Milenar PDV

Eu ainda não estou acreditando nessa história idiota de que aquela fresca seja a minha irmã gêmea ainda, aff. Estava olhando para a sala que era pequena tinha uma pequena entrada de ar e uma porta de ferro.

Mellina olhava também a sala bem meticulosamente procurando alguma falha de estrutura, mas suspirou frustrada e sentou-se no chão fechando os olhos apoiando a cabeça na parede.

Ficamos em pleno silencio até que escutei a porta sendo aberta e um cara entrou, Mellina abriu os olhos e olhou para o homem que caiu no chão jogando a chave. Os ouvidos do homem começaram a sangrar, a filinha de papai levantou-se pegou a chave e caminhou em minha direção começando a tirar as algemas.

– O que você está fazendo? - perguntei

– Anulei temporariamente o seu tormento eterno - respondeu ela rude - Vamos temos que sair daqui.

– Mas não estamos mortas?

– Você é burra ou o que? Você estava viva pelo julgamento e eu fui revivida por um proposito que não sei o que é.

– Vamos logo.

Saímos correndo pela porta, passando por um corredor largo e longo com varias entradas, mas como eu a garota aqui do meu lado que eu me nego de chamar ela de irmã somos filhas de Hades sabemos muito bem nos guiar pelo subterrâneo, então teoricamente entramos no corredor certo... Bem entramos no... Er... Errado onde encontramos vários hãm guardas? E o namoradinho da princesinha aqui do meu lado.

– Aonde vocês vão? - perguntou ele sorrindo

– Milenar - chamou a princesinha me olhando

– Fala?

– preparada?

– Pra que?

– Isso - respondeu ela estralando os dedos onde saiu uma névoa bem forte envolvendo a todos só senti uma mão me puxando e alguém gritando peguem-nas.

Fui sendo puxada pela mão até chegar ao terraço aonde vimos o céu estralado, a lua cheia brilhando e o barulho dos carros andando pelas ruas de New York, chegamos da beirada e paramos olhando para baixo.

– Vão fazer o que agora? Pular? - perguntou Arthur com a sua voz extremamente irritante.

– E se for? - perguntei erguendo uma sobrancelha

Vi o rosto de Arthur mudar ficando um pouco torturado, estendeu a mão em direção a ai tá doendo, mas vai Milenar você consegue... A minha irmã que deu um passo para trás.

– Ravena fique comigo - disse ele

Virei-me para ela e a segurei pelos braços a balançando já que ela olhava para ele.

– Mellina, filinha de papai, olhe para mim - a balancei novamente - Olhe.

Ela olhou para mim.

– Vamos pular juntas.

Que foi não sou cem por cento maldade não, ela é minha irmã não é? Nunca tive uma irmã na minha vida e agora aparece ela, a maldade existe e habita em mim, mas eu sei guarda-la também.

Mellina olhou para mim balançando a cabeça em afirmação, ou seja, ela vai pular comigo, mas ela andou em direção ao Arthur que sorriu falsamente dava para ver já que a expert está aqui. Ela disse algo para ele e o beijou, tipo assim ECA!, Porém que porra é essa? Da onde ela tirou aquela espada? Epa, ela vai fazer isso? É vai.

Minha irmã ainda beijando ele enfiou a espada na barriga dele o soltando, correndo para o meu lado, pegando impulso e pulou voltando como um pássaro negro. Dei um sorriso olhando para Arthur que me olhou.

– Você vai pagar Milenar.

– Á bientôt monsieur - disse eu sorrindo sarcasticamente pulando também sendo segurada pelas garras da Mellina que voou até o chão pousando, assim que pisei no chão senti um alivio tremendo, filhos de Hades não gostão do céu.

– Milenar - chamou Mellina

Virei-me para ela

– Fale princesinha.

– Para onde você vai agora?

– Não sei.

– Acho que já temos um lugar para ficar.

– E é a onde?

– Na casa do papai.

Ah na casa do pa... QUE? WTF TEM ALGO ERRADO NISSO PRODUÇÃO.

– Oi?

– Isso mesmo que você ouviu Milenar - disse uma voz feminina

Olhei para trás de Mellina encontrando uma mulher belíssima, tinha cabelos longos castanhos esbranquiçados como se tivessem perdido a cor assim como o vestido florido apagado fazendo contraste com a pele branca e os olhos amarelos como grama seca. Era a nossa madrasta Perséfone.

_______________________ Omega__________________________

Amy PDV

Faz quatro semanas desde que Melissa e Ravena morreram foi um acontecimento terrível para nós, para Loki e James foi mais terrível já que eram os meios irmãos que já conversaram com elas, eles entraram em um estado crítico, para os outros também foi. Para mim a pior morte foi a de Ravena, sempre convivi com ela desde que ela chegou aqui, fiz aula de meditação com ela assim como arco e flecha, para agora ela estar morta.

Bem vamos aos acontecimentos, mas semideuses chegaram para virarem ômegas que é um fardo árduo e duro, estava saindo da sala de meditação que foi criada após dois dias depois da morte das gêmeas era para lá que iam os semideuses para trabalhar a mente ou o chacras como a Mellina falava.

Lembrança modo on

– Não dá - disse eu bufando frustrada

Ravena deu risada tranquila, estava me preparando para uma missão e estava ansiosa e nervosa para ir logo, mas tinha que enfrentar muita coisa para sair vitoriosa.

