou mais alto e logo disse:

– Quer entrar?Ai fora está frio - ela diz tirando as mãos do bolso de sua jaqueta aquecedora.

– Fala sério? - pergunta o jovem espantado.

– Sim! Vamos? - ela estende o braço oferecendo a ele,que arregala os olhos.

– É sério? - ele pergunta não acreditando que a jovem convidaria um estranho,que poderia muito bem ser comparado a um mendigo de rua ou um ladrão fazendo algum truque para deixar a vitima penalizada,a entrar dentro de casa.

– Eu já disse que sim,mas se não quer...Fica com essa jaqueta,está frio - ela diz tirando sua jaqueta,ficando apenas com um vestido simples e colocando a jaqueta lentamente no chão para que o loiro pegue - Mas se quiser,o portão continua aberto - ela completa entrando dentro de casa.

Não demora muito e o loiro veste a jaqueta e entra na casa. Ele analisa e casa,a casa parece simples mas bem reconfortante,tem uma sala e uma televisão na sala e não muito longe dali,fica a cozinha que parece bem arrumada.

– Não repara na bagunça,acabei de chegar - diz a jovem sorrindo enquanto colocava um pouco de leite em um copo grande e colocou o copo grande no fogo para ferver.

– Obrigado pela jaqueta,mas se quiser... - começa Edward vendo que a garota parecia com frio.

– Não precisa está tudo bem e qualquer coisa tenho uma reserva...Quer leite? - ela pergunta deduzindo que o rapaz esteje com fome.

– Sim - ele responde - Qual é o seu nome mesmo? - pergunta o loiro.

– É Rosalie,prazer- diz ela sorrindo.

– O prazer é todo meu,me chamo Edward,Edward Chace Browsier - ele diz estendendo a mão para ela,que faz o mesmo gesto e um aperta a mão do outro.

– Bom então fique a vontade Edward,já volto,vou lá encima pegar uma blusa,está meio frio - ela diz após desligar o fogo do leite e indo para o quarto.

– Tem certeza de que é uma boa eu ficar aqui hoje? - pergunta Edward em um tom alto o suficiente para que Rosalie escute.

– Não só hoje,como o tempo que precisar,você ficará aqui o tempo que precisar Edward e não aceito um não como resposta - diz a ruiva entrando em seu quarto,deixando um Edward surpreso na cozinha...


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Notas finais do capítulo

Então?O que acharam do primeiro capitulo?Deixem reviews...



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