–Lógico que dá Amy - disse ela sorrindo - Venha vamos tentar novamente.

– Ravena quero ir logo para a missão.

– Então vá e morra tentando.

Olhei para ela com uma sobrancelha arqueada.

– Amy, o chacras tem que estar tranquilo e calmo para ter uma missão bem feita.

Suspirei me sentando novamente, cruzei as pernas em forma de índio, apoiei as costas das mãos no joelho com as palmas abertas, respirei fundo tentando deixar a mente calma e sem nada.

Lembrança modo off

Tinha funcionado ganhei a luta quase sem um arranhão, passei perto da sala de TV onde tinha dois semideuses dançando uma dança estranha e lá estava Alex, me encostei-me ao batente da porta vendo o show.

– Saint Seiya! - gritou ele no ritmo da música

– Faça elevar, O cosmo no seu coração - cantou... James? Com o controle na mão como se fosse um microfone

– E todo mau combater, despertar o poder.

– Sua constelação sempre ira te proteger. Supera a dor e da força para lutar.

– Pegasus Fantasy desejos a realizar, pois as asas de um coração sonhador ninguém irá roubar.

– Saint Seiya, Guerreiro das estrelas!

– Saint Seiya, Nada a temer!

– Saint Seiya, Unidos por sua força.

– SAINT SEIYA, PEGASUS, ATÉ VENCER! - cantaram eles juntos fazendo uma pose engraçada, Alex tinha parado como o cara da armadura prateada e o James como o da armadura rosa.

Comecei a bater palma dando risada e gritando, os dois levaram um susto tremendo, Alex caiu com tudo no chão já James caiu de bunda também no chão.

– Mais uma, mais uma - disse eu gargalhando

– AMY! - gritaram os dois irritados se levantando

Continuei a rir e comecei a correr já que os dois resolveram me matar por estragar o momento cavaleiros deles, passamos por varias pessoas até mesmo por Caos que teve que desviar.

– Cuidado, ômegas - disse ele

– DESCULPA CAOS! - gritamos ainda correndo

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Autora PDV

Caos balançou a cabeça rindo recomeçando a andar ainda escutando os berros de Alex, James e Amy. Ele abriu uma porta que dava para um corredor longo e escuro, bateu palmas e a luz invadiu o lugar o iluminando, no corredor havia vários quadros de semideuses que morreram servindo aos ômegas, Aquiles, Perseu, Teseu, Hércules, etc. Os mais recentes são os das gêmeas Melissa e Mellina nas suas posições sérias, mais a frente havia os quadros dos outros Amy, Alex, James, Alaska, Julia, Evanencer, Mirian, Alison, Arthur, etc.

O deus mais antigo suspirou sorrindo em seguida lembrando quanto o projeto tinha crescido desde a guerra contra Tártaro, andou até mais uma porta, a abriu revelando a sua sala escura iluminada pelas estrelas e por galáxias belíssimas, uma estante grande com vários livros antigos, um quadro com uma arma desenhada e outro com a foto dos seus ômegas, no lado esquerdo tinha as armas dos falecidos como arcos, espadas, facas, adagas até mesmo leques colocadas em uma proteção de vidro, no lado direito tinha uma enorme janela que ia do teto ao chão e na frente havia uma mesa feita pela mais nobre madeira com uma cadeira digna de um deus primordial.

Quando o vento soprou abrindo a janela dando a forma de uma mulher de cabelos negros, olhos azuis escuros brilhantes, o vestido negro cheio de estrelas brilhantes, alta e magra com curvas nos lugares certos tinha uma capa roxa por cima do vestido estrelado.

– Fale Nyx - disse o primordial

– Olá Caos, meu irmão - comprimento ela sorrindo - venho lhe informar de um assunto sério.

– Diga.

– Nosso irmão Érebo está louco.

– Como se isso fosse novidade, você e Hades o jogaram no rio Aqueronte para a eternidade.

– Sim, mas parece que só revoltou ainda mais, ele viu o fracasso de Tártaro de matar e destruir os deuses olimpianos e agora Érebo quer tentar.

Caos ficou em silencio caminhando em direção a sua cadeira se sentando pensativo, ele voltou os olhos para Nyx que o olhava atentamente.

– Se ele vencer...

– Será o fim da era olimpiana na Terra, nosso fim será as trevas reinando, irmão.

– Teremos que o impedir, vou contar aos meus ômegas e os informar de uma nova guerra.

– Não! - exclamou Nyx apoiando as mãos na mesa se aproximando de Caos o encarando - Caos ainda não, Érebo está esperando por isso que você avise aos ômegas para descobrir o seu esconderijo e o matar.

O primordial se encostou na cadeira fechando os olhos não acreditando no que estava acontecendo.

– Temos que encontrar um jeito de ele não descobrir, irmã.

– Já providenciei isso, alguns deuses como Hermes, Apolo, Hécate, Nêmesis e Perséfone já estão sabendo do que está acontecendo e estarão vigiando Érebo. Hécate está escondendo a sua dimensão do olhar dele quanto aos outros só estão vigiando.

– Certo obrigado Nyx.

– De nada, Caos estou fazendo isso porque você foi quase como um pai para as minhas filhas e Hades também fica grato por esse feito.

Caos apenas balançou a cabeça concordando, Nyx deu um beijo da testa do irmão desaparecendo em seguida deixando um cheiro da flor Dama da noite. Ele suspirou cansado e encarou o quadro dos seus ômegas.

Continua...